Famílias que, ainda, residem na Floresta Estadual ‘Edmundo Navarro de Andrade’ (Feena), antigo Horto Florestal, vivem sob o dilema de serem despejadas a qualquer momento da unidade de conservação.

Na última sexta-feira (5), por exemplo, um oficial de Justiça, com o apoio da Guarda Civil, esteve no local para alertar os moradores sobre o despejo que será realizado em breve.

Os últimos detalhes para a reintegração já foram acertados e cinco famílias deverão deixar a Colônia Fazendinha. Maraíze Henrique mora há 40 anos na Feena e integra a ordem da Justiça. Ela, o marido e o filho não têm para onde ir.

“Não temos a mínima ideia do que fazer caso isso, realmente, aconteça. É um impasse que se arrasta há anos, sem que nos deem qualquer alternativa. Das famílias que saíram de outras colônias, as casas estão abandonadas, desabando. É para isso que querem nos despejar?”, questiona Maraíze.

Márcia Roberta de Souza, 35 anos, vive na colônia desde que nasceu e está aflita com a situação. “Além das famílias atingidas, o problema vai além. Das outras vezes, animais, também, foram abandonados”, aponta.

O grupo reivindica a inclusão no programa Regularização Fundiária, que propõe o reconhecimento da área ocupada.

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