N a noite de quarta-feira (25), foi confirmado um caso positivo de coronavírus em Rio Claro. O paciente é um homem, de 50 anos, que apresenta sintomas leves da doença e está em tratamento domiciliar. Sobre este assunto, o Jornal Cidade conversou com a infectologista Suzi Berbert, da Fundação Municipal de Saúde, que esclareceu dúvidas de leitores do JC. Confira!

Jornal Cidade – Por que a identidade do paciente não foi divulgada?

Dra. Suzi Berbert – Qualquer doença de um paciente é de sigilo médico. Apesar da repercussão e da própria doença, a pessoa, em questão, está devidamente isolada e seus familiares foram orientados sobre os procedimentos necessários.

JC – O que são sintomas leves? Eles podem variar de uma pessoa para outra?

Dra. Suzi Berbert – Sintomas leves são aqueles em que 80% das pessoas irão apresentar. O paciente de Rio Claro nem teve febre, apenas tosse e mal estar.

JC – Quais foram os cuidados com as pessoas com as quais ele teve contato?

Dra. Suzi Berbert – Como não é uma pessoa que tem contato com muitas outras, seja no dia a dia ou no trabalho, todos foram orientados sobre a doença em si e reforçamos que estejam atentas a possíveis sintomas. O paciente, rapidamente, entrou em isolamento social.

JC – Por que a demora na liberação de exames para o coronavírus?

Dra. Suzi Berbert – O Instituto Adolfo Lutz está sobrecarregado. Os primeiros exames coletados no município foram casos de sintomas leves. Agora, estão sendo priorizados os graves. Os suspeitos que não foram internados foram para o ‘final da fila’. Há um laboratório de apoio ao Instituto que, inclusive, tem liberado resultados até mais rapidamente. De forma geral, aconteceu uma sobrecarga de exames.

Confira a entrevista completa:

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