A partir de uma denúncia recebida pelos vereadores Rogério Guedes (PSB) e Carol Gomes (PSDB), o caso de uma morte suspeita registrada na última terça-feira (25) tomou um outro rumo e se transformou em uma reviravolta na saúde de Rio Claro, que resultou no afastamento por 90 dias de oito funcionários da UPA da Avenida 29.

Anderson Aparecido dos Santos, de 38 anos, deu entrada na UPA após ser socorrido pelo SAMU na manhã de terça (25). A princípio, funcionários da unidade acionaram a GCM no início da tarde e registraram um boletim de ocorrência, dizendo que o paciente havia fugido do local, sendo encontrado já sem vida perto da unidade.

No entanto, imagens gravadas por câmeras de segurança vieram à tona e mostram o momento em que o paciente, em uma cadeira de rodas, é levado por funcionários que o colocam na rua por um portão dos fundos. Algum tempo depois, populares passam e, ao verem o homem caído, vão exatamente na UPA pedir socorro. Os funcionários o recolhem novamente e constatam o óbito.

A Fundação Municipal de Saúde comunicou as autoridades e fez um boletim de ocorrência. O caso é acompanhado pela Polícia Civil e as imagens foram entregues para o delegado seccional.

Após o caso da morte de Anderson Aparecido dos Santos, de 38 anos, vir à tona, o prefeito Juninho da Padaria convocou uma reunião com vereadores na qual também estiveram presentes a secretária de Saúde Clélia Bauer, de Negócios Jurídicos Rodrigo Ragghiante, o vice-prefeito e o secretário de Segurança Marco Antonio Bellagamba.

Na oportunidade, Juninho expôs a situação, mostrou o vídeo e disse estar entristecido com o caso e com as imagens e, por isso, não poderia tomar outra atitude a não ser afastar os servidores da Saúde envolvidos.

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