Carine Corrêa

No último final de semana, a Polícia Civil de São José de Rio Preto efetuou a prisão de Beatriz na Rua 22 do bairro Wenzel em Rio Claro. Em contato com a chefia de investigações da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Rio Preto, foi informado ao JC que 80% dos golpes aplicados naquele município têm envolvimento de rio-clarenses. “A maioria dos golpistas é de Rio Claro. O motivo, não sabemos ainda qual”, detalhou o chefe de investigações.

Beatriz foi presa por atuar junto a Vanessa em um caso de golpe do bilhete premiado que ocorreu no dia 8 de junho, em Rio Preto. Depois de aplicarem o golpe contra uma idosa, na fuga, as duas criminosas acabaram matando um aposentado por atropelamento.

“O advogado que veio representar uma das golpistas veio com uma declaração estranha sobre o carro que foi utilizado pelas mulheres no dia do golpe. Investigando mais, descobrimos que até o pai do advogado estava envolvido em estelionato. Ele inclusive está sendo procurado por uma extorsão que praticou em Araraquara”, diz a investigação da DIG.

Inicialmente a investigação acreditava que quem havia praticado o golpe que resultou no atropelamento em Rio Preto seriam Jaqueline e Daniele. Mas, com o andamento do caso, acabou descobrindo que na verdade as suspeitas são Beatriz, que foi presa, e outra mulher com o nome de Vanessa.

“Nós já pedimos a prisão temporária tanto de Vanessa, que era quem estava dirigindo o carro, quanto de José Carlos, o pai do advogado”, completou. No dia 18 de maio, as duas suspeitas – Beatriz e Vanessa – também estavam sendo investigadas por outro golpe aplicado em São Carlos. No crime utilizaram o mesmo carro que foi usado em Rio Preto. Beatriz, presa em Rio Claro, está com prisão temporária de 30 dias em São José do Rio Preto.

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.