Rio-clarense Luken Burghi, um dos criminosos mais procurados do país, foi morto no litoral paulista após reagir a abordagem; ele tinha condenação e pena de 47 anos por crimes violentos
O rio-clarense Luken Cesar Burghi Augusto, de 43 anos, considerado um dos criminosos mais procurados do Brasil, morreu na noite de sábado (9) em troca de tiros com a Rota, em Praia Grande, no litoral paulista.
Apontado como liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC), tinha histórico de crimes de grande repercussão e era foragido.
Cumpriria pena de 46 anos, 11 meses e 10 dias em regime fechado, com mandado válido até março de 2044, por explosão, incêndio, roubo e latrocínio.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), a abordagem ocorreu na Avenida Dom Pedro II, no bairro Ocian, após denúncia sobre seu paradeiro.
Luken reagiu à prisão, disparando contra os policiais e atingindo o escudo balístico de um deles. Baleado na reação, morreu no local.
Foram apreendidos pistola calibre 9 mm, munições, documentos falsos e estojos de arma. A perícia realizou exames “residuográficos”.
Luken participou do ataque a uma empresa de transporte de valores em Araçatuba, em outubro de 2017, quando cerca de 30 criminosos armados invadiram e explodiram o prédio, provocando pânico por cerca de 40 minutos.
Veículos foram incendiados para bloquear a saída da polícia, e houve intensa troca de tiros.
O policial civil André Luís Ferro da Silva, 37 anos, do GOE, foi morto após ir ao local para ajudar, alertado pelos pais que moravam perto.
Segundo o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, Luken foi “neutralizado” na ação.
As imagens das câmeras corporais dos policiais foram preservadas para análise pelas polícias civil e militar.