Sessão presencial da audiência pública para discutir com a sociedade a proposta de Revisão Tarifária foi feita em Rio Claro

Antonio Archangelo

Sessão presencial da audiência pública para discutir com a sociedade a proposta de Revisão Tarifária foi feita em Rio Claro
Sessão presencial da audiência pública para discutir com a sociedade a proposta de Revisão Tarifária foi feita em Rio Claro

As contas de energia, na área de concessão da Elektro, deverão sofrer alteração, incluindo Rio Claro. A proposta de revisão tarifária, que deverá ser objeto de deliberação, prevê redução de 0,97% para consumidores residenciais e aumento de 8,97% para as indústrias.

De acordo com a assessoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), uma sessão presencial da audiência pública para discutir com a sociedade a proposta foi realizada no dia 25 e contou com a presença de 31 participantes, entre eles: representantes da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee); da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Federação dos Urbanitários de São Paulo, das prefeituras de Limeira e de Rio Claro.

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“Os valores apresentados pela ANEEL consistem em uma proposta preliminar de -0,97% (negativo) para os consumidores conectados em baixa tensão – residenciais, e de 8,97% para os conectados em alta tensão – industriais, que conduz a um efeito médio de 2,99%. Os índices finais somente serão conhecidos em agosto, quando o assunto será deliberado pela Diretoria da Agência em Reunião Pública Ordinária. A revisão das tarifas será aplicada a partir de 27 de agosto de 2015”, explica.

“A revisão tarifária periódica reposiciona as tarifas cobradas dos consumidores após analisar os custos eficientes e os investimentos prudentes para a prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica, em intervalo médio de quatro anos. Os limites de duração (DEC) e frequência de interrupções (FEC) da distribuidora também estão em audiência.

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A concessionária atende 2,4 milhões de unidades consumidoras localizadas em 223 municípios do Estado de São Paulo e cinco do Mato Grosso do Sul”, informa a agência.

“A reunião ocorreu no Central Park Hotel, localizado na Avenida 1, nº 1.030, Centro, em Rio Claro (SP). Os interessados ainda podem enviar contribuições para esse processo por escrito até 3/7 para o e-mail: [email protected] ou para o endereço: ANEEL – SGAN Quadra 603 – Módulo I Térreo/Protocolo Geral, CEP 70830-110, Brasília–DF”.

JULHO

Cabe lembrar que a bandeira tarifária para o mês de julho de 2015 é vermelha para todos os consumidores brasileiros – o que significa um acréscimo de R$ 5,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Pelo sistema de bandeiras tarifárias, as cores verde, amarela e vermelha indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade. Assim, o consumidor poderá identificar qual bandeira do mês e reagir a essa sinalização com o uso consciente da energia elétrica, sem desperdício. O sistema foi implantado este ano.

O sistema de bandeiras é aplicado por todas as concessionárias conectadas ao Sistema Interligado Nacional – SIN. A partir de 1º de julho de 2015, o sistema de bandeiras passará a ser aplicado também pelas permissionárias de distribuição de energia. “É importante entender as diferenças entre as bandeiras tarifárias e as tarifas propriamente ditas. As tarifas representam a maior parte da conta de energia dos consumidores e dão cobertura para os custos envolvidos na geração, transmissão e distribuição da energia elétrica, além dos encargos setoriais. As bandeiras tarifárias, por sua vez, refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Dependendo das usinas utilizadas para gerar a energia, esses custos podem ser maiores ou menores. Antes das bandeiras, essas variações de custos só eram repassadas no reajuste seguinte, um ano depois. Com as bandeiras, a conta de energia passa a ser transparente e o consumidor tem a informação no momento em que esses custos acontecem”.

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