Interditado desde 2012, o prédio da Câmara de Cordeirópolis, foi inaugurado em 2010

Vivian Guilherme

Interditado desde 2012, o prédio da Câmara de Cordeirópolis, foi inaugurado em 2010
Interditado desde 2012, o prédio da Câmara de Cordeirópolis, foi inaugurado em 2010

O engenheiro civil, contratado pela Câmara de Vereadores de Cordeirópolis entregou o relatório com laudo da vistoria do prédio da Câmara. Segundo a análise, ele atribui parte do problema à responsabilidade técnica. “Nenhuma obra pode ser iniciada sem um responsável técnico. Isso é obrigação da administração pública, no caso a prefeitura, e da fiscalização do CREA, que possui atribuições legais, escritórios regionais e estrutura técnico-administrativa para tanto”, disse o engenheiro José Eduardo Caruso.

Sobre o assunto, o presidente da Casa, José Geraldo Botion afirmou que no último dia 10, a Câmara protocolou um pedido na prefeitura solicitando cópia da ART (registro da obra). “Até o momento, não obtivemos retorno. E sobre a questão da responsabilidade, não cabe ao Poder Legislativo apontar. Apenas nos baseamos no relatório assinado pelo engenheiro civil contratado por esta Casa de Leis”, diz Boteon.

O presidente ressaltou ainda que o Legislativo possui uma reserva de R$ 500 mil, para executar as reformas necessárias. “Porém, não sabemos qual o custo da reforma. Aguardamos uma autorização da Justiça. E caso a reforma custe acima de R$ 500 mil, o Poder Legislativo pode solicitar mais recursos à administração municipal, uma vez que a Câmara pode, por lei, gastar até 7% do orçamento municipal. E para 2015, o orçamento soma R$ 115,9 milhões”, diz. Em relação aos próximos passos, o presidente disse aguardar uma manifestação da Justiça. “Até porque o prédio foi interditado por ela, em agosto de 2012”, conclui.

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