NEBULIZAÇÃO: trabalhos prosseguem com ação de empresa contratada pela Prefeitura

Carine Corrêa

NEBULIZAÇÃO: trabalhos prosseguem com ação de empresa contratada pela Prefeitura
NEBULIZAÇÃO: trabalhos prosseguem com ação de empresa contratada pela Prefeitura

Com a atual epidemia que Rio Claro vivencia com a dengue, a preocupação do município se volta no combate à doença. De acordo com a Fundação Municipal de Saúde (FMS), na cidade circulam dois tipos de vírus, o 1 e o 4.

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A coordenadora do Programa Municipal de Combate à Dengue, Katia Curado Nolasco, detalha que o tipo 1 é o vírus predominante nesta epidemia. “Historicamente ele já apareceu em outros anos em Rio Claro. São típicos desse vírus os sintomas que podemos enquadrar na dengue clássica, como a febre, náusea, perda de apetite, diarreia e manchas no corpo”, explica a bióloga. Já o tipo 4, segundo Nolasco, começou a aparecer no município em 2012. “Ele pode apresentar sintomas similares ao do tipo 1, no entanto, é comum que a coceira seja acentuada nesse quadro”, completa.

Nessa terça-feira (7), a FMS ainda foi questionada sobre o número de pessoas no município que contraíram a doença pela segunda vez. “A Fundação terá esse levantamento quando todos os números de atendimentos serem processados e a previsão é de que isso ocorra em maio”, justificou em nota.

A epidemia na cidade ocasionou a vinda de equipes da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias). Os serviços foram concluídos no primeiro dia deste mês, na região do bairro Santana. A Prefeitura de Rio Claro solicitou que o serviço seja estendido a outros bairros, mas depende da disponibilidade da Sucen que atende municípios de todo o Estado de São Paulo. Nessa terça (7), a FMS reforçou que está mantendo contato com a Sucen para que outras regiões possam ser atendidas.

A preocupação com o alto número de pessoas infectadas pela doença leva os munícipes a se manifestarem por mais atenção do poder público em bairros específicos. É o caso da leitora Rita Ribeiro. “O que preciso fazer para mais atenção no Cidade Jardim? No meu quarteirão foram oito casos, no quarteirão da minha mãe foram mais seis ou sete, sem contar meu irmão que está com dengue hemorrágica. Liguei no 156, registrei o pedido de nebulização e nem sequer passaram perto. Como assim concluíram o trabalho?”, questiona.

Sobre essa manifestação, a Prefeitura informa que tem um planejamento de ações com relação à dengue para o qual estão inseridas todas as regiões do município. “A coordenação do combate à dengue e dos serviços de limpeza estão priorizando áreas apontadas como de grande risco para a Vigilância Epidemiológica”, reforça. “Os trabalhos de nebulização prosseguem rotineiramente e foram intensificados nas últimas semanas com a contratação de empresa especializada, que deverá permanecer no município por seis meses. A nebulização estará atendendo o São Miguel e o centro, pois são áreas que se encontram na lista de maior incidência de casos de dengue”, completa a Fundação via assessoria de imprensa.

O último balanço divulgado pela Vigilância Epidemiológica (VE) revela que o número mais atual de doentes na cidade é de 8020 pessoas. No levantamento do dia 27 de março, a VE havia repassado que os casos se concentram na região central. Os bairros Santa Eliza, São Miguel, Santana, Estádio, Parque Universitário, Jardim Cervezão, Bela Vista, Novo Wenzel e Vila Alemã também registram uma grande quantidade de casos notificados. Outros bairros apresentaram aumento na incidência da doença. São eles: Floridiana, Jardim Novo e Palmeiras.

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