Itirapina pede ajuda ao Estado e aguarda chegada de aviões para combater incêndio

O fogo que começou no domingo (6) na região do conhecido Porto do Horto Florestal, na beira da Represa do Broa, em Itirapina, está fora de controle.

De acordo com o prefeito de Itirapina a área devastada pelo incêndio é incalculável, já acarretando enormes prejuízos à fauna e a flora: “No momento o fogo é considerado incontrolável e, somente uma grande ação por meio de aviões que lançam água nas chamas poderá cessar tamanho incêndio. Pedimos ajuda do Governo do Estado e aguardamos a chegada das aeronaves”, disse Zé Maria Cândido, chefe do Executivo, que percorreu a área no início da tarde de hoje, quarta-feira (9).

Equipes da Prefeitura de Itirapina, através da Defesa Civil com máquinas, tratores agrícolas e caminhão-pipa estão no local desde domingo, juntamente com profissionais do Horto Florestal e, somente hoje chegaram dois caminhões auto-bomba dos bombeiros para auxiliar na operação.

Praticamente o combate ao incêndio está sendo individual por meio de abafadores e ferramentas, pois os locais são de difícil acesso dos maquinários.

Traficantes são presos pela Polícia Civil no Parque São Jorge, em Rio Claro

Nesta quarta (9) investigadores da D.I.S.E (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes), da Polícia Civil de Rio Claro, monitoravam um conhecido ponto de venda de drogas no bairro Parque São Jorge quando avistaram um indivíduo na ação de tráfico de entorpecentes.

O vendedor atendia a veículos e pedestres e, posteriormente, saía em direção a um terreno onde buscava a droga para o cliente. Após algumas vendas o dinheiro pago pelos compradores era entregue a um outro traficante que guardava o montante.

Foi efetuada a abordagem dos traficantes e ambos tentaram empreender fuga, mas acabaram detidos pelos policiais.

Durante a fuga um dos indivíduos tentou arremessar o dinheiro que estava em sua posse pelo caminho. Com o outro traficante foram encontrados três microtubos de cocaína. No terreno onde os criminosos buscavam as drogas foram encontrados cinco kits com 155 microtubos de cocaína idênticos aos localizados com o outro indivíduo.

Em razão disso, os traficantes foram conduzidos para a delegacia.

Por gerações, JC e leitores mantêm parceria

Para fazer o Jornal Cidade diariamente, a participação de nossos leitores, internautas e parceiros é muito importante. Com colunas como “Palavra é Sua”, “Opinião Pública” e “Click do Dia”, abrimos espaço para que a população rio-clarense tenha voz através das páginas do JC.

Além destas oportunidades, muitas das pautas produzidas pela equipe de redação do jornal têm como base os anseios e sugestões dos leitores, que nos enviam fotos, queixas, denúncias e outras informações que contribuem para o crescimento do Jornal Cidade.

Através das redes sociais, como Facebook e Instagram, dos nossos telefones, ou até mesmo do contato presencial, nossa equipe recebe todos os dias diversos contatos dos leitores, que sempre têm abertura para participarem das nossas edições.

Online

Pelos canais de internet do JC, a participação da população tem se tornado cada vez maior e mais importante. Com frequência, as redes sociais do Jornal Cidade propõem campanhas, enquetes e discussões que contam sempre com as opiniões e comentários dos internautas.

Participe

Procure nas redes sociais (Instagram, Facebook) ou entre em contato através do 3526-1000 ou 99942-4100 (WhatsApp) e participe do JC

A máquina de escrever e a vontade de ajudar RC

Assíduo participante da “Palavra é Sua”, Luís Colicchio acredita na força do jornal para a melhora da cidade

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Aos 81 anos de idade, Luís Colicchio é o único leitor do Jornal Cidade que ainda utiliza a máquina de escrever em suas participações nas páginas do JC.

Quase semanalmente, o Sr. Colicchio entrega no balcão do JC pequenos artigos para serem publicados na coluna A Palavra é Sua. Com temas variados, dentre eles impostos, previdência, o aeroporto regional e outros assuntos relativos ao município, todos os artigos de Luís Colicchio são datilografados em sua máquina de escrever.

“Não tenho computador em casa, para escrever pelo celular dá trabalho. Então, como me dou bem com a máquina de escrever, faço nela mesmo”, comenta o leitor.

Colicchio escreve para o Jornal Cidade há cerca de dez anos e diz enxergar a oportunidade de participar do JC como uma importante ferramenta: “A função do jornal é comunicar e estimular o desenvolvimento do município. A população precisa participar disso. A voz do povo é a voz de Deus. A participação é importante para despertar no Poder Executivo a necessidade de tomar as providências para melhorar a cidade”.

Segundo Luís Colicchio, suas participações no JC visam contribuir para a melhora de Rio Claro: “Visa principalmente a desoneração da população e desenvolvimento positivo do município. O Jornal Cidade tem uma força muito grande, os artigos surgem das próprias matérias do jornal. Publicá-los é uma forma de lutar por uma vida mais justa com a população”.

Redes Sociais aproximam ainda mais leitores e JC

Leide Helena é um exemplo dos muitos leitores que se aproximaram do JC e viram um espaço para se expressar

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A internet e as redes sociais são fortes aliadas na parceria entre o Jornal Cidade e seus leitores. Através dos canais digitais, o contato da equipe do JC com o público é mais fácil e direto, dando a oportunidade para que cada vez mais pessoas tenham espaço para se expressar.

Leide Helena é um exemplo dentro deste quesito. Participante assídua do JC através da internet, a leitora destaca a importância desta possibilidade: “Muitas vezes as pessoas querem falar, mas não têm meios de serem ouvidas. Então, quando o Jornal Cidade abre esse espaço pra gente, é muito bom, porque a gente pode falar, explorar as nossas ideias, criticar, ajudar, enfim. A gente tem uma liberdade ali e o jornal abre espaço para ouvir a todos, o que é de extrema importância, já que a população precisa ser ouvida”.

Com a ferramenta da internet, Leide vê a oportunidade de mais pessoas participarem e acredita que isso pode ser mais explorado pelos leitores.

“Ainda falta conscientização das pessoas em participar, porque é importante a participação popular. Eu acho que o cidadão tem que ser pensante, tem que questionar, tem que expor suas ideias, e o JC dá espaço para isso”, comenta a leitora.

Usando as redes sociais do JC, Leide Helena acumula diversas participações nas colunas “Palavra é Sua” e “Opinião Pública”, além de contribuir sempre para o crescimento do jornal com seus comentários nas publicações feitas pelo JC nos meios digitais.

Rio Claro tem 119 óbitos por coronavírus e 4.389 casos confirmados

Em Rio Claro, um homem e uma mulher que estavam hospitalizados faleceram por conta do novo coronavírus, conforme boletim divulgado na quarta-feira (9) pela Secretaria Municipal de Saúde. Agora, o município totaliza 119 mortes provocadas pela Covid-19. O total de casos é 4.389, com 50 confirmações nas últimas 24 horas.

O município tem 39 pessoas hospitalizadas por coronavírus, incluindo casos suspeitos, sendo 25 no Sistema Único de Saúde e 14 na rede particular. Deste total, há 12 pessoas sendo atendidas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com oito pacientes no SUS e quatro em leitos particulares. 

Até o momento, em Rio Claro, 3.967 pessoas se recuperaram da Covid-19.

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Brasil não teve relato de efeitos adversos graves em voluntários em testes com vacina de Oxford, diz Anvisa

NATÁLIA CANCIAN – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

Testes conduzidos no Brasil com a vacina em desenvolvimento pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca contra a Covid-19 não tiveram até o momento relato de eventos adversos graves em voluntários, de acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A informação, divulgada pela agência nesta quarta (9), ocorre um dia após a AstraZeneca anunciar uma suspensão temporária nos testes com a vacina devido à suspeita de uma reação adversa grave em um participante no Reino Unido.

Em nota, a Anvisa diz ter recebido o comunicado da AstraZeneca sobre a suspensão temporária dos testes da vacina e que está acompanhando o caso.

A decisão foi tomada pela empresa até que o evento observado seja investigado. Ainda não há confirmação de que o caso tem relação com a vacina, o que deve ser avaliado.

Ainda em nota, a Anvisa informa que está em contato com o laboratório “para o acesso à totalidade das informações e interlocução com outras autoridades de medicamentos no mundo”.

O objetivo é verificar se o efeito inesperado tem relação com a vacina aplicada. A investigação ocorre por meio de um comitê independente de segurança, composto por pesquisadores internacionais não vinculados ao estudo.

“Este tipo de procedimento está previsto no desenvolvimento de vacinas, uma vez que esses estudos têm justamente o objetivo de confirmar a segurança e a eficácia das vacinas”, completa a Anvisa.

“No Brasil, não há relato de eventos adversos graves em voluntários”, reforça a agência.

O aval para realização dos testes da vacina de Oxford no Brasil foi dado pela agência em junho deste ano. No mundo, os testes envolvem cerca de 18 mil voluntários.

A notícia da suspensão temporária dos testes foi divulgada inicialmente pelo Stat, site especializado em saúde e tecnologia.

O comunicado enviado pela AstraZeneca à Stat, no entanto, não deixa claro em qual braço do estudo ocorreu o evento, se no que recebeu a vacina ou no que recebeu placebo. A farmacêutica também não informou qual foi o evento adverso observado.

Segundo o jornal The New York Times, o problema foi detectado em um voluntário no Reino Unido. Ele teve um diagnóstico de mielite, síndrome inflamatória da espinha dorsal, muitas vezes causada por infecções virais.

Ainda não é possível precisar, porém, se a síndrome foi causada pela vacina.

Especialistas têm dito que a paralisação nos estudos faz parte de um protocolo de segurança.

Fontes que acompanham o processo para possível transferência de tecnologia e produção da vacina no Brasil, por meio da Fiocruz, também tratam a informação com cautela.

A avaliação é que, em estudos clínicos bem conduzidos, não é raro ter situações como essa, mas que os dados também não podem ser minimizados.

O governo havia aberto um crédito orçamentário de R$ 1,9 bilhão para que a Fiocruz pudesse receber as primeiras doses e participar da produção da vacina.

O acordo, em fase final de negociação, prevê a oferta de 100,4 milhões de doses da vacina. Destas, 30,4 milhões estariam disponíveis até janeiro, e o restante nos meses seguintes.

Em nota divulgada nesta terça (8), a Fiocruz disse que vai acompanhar os resultados das investigações sobre possível associação de efeito registrado com a vacina para se pronunciar oficialmente.

Arquivo Público preserva memória histórica do JC

Ao longo desses 86 anos de história, a memória do Jornal Cidade vem sendo preservada literalmente através das suas páginas que estão disponíveis no acervo do Arquivo Público e Histórico do Município de Rio Claro “Oscar de Arruda Penteado”. Inaugurado dia 9 de setembro de 1934, a edição do dia 12 daquele mês, a terceira do JC, é a mais antiga que está acondicionada na autarquia.

Aquela edição, publicada numa quarta-feira, teve como manchete um tema bastante próximo dos dias atuais: as eleições. “Mais de meio milhão de eleitores podem votar no pleito de 14 de outubro em São Paulo”, informara o Jornal Cidade na terceira década do início do século passado. O jornal também destacou sobre assalto à então Capela de Nossa Senhora da Saúde, crônicas, proclamas de casamento, programação da Rádio Clube Rio Claro e filmes nos cinemas.

Um longo editorial também relatou a viagem do então prefeito Celso do Valle à capital paulista, onde ocorreram tratativas diversas. Entre elas, sobre o funcionamento da então Escola Profissional Feminina, o calçamento do Jardim Público e do Largo de Santa Cruz. Ainda, o então chefe do Poder Executivo buscou melhorias para o projeto do abastecimento de água à população, que àquela época era bastante deficiente.

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ACERVO

De acordo com Consuelo Perinotto, do setor de difusão do acervo do Arquivo Público, considerando o tipo da qualidade do papel no qual os jornais são impressos, é preciso acondicioná-los em caixas de polipropileno de tamanho ajustado nas dimensões do jornal de maneira que as folhas não fiquem dobradas, uma vez que, a longo prazo, as cerdas craquelam e as folhas se partem.

“O ideal é que as caixas sejam dispostas na horizontal, em ambiente com iluminação, temperatura e umidade controladas. E que seja realizado trabalho de digitalização, o que permite a preservação das informações e a conservação do suporte original”, explica. Em 2019, o Arquivo melhorou as condições de acondicionamento de documentos, para maior conservação do acervo. Caixas de polipropileno substituíram as de papelão onde estavam guardados os jornais antigos e o rol de impostos arquivados pela autarquia, materiais bastante consultados pela população.

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HISTÓRIA

Para o historiador do Arquivo Público, Amilson Henriques, a leitura dos jornais do passado de Rio Claro e que fazem parte da hemeroteca da instituição pode e deve servir para aguçar, estimular ou proporcionar visões e possibilidades que as fontes históricas do acervo podem levantar e trazer ao público em geral.

“Por meio das páginas dos jornais, descobrimos as direções políticas da cidade, o ambiente vivido, os adversários, as causas defendidas e debatidas. Ali também estão presentes as mensagens institucionais e de promoção das mais diversas causas sociais, onde divulgavam festas populares, encontros políticos e profissionais, eventos, esporte, cultura, lazer, colunas sociais e necessidades específicas como doação de agasalhos e dinheiro para entidades filantrópicas e causas assistenciais”, comenta.

Henriques também destaca que uma característica muito marcante que pode ser constatada em edições antigas são as propagandas em diversos formatos e clientes. “A análise das peças publicitárias pode fornecer evidências das mudanças no espaço organizado e construído na cidade capazes de configurar as relações sociais e explicar as condições de vida e etapas da evolução da cidade”, completa o historiador.

Para conferir o trabalho do Arquivo Público e Histórico de Rio Claro acesse www.aphrioclaro.sp.gov.br

Araras confirma mais dois óbitos e chega a 57 mortes em decorrência da covid-19

Ramon Rossi

A Vigilância Epidemiológica de Araras confirmou mais duas mortes em decorrência da covid-19. Com isso, a cidade chega a 57 óbitos relacionados à doença, registrados desde o início da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), em março deste ano. Os dois pacientes – um homem e uma mulher – estavam internados e faleceram na última terça-feira (8).

Segundo o último balanço epidemiológico, Araras registra 2.611 casos confirmados da doença provocada pelo vírus. Entre os ararenses que testaram positivo, há 15 internados atualmente – cinco deles na UTI e 10 na enfermaria covid, somando dados da Santa Casa de Misericórdia e do Hospital Unimed. Há ainda outras sete pessoas internadas nos hospitais aguardando resultados de exames para diagnóstico do caso – duas delas na UTI.

O novo coronavírus tem transmissão comunitária em Araras desde abril, ou seja, não é mais possível determinar como aconteceu o contágio dos pacientes.

Tigre Rio Claro completa 45 anos

O Grupo Tigre, multinacional brasileira presente em 40 países e líder em soluções para construção civil e cuidado com a água, completa nesta quarta-feira, dia 9 de setembro de 2020, 45 anos de atividades no município de Rio Claro.

“Rio Claro tem sido fundamental na estratégia de crescimento da Tigre nestas últimas décadas. A unidade, além de um posicionamento logístico privilegiado na região sudeste do Brasil, também tem desenvolvido as competências necessárias para responder por uma grande parte da produção do Grupo”, avalia Otto von Sothen, presidente do Grupo Tigre.

Em 9 de setembro de 1975, a Tigre Rio Claro iniciou suas atividades na fabricação de tubos e conexões. Hoje, denominado Centro Operacional Rio Claro (CORC), é a maior unidade fabril do grupo, representando parcela significativa do faturamento.

Na época, dois motivos fizeram com que o grupo optasse pelo município para a instalação de sua fábrica: a posição geográfica estratégica e a mão-de-obra, com grau de formação acima da média.

Quando foi inaugurada, a fábrica contava com 14 máquinas e 40 funcionários, que transformavam em média 24 toneladas/dia. Na década de 90, em apenas seis meses, do projeto ao início da operação, foi concluída a unidade que produz caixas d’água.

Desde o início de operações da Tigre em Rio Claro, outras empresas do segmento também se instalaram, gerando empregos, arrecadação e desenvolvimento para o município.

O CORC localiza-se em uma área total de 270 mil metros quadrados e tem capacidade instalada superior a 12 mil toneladas de tubos, conexões, rotomoldagem de caixas d’agua, fabricação de acessórios sanitários e conformação de conexões especiais.

Recentemente, a TAE – Tigre Água e Efluentes, também se incorporou ao Centro operacional de Rio Claro, transferindo-se de Indaiatuba.

Com suas atividades no município, a empresa gera mais de 1.500 empregos diretos e indiretos. Além disso, preocupada com o desenvolvimento da região, desde 1999 a Tigre mantém na cidade o Centro de Treinamento Rudolf R. Hufen. No espaço, a empresa oferece gratuitamente diversos cursos de capacitação profissional para qualquer pessoa que tenha interesse em ingressar ou de se atualizar no mercado de trabalho de construção civil.

Por meio do Instituto Carlos Roberto Hansen (ICRH), a Tigre também tem uma participação ativa na comunidade, apoiando projetos sociais com objetivo de contribuir para melhorar as condições de vida de crianças e adolescentes nas áreas da educação, cultura, esporte e saneamento. Em Rio Claro, são beneficiadas aproximadamente 25 entidades por ano, além de patrocínios ao Esporte, Cultura e ações de cuidado com a água.

Sobre o Grupo Tigre

Com uma história de quase 80 anos, a Tigre é uma multinacional brasileira com forte presença internacional, líder em soluções para construção civil e cuidado com a água.

A empresa oferece um amplo portfólio de produtos que atende os mercados predial, de infraestrutura, de irrigação e industrial.

Presente em 40 países, conta com cerca de seis mil funcionários, 10 plantas no Brasil e 12 no exterior: Argentina (2), Bolívia (2), Chile (2), Colômbia, Equador, Estados Unidos, Paraguai, Peru e Uruguai. Além de tubos e conexões, fazem parte do Grupo: Ferramentas para Pintura, Tigre-ADS (tubulações de PEAD para saneamento e drenagem), Fabrimar e Tigre Metais (no segmento de metais sanitários), além da TAE – Tigre Água e Efluentes (tratamento e reutilização da água).

Trump admite que minimizou intencionalmente a gravidade da pandemia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu em entrevistas para o jornalista Bob Woodward que escondeu intencionalmente do público americano a gravidade do coronavírus.

As declarações do republicano foram divulgadas nesta quarta (9) pelo jornal The Washington Post e pela rede de TV CNN. Ambos tiveram acesso antecipado ao novo livro de Woodward, “Rage” (raiva), que tem lançamento programado para a próxima semana.

Na obra, o veterano repórter diz que conversou com o presidente no dia 7 de fevereiro. Dez dias antes, Trump tinha sido informado por seus assessores que a situação era gravíssima, revela o livro.

“Você apenas respira o ar e é assim que [o vírus] passa”, disse o presidente a Woodward na conversa. “Então isso é muito complicado. Isso é muito delicado. É também algo muito mais mortal do que uma gripe forte. Isso é mortal”, completou Trump durante a ligação -o áudio do trecho foi divulgado pelos dois veículos.

Na mesma época, porém, Trump em público afirmava que a pandemia não era tão grave e que a Covid-19 não era mais perigosa que a gripe comum.

Mais de um mês depois, em 19 de março, os dois voltaram a conversar. Na ligação, Trump revelou que a situação era mais grave do que pensava.

“Agora está sendo revelado que não só pessoas idosas, Bob. Só hoje e ontem alguns fatos vieram à tona. Não são só idosos”, disse Trump ao jornalista sobre quem eram as vítimas da Covid-19. “Pessoas jovens também, muitas pessoas jovens”, completou o presidente americano.

Na sequência do diálogo, o republicano defendeu suas ações. “Eu sempre quis minimizar [a pandemia]”, disse Trump, segundo o livro. “Eu ainda prefiro minimizar, porque não quero criar pânico”.

Foi só no fim de março que Trump mudou de tom sobre a pandemia e passou a alertar publicamente sobre a gravidade da situação.

Woordward revela na obra ainda que no dia 28 de janeiro o republicano teve uma reunião no Salão Oval da Casa Branca para debater a situação do coronavírus.

O subconselheiro de segurança nacional, Matthew Pottinger, disse no encontro que informações vindas da Chona -então epicentro da pandemia- indicavam que o coronavírus era uma emergência tão grave quanto a gripe espanhola, que deixou cerca de 50 milhões de mortos em 1918.

“Essa será a maior ameaça à segurança nacional que você vai enfrentar em sua presidência. Isso será a coisa mais difícil que você vai enfrentar”, disse a Trump na reunião o conselheiro de segurança nacional, Robert O’Brien, de acordo com o livro.

Woodward, disse que entrevistou Trump 18 vezes durante a realização da obra, incluindo as ligações telefônicas. Todas as conversas foram gravadas com autorização do presidente.

O livro inclui ainda detalhes da cúpula do governo, incluindo uma série de críticas ao presidente feita por antigos auxiliares. A lista inclui o ex-secretário de Defesa James Mattis, o ex-secretário de Estado Rex Tillerson e o ex-diretor de inteligência nacional Dan Coats.

Woodward é um dos mais respeitados jornalistas da história americana, conhecido principalmente por ter revelado, ao lado de Carl Bernstein, o escândalo de Watergate.

A série de matérias sobre o caso feita pela dupla para o Washington Post entre 1972 e 1974 acabou por levar o então presidente americano, Richard Nixon, à renúncia.

Rio-clarense é voluntário em teste da vacina contra Covid-19

Tiago Garcia, 34 anos, natural de Rio Claro, é fisioterapeuta. Desde 2013, mora em Ribeirão Preto quando iniciou o mestrado na FMRP – USP. Atualmente, está terminando o doutorado sobre a ação da poluição nas doenças pulmonares e trabalha no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital das Clínicas de Ribeirão.

No momento, soma-se ao exército de profissionais da linha de frente da saúde que trabalha no atendimento a pacientes com Covid-19. Nos desafios diários da rotina de trabalho, colocou-se à disposição para mais uma importante etapa em meio à pandemia: ser voluntário dos ensaios clínicos para testar a eficácia e a segurança da vacina contra o novo coronavírus, a CoronaVac, que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantã em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Biotech.

Em entrevista ao Jornal Cidade, Garcia fala sobre a colaboração que traz esperança para salvar vidas em todo o mundo.

Jornal Cidade – Como é a sua rotina de trabalho neste momento?

Tiago Garcia – Minha rotina tem sido exaustiva. A equipe de fisioterapia, atualmente, está 24 horas atuando com Covid-19. Eu trabalhava num outro horário, porém com a necessidade de termos mais fisioterapeutas dentro dessas 24 horas fui deslocado para o turno da noite e tem sido cansativo. Os pacientes demandam muita atenção, principalmente em relação à troca gasosa, a qual nós, fisioterapeutas, estamos aptos a fazê-la.

JC – Por que decidiu se voluntariar para os testes da vacina?

Tiago Garcia – Muitos me questionam sobre ter me voluntariado, mas acredito que, se não fizermos isso, nunca teremos uma vacina comprovada cientificamente contra o novo coronavírus, além de eu ser amante da pesquisa e acreditar muito nela.

JC – Quando foi que recebeu a dose e como será todo o processo de pesquisa do qual participa?

Tiago Garcia – Foram duas doses: a primeira foi no dia 14 de agosto e a segunda, dia 28 do mesmo mês. Preenchemos um formulário no qual informamos que somos da área da saúde e que não tivemos a doença. Após isso, somos submetidos a vários exames, como o da própria Covid (PCR e Swab), e de sangue (hemograma, glicose e enzimas hepáticas). Se tudo estiver bem e o resultado do teste rápido de Covid-19 der negativo, recebemos a vacina e ficamos por uma hora em observação. No retorno, foram realizados os mesmos testes e, agora, irão nos acompanhar durante um ano. Como a pesquisa é duplo cego, não sabemos, tanto eu quanto o pesquisador, quem recebe a vacina do antivírus e quem recebe o placebo.

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JC – Você sentiu algum efeito colateral?

Tiago Garcia – Sim, senti alguns efeitos, mesmo não sabendo qual tomei. No primeiro dia foi normal, apenas no outro dia tive dores de estômago e de cabeça. Todos os sintomas tenho que formalizar em um diário que me foi entregue e todos os dias eu faço a mensuração da temperatura e se precisei tomar algum remédio.

JC – Qual é a sua expectativa com relação ao projeto da vacina?

Tiago Garcia – Minha expectativa é a melhor de todas e muito grande em relação a essa e outras pesquisas que têm sido feitas no Brasil e no mundo. Aqui em Ribeirão Preto, grande parte da equipe da área da saúde tem se voluntariado para fazer parte desse e de outros estudos. Porém, a gente precisa ainda lembrar que usar a máscara e manter distanciamento social são essenciais. No entanto, não podemos relaxar e dizer que a pandemia está chegando ao fim por conta da vacina, sendo que há muitas pessoas morrendo ainda por conta da Covid-19. Até que sejam feitas as estatísticas dos estudos comprovando sua eficácia, sejam produzidas, embaladas, disponibilizadas e ser aplicadas em toda a população, vai muito tempo. Até mesmo depois da vacina ser fabricada e aplicada na população devemos ainda manter as precauções. Achar que a vacina vai resolver todo o problema da Covid-19 não é um bom pensamento, porque não sabemos o quanto esse vírus pode ser mutável. Por isso que as pesquisas são importantes! Elas geram avanços do conhecimento em relação às melhorias da qualidade de vida na sociedade em que vivemos.

JC – Como profissional da área da saúde, como avalia o momento que estamos enfrentando?

Tiago Garcia – Este momento foi de grande valia e de incertezas para nós. Demonstrou o quanto somos incapazes de controlar certas coisas, mas, também, mostrou que podemos nos concentrar em outras nas quais não faziam tanto sentido e hoje fazem, como a humanização dentro de um hospital que é tão importante e, às vezes, nem sempre dado o devido valor. Estar dentro de um hospital público de referência me faz acreditar que, após essa pandemia, pode-se aumentar recursos e mostrar o quanto precisamos de mais saúde, educação, mais pesquisas científicas e mais solidariedade uns para com os outros.

Morre Jerson Pretoni, conhecido pela trajetória na política e no setor de veículos em RC

Familiares e amigos prestam nesta quarta-feira (09) as últimas homenagens a Jerson Pretoni, que faleceu aos 79 anos em Rio Claro. O velório, restrito aos familiares, teve início às 13 horas e o sepultamento está marcado para às 16 horas desta quarta-feira no Cemitério Municipal São João Batista.

Pretoni era muito conhecido em Rio Claro por seu trabalho como proprietário de estacionamento de veículos e também pela atuação nos bastidores da política. Foi ouvidor da prefeitura durante o governo do ex-prefeito Nevoeiro Junior e assessor parlamentar do ex-deputado estadual Aldo Demarchi. Segundo a filha, Lara, Pretoni teve a saúde afetada nos últimos anos devido ao Alzheimer e acabou não resistindo a um AVC.

Deixa a esposa Rose, os filhos Lara, Jerson e Thiago e oito netos. “Meu pai sempre nos ensinou a importância da família e do amor entre os irmãos. Esse é o seu legado” destaca Lara.

Jornal Cidade RC
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