Fachada da sede do STJ (Supremo Tribunal da Justiça), em Brasília (DF). (Brasília, DF, 21.12.2004. 16h. Foto de Alan Marques/Folhapress. Digital) – Alan Marques/Folhapress

FÁBIO ZANINI E JULIANA BRAGA – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem sido aconselhado a não ter pressa para escolher os novos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O preferido do Planalto era o desembargador Aluisio Gonçalves, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), mas houve veto a seu nome por ministros fluminenses, e ele não chegou a integrar a lista. Gonçalves era também o preferido do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.

Na quarta-feira (11), os ministros do STJ escolheram quatro nomes que serão enviados a Bolsonaro para a indicação de dois ministros da corte, que ainda terão que ser sabatinados pelo Senado. São eles: Messod Azulay, Ney Bello Filho, Paulo Sérgio Domingues e Fernando Quadros da Silva.

Todos os indicados têm padrinhos no meio jurídico, e o presidente quer evitar se indispor.​

A disputa para integrar esta lista foi considerada uma das mais acirradas dos últimos anos, com forte atuação dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) em favor de seus candidatos favoritos.

As vagas, cujos assentos estão desocupados há mais de um ano, são destinadas a juízes dos TRFs (Tribunais Regionais Federais) e ficaram abertas após a aposentadoria dos ministros Napoleão Nunes Maia Filho e Nefi Cordeiro.

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