Em setembro de 2011 foram entregues os quiosques da Rua 1, que nunca foram ocupados pelos comerciantes do Jardim

Ednéia Silva

Empreendedores do programa Economia Solidária em frente aos quiosques da Rua 1
Empreendedores do programa Economia Solidária em frente aos quiosques da Rua 1

Os empreendedores do programa de Economia Solidária instalados nas barracas da Rua 1 contabilizam os prejuízos causados por novos furtos ocorridos no local. Cinco quiosques tiveram o cadeado estourado e os bandidos levaram matéria-prima, mercadorias e equipamentos de trabalho. Os profissionais cobram segurança no local.

Essa não foi a primeira vez que ocorreu furto no local. Os empreendedores já fizeram cerca de dez boletins de ocorrência de fatos similares ocorridos anteriormente. Até agora nenhuma providência foi tomada para melhorar a segurança no local.

O último furto aconteceu na noite de sexta-feira (24), quando cinco quiosques foram invadidos. José Adorno teve prejuízo estimado em R$ 500,00 com as peças de tapetes que foram levadas. Gisele Panício perdeu R$ 300,00 somente em material de EVA, que usa para confeccionar suas mercadorias. Isso sem contar os produtos prontos e os equipamentos furtados, como ventilador e a máquina que usa na produção.

Os furtos frequentes estão mudando a rotina dos empreendedores. Vera Maciel conta que está trazendo e levando a mercadoria todos os dias, não deixando nada nas barracas. A medida será adotada enquanto não houver segurança no local. Segundo ela, há cobrança para o funcionamento diário das barracas, mas sem qualquer tipo de segurança.

Eles contam que no início de ocupação das barracas havia um guarda patrimonial no local. Depois da reocupação dos quiosques, após um período fora, esse profissional não foi mais disponibilizado. Eles pedem a volta do guarda e lembram que, no contrato de ocupação das barracas, tem uma cláusula onde a prefeitura se responsabiliza por providenciar segurança patrimonial para os quiosques.

Os profissionais também aguardam autorização da prefeitura para instalar uma chave tetra nas barracas para dificultar a ação dos bandidos. O pedido já foi feito há alguns meses e reforçado agora. Gisele questiona quem vai ressarcir os prejuízos. “Uma vez a gente aguenta, mas a toda hora fica difícil”, comenta. Parte das mercadorias furtadas estava sendo produzida para venda nas feiras que são realizadas no final do ano.

A responsável pelo programa já foi informada sobre o furto e deve visitar as barracas nesta quarta-feira (29).

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