O advogado Marangoni foi morto com um tiro no rosto na noite do dia 22 de outubro de 2009, na sala de sua casa, localizada na Rua 8, no Alto do Santana

Carine Corrêa

Os jurados que compuseram o tribunal dessa terça-feira (25) absolveram o ex-estudante de Direito T. C. C., apontado como o primeiro suspeito da morte do advogado Jaime Marangoni em outubro de 2009.

O advogado Marangoni foi morto com um tiro no rosto na noite do dia 22 de outubro de 2009, na sala de sua casa, localizada na Rua 8, no Alto do Santana
O advogado Marangoni foi morto com um tiro no rosto na noite do dia 22 de outubro de 2009, na sala de sua casa, localizada na Rua 8, no Alto do Santana

Embora tenha conquistado a liberdade por determinação judicial em abril de 2010, o ex-estudante foi julgado pelo júri em conformidade com o procedimento legal de denúncias ao Ministério Público em crimes de homicídio doloso.

Segundo fonte policial, os verdadeiros autores do crime seriam um homem e uma mulher. O homem estaria preso em virtude de outro crime, enquanto que a mulher estaria solta. A mesma fonte policial indica que, depois que T.C.C. foi preso, uma outra investigação apurou que Marangoni teria sido assassinato durante uma tentativa de assalto praticada por esse casal.

Relembre o caso

O advogado Marangoni foi morto com um tiro no rosto em uma noite de quinta-feira, na sala de sua casa, localizada na rua 8 no Alto do Santana. O crime aconteceu em outubro de 2009. Quando ocorreu o crime, o principal suspeito, que chegou a ser autuado pela polícia, era T.C.C. Na época, o delegado seccional de Rio Claro, Otávio Ferreira Balbão Junior, havia concedido uma coletiva de imprensa apontando com convicção T.C.C. como autor do crime. Ele contou que a polícia chegou até o acusado através de um boletim de ocorrência onde T. aparecia como vítima de uma agressão, registrada um dia antes do assassinato. No BO, o estudante teria sido agredido por seu padrasto. O documento foi encontrado dentro do carro de Jaime, que acompanhou o estudante e uma de suas tias até a delegacia para registrar a queixa. Em fevereiro de 2010, a Polícia apresentou a faxineira de Marangoni como sendo a assassina do advogado. A faxineira chegou a contar que conhecia a vítima há pelo menos um ano e desde então eles passaram a ter um envolvimento.

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