Newton Duarte - COGEN, Marcelo Mendonça - ABEGÁS, Ricardo Pinto – Deinfra/FIESP, Luís Fernando Quilici – ASPACER/SINCER e Sérgio Luiz da Silva - COMGÁS

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Newton Duarte - COGEN, Marcelo Mendonça - ABEGÁS, Ricardo Pinto – Deinfra/FIESP, Luís Fernando Quilici – ASPACER/SINCER e Sérgio Luiz da Silva - COMGÁS
Newton Duarte – COGEN, Marcelo Mendonça – ABEGÁS, Ricardo Pinto – Deinfra/FIESP, Luís Fernando Quilici – ASPACER/SINCER e Sérgio Luiz da Silva – COMGÁS

A Fiesp realizou na última quinta-feira (28) o workshop “Usos múltiplos do gás natural”, na sede da entidade, para debater as oportunidades e os desafios nesse segmento. João Carlos de Souza Meirelles, secretário de Energia e Mineração do Governo do Estado de São Paulo, abriu o evento falando do compromisso do governo com o setor. “Temos urgência e a determinação de incluir gás natural na matriz energética no Estado de forma decisiva.” Para ele, é necessária a participação ativa do setor privado para que o setor se desenvolva mais. “Mas para ele [setor privado] poder participar, é preciso ter garantias, segurança jurídica, regulatória e institucional”, ressaltou.

A Aspacer, esteve presente através de Luís Fernando Quilici, diretor de relações institucionais e governamentais, discorrendo sobre o uso do gás natural no setor cerâmico de revestimento paulista. O setor cerâmico paulista responde por 13% de todo o volume consumido, ou 1,7 milhão de m³/dia do que é distribuído pelas três empresas concessionárias do estado, retirando-se o segmento termelétrico. Em termos nacionais o setor paulista consome 6% de todo o volume industrial, excluindo-se as refinarias e fábricas de fertilizantes da Petrobras. Portanto o setor cerâmico tem um peso importante no consumo do gás natural no país.

Na opinião de Quilici, diante da saída gradativa da Petrobras do segmento de gás natural no Brasil, faz-se necessária uma revisão geral da Lei nº 11.909 – Lei do Gás, de 2009, que foi construída levando em conta a forte presença da Petrobras em todos os elos da cadeia produtiva do gás. “Agora temos um novo e inédito cenário para o setor de gás no Brasil. Com a saída da Petrobras desse segmento, precisamos criar as condições regulatórias e legais, que permitam uma maior competitividade do setor, com aumento de oferta e redução de preços ao consumidor final”, conclui Quilici.

O evento foi mediado pelo diretor da Divisão de Energia do Departamento de Infraestrutura da Fiesp (Deinfra), Ricardo Pinto, que enfatizou a importância que a indústria cerâmica de revestimento, em especial a ASPACER, vem trabalhando o tema gás natural. “A associação está há alguns anos trabalhando fora de seus limites da produção cerâmica, batalhando em prol do desenvolvimento dessa indústria. Ficou muito claro, a dedicação para o desenvolvimento do gás e pela abrangência e entendimento que vocês têm de toda a estratégia para que isso se concretize”.

Também participaram do evento: Sérgio Luiz da Silva – Diretor de Planejamento e Suprimento da Comgás e Newton Duarte, Presidente da COGEN (Associação das Indústria de Cogeração de Energia) e Marcelo Mendonça – Gerente de Planejamento Estratégico e Competitividade da ABEGÁS (Associação Brasileira das Distribuidoras de Gás Canalizado).

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