Laura Tesseti

O fogo não é o único problema enfrentado por moradores da região do Jardim Bela Vista ou Lagoa Seca do Jardim Wenzel, como é chamado o local incendiado no sábado (8), em Rio Claro.

A área deveria receber a construção de uma escola estadual, mas foi paralisada em meados de março de 2014, após a prefeitura municipal de Rio Claro, na época, confirmar a existência de resíduos contaminantes no solo do terreno. A paralisação foi feita por determinação da Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental, a Cetesb.

A constatação de resíduos contaminantes no terreno foi feita por empresa especializada contratada pela prefeitura. Na época, a Sepladema (Secretaria de Planejamento, Desenvolvimento e Meio Ambiente) informou que iria encaminhar o documento em regime de urgência para a Cetesb para emissão de “parecer técnico e posterior liberação da retirada do material e reinício da obra”.

Em dezembro de 2015, a prefeitura informou que “o resíduo contaminado já foi removido pelo antigo proprietário da área”. A reportagem do JC entrou em contato com a Cetesb, mas até o fechamento desta edição nenhum retorno havia sido dado.

As obras da escola chegaram a começar, mas em 2014 foram suspensas devido a uma determinação da Cetesb

PREFEITURA

A prefeitura municipal de Rio Claro também foi procurada e respondeu, por meio de nota, que “este é um problema que se arrasta há anos, portanto, anterior ao início da atual gestão municipal. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente ressalta que está acompanhando o assunto para as medidas cabíveis”.

Já a Secretaria de Edução do Estado de São Paulo informou que “os estudantes do bairro não estão sem vagas. Os alunos que residem nesta região são atendidos na Escola Estadual Professor Odilon Correa. Uma reunião entre a pasta e a Prefeitura de Rio Claro para tratar, entre outros assuntos, da situação apontada pela reportagem foi cancelada a pedido da Prefeitura e será remarcada”, finaliza a nota.

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