Despejo irregular de lixo rende multa

Lucas Calore

O despejo irregular de lixo em áreas verdes e públicas de Rio Claro pode ser facilmente visto em vários pontos do município. O problema se agrava quando a falta de consciência da população acontece em locais que teoricamente deveriam ser mais limpos, como em lugares onde há os espaços com ecopontos instalados pela administração municipal.

Irregularidades

Na região dos bairros Inocoop e Chácara Lusa há um ecoponto no trajeto da Avenida Presidente Tancredo Neves. No entanto, naquele trecho, que é marginal à linha férrea, a situação está complicada.

A reportagem do Jornal Cidade esteve no local nessa segunda-feira (25) e verificou que, mesmo com o ecoponto a poucos metros, as pessoas estão despejando materiais como fiação elétrica, móveis, entre outros, no matagal.

O senhor Antonio Marcos, que trabalha no ecoponto há cerca de três anos, lamenta pelo problema. “Tem que pesar no bolso dessas pessoas para que elas parem de fazer isso”, disse.

Na região dos bairros Jardim Inocoop e Chácara Lusa, parte da população despeja lixo em matagal próximo da linha férrea, mesmo havendo um ecoponto à disposição a poucos metros dali
Na região dos bairros Jardim Inocoop e Chácara Lusa, parte da população despeja lixo em matagal próximo da linha férrea, mesmo havendo um ecoponto à disposição a poucos metros dali

Multa

A Prefeitura de Rio Claro foi questionada sobre multas para quem despeja lixo de forma irregular pela cidade. Em nota, afirmou que a multa pode ser aplicada, desde que haja denúncia comprovada (fotografia, imagem da placa do veículo) ou flagrante.

Em vigor desde 2014, a Lei municipal nº 4.675 é que gera a fiscalização para esse tipo de ocorrência. A aplicação da multa é progressiva, isto é, o valor sobe conforme o número de reincidências.

No caso de denúncia com foto e filmagem da placa do veículo, o serviço de informação da Secretaria de Mobilidade Urbana é acionado para localizar o proprietário. A multa gira em torno de 200 UFMs (Unidade Fiscal do Município), ou seja, chega por volta dos R$ 500,00.

Ecopontos

Vale lembrar que os ecopontos ficam no Cervezão (Rua 6 com Av. M-21), Jd. São Paulo (Rua 1-A), São Miguel (Anel Viário com Av. 62-A), Inocoop/Guanabara (Av. Tancredo Neves), Jd. Figueira (Avenida 54 com Rua 27) e Jd. das Palmeiras (Avenida 3-JP).

Carro do noivo ‘quebra’ e PM o socorre até o altar

Carine Corrêa

Na foto, chegada do noivo à igreja
Na foto, chegada do noivo à igreja

O que era para ser mais um casamento de fim de semana acabou se tornando um caso inusitado que repercutiu em toda região. O casamento de Moises Vicente e Fabiola Mattos certamente circulou pelo município de Araras.

A cerimônia estava marcada para as 18h45, mas algo que não estava nos planos aconteceu. O carro de Moises quebrou na Rodovia Wilson Finardi (SP-191). Nele estavam, além do noivo, um casal de padrinhos, duas madrinhas e uma daminha. Quem detalha a história é o cabo Stephani, que estava no ‘socorro’ ao noivo.

“Na viatura estavam o sargento Antonio e o cabo Fabrizio. Vimos o carro parado no acostamento com o pisca-alerta ligado. O noivo então acenou para nós, pedindo ajuda. Foi aí que contou que já estava atrasado para cerimônia. O primeiro pensamento que tive, e que disse a ele, foi que normalmente quem se atrasa é a noiva, e não o noivo”, brincou.

Nessa foto, o casal Moises e Fabiola Mattos
Nessa foto, o casal Moises e Fabiola Mattos

A cerimonialista Elizabeth Affonso foi quem organizou a cerimônia. Ela diz que houve um pequeno atraso, mas nada que comprometesse a festa. “Ao longo de cinco anos em que atuo como cerimonialista, nunca havia passado por algo assim. O bom é que o assunto não foi outro no casamento, e, com certeza, a ajuda dos policiais foi fundamental para esta união”, comentou Elizabeth.

Os noivos agora estão em lua de mel. A reportagem conversou com a mãe de Fabiola. “O casamento atrasou cerca de 20 minutos. Eu não vi a viatura da Polícia Militar chegando à igreja, mas o assunto ficou circulando até o fim do casamento. Agora minha filha partiu com o marido para Porto de Galinhas. O carro que estava sendo utilizado pelo meu genro é meu e está no conserto”, diz Maria Mattos.

O policial militar cabo Stephani ainda conta que o noivo foi transportado até a igreja, mas que no lugar onde o carro quebrou ficou um dos padrinhos. “Eles acionaram o socorro da Intervias, concessionária responsável pela Rodovia Wilson Finardi. Um dos padrinhos ficou no lugar para esperar o guincho, mas, no fim, tudo deu certo. Ficamos muito felizes por colaborar com o casal”, finaliza o policial.

Para encerrar, Elizabeth Affonso, a cerimonialista, brinca: “Imagina se a moda pega”.

Cordeiropolenses reclamam da qualidade da água

Vivian Guilherme

Com frequência chegam ao Grupo JC reclamações de moradores de Cordeirópolis que se queixam da qualidade da água que chega às torneiras de suas residências. Segundo eles, a água chega com cor escura, impossibilitando que seja usada para lavar roupas ou a louça. O JR questionou o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), que enviou a seguinte nota: “Na Estação de Tratamento de Água, não há problemas e a água tem saído normal, os problemas de água com turbidez são pontuais e estão sendo resolvidos”.

Água retirada de uma torneira no bairro Jardim Progresso (foto reprodução)

Água retirada de uma torneira no bairro Jardim Progresso (foto reprodução)

Ainda, o órgão informou que a limpeza nos reservatórios da cidade – anunciada na última semana – não tem ligação com a turbidez da água. “A limpeza já estava programada e faz parte de uma determinação da ARES PCJ”, declarou a prefeitura.

A limpeza dos reservatórios da cidade começaram na terça-feira (19) no bairro Jardim Eldorado e voltam a acontecer nos dias 26/04, 03/05, 10/05, 17/05, 24/05 e 31/05. “A ação deve buscar cada vez mais a qualidade no atendimento aos munícipes, atendendo à solicitação da ARES PCJ e a NBR 15527/2007”, informou o presidente do SAAE, Giovane Genezelli.

Durante o período de limpeza haverá interrupção no fornecimento de água, que será retomado logo ao final do procedimento.

Em Itirapina, ovos se tornam vacina contra a gripe H1N1

Carine Corrêa

É difícil de acreditar, mas em Itirapina uma granja produz ovos que serão utilizados especificamente para a produção de vacinas contra a gripe H1N1. No município, que recentemente esteve nos holofotes da grande imprensa, está localizada a empresa Globoaves, que foi contratada em 2007 para iniciar a produção desses ovos “especiais”. Quem explica melhor é a médica veterinária Nayra Magnusson. “Esses ovos são chamados de ‘ovos controlados’ e somos pioneiros nesse ramo de produção”, frisa Nayra.

Processo de produção dos ovos tem início com cuidados sanitários mais rigorosos com as aves. Ovos permanecem em ‘chocadeira artificial’ e são destinados ao Instituto Butantan
Processo de produção dos ovos tem início com cuidados sanitários mais rigorosos com as aves. Ovos permanecem em ‘chocadeira artificial’ e são destinados ao Instituto Butantan

Mas, afinal, como é feito esse processo?

A médica veterinária explica que tudo tem início com os cuidados com as galinhas que irão produzir os ovos. Diferentemente de uma granja habitual, esses animais passa por um processo de vigilância sanitária mais rigoroso. “O tipo de ração fornecida e manejos, como uso de vacinas, são controlados e requerem uma qualidade ainda maior”, acrescenta Magnusson. As aves botam os ovos em ninhos automatizados, e não têm contato com eles. “Esses ovos deslizam sobre uma esteira e são transportados até a máquina embaladora, que é responsável por depositar esses ovos em bandejas”, diz a veterinária.

Nas bandejas, os ovos são desinfetados e direcionados ao incubatório. Nesta etapa, segundo a especialista, os ovos são selecionados quanto a sua limpeza, peso e tamanho para então serem colocados nas máquinas incubadoras para que o embrião se desenvolva até 11 dias, uma espécie de ‘chocadeira artificial’.

Antes de serem transportados até o local de destino – o Instituto Butantan – os ovos são visualizados internamente para saber se há embrião, e, para produção da vacina, é necessário que ele esteja vivo. “São enviados somente embriões vivos. E, a partir daí, que se inicia a produção da vacina”, explica a médica veterinária.

Os ovos controlados embrionados são entregues ao Instituto Butantan, onde serão produzidas as vacinas da Campanha Nacional contra a Gripe.

Quantidade

A capacidade de produção da granja é de aproximadamente 1 milhão de ovos por semana, e conta com cerca de 150 mil aves. Por ano, a Globoaves destina ao Instituto Butantan em torno de 55 milhões de ovos. Cada ovo pode produzir até três doses da vacina contra a gripe H1N1.

Globoaves

Localizada em Itirapina e única nesta especialidade em todo o país, a empresa tem uma normativa específica no Ministério da Agricultura do Brasil. As granjas da Globoaves foram construídas especialmente para esse tipo de ave: que irá fornecer ovos para produção de vacinas contra a gripe.

Frios e embutidos, delícias para acompanhar o happy hour

Favari Filho

Há vinte e três anos no ramo de alimentos, Marcos Roberto Gonçalves, da Center Frios, também participa desta edição do Especial Gastronomia. De acordo com o proprietário, entre os embutidos mais procurados figuram a tradicional mortadela e o salaminho. Gonçalves expôs que os queijos provolone e o meia cura também têm ótima saída no estabelecimento e revelou uma deliciosa novidade à disposição dos clientes: o pão na chapa com saída à requeijão. Confira os detalhes dos produtos e algumas dicas:

QUEIJO PROVOLONE:

“O provolone é um queijo semiduro originário da Itália e característico pela sua pasta filada. É compacto e duro de cor amarelada e aroma agradável. O comercializado no Center Frios é produzido no Triângulo Mineiro.”

DICA: “Corte em cubinhos, empane com farinha de rosca, frite e sirva! O acompanhamento perfeito para um geladíssimo Chope.”

 

Corte em cubinhos, empane com farinha de rosca, frite e sirva
Corte em cubinhos, empane com farinha de rosca, frite e sirva

embutidos2 QUEIJO MEIA CURA:

“Tradicional de Minas Gerais, o queijo meia cura possui um sabor marcante e levemente ácido. Vai bem com diversas receitas culinárias e é também o ingrediente principal do adorado pão de queijo.”

DICA: “Experimente o queijo meia cura com um cafezinho fresco passado na hora ou com doces.”

PÃO NA CHAPA COM SAÍDA À REQUEIJÃO:

“Encontrei a iguaria em uma viagem à minha cidade natal [São Paulo] em uma tradicional padaria na Casa Verde. O alimento consiste em pão com manteiga e requeijão adicionado depois de retirado da chapa.”

DICA: “Vai bem com um delicioso cappuccino.”

 

Figueiras serviram de sombra para inúmeros rio-clarenses

Vivian Guilherme

Das três figueiras centenárias da região central, apenas uma continua intacta: a que fica dentro da Escola Cel. Joaquim Salles; já a figueira da Boa Morte foi substituída
Das três figueiras centenárias da região central, apenas uma continua intacta: a que fica dentro da Escola Cel. Joaquim Salles; já a figueira da Boa Morte foi substituída

As figueiras são árvores comumente encontradas em regiões de clima tropical, que alcançam uma altura significativamente maior comparadas a outras espécies; por isso, não é aconselhável o cultivo próximo a residências, pois as raízes podem danificar a estrutura dos imóveis. Na Cidade Azul, entretanto, na região central, três importantes figueiras compuseram o cenário muito antes da chegada da urbanização e de seus efeitos devastadores e contraditórios.

Somente na Rua 9 havia duas árvores centenárias com que, à sombra de seus galhos, antigos habitantes – ainda vivos na memória e/ou presentes nas fotografias – vivenciaram inúmeras histórias; uma na Avenida 13 [em frente à Igreja de São Benedito] e outra entre as avenidas 7 e 9 [em frente à Igreja da Boa Morte]. A terceira, entretanto, continua intacta nos fundos da Escola Coronel Joaquim Salles, situada na Rua 7.

A primeira a ser retirada foi a da Praça VII de Setembro, no mês de novembro de 2005; dez anos depois, em setembro de 2015, a Praça General Antônio G. Ribeiro perdeu também o seu secular sombreiro. Ambas foram removidas devido aos problemas que apresentaram ao longo dos anos, como apodrecimento do tronco e as constantes quedas de galhos.

Roberto Joaquim Guilherme, que reside defronte à Igreja de São Benedito há muitas décadas, conta que ainda criança brincava de bolinha de gude, pião e esconde-esconde sob a sombra da figueira. Ele aproveitou para questionar sobre a possibilidade de uma nova muda ser plantada no local. A prefeitura informou que os técnicos estudam uma alternativa mais sustentável.

Mais de 30 vagas de emprego disponíveis em RC

Divulgação

O PAT Rio Claro – Posto de Atendimento ao Trabalhador está oferecendo mais de 30 oportunidades de emprego. O levantamento é do dia 25 de abril e está sujeito à alteração no decorrer do dia.

Para mais informações destas e demais vagas, comparecer ao PAT (Av. 3, 536, Centro) com carteira de trabalho, RG, CPF e número do PIS Ativo. O horário de atendimento é das 8h às 16h. Essas são algumas vagas que constam no sistema ‘mais emprego’:

  • Agente de portaria (masculino, 1 vaga)
  • Ajudante de eletricista (masculino, 6 vagas)
  • Auxiliar de agricultura (masculino, 1 vaga)
  • Auxiliar de manutenção predial (masculino, 1 vaga)
  • Auxiliar financeiro (sexo indiferente, 1 vaga)
  • Cozinheiro geral (feminino, 1 vaga)
  • Eletricista de instalações (masculino, 2 vagas)
  • Encarregado de supermercado (masculino, 1 vaga)
  • Farmacêutico (sexo indiferente, 1 vaga)
  • Gerente de loja e supermercado (sexo indiferente, 1 vaga)
  • Mãe social (feminino, 2 vagas)
  • Montador de equipamentos elétricos (masculino, 6 vagas)
  • Motorista entregador (masculino, 1 vaga)
  • Pedreiro (masculino, 11 vagas)
  • Vendedor interno (sexo indiferente, 1 vaga)

Operação em posto recolhe 15 veículos irregulares

Da Redação

Operação foi realizada pela Guarda Civil e Polícia Militar
Operação foi realizada pela Guarda Civil e Polícia Militar (Foto: Guarda Civil Municipal)

Equipes da Guarda Civil Municipal de Rio Claro juntamente com a Polícia Militar fizeram uma grande operação em um posto de combustíveis do Centro, na madrugada do último domingo (24), após inúmeras reclamações de perturbação de sossego.

Cerca de 70 pessoas foram abordadas pelas autoridades e 15 veículos em situação irregular acabaram recolhidos. As equipes permaneceram no local até a situação se normalizar após dispersão do público, de acordo com informações da GCM.

Solid’Arte prepara loja para Dia das Mães

Laura Tesseti

A menos de um mês do Dia das Mães, as voluntárias da Solid’Arte estão trabalhando duro para abastecer a loja que já está recebendo seus clientes e também encomendas para presentear as mulheres mais especiais.
Rosa Maria Beinotti, presidente da instituição, fala das novidades para a data e também da diversidade de produtos para agradar a qualquer tipo de mamãe.

“Temos muitas opções, são toalhas de rosto, refil de bolsa, lixos para carro, toalhas personalizadas com caixas, caixa de chá, as famosas cestas de pães, toalhas de linho, cobre-jarra e muito mais”. E engana-se quem pensa que os mimos confeccionados pelas voluntárias param por aí.

“Uma excelente opção de presente para as mamães são os oratórios, a grande maioria gosta, são lindos e decorados delicadamente, é um presente que não tem como não deixar o coração cheio de alegria”, argumenta Rosa.

Caminhos de mesa, toalhas quadradas para chá e para as futuras mamães, linhas completas de enxoval. “Temos todas as opções para os bebês, lindas peças de enxoval e também os kits completos, para todos os gostos”, comenta a presidente.

Renda

Toda renda obtida com a venda dos produtos é inteiramente utilizada para ajudar famílias carentes, famílias com portadores de hanseníase e também encaminhada para a Rede Rioclarense de Combate ao Câncer “Carmem Prudente.”

A Solid’Arte fica na Avenida 20, 703, entre ruas 6 e 7, em Rio Claro e funciona a partir das 13h30. Mais informações no (19) 3533-9131.

Frequentadores querem melhorias no Lago Azul

Lucas Calore

Água do lago no trecho em volta da ilha está tomada por resíduos de todos os tipos e por folhagens
Água do lago no trecho em volta da ilha está tomada por resíduos de todos os tipos e por folhagens

Não é de hoje que os frequentadores do Parque Municipal Lago Azul se queixam dos problemas que há no lugar. Da falta de limpeza do próprio lago à falta de segurança, os moradores de Rio Claro cobram melhorias para o local.

Sujeira

Quem percorre a margem do lago pode observar a quantidade de folhas e sujeira em geral que se acumula por ali, principalmente em volta da ilha, refúgio de muitos pássaros. Na outra ponta, próximo à bomba d’água, também é possível verificar resíduos.

Questionada, a Prefeitura Municipal afirma que a limpeza do parque é feita diariamente pelas equipes de manutenção do Lago Azul. “Vale ressaltar que nesta época do ano existe acúmulo de folhas de árvores nas águas do lago, o que é comum no outono. Outra situação, no período de chuvas, é o acúmulo de descartes jogados irregularmente nas vias públicas, que acabam sendo despejados no lago pelas galerias de águas pluviais”, diz a nota enviada ao JC.

Calçada

Muito utilizada por pessoas que praticam exercícios físicos, a calçada que faz a volta ao parque está com vários desníveis, o que está gerando queixas. O senhor Claudemir Antonio, que pratica caminhadas frequentes por lá, afirmou que já chegou a cair por conta do problema, causando esfoliações em seu rosto. A administração de Rio Claro afirmou que a Secretaria Municipal de Obras vai ao local averiguar a situação.

Segurança

Indivíduos suspeitos fazem uso constante de entorpecentes dentro das dependências do parque e isso já virou hábito, mesmo que no local haja uma base de guardas. Claudio Pires de Oliveira vai ao Lago Azul em dias de folga para passear. Mas a presença dessas pessoas causa apreensão. “Estão faltando rondas de segurança aqui dentro”, diz.

A Prefeitura rebate e diz que os guardas civis fazem rondas constantes no Lago Azul, que também conta com ação 24 horas de vigias patrimoniais, o que tem inibido a prática de ações inadequadas no parque. “A colaboração da comunidade é fundamental para que esse trabalho tenha resultados ainda mais expressivos: a orientação é para que, sempre que verificarem indivíduos em atitudes suspeitas, acionem as autoridades de segurança”, diz a nota enviada ao Grupo JC de Comunicação na última semana.

Os desafios do Primeiro Emprego

Lucas Calore

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Felipe Martins está há quase 10 anos trabalhando na mesma empresa, justamente a que lhe deu a primeira oportunidade de emprego

A crise está aí e atinge desde grandes empresas até quem depende de um salário todo mês para manter-se. Agrava-se o problema para quem ainda não teve a primeira oportunidade de emprego. São jovens, muitos até menores de idade, que já estão sentindo o peso da dificuldade em encontrar uma primeira colocação. “As empresas pedem experiência, mas não oferecem oportunidade para isso”, lamenta Ágata S. M. Duarte, de 20 anos. A jovem está há meses procurando um emprego, porém não está conseguindo.

Mercado

A empresária Cristina Mana, responsável por uma grande empresa de Recursos Humanos de Rio Claro, afirma que principalmente nesta época de crise, quando as empresas estão reduzindo cada vez mais seus quadros de funcionários, a oportunidade para o primeiro emprego está mais escassa.

“Com o quadro reduzido, a maioria não tem facilidade para admitir jovens que, como nunca trabalharam, precisam de monitores para orientá-los e tempo suficiente para que os mesmos desabrochem em suas áreas”, diz Mana.

Força de vontade

Felipe Martins, de 25 anos, acredita que o jovem que entra no mercado de trabalho deve demonstrar força de vontade. “Quem consegue um emprego tem que se esforçar e evoluir ao máximo dentro da empresa”, diz ele.
Hoje em dia encarregado de departamento pessoal, Felipe começou a trabalhar aos 16 anos de idade na empresa em que está até hoje, prestes a completar 10 anos de casa. No início, passou por um período de experiência e logo foi efetivado. Hoje em dia cursa faculdade de contabilidade para ser um especialista na área.

Dicas

Cristina Mana dá dicas importantes para os jovens candidatos: estágio é a melhor porta de entrada no mercado; inglês é um diferencial levado em conta nas empresas; candidatos devem ser informados e atualizados com os fatos do mundo.

Ferroviários comemoram data festiva

Divulgação

O Cidade Nova sempre foi reconhecido como um bairro de ferroviários, por sua proximidade com a linha férrea, muitos desses trabalhadores fixaram residência por ali, nos tempos áureos da locomotiva
O Cidade Nova sempre foi reconhecido como um bairro de ferroviários, por sua proximidade com a linha férrea, muitos desses trabalhadores fixaram residência por ali, nos tempos áureos da locomotiva

O Dia do Ferroviário será comemorado neste domingo (24), em Rio Claro, com programação que faz uma boa combinação de eventos, prestigiando a história ferroviária, a música e a fé. A realização é da prefeitura, representada pelas secretarias municipais de Cultura e Turismo, com apoio da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), União dos Ferroviários Aposentados (UFA), Câmara Municipal, Sindicato dos Ferroviários, Paróquia Nossa Senhora da Saúde e Rumo/ALL.

O reencontro anual dos ferroviários com sua história, numa data importante para o município, começa às 10 horas, com apresentação da centenária Banda Sinfônica União dos Artistas Ferroviários na gare da antiga Estação Ferroviária. Logo depois, às 10h30, no mesmo local, haverá celebração de missa para os homenageados do dia. A vereadora Maria do Carmo Guilherme é autora da lei que instituiu o Dia do Ferroviário e tem dado forte apoio às reivindicações do setor.

A partir das 12 horas, um dos eventos mais tradicionais da cidade, protagonizado pelos artistas do Clube da Seresta, que normalmente se apresenta aos domingos, no Jardim Público, também estará se transferindo, excepcionalmente, para a plataforma da antiga Estação, com um repertório que revive as composições mais conhecidas da MPB interpretadas por cantores da casa.

Durante o domingo, um vagão-bar reformado da antiga Companhia Paulista ficará estacionado na Estação e estará aberto à visitação pública. Perto dali, na passagem subterrânea que atravessa a Avenida 8, recentemente cedida pela prefeitura à ABPF, continua a exposição de peças, livros e documentos que resgatam aquele período em que o desenvolvimento era puxado por locomotivas a vapor e, posteriormente, as elétricas. A exposição ficará aberta das 12 às 16 horas.

Jornal Cidade RC
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