Os valores praticados na venda de combustíveis na cidade de Rio Claro já ultrapassam R$ 4,00 no litro da gasolina, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP). De 19 a 25 de novembro, a Cidade Azul registrou um preço médio no litro da gasolina a R$ 3,92. O valor mínimo foi R$ 3,64 e o valor máximo R$ 4,09. Já o litro do etanol foi vendido a um valor médio de R$ 2,72. O valor mínimo a R$ 2,54 e o máximo chegou a R$ 2,89.

Com valores tão altos cobrados nos estabelecimentos, um grupo de motoristas organizou protesto para este sábado (2), às 17h30. De acordo com Gilson Gouveia, a manifestação terá início na Avenida Brasil, seguirá até a Avenida 32, percorrerá toda a Avenida Visconde até a Rua 14, onde os motoristas subirão até a altura da Avenida 14. Cerca de 90 motoristas deverão fazer o trajeto e chegarão a um posto, onde deverão abastecer apenas R$ 0,50 em combustível e exigirão a nota fiscal.

Região

No mesmo período, Araras praticou o preço médio do litro da gasolina a R$ 3,97 e do etanol a R$ 2,80. Em São Carlos, o litro da gasolina era comercializado à média de R$ 3,91 e o do etanol a R$ 2,50. Vale lembrar que, em novembro, foram registrados quatro aumentos semanais consecutivos nos preços dos combustíveis no país. Desde julho a Petrobras tem adotado uma política em que permite alterações diárias levando em consideração fatores como preços praticados no exterior. De julho a novembro o preço da gasolina vendida pela estatal subiu 22,96%.

Preços abusivos

Conforme reportagem anterior publicada no Jornal Cidade, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) explicou que, no caso do mercado de combustíveis, o paralelismo de preços não é indício suficiente para a caracterização da conduta anticoncorrencial.

“Isso ocorre em razão das características econômicas específicas desse mercado, no qual os preços tendem a ser muito parecidos mesmo em condições de concorrência, dado que o produto é homogêneo e os custos de transporte muito semelhantes. É importante ressaltar que cartel é crime e, portanto, o Ministério Público também tem o poder de investigar, independentemente da atuação do Cade”, informou em nota.

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.

Mais em Dia a Dia:

Programa combate lentidão na abertura de empresas

Jucielen vence bicampeã nos EUA