Parceria inédita com FamilySearch permite acesso digital a informações de hospitais, paróquias e cartórios de diversos países

A pesquisa por registros de antepassados contará com mais informações no Museu da Imigração, na capital paulista, graças a uma parceria entre a instituição e o FamilySearch, maior organização genealógica do mundo. Os visitantes que forem ao museu poderão acessar gratuitamente boa parte das digitalizações de documentos restritos do site da organização.

O Centro de Preservação, Pesquisa e Referência (CPPR) do Museu da Imigração tornou-se a primeira biblioteca afiliada da FamilySearch no Brasil, proporcionando um acesso privilegiado a conteúdos restritos desse banco de dados, que conta com mais de quatro bilhões de nomes. Além de contar com o auxílio de pesquisadores para a busca nas mais de 250 mil imagens digitalizadas no Acervo Digital sobre a imigração no Estado de São Paulo e no Brasil, o público tem dois computadores à disposição para procurar, de maneira autônoma, os registros nesse banco de dados internacional.

“A parceria com o FamilySearch é um grande passo para ampliarmos a atuação do nosso Centro de Preservação, Pesquisa e Referência, que vem desenvolvendo também importantes projetos de formação. Agrega imensamente na experiência de pesquisadores e do público acadêmico, além de ser mais um caminho para aqueles que procuram a instituição com o objetivo de construir sua árvore genealógica e conhecer mais sobre a história da família”, afirma a diretora executiva do Museu, Alessandra Almeida.

Os equipamentos podem ser utilizados durante o horário de funcionamento do Centro de Preservação: de terça a sábado, das 10h às 16h (exceto feriados). Em caso de fila de espera, será aplicada uma restrição de tempo de uso para que todos os presentes possam buscar informações. Para dúvidas em relação à pesquisa, os interessados podem entrar em contato por meio do e-mail [email protected].

Com base na crença de que todos os membros da família têm um elo duradouro que une as gerações, a FamilySearch, fundada em 1894, realiza contatos com hospitais, cartórios, paróquias e arquivos históricos de diversos países e continentes com objetivo de digitalizar e disponibilizar, sem custo, uma vasta documentação. Algumas dessas instituições exigem que os materiais não sejam consultados de forma domiciliar, tornando necessário que os interessados procurem um Centro de História da Família – são mais de 4.000 unidades no mundo todo.

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