Foi sepultado no cemitério São João Batista em Rio Claro na manhã de hoje, quinta-feira (25), o corpo de Maria Celeste Panchera Castrali de 75 anos. Comerciante muito conhecida no município, foi ela quem fundou há quase 50 anos a Massas Virgínia, tradicional estabelecimento no Bairro do Estádio.

“Minha avó sempre contava pra gente que começou essa história em um quartinho onde ela trabalhava de dia e a noite dormia em cima de sacos de trigo. Produzia coxinhas que eram vendidas pela “molecada” como ela costumava chamar as crianças que vinham buscar o alimento colocando em cestinhas para vender na rua. Com muito suor, dedicação, amor e trabalho fundou primeiramente a Padaria Massas Virgínia e que hoje é a Massas Virgínia”, relembra a neta Tais Seneme.

Maria Celeste veio a óbito após ter complicações depois de realizar um procedimento cirúrgico mas há alguns meses vinha sofrendo também com sequelas da Covid-19: “Há uns oito meses minha avó foi diagnosticada com Covid e passou 44 dias internada, destes 24 foram em uma UTI. Ela teve alta porém as sequelas da contaminação a deixaram debilitada. A doença afetou os órgãos. Recentemente sentiu muitas dores e descobriu pedras na vesícula e realizou uma operação para retirá-las. O procedimento foi muito bem realizado pelo médico porém infelizmente ela teve complicações e acredito que pelo fato dessas sequelas acabou não resistindo. Foram duas paradas cardíacas”, lamentou a neta.

Maria Celeste era viúva e deixa os filhos Edilaine e Marcelo, netos, bisnetos e demais familiares: “Um exemplo que jamais será esquecido. Ela deixa um legado valioso, não só de empreendimento, mas também de amor para toda a nossa família. Deixa também seu nome marcado na história da cidade de Rio Claro”, finalizou a neta Tais.

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