Ponto de táxi localizado na Rua 1, em frente à antiga Estação Ferroviária, é um dos pontos que ficam abertos durante a noite

Lucas Calore

Ponto de táxi localizado na Rua 1, em frente à antiga Estação Ferroviária, é um dos pontos que ficam abertos durante a noite
Ponto de táxi localizado na Rua 1, em frente à antiga Estação Ferroviária, é um dos pontos que ficam abertos durante a noite

Uma onda de medo tem atingido os profissionais de táxis em Rio Claro. Isso porque muitos têm deixado de trabalhar no período noturno por conta da insegurança no município. De acordo com Gilvon Barbosa, primeiro vice-presidente do Sindicato dos Condutores Autônomos de Bens, Cargas e Pessoas, não é de hoje que o problema vem acontecendo. “Haviam parado de nos roubar, mas voltaram”, revela.

Problemas

O taxista atua há 21 anos no ponto em frente à antiga Estação Ferroviária, na Rua 1 com Avenida 1. “Já mataram três aqui, fora os assaltos constantes”, comenta. A sensação de falta de segurança também é constante entre os profissionais que têm ponto fixo no Terminal Rodoviário, na Avenida Tancredo Neves.

“Queríamos trabalhar mais, pois precisamos, mas há falta de efetivo policial nas ruas durante a noite. Porém, o problema também passa por uma questão social”, acredita Barbosa. Ainda segundo o taxista, são 123 pontos de táxis disponíveis no município e cerca de 135 motoristas atuantes em Rio Claro.

Policiamento

A Polícia Militar foi contatada pela reportagem e esclareceu, por meio do capitão Sabino, que vem realizando o policiamento ostensivo e preventivo na cidade, sendo que o policiamento é direcionado para os locais que apresentam incidências criminais significativas. “Tal direcionamento é realizado nas reuniões de análise criminal, realizadas semanalmente”, finaliza.

SEQUESTRO

Vale lembrar que, na noite do domingo (13), um taxista que trabalha no ponto da Rua 1 foi vítima de sequestro-relâmpago e roubo praticados por vários jovens.

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