Problemas no sistema dificultam a inscrição para o programa Fies

Adriel Arvolea

Na última terça-feira (14), o Jornal Cidade publicou a notícia ‘Fies registra mais de 200 mil solicitações’. Diariamente, leitores reclamam de dificuldades ao tentarem efetivar a inscrição online para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), seja por instabilidade do sistema e outros erros operacionais. Em contato com o 0800 disponível, são orientados a insistir no processo de inscrição, mas sem sucesso. Com o prazo final para o credenciamento no dia 30 de abril,candidatos temem perder o financiamento.

“Vejo os dados do Fies, com mais de 200 mil solicitações, e me pergunto: será que estou vivendo outra realidade? Desde que começou as inscrições do Fies, eu e meu filho, tentamos sem parar, concluir a inscrição dele. Sempre sem sucesso. Toda semana, uma nova mensagem na tela. No 0800 61 61 61, não resolvem nada. Ligo todos os dias e apenas dizem: ‘continue tentando’. Até quando?”, comenta Luci Gleide Amorim.

Quem, também, reclama é Andrea Calegari. “Não aguento mais tentar e não ter para quem reclamar do Fies. Não adianta ligar no 0800. Minha filha já está tendo provas e nada do financiamento ser liberado. Não posso pagar a mensalidade”, ressalta.

Em resposta, a assessoria de imprensa do Fundo Nacional da Educação (FNDE), esclarece que o Sistema Informatizado do Fies (SisFies) está funcionando normalmente, mesmo com o grande número de acessos simultâneos. “A partir deste ano, o Fies passou a exigir mais qualidade dos cursos das instituições de ensino superior. Há atendimento pleno aos cursos nota 5 (máxima na classificação do MEC). Com relação aos cursos nota 3 e 4 são considerados alguns aspectos regionais, ou seja, cursos e localidades que historicamente foram menos atendidos terão prioridade”, explica em nota.

Desta forma, as requisições de novas inscrições são liberadas por instituição de ensino e por curso, em ordem cronológica, ressalvados os critérios de qualidade, distribuição regional e disponibilidade de recursos. Portanto, antes de se inscrever no Fies, o estudante deve consultar a instituição de ensino superior e o curso pretendido neste link para saber se há disponibilidade de financiamento. Não há previsão de prorrogação do prazo de inscrição.

Convidados querem controladoria para apurar as prestações de contas das entidades

Antonio Archangelo/Coluna PolítiKa

Da esquerda para direita: Antonio Archangelo, Vagner Baungartner, Luiz Jardim e o vereador Anderson Christofoletti
Da esquerda para direita: Antonio Archangelo, Vagner Baungartner, Luiz Jardim e o vereador Anderson Christofoletti

Transparência. Esta foi a palavra de ordem para os convidados do programa Na Roça em relação as famigeradas subvenções sociais a entidades de assistência social, cultural, saúde e esportiva. Este ano, os repasses com origem diversa (desde dinheiro municipal, estadual a federal) ultrapassaram a casa dos R$ 16 milhões.

Para o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Luiz Carlos Lauriano Jardim, é importante que a população tenha conhecimento que os repasses para auxiliar as entidades são de longa data. “Isso não é coisa deste prefeito. Estes repasses existem desde que me conheço por gente. Outra informação, é que boa parte do dinheiro repassado, é oriundo de fundos constituídos com recursos deduzidos do imposto de renda. Todas as entidades sociais, a qual estou mais ligado, prestam contas”, lembrou Jardim.

Para Vagner Baungartner (PSDB), o ideal seria que a prefeitura investisse mais nas entidades. “Quero que me cite uma instituição social que não prestou contas? O ideal era que a Mãe Preta tivesse aula de violão e em outros bairros. O problema são os gastos desnecessários, como o destinado para custear a Câmara Municipal. Vamos fazer o seguinte: pegar o dinheiro da Câmara e repassar para custear estes projetos e deixar o Legislativo com 1%?. Boa parte deste pessoal são voluntários abnegados que até pagam para trabalhar em instituições da cidade. Se fosse pela prefeitura a burocracia e os custos seriam mais elevados”, opinou.

Para o vereador Anderson Christofoletti (PMDB), o município deveria criar uma procuradoria especial para analisar a prestação de contas das entidades. “Vou continuar fiscalizando, pois além do serviço, o povo quer transparência e saber o que anda sendo feito com este recurso”, opinou ao citar as participações de ouvintes e o resultado da enquete no Portal JC.

Pimentel assume o Procon com promessa de fazer cumprir a Lei das Filas nos bancos

Ednéia Silva

Benedito Fernandes Costa, José Pires Pimentel de Oliveira Neto e Elcio Carrara Boncompagni (da esquerda para a direita)
Benedito Fernandes Costa, José Pires Pimentel de Oliveira Neto e Elcio Carrara Boncompagni (da esquerda para a direita)

O Procon de Rio Claro está sob nova direção. Depois de anos sob o comando do advogado Sérgio Santoro, o órgão de defesa do consumidor está sob a responsabilidade de José Pires Pimentel de Oliveira Neto, ex-secretário municipal de Negócios Jurídicos e ex-procurador da Câmara Municipal.

Ele assumiu o posto na semana passada e neste domingo (19) é o convidado do Café JC. Acompanhado do assessor jurídico Elcio Carrara Boncompagni e do coordenador jurídico, Benedito Fernandes Costa, ele falou sobre os projetos futuros para o órgão.

Jornal Cidade – Você assumiu o Procon recentemente, mas já dá para fazer uma análise do serviço?

José Pires Pimentel de Oliveira Neto – O Procon teve um bom desempenho na administração anterior o que contribuiu bastante para estreitar a relação com o consumidor. A gente pretende dar continuidade a esse trabalho e, se possível, aprimorarmos em alguma coisa. O objetivo é melhorar o relacionamento entre fornecedores e consumidores como forma de evitar conflitos. Vamos divulgar uma carta com informações e orientações aos comerciantes sobre a mudança na administração e a nova sistemática de trabalho. Temos no quadro do Procon funcionários extremamente competentes. Entramos em contato com outras secretarias da prefeitura que possam auxiliar em nosso trabalho, como a Sepladema, a Vigilância Sanitária, o ISSQN e o Conselho Tutelar.

JC – Quais são os projetos futuros para o Procon?

Pimentel – Temos a intenção de fazer um trabalho inédito com a população. Pedimos espaço à Secretaria da Educação para que nós possamos entrar em contato com os pais dos alunos. São essas pessoas que mais precisam de orientação, principalmente no que concerne a auxílio financeiro.

Elcio Carrara Boncompagni – O Procon tem uma área competente para prestar esse tipo de serviço. O ideal é que o consumidor procure orientação antes de assinar o contrato, porque depois que assina fica mais difícil resolver o problema. Além disso deve consultar mais de uma financeira ou banco.

Benedito Fernandes Costa – Hoje tem muitas facilidades em conseguir um empréstimo. As empresas ligam na casa das pessoas oferecendo o serviço e os idosos são os mais vulneráveis.

JC – Quais as áreas de maior reclamação no Procon?

Pimentel – Em março de 2015 foram realizados 848 atendimentos. Nota-se que as campeãs de descumprimento às normas do Código de Defesa do Consumidor são as empresas que têm atuação nacional, principalmente no setor de telefonia. As empresas de Rio Claro não apresentam alto índice de reclamação. Muitas das queixas registradas são provocadas pelo próprio consumidor.

Costa – Algumas pessoas querem tirar vantagem da lei que garante direito de troca em caso de compra de produto vencido. Há casos em que os produtos com data de validade próxima são escondidos para resgate posterior. Outros querem levar de graça 20 itens de um mesmo produto porque estavam vencidos.

JC – Uma grande cobrança da população é o cumprimento da Lei das Filas. Como o Procon vai agir nesse caso?

Pimentel – Os bancos devem ficar atentos porque a partir do próximo mês pretendemos começar a fiscalização. A lei deve ser cumprida por bancos públicos e privados. Da mesma forma iremos fiscalizar os postos de combustíveis. Em breve iremos realizar uma reunião com os proprietários de postos.

Costa – Também pretendemos fiscalizar o setor de iluminação públicos. Temos recebidos muitas queixas de lâmpadas apagadas na cidade. Pretendemos cobrar a Elektro as providências cabíveis.

JC – O Procon do Cervezão será mantido pela nova administração?

Pimentel – Sim. A unidade foi criada para facilitar o atendimento aos moradores da zona norte e oferece os mesmos serviços da unidade do Centro. Muitas pessoas daquela região se deslocam até o Centro em busca de atendimento quando poderiam ser muito bem atendidas perto de suas casas. Até o final do mês Renata Murbach Reginatto deverá reassumir o comando do Procon do Cervezão que fica na Rua M-15, ao lado da subprefeitura. O telefone é o: (19) 3523-5985.

JC – Os projetos desenvolvidos pelo Procon serão mantidos?

Pimentel – Mais para a frente pretendemos retomar o Procon no Bairro. Uma prévia do serviço será realizada no dia 25 de abril no bairro Bonsucesso. A prefeitura irá fazer um mutirão de serviços com a participação de vários órgãos e secretarias e o Procon também estará presente.

Círculo Operário de RC completa setenta anos

Favari Filho

Presidente Carlos Hummel, ladeado de antigos integrantes do Círculo Eduardo Leite e Luchini
Presidente Carlos Hummel, ladeado de antigos integrantes do Círculo Eduardo Leite e Luchini

Um dos prédios mais antigos e históricos da Rua 2 abriga uma instituição septuagenária que sempre atuou em favor do trabalhador cristão de Rio Claro. O Círculo Operário Rioclarense (COR) foi formado em janeiro de 1945 a partir de reuniões que aconteciam na Casa de Nossa Senhora – situada também na Rua 2 entre as avenidas 12 e 14 – com munícipes imbuídos no desejo de ajudar uns aos outros. O local que abriga a sede foi doado pelo Governo do Estado depois da intervenção de dois ilustres cidadãos: Monsenhor Martins e Ulysses Guimarães.

De acordo com o atual presidente Carlos Hummel, que recebeu o Jornal Regional para discorrer um pouco sobre a entidade, desde a sua fundação o Círculo Operário vem seguindo os preceitos dos demais círculos do Brasil e, segundo consta dos anais da história, por muito tempo a organização auxiliou trabalhadores como uma espécie de sindicato prestando, inclusive, assessoria trabalhista para os associados, além de ter organizado durante anos os atos do dia 1º de maio na Praça da Liberdade.

Há setenta anos atendendo os circulistas, o Círculo Operário adquiriu excelência na prestação de serviços e dispõe de atendimentos médicos, dentários e causídicos, além de oferecer cursos e convênios com diversos laboratórios da Cidade Azul. Atualmente, o Círculo Operário conta com dois mil e quinhentos associados, contudo Hummel revela que pretende promover ações “para que o número de integrantes cresça ainda mais e o serviço seja usufruído por um maior número de rio-clarenses”.

O presidente, que atua na diretoria desde 1988, pretende promover uma ampla renovação na entidade, que deve incluir o remanejo de algumas salas e a inclusão da prestação de novos serviços. “Estamos reorganizando tudo desde o dia em que assumi a presidência. A ideia é expandir, porém, ao mesmo tempo, dar continuidade ao excelente trabalho prestado durante sete décadas pelo Círculo Operário”.

Outro ponto que deve receber atenção de Hummel em breve é o atendimento, o qual pretende informatizar no intuito de melhorar o acolhimento dos circulistas. “É uma questão de facilidade, a pessoa chega e tem o seu cadastro encontrado rapidamente”, defende. O presidente informa que, além da mensalidade dos associados, a entidade conta com verba proveniente das salas sobressalentes, uma vez que o prédio contém mais de quarenta e as vazias são alugadas para quem pretende obter um espaço na área central.

Ainda que tenha nascido da aspiração de trabalhadores católicos, o Círculo Operário atende a todas as denominações religiosas e os interessados podem comparecer à sede situada na Rua 2 nº 1117, de segunda a sexta-feira em horário comercial que, “com certeza, será muito bem recebido por todos os circulistas e poderá usufruir dos benefícios da nossa organização operária beneficente”, finaliza o presidente.

CÍRCULO OPERÁRIO
Ainda no final do século XIX, devido a problemas sociais relacionados ao mundo do trabalho advindos com a Revolução Industrial, a preocupação com o operariado por parte da Igreja Católica era bastante acentuada tanto que, em 1891, o Papa Leão XIII publicou a Encíclica Rerum Novarum que discorria sobre os direitos e deveres do capital e do trabalho.

Em 1932, em resposta ao apelo do Papa Pio XI – que em 1931 lançou a Encíclica Quadragesimo anno, na qual discorre sobre o aperfeiçoamento da ordem social atualizando a análise dos problemas colocados quarenta anos antes por Leão XIII – o padre jesuíta Leopoldo Brentano, fundou o Círculo Operário Pelotense (COP).

Desde então, O Círculo Operário foi se espalhando por todo o país e, em 1964, chegou a contar com quinhentos mil associados em mais de quatrocentos círculos espalhados por todo o Brasil, que, segundo consta do estatuto, tinham o intuito de organizar operários e prestar assistência aos filiados em quatro departamentos distintos: Departamento de Saúde; Departamento de Educação, Departamento Jurídico e Departamento Cooperativista.

Data celebra indígenas brasileiros

Adriel Arvolea

Tribos indígenas isoladas são realidade no Brasil, como essa, que foi fotografada em 2014 no Acre (Foto: Funai)
Tribos indígenas isoladas são realidade no Brasil, como essa, que foi fotografada em 2014 no Acre (Foto: Funai)

Filha de pai caboclo e mãe descendente de italianos, dona Francisca Ferreira da Silva, natural de Canindé (CE), já respondeu a seguinte pergunta por algumas vezes: ‘A senhora é índia’?. De cabelos pretos, pele morena e olhos puxados, confunde num primeiro momento, mas não tem nenhum parentesco consanguíneo com indígenas. O seu marido, sim. Já falecido, seu Pedro tinha bisavó índia, chamada de Raimunda. Segundo consta, ela foi achada no mato. “Sempre ouvi que a avó da minha sogra era índia. Diziam que cachorros a encontraram no mato e a tiraram de lá”, relembra dona Francisca. Outra lembrança que tem diz respeito aos comentários da sua sogra sobre Raimunda. “No início, quando retirada da mata, ela só vivia pelada e escondida pelos cantos. Eram todos muito tímidos, porém trabalhadores. Raimunda era uma santa, só falava de Deus”, comenta.

O próprio marido de Francisca, também, tinha traços indígenas: moreno de cabelo liso. Entre descendências e gerações, três de seus filhos foram apelidados de ‘Índio’, sendo o Edvaldo, Itamar e Manoel, tamanha semelhança. O último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – o Censo 2010 – registrou 817.963 indígenas no Brasil, a maioria na Região Norte (305.873 indígenas), seguida da Região Nordeste (208.691), Centro-Oeste (130.494), Sudeste (97.960) e Sul (74.945). O Censo, também, mostrou que a maioria das pessoas indígenas tem domicílio na área rural (502.783).

Das lembranças de dona Francisca, mantém-se viva a tradição popular de celebrar em 19 de abril o Dia do Índio. Em 1940, o 1º Congresso Indigenista Interamericano, reunido em Patzcuaro, no México, aprovou uma recomendação para que os Países da América estabelecessem 19 de abril como o dia do Índio. O objetivo era que a data fosse dedicada ao estudo das realidades e problemas enfrentados pelo povo indígena nas escolas e instituições de ensino. No Brasil, o presidente Getúlio Vargas assinou o Decreto-Lei nº 5.540 em 2 de junho de 1943, adotando a recomendação do congresso. No ano seguinte, em 1944, o Brasil celebrou a data com solenidades. Desde então, existe a comemoração do “Dia do Índio”. (IBGE)

JC Verde Vida: área no Jardim Independência

Lucas Calore

jcverdevida
Terreno de área verde no local, que compreende a Avenida M-15 e M-17

A população que passa pelo Jardim Independência, entre a Vila Martins e o Cervezão, próximo ao Pronto-Atendimento, Creche Santa Rosa e EE Prof. Zita de Godoy Camargo, já reparou que há um enorme terreno de área verde no local, que compreende a Avenida M-15 e M-17.

A reportagem do JC acompanha a situação do lugar há bastante tempo. O extenso terreno não possui utilidade, a não ser quando é usado pelos alunos da escola para cortarem o caminho e chegar ao outro lado do bairro até um dos pontos de ônibus do Circular 1.

O mato daquela área é cotidianamente alto. Há também árvores de grande porte plantadas pelos moradores para criar sombras e, assim, não receberem diretamente os fortes raios solares em suas casas.

Segundo Fabio Calis (24), que é vizinho ao terreno há mais de 10 anos, uma grande quantidade de entulho é despejado por populares no local. Como efeito desta ação, ratos e insetos aparecem nas residências vizinhas. O trânsito no local também é complicado, pois é uma via de mão dupla.

O jovem arrisca uma sugestão: “Seria bem interessante se a prefeitura fizesse uma praça de recreação com aparelhos de ginástica ou lotear e vender o respectivo terreno, transformando em mais moradias”, conclui.

Consultada, a Prefeitura afirmou que os trabalhos da Secretaria de Manutenção e Paisagismo irá atender o local assim que os serviços voltarem à região do Grande Cervezão.

O poder público ainda lembrou que é importante que a comunidade colabore cuidando dos próprios imóveis e não fazendo descarte de lixo e entulho em locais inapropriados. No próprio Cervezão há um ecoponto para esta finalidade.

Giovana Bianchini é musa do Amadorzão 2015

Vivian Guilherme

musa
Modelo Giovanna, representante do time Juventus, foi eleita em concurso nessa sexta-feira

A modelo Giovanna Bianchini foi eleita Musa do Amadorzão 2015. Representante do time Juventus, Giovanna conquistou a simpatia dos jurados em concurso realizado na noite dessa sexta-feira (17), na quadra da escola de samba Samuca.

A modelo Giovanna já havia sido princesa do Carnaval de Rio Claro no ano de 2014. Em segundo lugar ficou a representante do Paulistão, Amanda Vitória. Em terceiro, ficou Jeiciane Nanetti, representando o time Inter Mãe Preta.

Na categoria destaque da internet, a representante do Juventude, Isabelly, ficou com a primeira colocação. E a modelo Érica, representando o Pisos Nice, conquistou o título de Miss Simpatia do Concurso.

Concurso 

Com apresentação do repórter esportivo Gilson Santullo e ensaios de Marquinho Gomes, o concurso foi julgado pelo colunista do Grupo JC Fernando Brunini, o empresário da loja Luxus Cláudio, a Miss Brasil Ana Paula Barrotte, o colunista do JC Hércules Marcos, o vice-presidente da Samuca Celso Rosalem e a primeira dama Rosana Altimari.

Ao todo, 22 meninas disputaram o título, representando os times que competem no Campeonato Amador de Futebol da Liga Municipal de Futebol de Rio Claro.

Segundo o apresentador Gilson Santullo, o evento foi um sucesso, com meninas muito bonitas e grande público. “Foi difícil definir uma vencedora, pois todas tinham condições de conquistar o título”, aponta.

Cordeirópolis recebe montagem teatral

Divulgação

Montagem teatral Fukay é atração no Teatro Municipal João Pacífico, em Cordeirópolis, neste domingo (19),
Montagem teatral Fukay é atração no Teatro Municipal João Pacífico, em Cordeirópolis, neste domingo (19)

A Secretaria de Cultura de Cordeirópolis, por meio da Sociedade Uriellos Produções ArtísticaS de Cosmópolis, promove neste domingo (19), a peça gratuita inspirada no conto oriental “Fukay”.

O espetáculo também oferece aos espectadores, a partir das 9h30, uma oficina de manipulação de bonecos. Já a peça terá início a partir das 16h. A classificação indicativa é livre para todos os públicos. A peça acontece no Teatro Municipal João Pacífico, que está localizado na Rua Siqueira Campos.

Fukay é um menino oriental que tem como grande paixão seu jardim. O imperador, sem filhos, resolve escolher um sucessor e distribui para cada menino, uma semente. Fukay é um dos que recebem a semente e buscam uma chance.

Confira os filmes em cartaz em Rio Claro

O argetino "Relatos Selvagens" é um dos destaques da programação
O argentino “Relatos Selvagens” é um dos destaques da programação

SALA 1

Velozes e Furiosos 7 3D
Ação / Dublado
14 anos / 135 minutos
Seg. Ter. Qui. 16:10 18:50
Qua. Sex. Sab. Dom. 13:00 15:40 18:20

Velozes e Furiosos 7 – 3D
Ação / Legendado
14 anos / 135 minutos
Diariamente 21:30

SALA 2

Cinderela
Romance / Dublado
Livre / 112 min
Seg. Ter. Qui. Sex. Sab. Dom. 14:20 16:40 19:00 21:20
Qua. 18:10

SALA 3

Velozes e Furiosos 7
Ação / Dublado
14 anos / 135 minutos
Seg. Ter. Qua. Qui. 16:30 19:00 21:30
Sex. Sab. Dom. 14:00 16:30 19:00 21:30

SALA 4

Relatos Selvagens
Comédia / Legendado
16 anos / 120 min
Seg. Ter. Qua. Qui. 16:40 19:00 21:20
Sex. Sab. Dom. 14:20 16:40 19:00 21:20

SALA 5

Simplesmente Acontece
Romance / Legendado
14 anos / 100 min
Seg. Ter. Qua. Qui. 17:00
Sex. Sab. Dom. 15:00 17:00

Insurgente
Fantasia / Legendado
14 anos / 119 min
Diariamente 19:00 21:20

Antigo Auto Clube de Rio Claro é memória viva

Favari Filho

autoclube

Sexta-feira, 10 de abril de 2015. Às 19h27 subo os seis degraus de acesso à sede do Antigo Auto Clube, local em que o presidente Bruno Atibaia Caceres Cortez – com quem havia agendado entrevista para as 19h30 – me recebe enquanto ainda espalha as cadeiras e as mesas de matéria plástica no átrio para o encontro dos associados que tem início às 20h. À frente, duas portas onde se lê ao centro “Fundado em 28-03-1988” produzem um efeito clássico algo contemporâneo no Castelinho da Praça Fausto Santomauro.

O interior do lugar, que desperta a curiosidade de dois entre cada três rio-clarenses que passam pela Rua 2, chama a atenção pelo cuidado dos detalhes e da decoração. Nas quatro paredes da sala de entrada, cartazes de antigos encontros (todos emoldurados) e uma enorme quantidade de revistas completam o cenário. “Preservamos uma coleção completa da Quatro Rodas desde a edição de número 1. O objetivo é que o associado tenha acesso aos detalhes quando quiser restaurar algum veículo”, explica o presidente.

De acordo com Bruno, o embrião do Antigo Auto Clube foi formado quando alguns apaixonados por carros antigos começaram a se reunir em suas próprias casas, ainda na segunda metade da década de 1980, com o intuito de debater o assunto comum a todos e, logo, das reuniões nasceram à instituição e a primeira exposição ocorrida em 1988. Já os encontros tiveram início em 1991 e a sede no castelinho – que abrigava a antiga bomba de abastecimento de água dos bairros Santana e adjacências – foi inaugurada em 5 de junho de 1993, depois de um acordo de comodato com a administração pública da época.

Proprietário de um Karmann Ghia ano 1971 de cor branca, Bruno relata que sua paixão por automóveis começou muito cedo. “Sempre gostei de carros. É uma coisa de família e desde os catorze anos que frequento o clube”, lembra. Aos poucos, enquanto conversamos, em volta das mesas associados, colecionadores e amantes de automóveis antigos vão chegando e, com a ajuda dos colegas, o presidente segue revelando as histórias do clube rio-clarense que é autenticado e um dos únicos do Brasil com a permissão para emitir o Certificado de Originalidade (ou seja, a placa preta) por conta própria, sem influencia da Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA).

Bruno enfatiza que a pessoa não precisa ter um carro antigo para participar, basta gostar e se interessar pelo assunto, pois o Antigo Auto Clube é uma entidade reconhecida como de Utilidade Pública, sem fins lucrativos “cujo objetivo é reunir entusiastas no intuito de preservar a memória do transporte. Os encontros semanais são um ambiente de troca de conhecimento sobre veículos”, acrescenta. Ao todo são 75 associados da Cidade Azul e de toda a região que comparecem aos encontros que acontecem, impreterivelmente, as terças e sextas-feiras, a partir das 20h.

O prestígio do Antigo Auto Clube é notório e, rotineiramente, os associados são convidados para encontros em todo o país, devido ao reconhecimento nacional alcançado durante os vinte e sete anos de existência, inclusive por colecionadores do quilate de Og Pozzoli, com quem o clube mantém um estreito contato. Ainda que seja o primeiro ano de Bruno na presidência, para o futuro, anuncia além da reforma na sede – que deve começar no início do segundo semestre – o tradicional Encontro de Automóveis Antigos, que acontece no dia 24 de junho (aniversário da Cidade Azul) pela décima primeira vez no Colégio Claretiano de Rio Claro, e deve contar com aproximadamente quatrocentos veículos de toda a região.

Os interessados em participar tanto dos encontros quanto das reuniões biebdomadárias podem comparecer ao Antigo Auto Clube de Rio Claro, no cruzamento da Rua 2 com Avenida Rio Claro, entre as Avenidas 26 e 28, “que será muito bem recebido por todos os membros do grupo”, finaliza o presidente. Depois de uma aula sobre automóveis, digo até breve a Bruno e aos demais, porém, não sem antes registrar o momento em uma fotografia dos integrantes do clube de apaixonados por carros, que seguem a preservar a memória e a construir uma nova e belíssima história que já somam quase três décadas.

População pode denunciar abuso no volume de som

Lucas Calore

Rua
Desde 15 de abril de 1988 que Rio Claro tem a Lei nº 2.202

Você chega em casa após um longo dia de trabalho para descansar, porém, um carro com som ensurdecedor fica parado na rua da sua residência. Ou, ainda, logo nas primeiras horas da manhã do domingo, lá está aquele vizinho ligando o rádio no último volume enquanto lava o carro no quintal. É difícil manter o respeito quando existem pessoas que não parecem saber conviver em sociedade.

Esses tipos de problemas são comuns aos cidadãos rio-clarenses. Hora são veículos, ora são centros religiosos, ora vizinhos. Desde 15 de abril de 1988 que Rio Claro tem a Lei nº 2.202, que dispõe sobre a emissão de sons e ruídos em decorrência de qualquer atividade industrial, comercial, social ou recreativa.

A respeito dos aparelhos sonoros em carros, popularmente conhecidos como “pancadões”, existe na cidade a Lei Municipal nº 4.624, de 10 de dezembro de 2013, que regulamento essa prática, geralmente abusiva em avenidas e ruas de grande circulação. O fato é comum aos finais de semana em vias como a Avenida 29, próximo ao aeroclube.

Consultada, a Prefeitura de Rio Claro afirmou que prossegue atuando e autuando mediante formalização de denúncia. As ações se aplicam a diversos locais, como bares, igrejas, indústrias ou quaisquer outros estabelecimentos que não sigam os padrões especificados em lei.

A perturbação de carro de som ou concentração de pessoas de forma a incomodar tanto de dia quanto à noite, deve ser comunicada à Polícia no 190. Nas redes sociais, é comum flagrar relatos de pessoas incomodadas com o barulho em chácaras próximas de suas residências.

Já o volume de som nos veículos de passeio, fiscalizado pela Polícia, é regulamentado pelo Código de Trânsito Brasileiro, que também estabelece o limite de 80 decibéis para o nível do som nesses veículos. Em caso de denúncia a pessoa deve acionar o Serviço 156.

No próximo dia 29 de abril, uma data importante alerta para este tipo de acontecimento. É o Dia Internacional da Conscientização sobre o Ruído. Criado em 1996 nos Estados Unidos, tem o intuito também de promover um evento mundial de conscientização, que consiste em 60 segundos de silêncio, a fim de demonstrar o impacto do ruído na vida cotidiana.

Neste ano, com o lema “Ruído de trânsito, um vilão que ninguém presta atenção”, o evento acontece pelo oitavo ano consecutivo no Brasil.

Velo Clube perde fora de casa por 1 a 0 para o Comercial e segue ameaçado

Matheus Pezzotti

Rubro-Verde ainda não venceu longe do Benitão nesta série A-2 e cai para a 16ª colocação (Foto: Mastrangelo Reino/A Cidade)
Rubro-Verde ainda não venceu longe do Benitão nesta série A-2 e cai para a 16ª colocação (Foto: Mastrangelo Reino/A Cidade)

Não foi dessa vez que o Velo Clube venceu fora de casa nesta série A-2. Em seu oitavo jogo longe do Benitão, neste sábado (18), foi derrotado pelo Comercial por 1 a 0 com gol de Marcinho Beija-Flor aos 11 minutos do primeiro tempo e segue ameaçado pelo rebaixamento.

O Rubro-Verde caiu uma posição e está em 16º lugar, com 16 pontos e por pouco não entrou no Z-4, pois o Batatais foi goleado pelo Guarani, em Campinas, por 4 a 1 e com isso segue em vantagem no saldo de gols (-9 contra -11).

Mas pode entrar no domingo (19), pois a Matonense, que está em 18º, com 13 pontos, joga contra o Independente, em casa, às 10h e em caso de vitória simples, ultrapassará o Rubro-Verde no saldo de gols (-5 contra -9). Já o Comercial deixou a zona da degola e está em 15º, com 17 pontos.

O JOGO
O Velo iniciou mal, com indefinições na marcação pelos volantes, deixando espaços, mas quase marcou aos 10 minutos com Judson, que bateu rente a trave. Mas no minuto seguinte, em contra-ataque, Marcinho Beija-Flor recebeu enfiada de bola e na cara do gol, bateu para abrir o placar.

Aos 21, Niander, lesionado, deu lugar a Valdo Gigante e o Comercial seguiu melhor, embora as duas equipes, tecnicamente fracas, não demonstrassem possibilidades de balançar as redes. Porém, com a saída de Niander, a função dos volantes ficou definida e os espaços deixados pelo Rubro-Verde diminuíram.

No segundo tempo, logo aos cinco minutos, Tom recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. O time não se abateu e seguiu em busca do empate, enquanto o Bafo recuava cada vez mais.

Vallim fez outras substituições, mas o ataque, quando chegava com chances, demorava para definir e era desarmado e o placar seguiu o mesmo até o apito final.

“Não há desculpa para o fracasso. A gente sabe a nossa responsabilidade. Nosso time teve força, lutou até o final, infelizmente o resultado não veio, mas temos dois jogos e a gente sabe da importância de buscar pontos”, disse o volante Ricardinho na saída do campo.

O Velo Clube volta a jogar no próximo sábado (25), contra o Guarani, fora de casa e depois, na última rodada, encara o Água Santa, no Benitão no dia 03 de maio, às 10h.

FICHA TÉCNICA
COMERCIAL 1 x 0 VELO CLUBE
Local: estádio Dr. Francisco de Palma Travassos, em Ribeirão Preto.
Público: 1.450 pagantes.
Renda: 16.620,00.
Árbitro: Leandro Bizzio Marinho.
Assistentes: Vitor Carmona Metestaine e Fernando Afonso Gonçalves de Melo.
Cartões amarelos: Levi e Flávio (Comercial) e Tom e Teco (Velo Clube).
Cartão vermelho: Tom aos 5’/2T (Velo Clube).
Gol: Marcinho Beija-Flor aos 11’/1T (Comercial).

COMERCIAL
Marcelo Henrique; Tiago Baiano, Miasel, Celso (Lucas Silva) e Luanderson; Mateus Santos, Eliseu (Diego), Levi e Mateus Borges; Juninho (Willian Baiano) e Marcinho Beija-Flor. Técnico: Tim.

VELO CLUBE
Rafael Pin; Tom, Dogão, Tiago Bernardi e Mizael; Ricardinho, Teco, Niander (Valdo Gigante) e Judson; Leleco e Renatinho (Rafinha). Técnico: João Vallim.

Jornal Cidade RC
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