Além de enfrentar três vezes por semana o procedimento de hemodiálise, Roberto de Paula Neto precisa passar por outra situação: as vagas de curta duração ao longo da Avenida 15, nas proximidades do Instituto do Rim. Ele tem 33 anos, mas também se preocupa com os pacientes mais velhos.
“Há pessoas com mais idade e com muita dificuldade para caminhar, que necessitam de auxílio para andar e até com problemas de visão e fraqueza. Infelizmente as vagas que precisamos utilizar são de curta duração. Não há vagas para idosos e deficientes”, aponta. Roberto diz que, ao sair da hemodiálise, os pacientes já passaram pela situação de serem multados.
Leitor relata que pacientes que passam por hemodiálise já foram multados nas vagas
A Prefeitura de Rio Claro informou que realizou estudos e ampliou a quantidade de vagas de curta duração na Avenida 15, entre as ruas 2 e 3.
O comandante da Guarda Municipal, Wladimir Walter, informou que irá estudar junto à Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana a reclamação encaminhada pelo paciente Roberto de Paula em relação às vagas de curta duração ao longo da Avenida 15, na área central.
Os moradores de Itirapina devem esperar um pouco mais pelas 200 casas assinadas em convênio com o CDHU. O prefeito José Maria Cândido esteve no último dia 15 na capital, onde conversou com o presidente da CDHU, Marcos Penido.
“Penido informou que o orçamento anual da CDHU é de R$ 2 bilhões por ano, mas em 2015, até agosto, devido à queda de arrecadação do ICMS, esse valor já foi reduzido em R$ 300 milhões, o que inviabiliza o início imediato das 200 casas em Itirapina e, mais de 13 mil programadas para o Estado inteiro”, explicou o prefeito.
O prefeito assegurou ainda que o presidente disse que as casas em Itirapina “estão na lista número um do órgão”. A previsão é de que a obra seja licitada em fevereiro de 2016, com início programado para o segundo semestre de 2016, caso não aja nenhuma intercorrência no período.
“Significa que, apesar de a Prefeitura ter comprado o terreno e feito o projeto, ou seja, feito a sua parte, essas 200 casas, se iniciadas no segundo semestre de 2016, ficarão prontas somente no final de 2017”, comenta, lembrando que a prefeitura adquiriu o terreno para a construção ainda em 2013, no valor de R$438 mil. “A Prefeitura doará o terreno à CDHU e não será cobrado dos futuros moradores, ou seja, os terrenos serão de graça.”
Uma criança morreu atropelada na tarde desta quarta-feira (4), na Rua 11-A, com a Avenida 48-A, no bairro Vila Nova
Atualizado às 17h50 – Uma criança morreu atropelada na tarde desta quarta-feira (4). Segundo informações preliminares, um caminhão teria atropelado um menino na Rua 11-A, com a Avenida 48-A, no bairro Vila Nova. O corpo já foi removido do local. A Polícia Militar e Guarda Municipal atenderam a ocorrência.
Atualizado às 18h05 – Segundo informações, seriam dois meninos envolvidos no acidente, sendo que, um chegou a bater à cabeça e morreu no local, o outro foi encaminhado à Santa Casa e está internado.
Atualizado às 18h24 – De acordo com a PM, os dois meninos estariam de bicicleta trafegando pela Avenida 48-A. O menino que veio a falecer estava no cano da bicicleta e o condutor teria sido atendido consciente pelo Samu. O ajudante do motorista do caminhão afirmou que o caminhão trafegava pela Rua 11-A, quando a bicicleta teria atravessado o sinal de ‘Pare’, entrando na frente do veículo.
Irregularidade aconteceu, de acordo com a Justiça, após contratação de assessoria jurídica entre 2009/2010
Cerca de R$ 1 milhão deve ser o investimento da Câmara de Cordeirópolis na reforma do prédio do legislativo. O projeto de arquitetura para reforma foi entregue na semana passada, o próximo passo é a abertura da licitação para contratação de empresa responsável pela obra, o que deve ocorrer até dezembro.
Segundo a Câmara, a previsão é de que a reforma tenha início ainda em 2016, se tudo transcorrer como o previsto. Ainda, de acordo com a Casa de Leis, o recurso para a obra já está previsto no orçamento da Câmara.
O presidente, David Bertanha, diz que, além de elaborar o delineamento da parte de arquitetura, a empresa responsável pelo projeto terá a incumbência de fiscalizar a obra. “Esses detalhes constam do edital, e achamos melhor fazer assim para que a reforma seja acompanhada de perto. Sem imprevistos futuramente.”
O vereador Alceu Guimarães contou à reportagem do JR que solicitou à presidência que todos os vereadores recebessem um documento constando todas as melhorias previstas na obra de reforma. “Todos receberam um descritivo para fiscalizarmos também”, afirmou.
Os vereadores da Cidade Azul aprovaram na última terça-feira (3), em primeira discussão, o projeto de autoria do chefe do Executivo, Du Altimari (PMDB), que cria o Programa Municipal de Prevenção e Combate à Dengue, Chikungunya e Zika Vírus e outras doenças transmitidas pelos mosquitos vetores. Além de criar o Comitê Municipal de Antropozoonoses, a matéria institui multas que podem chegar a R$ 30 mil.
De acordo com o artigo 14 da lei aprovada, “as infrações previstas no artigo anterior serão cobradas em Unidade Fiscal do Município de Rio Claro/SP (UFMRC) do ano vigente, ou ainda, será adotado outro indicador que vier a substituir, segundo valores estabelecidos entre um mínimo de 100 (cem) e um máximo de 10.000 (dez mil) UFMRC”. Ou seja, a previsão do índice multiplicador para a conversão em real em 2016 é de R$ 2,96, valor que, multiplicado por cem e dez mil, resulta em R$ 292 e R 30 mil, respectivamente.
Outro projeto aprovado pelos legisladores foi o veto integral ao texto de autoria do próprio prefeito, que dispunha sobre o percentual mínimo para os cargos de comissão a serem preenchidos por servidores públicos de carreira no âmbito da estrutura administrativa municipal. A justificativa que consta do ofício explica que “uma Emenda Aditiva originária da Casa de Leis e que altera o Artigo 1º descaracterizou o projeto original”.
Devido ao feriado de Finados, a reunião semanal dos vereadores aconteceu, excepcionalmente, na última terça-feira (3)
Aprovados também o projeto das vereadoras Maria do Carmo (PMDB) e Raquel Picelli (PT), que institui no Calendário do Município de Rio Claro as Feiras de Artesãos nas Ruas Centrais; o da petista Raquel Picelli, que dispõe sobre a obrigatoriedade da existência de cadeira de rodas em edifícios residenciais e comerciais localizados no município; e, também de autoria das representantes femininas do Legislativo, o projeto que institui a Campanha Novembro Azul.
VISTAS
Quatro projetos tiveram o pedido de vistas de noventa dias na sessão que durou menos de uma hora; ficaram para o ano que vem as matérias dos vereadores: Geraldo Voluntário (DEM), que dispõe sobre a responsabilidade da sinalização de segurança para pedestres na entrada e saída de estacionamento; Anderson Christofoletti (PMDB), que denomina de Edna Maria dos Passos de Souza, a Quadra Poliesportiva localizada na Avenida Saburo Akamine entre as avenidas 40-Se e 42-Se, no Bairro Santa Eliza.
Também ficaram para o ano de 2016 os projetos do pedetista Dalberto Christofoletti, que denomina de Leonel Brizola [o único político eleito para governar dois estados diferentes (Rio Grande do Sul (1959/ 1963) e Rio de Janeiro (1983/1987 e 1991/1994) em toda a história do Brasil] a creche do Jardim Guanabara; e o do tucano Paulo Guedes, que denomina de Henrique Pinhal a praça localizada na Rua M-4-A, em confluência com a Rua M-4 e Avenida M-17, Vila Martins.
O PAT Rio Claro – Posto de Atendimento ao Trabalhador está oferecendo oportunidades de emprego para almoxarife, contador, pedreiro e outras vagas disponíveis. O levantamento é do dia 4 de novembro e está sujeito a alteração.
Para mais informações destas e demais vagas, comparecer ao PAT (Av. 3, 536, Centro) com carteira de trabalho, RG, CPF e número do PIS Ativo. O atendimento acontece do meio-dia às 17h. Essas são algumas vagas que constam no sistema ‘mais emprego’:
Almoxarife
Auxiliar de limpeza
Auxiliar de linha de produção
Consultor de vendas
Contador
Costureira de máquina reta
Eletricista
Eletricista de manutenção industrial
Fresador (fresadora universal)
Mãe Social
Oficial de serviços gerais na manutenção de edificações
O Núcleo de Artes Cênicas do Sesi Rio Claro estreia nesta quarta-feira (4) o espetáculo “Horla”, às 20h. Segundo o NAC, a produção é fruto do estudo e pesquisa dos alunos do Curso Livre de Iniciação Teatral em conjunto com o dramaturgista Gustavo Colombini, que acompanhou todo o processo de formação, auxiliando na pesquisa e na escrita dos textos encenados.
ENREDO
Baseado nos contos homônimos do escritor e poeta francês Guy de Maupassant, “Horla” apresenta a história de um homem, confortável em seu isolamento, que se vê assombrado pela presença, física ou não, de um ente invisível aos seus olhos. Tal convivência leva-o a questionar sua sanidade e as limitações dos sentidos humanos.
Espetáculo do gênero drama questiona o limiar entre a loucura e a sanidade. Apresentação é gratuita, sempre às 20 horas
Com direção das orientadoras cênicas Claudia Schürmann e Andréa Inforzato, o espetáculo é recomendado para maiores de 12 anos e tem duração de 60 minutos. Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados com uma hora de antecedência.
EM CARTAZ
O drama ficará em cartaz no teatro do Sesi Rio Claro nos dias 11, 14, 18 e 25 de novembro, quartas e sábado, sempre às 20h, na Avenida M-29, 441, no Jardim Floridiana. Informações no 3522-5650.
O lançamento do livro “Educação de Jovens e Adultos: novas perspectivas!”, de Romualdo Dias, será na próxima sexta-feira (6), no Arquivo Público Histórico de Rio Claro, às 20 horas.
O evento acompanha o 91º Bate-papo Cultural, que conta também com as palestras de Silvio Munari e Ivan Rubens Dário Junior sobre questões educacionais.
O livro traz uma análise dos problemas atuais da educação de jovens e adultos como o alto índice de evasão, a dificuldade em diferenciar-se do modelo escolar, a incapacidade de integrar estudo e trabalho e o esquema do emprego restrito, além de propor novas perspectivas.
Após as apresentações, espera-se uma discussão com os convidados sobre os conteúdos
Doutor em Filosofia pela Unicamp e com pós-doutorado em Ciência Política pela Universidade Complutense de Madri, o professor Romualdo Dias é livre-docente em Sociologia da Educação na Unesp de Rio Claro. É membro do Conselho do Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis (RJ), consultor das Aldeias Infantis SOS Brasil e desenvolve pesquisas sobre as relações entre psicanálise, educação e movimentos sociais.
Após a apresentação do livro, Silvio Munari, mestre e doutorando em Educação pela UFSCar, falará como a produção do comum dispõe para o ensino de jovens e adultos, na condição real do sujeito em que se encontra hoje. Em seguida, o geógrafo Ivan Rubens Dário Junior, mestrando em educação pela Unesp de Rio Claro, apresentará os desafios atuais que a cidade organiza para a sobrevivência da educação de jovens e adultos.
Os interessados em adquirir o livro poderão comprá-lo no local pelo preço de trinta reais. O evento é aberto ao público e oferece certificado de participação.
A empresa DNP Estamparia, localizada no Distrito Industrial, irá mesmo encerrar as atividades em Rio Claro. O fechamento foi confirmado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Limeira e Região. De acordo com a entidade, a medida foi tomada por causa do encerramento e não renovação do contrato da DNP com a Volkswagen.
A assessoria de imprensa do sindicato informou que a Volks está passando por reestruturação e por isso o contrato não foi renovado. Como esse era o único contrato da DNP, a empresa não teve como manter o funcionamento da fábrica em Rio Claro. Os cerca de 300 funcionários receberam férias coletivas em outubro e não devem retornar à empresa, que fechará as portas a partir de 30 de novembro.
Funcionários participam de assembleia realizada pelo sindicato para discutir o fechamento da empresa no município
Em nota, o sindicato lamenta o fechamento da DNP. “O Sindicato dos Metalúrgicos de Limeira, Rio Claro e Região lamenta que a DNP Estamparia esteja encerrando suas atividades por uma questão de readequação do processo produtivo da Volkswagen”, diz o texto do comunicado. A entidade informa que realizou duas assembleias com os trabalhadores para discutir medidas de resistência, mas os funcionários decidiram aceitar as rescisões com o pagamento de benefícios.
“Em nenhum momento a empresa manifestou a possibilidade de manutenção dos postos de trabalho e por este motivo a direção deste Sindicato ofereceu apoio e resistência aos quase 300 trabalhadores que ainda estão em atividade na fábrica. No entanto, os trabalhadores, por acreditarem ser inviável, optaram na assembleia realizada no dia 28 de outubro pela rescisão contratual com os benefícios propostos pela empresa”, afirma.
Em entrevista ao JC, o prefeito Du Altimari e o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Antonio Carlos Beltrame, informaram que estão tentando contornar a situação e impedir o fechamento da fábrica. Procurada, a empresa disse que não irá se manifestar sobre o assunto.
A promessa do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Rio Claro foi cumprida. Sem apoio de viaturas da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal (GCM), os ônibus pararam de circular mais cedo no sábado à noite. Os veículos que saíram depois das 21h30 do terminal urbano na antiga Estação não retornaram ao local. O sindicato promete repetir a ação no próximo sábado, caso nenhuma providência seja tomada pelas autoridades.
A informação foi divulgada nessa terça-feira (3) pelo presidente do sindicato, Waldemar Neuton da Silva, no programa Jornal da Manhã da Rádio Excelsior Jovem Pan News. De acordo com ele, os problemas causados pela aglomeração de jovens na estação vêm ocorrendo há algum tempo, mas ultimamente se agravaram.
Silva conta que as autoridades foram notificadas, mas nenhuma providência foi tomada para garantir a segurança de motoristas, cobradores, usuários e demais pessoas que circulam pelo terminal que, segundo ele, foi transformado em “praça de guerra”. A pé ou de bicicleta, os adolescentes invadem a Rua 1 e o terminal, sobem nos bancos, se penduram nos ônibus, fecham a rua, entre outros atos de vandalismo. O sindicato afirma inclusive que há consumo de bebida alcoólica entre os jovens.
Jovens fazem tumulto nas noites de sábado no terminal urbano na antiga Estação Ferroviária. Imagens foram gravadas pelas câmeras dos ônibus do transporte coletivo (Reprodução vídeo)
Como não há polícia para coibir as ações, eles se sentem “donos do pedaço”. O presidente criticou ainda a construção da ciclofaixa dentro do terminal de ônibus. Conforme ele, o espaço é pequeno para os veículos e com a ciclofaixa a situação piora. Os jovens param as bicicletas no local, muitas vezes na contramão, e desafiam os ônibus aumentando o risco de acidentes. “É uma situação de risco. Se acontecer um acidente mais grave e um motorista atropelar um adolescente, com certeza será linchado”, diz.
Silva critica a falta de segurança, mesmo diante da solicitação feita pela entidade às autoridades. No sábado ele foi até a estação e segurou a partida dos veículos até as 21h30. Como nenhuma viatura apareceu, ele liberou os carros com aviso para que não retornassem ao terminal. Ele informa que o mesmo expediente será adotado no próximo sábado (7), caso nenhuma providência seja tomada pelas autoridades para garantir a segurança do local.
O comandante da GCM, Wlademir Walter, informou que a corporação, juntamente com a Força Tática da PM, fizeram operação na Rua 1 na noite de sábado. Segundo ele, no sábado retrasado a ação também aconteceu. Walter comenta que as operações são feitas dentro das possibilidades da corporação.
Para ele, os agentes de segurança podem minimizar o problema, mas a solução demanda o envolvimento de outros setores do município, como Ministério Público, Conselho Tutelar etc. O comandante reconhece que os jovens têm direito à diversão, mas esse tipo de tumulto não se enquadra na definição. Para ele, se os adolescentes forem impedidos de ficar na Rua 1, vão se deslocar para outro local. O comandante ressalta que os pais têm papel fundamental na solução do problema, pois podem educar e orientar os filhos.
O áudio completo com a entrevista pode ser conferido clicando no player abaixo.
Fachada do prédio do Crematório Municipal de Campinas (foto divulgação)
Nos últimos anos, a tendência por cremar o corpo dos mortos vem crescendo no Brasil. Até meados dos anos 90, o país tinha um único crematório, o Crematório da Vila Alpina, em São Paulo. Hoje, já conta com mais de 30 em várias regiões, inclusive um em Campinas, o primeiro crematório público inaugurado no interior do Estado de São Paulo.
O Crematório Municipal de Campinas começou a funcionar em março deste ano com administração do Setec (Serviços Técnicos Gerais), autarquia da prefeitura do município. O crematório conta com forno, três câmaras frias, uma capela ecumênica, uma sala de velório, uma área para café e uma sala de estar. A unidade tem capacidade para realizar 12 cremações por dia. O crematório de Campinas atende também moradores de cidades da região, inclusive Rio Claro. A administração não divulga números, mas informa que tem atendido muitas pessoas de Rio Claro.
No crematório de Campinas o serviço custa R$ 1.311,89. O preço das urnas, onde são guardadas as cinzas, varia de R$ 135,00 a R$ 3.135,00. Esse valor não inclui o funeral e o transporte. Porém, para utilizar o serviço é preciso cumprir certas regras. A administração explica que as pessoas solteiras precisam fazer em vida uma declaração de vontade, com firma reconhecida em cartório.
Sem essa declaração, cabe ao parente mais próximo (de primeiro grau na ordem sucessória) autorizar o processo de cremação. O que manda nessa hora é a situação civil do defunto. Se o morto for casado, essa responsabilidade caberá ao esposo ou esposa. Em caso de pessoas desquitadas e viúvas, qualquer filho maior de 18 anos. Não tendo filhos e netos, caberá aos pais, depois avós e por último irmãos.
O Crematório Municipal “Dr. Jayme Augusto Lopes”, localizado na Vila Alpina, em São Paulo, foi inaugurado em 1974. A unidade possui dois fornos crematórios e três câmaras frias com capacidade para 64 corpos. O crematório realiza, em média, 25 cremações/dia.
Os valores do serviço variam conforme o tipo escolhido de homenagem. A homenagem com cremação padrão custa de R$ 768,24 a R$ 19.269,08, a extragrande de R$ 836,18 a R$ 21.163,08 e a infantil de R$ 429,01 a R$ 1.464,00. A cremação de ossos exumados sai por R$ 476,39 e de membros amputados por R$ 75,71. A cremação de corpos vindos de outros municípios custa R$ 1.764,42. O uso da câmara fria por 24 horas tem custo de R$ 64,57 e o preço das urnas varia de R$ 51,72 a R$ 4.891,28. Vale lembrar que antes de ser incinerado o corpo deve permanecer por no mínimo 24 horas dentro de câmaras frias. Após a cremação, as cinzas são entregues à família.
Durante o feriado prolongando, um motociclista acabou perdendo a vida em um acidente na madrugada de sábado (31) para domingo (1º). O acidente aconteceu na Avenida 56 entre as ruas 6 e 7 no bairro Jardim Karan, próximo à Vila Olinda. O motociclista trafegava pela Avenida 56, quando por volta da 00h45 acabou colidindo contra uma caçamba.
A reportagem do JC esteve no local do acidente nessa terça-feira (3). Lá, uma das pessoas que testemunharam a tragédia detalhou o ocorrido. “Ele morreu na hora. Pelo visto, deve ter acontecido uma grande pancada no seu pescoço, pois a região da cabeça estava bem desconfigurada. O barulho foi muito alto e, por isso, pensei que teria sido uma colisão contra o portão de alguma casa. Depois tomei conhecimento do fato, e aí vi o homem caído ao chão”, disse um morador da região que preferiu preservar sua identidade. O mesmo morador ainda disse que estava chovendo e escuro. “Não sei se ele viu a caçamba. É preciso refletores para atentar o motorista quanto à presença da caçamba em via pública”, alertou.
Um motociclista morreu ao colidir contra caçamba situada na Avenida 56, no Jardim Karan
O que diz a empresa?
A empresa responsável pela caçamba foi procurada pela reportagem. Por meio de uma funcionária, informou que lamenta o ocorrido. “A caçamba foi colocada naquele endereço na segunda-feira (26). O prazo máximo para sua permanência em via pública é de sete dias”, disse. Ela ainda informou que a caçamba seria retirada do local nessa terça-feira (3). “A caçamba obedece às sinalizações de trânsito e as normas no quesito de refletores estipuladas pela prefeitura”, finalizou a funcionária.
O que diz a lei?
No último fim de semana o JC trouxe em suas páginas uma matéria sobre a Lei das Caçambas em Rio Claro. A lei que trata do assunto é de 2004, e o decreto, de 2013. O decreto prevê que o prazo máximo de permanência de cada caçamba em via pública é de cinco dias corridos. As empresas devem estar cadastradas na prefeitura municipal.