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Lucas Calore

Os crimes de estelionato têm chamado a atenção da população rio-clarense. Isso porque, recentemente, entidades filantrópicas foram vítimas de criminosos que usaram seus nomes para arrecadar dinheiro que, supostamente, seria usado nas instituições. De acordo com dados da Polícia Civil de Rio Claro, somente neste ano de 2017, de janeiro a julho, foram registrados 324 boletins de ocorrência contra essa modalidade de crime. E o número impressiona ainda mais: 75% das vítimas são idosas.

Conforme detalhado pelo Código Penal, o estelionato enquadra-se no popular artigo 171, previsto na legislação brasileira, e dispõe de crime em que se obtém para si ou outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento. No ano de 2015, foi sancionada a Lei 13.228 pela então presidente Dilma Rousseff (PT), com o propósito de estabelecer causa de aumento de pena na hipótese de estelionato cometido contra idoso. Assim, quando o crime é dessa natureza, aplica-se a pena em dobro.

Atenção

A Polícia Militar de Rio Claro foi procurada para detalhar orientações de como se deve proceder em casos semelhantes. Em nota, afirma que todos que sofreram esse tipo de golpe devem registrar o boletim de ocorrência na delegacia de polícia responsável pela circunscrição, pois só assim os fatos serão investigados.

Outra orientação é que as pessoas só façam a doação quando tiverem a certeza de que a instituição é séria. Em caso de dúvidas, a recomendação é ligar para a entidade ou ir pessoalmente até ela para confirmar os dados de conta bancária e de possíveis funcionários. Outra importante orientação também é: nunca passar dados de sua conta particular. Em caso de suspeita de pessoas que vão pessoalmente até suas casas, deve-se ligar imediatamente para o número 190 da Polícia Militar.

Vale lembrar que, na última quarta-feira (2), uma mulher acusada de estelionato, procurada pela Justiça, foi localizada em uma residência no bairro Cidade Jardim, em Rio Claro, e presa por mandado de prisão expedido pelo Tribunal Regional Federal.

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