A motorista de caminhão Aline Beatriz Pires Gonçalves é de Mogi Mirim, mas constantemente marca presença em Rio Claro, Santa Gertrudes e Cordeirópolis, entregando embalagens de papel e papelão para indústrias cerâmicas.

Aos 30 anos, Aline Beatriz conta que o caminhão é sua segunda casa e que sempre sonhou em trabalhar com o que faz atualmente. “Estou há seis anos nessa profissão. Mas minha paixão pelos caminhões é antiga. Eu trabalhava no departamento de vendas de um pedágio em Jaguariúna e todos os dias via aqueles caminhões lindos passarem por lá. Quando fiz 21 anos, dei início ao processo da minha carteira categoria D e consegui. Segui mais um tempo trabalhando onde estava, foi quando resolvi procurar uma oportunidade no meio em que sempre sonhei”, conta.

A motorista, que é mãe de duas meninas, uma de cinco anos e outra de seis meses, conta que fez vários cursos e em 2015 conseguiu uma colocação em uma empresa que transportava papel, papelão e plástico.

“Comecei com um caminhão pequeno e depois fui subindo. Depois de um tempo dei entrada no processo da habilitação E, pois sempre sonhei em dirigir carretas. O desafio foi grande, pois para subir de categoria e conseguir emprego no ramo é necessário experiência e aprendizado, mas consegui e logo estava empregada, trabalhando transportando madeira picada. E sim, nessa época, os desafios eram maiores ainda, pois eram estradas de terra, com cerca de 30, 40 quilômetros, trabalhava à noite, de madrugada e a carga era pesada, muitas vezes o caminhão atolava, mas o aprendizado foi muito grande também e sou grata por isso”, relata.

Buscando ainda conseguir viajar por outros estados e conhecer ainda mais as estradas, Aline Beatriz seguiu seu sonho e conseguiu um emprego na atual empresa em que está hoje, onde transporta embalagens de papel e constantemente está na região. “Eu amo o que faço, é um desafio, principalmente por estar fora de casa, dá saudade, mas o caminhão é meu segundo lar”, finaliza.

Desafios

Motorista comenta que encontra diversos desafios, como por exemplo a questão de banheiros, alimentação e também de segurança, até mesmo nos lugares pagos.

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