Foto enviada pelo leitor Paulo R. Ortiz mostra um dos dois incêndios que atingiram a Floresta Estadual na sexta e no sábado

Sidney Navas

  Foto enviada pelo leitor Paulo R. Ortiz mostra um dos dois incêndios que atingiram a Floresta Estadual na sexta e no sábado
Foto enviada pelo leitor Paulo R. Ortiz mostra um dos dois incêndios que atingiram a Floresta Estadual na sexta e no sábado

A estiagem prolongada aliada à baixa umidade relativa do ar, com o registro de altas temperaturas, deixam a Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena) mais vulnerável a incêndios. Na noite de sexta-feira (10) e na tarde de sábado (11), a Defesa Civil e homens do Corpo de Bombeiros foram mais uma vez acionados para controlar as chamas no interior da floresta.

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O diretor da Defesa Civil, Danilo de Almeida, que participou das ocorrências, explica que, na sexta, o incêndio começou por volta das 21 horas, sendo controlado apenas de madrugada. Já no sábado os primeiros focos de incêndio foram registrados às 16 horas e o trabalho de combate às chamas só terminou às 22 horas. Segundo Almeida, foi consumida uma área equivalente a 30 mil metros quadrados.

As autoridades continuam em alerta máximo por conta desse cenário e, sem previsão de chuva para os próximos dias, a situação tende a ficar mais crítica. De acordo com a previsão do tempo fornecida pela Defesa Civil, na tarde de terça-feira (14), a temperatura máxima voltou a bater um novo recorde, registrando a máxima de 39 graus às 13h41. Essa é a maior marca desde o começo do ano até agora. No começo da tarde, a umidade relativa do ar chegou à casa dos 16%, índice esse considerado como estado de alerta.

Devido a sua grande extensão territorial e sem uma fiscalização realmente eficaz, a Floresta Estadual, infelizmente, ainda continua à mercê da própria sorte.

Mas não é apenas o antigo horto florestal que é motivo de preocupação. “O papel e a consciência da comunidade são de suma importância não apenas nesta época, como durante todo o ano. As pessoas não devem atear fogo a materiais nos terrenos baldios. Isso, além de ser crime, traz grandes transtornos, principalmente para os vizinhos dessas áreas”, completa o diretor da Defesa Civil.

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