Os vereadores da Câmara Municipal querem esclarecimento da Prefeitura de Rio Claro quanto ao novo contrato emergencial para administração do Aterro Sanitário. Em sessão ordinária nessa segunda-feira (8), os parlamentares repercutiram o ‘dossiê’ da representação que o Ministério Público apura para entender a legalidade da contratação da Urbanlix, empresa que agora presta o serviço ao município, conforme reportagem do JC na última semana.

Os vereadores da oposição tiveram apoio da base governista para apurar a questão. O vereador Rafael Andreeta (PTB) chegou, inclusive, a pedir o rompimento do novo contrato, que chega a quase R$ 5 milhões. “É óbvio que tem coisa errada. Também recebi uma denúncia de que a fachada da empresa, me desculpe, parece um cativeiro. Não tem porte pra uma empresa trabalhar num aterro”, disse.

O requerimento da vereadora Carol Gomes (Cidadania) também foi aprovado e solicita informações do Poder Executivo quanto ao contrato. “A capacidade técnica não foi comprovada. Foi apresentada no certame uma certidão adulterada, falsa. Como a empresa estava sem, a mesma decidiu alterar a data de vencimento”, disse em posse do ‘dossiê’. Os colegas de oposição Yves Carbinatti (PSD), Rogério Guedes (PSL) e Maria do Carmo Guilherme (MDB) também destacaram o assunto pedindo rigor na transparência.

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.