Laura Tesseti

Uma mulher de 40 anos morreu no dia 2 de maio em Rio Claro decorrente da gripe H3N2. A informação foi confirmada pelo setor de Vigilância Epidemiológica da Fundação Municipal de Saúde.

Segundo informações da Sociedade Brasileira de Imunizações, ao contrário de 2016, quando o maior número de registros foi do H1N1, em 2017 a maior circulação tem sido do tipo H3N2.

Segundo Isabella Ballalai, presidente da Sociedade, tanto o H1N1 como o H3N2 são tipos de influenza, portanto não existe um novo vírus em circulação no Brasil. A especialista explica que as variações são igualmente graves. “Não tem mais grave e nem menos grave. Por isso que as vacinas são tri ou quadrivalentes procurando proteger de três ou quatro tipos de influenza que circulam entre nós.”

De acordo com a SBI, no ano passado o H1N1 foi responsável por 90% dos casos no país e, em 2017, apenas 2% de casos foram registrados. Ballalai conta que o H3N2 é um vírus que já causou surtos no Brasil em outros períodos e é mais comum no Hemisfério Norte. E para tranquilizar a população, a especialista explica que na vacina do H1N1 as doses sempre contêm os tipos H1N1, H3N2 e B.

 

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