Usain Bolt prepara despedida das pistas como um dos maiores atletas da história

Estadão Conteúdo 

Não é à toa que o gesto de apontar os dedos para o infinito é a marca registrada de Usain Bolt. De fato, o que ele fez nas pistas de atletismo na última década o transformou em um homem inalcançável, sem limites. Agora, às vésperas da aposentadoria, o jamaicano parece menos arrogante. Aos 30 anos, a impressão é de que o supercampeão resolveu deixar a soberba de lado.

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o maior velocista da história evitou respostas autoafirmativas ou autolouváveis. Não repetiu, por exemplo, que é uma lenda ou o maior atleta vivo, como afirmara em 2012, durante os Jogos Olímpicos de Londres.

Mesmo mais comedido, Usain Bolt não deixa de ser confiante. “Eu traço metas a serem alcançadas todos os anos. Quero ser lembrado como um dos maiores esportistas de todos os tempos”, respondeu ao ser questionado sobre como continua motivado após conquistar tudo que era possível.

Nem mesmo a insistência da reportagem, ao recordar que nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 ele afirmara que gostaria de ser lembrado no esporte como Muhammad Ali e Pelé, fez Usain Bolt se auto elogiar. “A história responderá a essa pergunta”, disse.

Após tirar dois meses de férias depois da Olimpíada do Rio, o jamaicano tem se dedicado aos treinamentos para o próximo Mundial de Atletismo, que será disputado em agosto, em Londres. Será a última competição dele na carreira. Para o último ato, o velocista evita fazer projeções de resultados ou das provas. Ele só deseja curtir o carinho do público. “Quero ver os fãs pela última vez”.

O estádio Olímpico de Londres, inclusive, é especial para o jamaicano. Foi ali, em 2012, que ele conquistou três medalhas de ouro nos Jogos de 2012 (100 metros, 200 metros e revezamento 4×100 metros). Quando repetiu, em Londres, o desempenho impecável da Olimpíada de Pequim, na China, quatro anos antes, passou a ser considerado a partir daquele momento, pelos próprios adversários, o maior velocista de todos os tempos, condição confirmada em 2016 no Rio com outras três medalhas douradas.

Ao avaliar a carreira, o homem que reinou nas pistas e pulverizou recordes tem apenas um senão. “Infelizmente, não corri os 200 metros abaixo dos 19 segundos”, lamentou. Apesar de os 100 metros serem a prova mais nobre do atletismo e centro das atenções, os 200 metros sempre foram a prova preferida de Usain Bolt – desde a adolescência, aos 15 anos, quando ele conquistou o Campeonato Mundial Juvenil, realizado em Kingston, na Jamaica, e se tornou o mais jovem campeão júnior de atletismo.

Mesmo sem ter alcançado o objetivo de quebrar a barreira dos 19 segundos nos 200 metros, Usain Bolt é soberano na prova e detém os recordes olímpico e mundial. Em 2008, cravou 19s30 nos Jogos de Pequim. Um ano depois, baixou a marca para 19s19 no Mundial de Berlim, na Alemanha. Também é recordista absoluto nos 100 metros.

Com a aposentadoria de Usain Bolt se abre uma nova perspectiva na modalidade. Durante mais de uma década o jamaicano não teve concorrentes. Ele disputava uma prova olímpica como se fosse um campeonato escolar, tamanha a diferença para os concorrentes. Hoje ninguém arrisca dizer se existirá alguém que poderá, um dia, correr mais rápido do que Bolt.

Nos Jogos do Rio, por exemplo, uma imagem de Usain Bolt ganhou as capas dos jornais pelo mundo. Na foto, tirada durante a semifinal dos 100 metros rasos, o jamaicano olha para trás e sorri dos seus adversários antes mesmo de cruzar a linha de chegada.

A imagem ilustrou a superioridade de Usain Bolt e a falta de velocistas para ocupar o vácuo que a aposentadoria deixará no esporte a partir de setembro. Também não foram raras as vezes em que Bolt saiu comemorando a vitória alguns metros antes, com a mão no peito ou o dedo indicador na boca pedindo silêncio. Tudo isso em menos de 10 segundos.

O próprio Usain Bolt não vê alguém em condições de substituí-lo na história do esporte. “Não pensei em ninguém. Outros atletas até podem correr rápido, mas só vai existir um Bolt”, disse ao jornal O Estado de S.Paulo.

Realmente Usain Bolt é um sujeito ímpar. Ele conseguiu rapidamente se sobressair dentro da melhor geração de velocistas da Jamaica e, até começar a colecionar medalhas olímpicas, imaginava-se que nunca um atleta com a sua estatura pudesse correr tão rápido e quebrar recordes.

Com 1,96 metro e 94 quilos, Usain Bolt tem um físico que destoa de qualquer outro corredor. O seu porte esguio está mais próximo ao de um jogador de basquete ou vôlei, por exemplo. Por isso, Stephen Francis, o badalado técnico de Asafa Powell, chegou certa vez a compará-lo a Albert Einstein, Isaac Newton e Beethoven. “Há pessoas que são exceções. Não há explicação para o que Bolt faz”.

Usain Bolt conseguiu se tornar um mito do esporte com uma carreira totalmente limpa, sem nunca ter se envolvido em casos de doping, o que parece raro no atletismo nos dias de hoje. Esse é o seu legado nas pistas e maior orgulho. Limpo, ganhou nove medalhas de ouro em três edições consecutivas de Jogos Olímpicos

A coleção dourada só diminuiu para oito conquistas neste ano depois que o companheiro Nesta Carter, que disputou o revezamento 4×100 metros ao seu lado, testou positivo para metilhexanamina nos Jogos de Pequim – o corredor foi pego em um exame refeito pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2016. Usain Bolt não esconde a dor da perda de uma medalha suada, mas é direto quando questionado sobre o doping no esporte. “Eu mostrei ao mundo que você pode ser bem sucedido competindo limpo”.

A pouco mais de dois meses para o Mundial de Londres, Usain Bolt já faz planos para a aposentadoria. A prioridade é passar mais tempo em casa, na Jamaica, sem a obrigação de cumprir intensa rotina de treinos e viagens para competir. “Relaxar sabendo que meus pais, minha família e meus amigos estão bem é o que mais me faz mais feliz”, disse.

Ainda não está definido qual será o seu papel no atletismo a partir de setembro, mas é certo que continuará ligado ao esporte Um sonho é, quem sabe, jogar futebol um dia. Outro é não ser interrompido nos momentos de lazer, especialmente durante as refeições em família. “Quando saio para jantar, fico louco quando, a cada mordida, sou interrompido para tirar uma foto”. Usain Bolt vai envelhecer cheio de histórias para relembrar.

Suspeitas de corrupção rondam o estádio Itaquerão do Corinthians

Estadão Conteúdo 

Construída ao custo oficial de R$ 1.080 bilhão, o estádio Itaquerão, a Arena Corinthians, também está envolvida em suspeitas de corrupção. Inquérito que tramita sob segredo de Justiça no Supremo Tribunal Federal (STF) investiga “possível prática criminosa associada à construção da Arena Corinthians” com base em delações de cinco executivos ligados à Odebrecht, entre eles o dono da empresa, Emílio, e seu filho e herdeiro, Marcelo.

É apurado suposta recebimento ilegal por parte do ex-presidente do clube e atual deputado federal, Andrés Sanchez (PT). Outro inquérito, também no STF, investiga se o também deputado petista Vicente Cândido teria recebido dinheiro para ajudar a destravar o financiamento do estádio.

Não há detalhes da investigação sobre Andrés, presidente do Corinthians entre 2007 e 2011. Mas há a suspeita de ligação com a prisão, em março de 2016, do vice-presidente do clube, André Luiz de Oliveira, o André Negão, depois que seu nome apareceu em uma planilha da Odebrecht sob o codinome “Timão” e ao lado da palavra “Alface”. Ele teria recebido R$ 500 mil em propinas, cujo destinatário seria Sanchez, para sua campanha a deputado.

O advogado de Andrés Sanchez, João dos Santos Gomes Filho, rebate. Diz que não construtora não faz qualquer afirmação de pagamentos ao ex-presidente do Corinthians e que André Negão, em depoimento à Polícia Federal – foi preso em flagrante por porte ilegal de armas, durante a Operação Xepa, fase da Lava Jato – negou ter solicitado ou recebido qualquer valor em nome ou a favor de Andrés.

“Nossa posição é de que não há qualquer elemento probatório que sustente um nexo causal mínimo entre o valor apontado (R$ 500 mil) e o seu suposto repasse ao deputado Andrés Sanchez”, disse Gomes Filho. À época da denúncia, Andrés, em conversa com a reportagem, afirmou: “Não é verdade que houve propina na Arena Corinthians para mim ou quem quer que seja. O Corinthians é vítima”.

Em relação a Vicente Cândido, o inquérito apura se ele teria recebido R$ 50 mil para sua campanha para, em troca, “buscar apoio parlamentar na busca de solução para o financiamento do estádio do Corinthians”. O depoimento foi de Alexandrino Alencar, ex-diretor da Odebrecht.

Cândido, que também é diretor de relações internacionais da CBF, informou por meio de nota que ainda não recebeu nenhuma notificação da Justiça (sobre o inquérito) e não teve acesso aos autos do processo. “Vale ressaltar que os acusadores ainda precisarão provar o que disseram. Neste sentido, tenho certeza de minha idoneidade e me coloco a disposição para quaisquer esclarecimentos à justiça”.

Em sua delação, Marcelo Odebrecht disse que a construção da Arena Corinthians foi um pedido do ex-presidente Lula a seu pai, Emílio, e que ele tocou a obra a contragosto. “Teve um momento que tentei desistir”, afirmou. “Foi logo após saber que a obra, que era para ser um estádio para 30 mil pessoas, virou um projeto para a Copa… Você entra no atoleiro e não sabe como sair depois”.

CARTEL – Outro crime envolvendo arenas da Copa foi o estabelecimento de cartel. De acordo com ex-executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, as empresas e consórcios que executaram as obras do Mané Garrincha (Brasília) e das arenas Pernambuco (Recife), Castelão (Fortaleza) e Fonte Nova (Salvador) foram decididas pelo cartel das construtores. O Mineirão, em Belo Horizonte, só não entrou no “pacote” porque, depois de acertado que a reforma seria feita pela Andrade, o projeto foi transformado em PPP. Há um inquérito administrativo no Cade sobre a denúncia e alguns depoentes teriam colocado dúvida sobre a existência efetiva do cartel.

Fraudes se sofisticam e exigem mais cuidado em transações pela internet

Estadão Conteúdo 

Os ciberataques iniciados na sexta-feira, 12, e que já atingiram cerca de 150 países mostram que nem mesmo as grandes companhias estão imunes a crimes digitais. Para quem compra produtos ou faz transações financeiras pela internet, a recomendação de especialistas é redobrar o cuidado, pois golpes e fraudes têm se tornado cada vez mais sofisticados.

“Uma característica comum às fraudes na internet é que elas envolvem temas do momento”, diz Camillo Di Jorge, presidente da Eset no Brasil. No início do ano, a empresa de segurança com sede na Eslováquia detectou um vírus disseminado por e-mail sobre os saques do FGTS. A mensagem, que prometia informar o calendário para retirada, roubava senhas bancárias por meio de um programa instalado no computador de quem baixasse o arquivo anexado.

Características do e-mail, como o domínio (o que vem depois do símbolo @) e a identidade visual evidenciavam o golpe. A artimanha, porém, poderia enganar usuários menos experientes.

Outro tipo de golpe que tem se tornado frequente é o da loja falsa. Felipe Panniago, diretor de marketing do site ReclameAqui, afirma que há casos de golpistas que respondem reclamações de usuários, fraudam CNPJs e até contratam serviços de call center. “É fundamental que a vítima exponha isso de alguma maneira, para evitar que outros consumidores passem pela mesma situação”, diz.

Para Bruno Cavalcante, a isca foi um iPhone anunciado no site Mr por R$ 2 mil, valor abaixo do preço médio no mercado. O produtor de eventos checou os registros da empresa vendedora e entrou em contato com uma central de call center. Bem atendido, ele só se deu conta da fraude dias depois, ao solicitar o código de rastreamento do produto e não obter resposta. Cavalcante entrou em contato com seu banco e foi informado de que o valor desembolsado havia sido bloqueado – mas não obteve ressarcimento Hoje, ele espera uma decisão da Justiça sobre o caso. O site está fora do ar.

Leonardo Moura, do escritório Silveiro Advogados, diz que, quando um golpe digital é detectado, é necessário fazer um boletim de ocorrência. Quanto a ações na Justiça, o entendimento é de que o cliente deve ser amparado, porém cabe a ele ficar atento. “É cada vez mais comum ver decisões que cobram do consumidor um nível mínimo de atenção e zelo em transações eletrônicas”, diz. As informações são do jornal O Estado de S Paulo.

Panga contribui para consumo de peixe no país

Laura Tesseti

O consumo de peixe no Brasil cresceu. De modo geral, o país não é culturalmente habituado a ter o peixe como principal proteína em sua alimentação. Porém, é perceptível essa mudança.

De acordo com levantamento da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, o consumo anual de pescado por pessoa pulou de 6,46, em 2003, para 9,03 quilos, em 2009; atualmente, são 14 quilos.

A importação de um peixe com um ótimo custo-benefício, que chega a custar 50% menos que outras espécies, também tem colaborado com essa realidade. É o caso do panga, conhecido popularmente como peixe-gato, uma espécie muito versátil de carne branca, textura firme, sem espinhos e de fácil preparo, criado por meio de técnicas avançadas no Vietnã.

O panga ainda é alvo de retaliações disseminadas principalmente por meio de boatos na Internet, que colocam em dúvida sua origem e procedência. A professora da UFSCar assegura que o Vietnã – onde o peixe é fortemente cultivado, possui mecanismos de controle e regulamentação sérios com instituições que realizam o monitoramento. “O panga é totalmente seguro para alimentação e exportação. Os boatos estão mais relacionados à questão comercial, já que o panga, no Brasil, chega a custar menos que as espécies mais baratas.”.

E em Rio Claro o consumo segue bem, segundo Clayton Roth, dono de uma peixaria na Cidade Azul.

Exposição reúne técnica e inovações artísticas

Da Redação

A Exposição ‘Velocidad, Velocity, Velocité’ do Coletivo Artístico Prefixo, de Limeira, está aberta ao público no Teatro Estadual de Araras “Maestro Francisco Paulo Russo”.

A mostra dá continuidade ao trabalho da última exposição do Coletivo Artístico Prefixo na cidade de Santa Fé, Argentina, para a XXI Cumbre Mercociudades realizada pela Unidade Temática de Cultura com o tema: ‘Conviver entre a paisagem’.

Neste trabalho do Coletivo Artístico Prefixo, os criadores Guilherme Carvalho Brito (fotógrafo), Fabiana Granusso (bailarina) e Gláucia Bilatto (diretora artística) buscam um espaço para criar, refletir, experimentar técnicas e inovações.

O conjunto de fotografias representa momentos sensivelmente artísticos que, ao retratar o corpo de uma bailarina imerso no ambiente, destaca pontos específicos da fotografia e cria diferentes sensações, onde, manualmente, o fotógrafo definiu a sensibilidade do sensor à luz, a velocidade de exposição e a abertura do diafragma das lentes utilizadas.

O cenário escolhido para este projeto foi a Estação Ferroviária de Limeira. As cinco imagens: Elasticidade, Historicidade, Plasticidade, Velocidade e Voracidade se integram pelo mesmo sentido e remetem a um espaço esquecido no cotidiano, mas com inúmeras histórias.

Educação Escoteira acontece na cidade

Divulgação

Alunos de mais de 1.200 estabelecimentos de ensino de todo o país terão a oportunidade de interagir com crianças, adolescentes e jovens do Movimento Escoteiro em atividades de alto valor educativo. Trata-se do Educação Escoteira, projeto dos Escoteiros do Brasil que prevê inúmeras atividades integradas entre alunos e escoteiros, em uma grande ação de impacto social.

Em Rio Claro, a Educação Escoteira vai envolver os alunos da Escola SESI, no mesmo horário e data das outras escolas do Brasil: dia 20 de maio, das 8h30 às 11h30.

O Escotismo possui uma sólida experiência em proporcionar atividades educativas de forma divertida, atraente e variada. O formato pensado para a Educação Escoteira prevê um conjunto de atividades voltadas ao tema “Escotismo e Desenvolvimento Sustentável”.

O método desse projeto vai ao encontro dos conhecimentos propostos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais, com uma vivência prática e atraente, auxiliando na assimilação e compreensão desse conteúdo.

As atividades a serem desenvolvidas estarão ligadas ao meio ambiente, ao desenvolvimento das habilidades físicas, emocionais, sociais e afetivas, vinculadas aos saberes descritos na Base Nacional Comum Curricular, na qual o aprender fazendo e a vida em equipe, próprios do Método Escoteiro, se entrelaçam: Falsa Baiana / torta na cara (habilidade física, perguntas e respostas com temas variados com deslocamento entre bases); Circuito de obstáculos; Campeonato de jogos; Aprender alguns nós e aplicar em jogo; Canções escoteiras.

Como uma força vibrante e relevante em cada comunidade onde está presente, o Movimento Escoteiro poderá ser instrumento de construção do futuro almejado. As ferramentas para alcançar esse objetivo podem ser identificadas no processo educativo escoteiro, que alcança cada jovem, transformando-o em agente de melhorias e participante ativo em sua comunidade, e no trabalho de 1.300 Grupos Escoteiros, beneficiando a sociedade e ajudando a formar uma consciência coletiva comprometida com o desenvolvimento sustentável.

Oportunidade

A União dos Escoteiros do Brasil oferece por meio desse evento uma única e excelente oportunidade para os alunos do SESI de Rio Claro conhecerem e desenvolverem, junto aos Escoteiros, métodos para adquirir conhecimentos e práticas a serem aplicadas em seu cotidiano, como valores morais, patrióticos, éticos e religiosos. Para os Escoteiros, além da oportunidade da divulgação, é um momento de desenvolver as boas ações e compartilhar as experiências e aprendizados com outros jovens, objetivando o aperfeiçoamento e aprimoramento moral da sociedade.

Corrida é um dos temas da edição da JC Magazine

Da Redação

Um esporte ao alcance de todos. Seja sozinho ou em grupo, está aumentando o número de pessoas que busca correr para manter o condicionamento físico ou até mesmo para aliviar as pressões do dia a dia. Por esse motivo, em sua 27ª edição, a revista JC Magazine aborda o assunto em suas páginas.

O objetivo é trazer você, corredor das ruas, para correr aos olhos do leitor. Você que pratica o esporte de forma profissional ou amador, que já conquistou medalhas ou não, está convidado para encaminhar para a nossa redação o seu relato: como a corrida transformou sua vida? Alguma história curiosa que ocorreu durante esse tempo em que pratica o esporte?

Participe

Envie seu relato e fotos ao JC por meio do WhatsApp (19) 99942-4100 ou no e-mail carinefscorrea@gmail.

Mãe aventureira

Laura Tesseti

Apaixonada por aventuras, louca por motocicletas, vice-presidente e fundadora de motoclube, jornalista, gestora empresarial, mãe e avó coruja. Neuzeli Cassia Domingos de Morais conta como concilia tantos afazeres e fala sobre como a paixão pela mundo das motos começou: “Minha paixão pela motocicleta surgiu quando ainda era criança. Vivia pedindo para os tios darem uma volta comigo na garupa. Era fã do seriado Chips, e ficava imaginando um dia ser policial rodoviária. Minha primeira experiência com duas rodas motorizadas foi uma Mobilete que comprei guardando dinheiro do meu primeiro emprego, aos 18 anos. Minha primeira moto ganhei no bingo do Rio Claro FC, aos 23”, conta a jornalista.

Sobre conciliar a paixão pela estrada com o desafio de ser mãe, Neuzeli fala com propriedade: “Meus filhos eram pequenos e gostavam do agito, das viagens, das festas e de acampar. Todo fim de semana tínhamos uma oportunidade diferente de passeio. E os eventos de motoclube são muito tranquilos e seguros, então eles sempre estavam comigo”, fala. E segue: “Às vezes o Diogo, meu filho, viajava na minha garupa e a Raysa, minha filha, ia na garupa de um amigo, e na volta eles trocavam. Quando não tinha carona, o jeito era irmos de carro mesmo, acompanhando o comboio. Meu neto tem apenas um ano e, por enquanto, ele vai de carro com meu genro, mas já demonstra gostar do ronco dos motores e adora ouvir rock. Quando ele tiver idade, minha garupa será toda dele”, finaliza a mãe motociclista.

Prioridades

“Fazer o que gosta não te impede de ser mãe, de curtir os filhos e também os netos. Por questões de segurança, os pequenos não podem nos acompanhar na garupa da moto. Quando preciso, viajamos de carro, para que eles estejam conosco. O que importa é estarmos juntos, sempre!”, fala.

De ponta a ponta

Laura Tesseti

Amar a dança e ver seu maior amor seguindo seus passos e pontas. Esta é a história da professora de balé e educadora física Débora Góes Valdanha Bernardi, de 29 anos.

O amor pela dança surgiu na vida de Débora quando também tinha seis anos, idade de sua pequena bailarina Ana Lívia Bernardi. “Quando eu tinha seis anos, minha mãe me levou para assistir a um festival da Escola Municipal de Dança ‘Elizandra Belotto’. Minha prima Gabriela Góes era uma das professoras e rapidamente me encantei com aquele mundo, foi amor à primeira vista. No mês seguinte comecei as aulas com a Gabi e atualmente sou professora nessa mesma escola, após me formar e passar em concurso público”, conta.

A bailarina conta que a dança sempre lhe fez bem e desde que começou nunca mais parou. E que, com o nascimento de sua filha, essa arte passou a fazer parte também do mundo da pequena: “Sou uma pessoa muito disciplinada e responsável com meus compromissos. Isso veio da excelente educação que recebi de minha mãe, mas a dança agregou muito. O balé foi responsável por meu desenvolvimento em várias áreas, inclusive na extroversão. Como foi de muita importância em minha vida, eu queria que, quando tivesse uma filha, isso fosse parte da vida dela também (sonho de mãe), porém sempre fui decidida a não forçar nada que ela não quisesse”, fala a mãe.

Mas o sonho de Débora tornou-se realidade e a pequena Ana Lívia já calça suas sapatilhas e dança na mesma escola em que a mãe começou sua vida de bailarina e hoje dá aulas. “Ela sempre acompanhou muito do meu mundo, ensaios, preparação de aulas, festivais, então isso faz parte do mundo dela também. Quando atingiu a idade necessária, começou as aulas e meu orgulho de mãe só aumenta a cada dia”, finaliza.

Ciclismo: Passeio de Bike teve início em Ajapi

Favari Filho

Na segunda feira (1º), o Distrito de Ajapi sediou um grande passeio ciclístico que reuniu mais de cem ciclistas! O evento em comemoração ao DIA DO TRABALHO – realizado pela Sport Bike com o apoio do grupo Terra Brutta e ESD Eventos – teve como propósito apresentar aos amantes do pedal parte das maravilhas que a região tem para oferecer. Ao todo, o percurso totalizou trinta e cinco quilômetros de estradas e trilhas partindo de Ajapi sentido Mata Negra. No trecho rico em belezas naturais e construções históricas, os participantes puderam apreciar de perto os resquícios da História do Café no Brasil. Depois de passar pelo antigo Casarão do Barão de Grão Mogol [cujo proprietário era Guálter Martins Pereira], pelas rotas da Fazenda Angélica, e por caminhos em meio à mata, os aventureiros das duas rodas pararam no píer da represa Antonio Meneghetti (Tambury).

O esporte

A prática esportiva sobre duas rodas proporciona inúmeros benefícios para a saúde, como a tonificação muscular e a melhoria na circulação sanguínea.

Hiagor conquista mais um pódio

Favari Filho

Depois de alcançar um significativo êxito no Arnold Classic South America [competição que garantiu a sua presença no Arnold Classic Barcelona, em 2018] no mês passado, o fisiculturista Hiagor Amaral voltou a competir no mês de maio e já conquistou novo título na 27ª Fitness Brasil Internacional, a Copa IFBB Fitness Brasil de Fisiculturismo! O rio-clarense ficou no Top 3 do Ranking, garantindo a vaga no Mr. Olympia com mais dois amigos: Ivo Toledo, do Rio de Janeiro, e Marcos Carvalho, do Paraná.

Cabe destacar que, neste certame específico, concorreram os melhores atletas que representam vários estados do Brasil e que as vagas deram o direito à participação nos seguintes campeonatos: Arnold Classic South América 2018 [ao qual Hiagor já havia garantido presença devido à conquista do vice-campeonato deste ano]; Mr. Olympia, em Las Vegas, que acontece em setembro deste ano; e o Mr. Olympia Sul-Americano 2018, marcado para fevereiro do ano que vem, provavelmente na Argentina. “São os maiores campeonatos do circuito mundial, almejado por todos e em que, graças a Deus, garanti a minha presença”.

Importante salientar também que o atleta – treinado por Valter Antônio [de Rio Claro] e Gustavo Rodrigues [de Campinas] e que ingressou nas disputas depois de receber incentivo da namorada, Rafaela Carandina, que já competia e mantinha uma dieta específica constante – conta com o apoio das empresas: Academia Max Gym; Rápido São Paulo; Secretaria Municipal de Esporte e Turismo [Setur]; Loja Estação Saúde, de Limeira; Revista Hiper Shape; e NicPharma – Farmácia de Manipulação.

Disciplina

“Mudar totalmente o estilo de alimentação foi essencial para a minha preparação; já treino há mais de vinte anos, porém nunca tinha seguido uma dieta equilibrada.”

RC terá quase 50% mais idosos em 2030

Lucas Calore

A polêmica Reforma Previdenciária que o Governo Federal esforça-se para que seja aprovada em breve traz à tona uma perspectiva populacional futura. Indicadores mostram que o Brasil poderá ter três vezes mais pessoas acima de 65 anos em 2060 do que atualmente.

Segundo estatística da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), Rio Claro conta em 2017 com pouco mais de 30.600 pessoas acima dos 60 anos. A projeção do Seade é que até 2030 a população idosa cresça 48%, chegando a 45.400 pessoas, para um total de 210 mil habitantes naquele ano.

Avanços

Já para o pesquisador Dr. Odeibler S. Guidugli, especialista em Geografia Humana e Envelhecimento Populacional, o envelhecimento da população de Rio Claro traz uma gravidade relacionada a como esta significativa mudança demográfica vem sendo avaliada pelos governos, em especial o municipal.

“Os idosos vivem aqui e é fundamental que deles se conheça mais que sua quantidade agora ou logo adiante, mas sim todas as dimensões qualitativas que envolvem este crescente segmento populacional”, alerta. Segundo Guidugli, o que se constata no município é que não estão sendo capazes de perceber essa mudança “e, como não percebem – ou procuram não perceber -, pouco ou nada fazem”.

Conforme dados elaborados pelo pesquisador, por meio dos censos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 1980 a 2010 a população acima dos 60 anos cresceu 331% na cidade. “Diante desses valores de crescimento tão diferenciados, questões emergem demandando, com urgência, respostas para o futuro que virá, envolvendo os poderes públicos, particularmente o local, como agentes públicos, o setor econômico, as famílias e os próprios idosos”, aponta.

Guidugli lembra que os dados divulgados pela Fundação Seade nada mais espelham a partir de realidades atuais “os desafios que já enfrentamos e que, diante de nossos silêncios, se acentuarão, sobremaneira, nos tempos que virão”, finaliza.

A Reforma

O Governo precisa de ao menos 308 votos na Câmara para conseguir a aprovação da emenda à Constituição que promove a reforma na Previdência.

Se aprovada, o direito à aposentadoria estabelece uma idade mínima de 65 anos para homens e de 62 para mulheres, sendo que ambos devem contribuir por no mínimo 25 anos.

Atualmente, são exigidos 30 anos de contribuição para se aposentar, independentemente da idade. Ou, para quem se aposenta por esse viés, é preciso ter 60 anos de idade (mulheres) – sendo homens 65 anos – e no mínimo 15 anos de contribuição.

A economista Bianca Gazziero Andriolli afirma que, do ponto de vista econômico, a Previdência preocupa tanto os que já estão aposentados, quanto aqueles que irão se aposentar nos próximos anos: “Apesar de tais medidas impactarem diretamente nos cofres públicos, se forem tomadas prévia e permanentemente, poderemos obter resultados satisfatórios a médio e longo prazo, promovendo o desenvolvimento humano desses idosos”, aponta.

Cotidiano

No registro ao lado, os senhores Valter Tesciano (76 anos), Zé Nadai (77), Ezoardo Mometti (87), Jurandir Tisciano (79) e Armando Sartori (88) em reunião diária em uma praça no Bairro do Estádio. Os senhores relatam que se reúnem há ao menos 15 anos para conversar.

Jornal Cidade RC
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