Da Redação

Os números oficias de casos positivos de dengue subiram em 33,5% conforme boletim anterior publicado pela Vigilância Epidemiológica da Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro.

Nesta sexta-feira (13), foi divulgado pela Vigilância que o município registra um total de 3.113 casos de dengue. No último dia 6, o número de pessoas infectadas pelo vírus era de 2.331. O quadro epidêmico da cidade é o maior da história: desde 1998 nunca foram contabilizados mais do que 1600 casos.

O pico da doença no município se deu no final de janeiro: em uma semana, os casos subiram de 55 para 208, ou seja, um aumento de 278%. O segundo período mais crítico foi o começo deste mês, quando a Fundação de Saúde anunciou o aumento de 180% nos infectados: no dia 6 eram 383 doentes; no dia 13, eram 1.074.

Um relatório fechado no dia 6 pela Vigilância Epidemiológica revelava que a região central foi a que mais cresceu em incidência de casos de dengue. Até aquela data a área central encabeçava a lista com 193 casos, seguida do bairro Santa Eliza, com 158 casos confirmados de dengue. Em terceira posição estava o bairro Santana, com 112 casos. O Bairro do Estádio estava em quarto lugar, seguido do Novo Wenzel com 82, São Miguel com 78, Cidade Jardim com 77, Vila Alemã com 73, Bela Vista com 72 e Parque Universitário com 59.

No dia 20, a Fundação anunciou o primeiro óbito por dengue neste ano em Rio Claro. O nome não foi divulgado, mas se trata de uma pessoa do sexo masculino, de 72 anos, que morava na zona rural e sofria também de uma doença pulmonar.

No dia 24, a redação do JC recebeu a informação de que Rio Claro teria registrado mais uma morte em decorrência da dengue. A vítima seria uma mulher de 50 anos que havia sido internada com sintomas da doença.

No dia 6 deste mês, a Vigilância Epidemiológica também comunicou nota definitiva sobre essa suspeita e informou que “descarta em definitivo a hipótese de dengue em óbito de um paciente do sexo feminino, ocorrido no final de fevereiro, em Rio Claro. A comprovação final de que não houve óbito por dengue foi emitida pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo”, disse em nota na ocasião.

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