Conselho Regional de Enfermagem esteve presente na última sessão camarária, em movimento que pleiteia 30h na enfermagem

Na sessão camarária de segunda-feira (30), movimento que busca pela redução na carga horária de profissionais de enfermagem fizeram protesto para chamar atenção do plenário. Luciano ‘30 horas’ Rodrigues, representante do Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo (Coren-SP), esteve no plenário junto aos profissionais para dar força ao movimento.

“Acho importante a reivindicação da enfermagem com relação a 30 horas. Precisa ser visto como vai ficar o custo disso. Está dependendo ainda da votação de um projeto no Congresso, mas acho que têm que ser valorizadas. Não é só por 30 horas. Também tem que ter a reciclagem e tem que fazer cursos. Quem quiser ter que fazer por fora, porque ninguém faz isso por elas dentro da Fundação, mas isso também não é de agora. Mas concordo sim, principalmente as coordenadoras do PSF, que são enfermeiras, não têm o mesmo salário das coordenadores de UBS. Estou com elas, dentro de uma coisa dentro de uma coisa muito bem feita, pensada e sensata”, defendeu Maria do Carmo (PMDB). “O nosso ato foi para cobrar o compromisso de campanha de Juninho sobre as 30 horas: que nós íamos montar um grupo de trabalho e só estava faltando ele indicar para representar a gestão dois enfermeiros ou duas enfermeiras, porque isso é prerrogativa dos enfermeiros. Tivemos uma reunião depois que ele foi eleito, mas não avançou. Resolvemos reunir todos profissionais de enfermagem do município. Hoje enviei um modelo do decreto. Vamos esperar a publicação do decreto na semana que vem, e vamos avançar nos trabalhos para a conquista das 30 horas semanais no município de Rio Claro”, detalhou Luciano Rodrigues, do Coren.

Por sua vez, o prefeito Juninho da Padaria (DEM) afirmou que uma Comissão será montada para analisar o assunto. Ressaltou ainda que a redução pode implicar em despesas com recursos públicos para contratação de outros profissionais. “É uma questão funcional e financeira”, frisou ao ser consultado.

No Congresso

 “A reivindicação da redução da jornada de trabalho para os profissionais de Enfermagem já se arrasta no Congresso por 17 anos, enquanto várias categorias da Saúde já conquistaram jornadas menores: médicos (20 horas semanais/quatro horas diárias, desde 1961), fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais (30 horas semanais/ seis horas diárias desde 1994)”, detalha o portal do Conselho de Enfermagem.

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