A assembleia reuniu professores de diversas cidades que, juntos, decidiram pela nova paralisação (Foto: Rogério de Santis/Futura Press/Estadão Conteúdo)

Laura Tesseti

A assembleia que reuniu cerca de 30 mil professores, segundo Ademar de Assis Camelo, diretor regional do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, na tarde de quarta-feira (15), na Praça da República, na capital paulista, decidiu pelo início da greve dos professores da rede estadual de ensino a partir do dia 28 de março.

A paralisação acontece do dia 28 até o dia 31 de março, de acordo com APEOESP, e as reivindicações falam sobre a reforma da Previdência, proposta pelo Governo Federal, pedem reajuste salarial e melhorias no trabalho dos professores da rede estadual de ensino: “Queremos um reajuste salarial justo, para que possamos nos igualar com as outras categorias com ensino superior. Pedimos 21,74% e também melhorias nas salas de aula, como o número de alunos e questões disciplinares”, fala o diretor regional.

Algumas escolas em Rio Claro não tiveram aulas na quarta-feira (15), devido às manifestações feitas pelo país contra a reforma da Previdência.

BÔNUS

Em relação aos direitos do professores, o Governo de São Paulo definiu para abril o pagamento do bônus por mérito a servidores da Secretaria da Educação do Estado. Neste ano, serão destinados quase R$ 290 mi. Estão na lista cerca de 200 mil profissionais, incluindo professores, diretores, agentes de organização e equipes técnicas das escolas e órgãos centrais.

O bônus é calculado a partir das notas do Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo. Também é considerado se a unidade avançou, atingiu ou superou a meta estipulada para o período. Os servidores precisam ainda ter trabalhado, no mínimo, em dois terços do ano letivo. São permitidas por lei apenas ausências decorrentes de licença-maternidade, licença-paternidade, adoção e férias.

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