Jornal Cidade

A Prefeitura Municipal de Cordeirópolis, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, divulga para a população o cronograma de coleta de resíduos volumosos, o “cata-treco”. O serviço de recolhimento de materiais inservíveis tem tido um funcionamento anual e seguido uma escala desde o início do ano atendendo semanalmente todos os bairros da cidade. A cada sexta-feira o serviço passa pelas ruas e avenidas recolhendo os resíduos de diferentes bairros do município.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Joaquim Dutra, a população tem sido muito beneficiada após a efetivação deste serviço. Para ele, os benefícios se acercam em questões ambientais e saúde pública. “Estamos seguindo uma escala que abrange a cidade toda semana. Com a execução desse cronograma, estamos cada vez mais evitando o acúmulo de móveis inservíveis e madeiras nos quintais, prováveis esconderijos de baratas e escorpiões, visando sempre a segurança e o bem-estar dos cidadãos”, relatou Dutra.

– O que pode ser descartado?
Volumosos: Móveis inservíveis e madeiras.

– O que não pode ser descartado no cata-treco?
Entulho, lixo orgânico, alguns recicláveis (plástico, papel, borracha, vidro, papelão) e limpeza de terrenos em geral.

Coleta nos bairros no mês de abril:
05/04: Vila Primavera, Nsa Sra Aparecida, Jd. Planalto, Jd Juventude e Jd. Corte;
12/04: Santa Rita, Constante Peruchi e Assentamento XX de Novembro;
18/04: Vila Lídia, Centro, Nova Brasília, Jd. Jaffet, Vila Sto Antonio e Pátio da Estação.

A 36ª edição do Salão de Artes Plásticas de Rio Claro está com inscrições abertas. Participantes de todo o país podem inscrever suas obras nas categorias Contemporânea, Acadêmica e Novos Olhares. Dentro de cada categoria poderão ser inscritas obras nas modalidades pintura, desenho, escultura e outros. Regulamento completo e ficha de inscrição estão disponíveis na página da Secretaria da Cultura do Município e podem ser acessados no endereço http://cultura.rc.sp.gov.br/salaodeartes/2019/.

“O Salão de Rio Claro é um dos mais tradicionais do Brasil e tem como objetivo estimular e reconhecer a criatividade na produção artística”, destaca Daniela Ferraz, secretária da Cultura.

As inscrições gratuitas podem ser feitas até dia 26 de abril, de segunda a sexta, das 9h às 12h30 e das 14h às 16h30, e no único sábado, dia 27 de abril de 2019, das 9h às 16h30. As obras de arte deverão ser entregues no Casarão da Cultura, pelo artista ou por representante por ele designado, mediante o preenchimento da ficha de inscrição obtida pela internet ou no Casarão da Cultura. Outra opção de acesso à ficha e regulamento é o contato por email, nos endereços [email protected] ou [email protected].

O artista poderá se inscrever em todas as modalidades e categorias. Cada inscrição deverá conter no mínimo duas e no máximo três obras para cada categoria e modalidade escolhida. As obras deverão ser originais e inéditas. Não serão aceitas inscrições por meio de fotografias das obras. A abertura do salão será no dia 27 de junho, no Casarão da Cultura. A mostra ficará aberta à visitação até 31 de julho de 2019.

Os vencedores serão escolhidos dentro de cada categoria – Contemporânea, Acadêmica e Novos Olhares. Os artistas que ficarem com o primeiro lugar nas categorias Acadêmica e Contemporânea, receberão prêmio no valor de cinco mil reais. Já o primeiro colocado na categoria Novos Olhares receberá dois mil reais. A seleção das obras inscritas será feita por uma Comissão Julgadora composta por três membros, indicada pela Comissão Organizadora. Mais informações pelo telefone (19) 3532-4090. O Casarão da Cultura fica na Avenida 3 com a Rua 7, Centro.

A Escola de Samba UVA celebra neste sábado (30) o aniversário de 33 anos da agremiação e a posse da nova diretoria, eleita no dia 17, para o biênio 2019/2021.

A festa acontece a partir das 19h30, na sede da escola, com animação da Bateria Fúria e entrada gratuita.

O novo presidente é Aldo Alves de Oliveira e a vice, Lílian Cristhina Faria. O diretor de carnaval é Elder Baungartner, 1ª-secretária: Jacqueline Sampaio Lacerda; 2º-secretário: Alexandre Rodrigo Anselmo; 1º-tesoureiro: Bruno Felipe Calore; 2ª-tesoureira: Marly de Paula Domingues dos Santos; diretor social: Marcelo Reich; diretor de patrimônio: Marcos Palombo; diretora cultural: Luana Soldani. Segundo Aldo, novo presidente, o foco desta nova diretoria será manter a escola viva, e na intenção de fazer carnaval.

A escola foi fundada no dia 23 de março de 1986. A sede fica na Rua 3-A, 1.155, Vila Alemã.

O capotamento em uma rodovia na Região Centro-Oeste na tarde de ontem (29) levou a óbito dois rio-clarenses e deixou pelos menos outras cinco pessoas feridas. Todos são da mesma família e seguiam para Cuiabá para o enterro de um parente. Iones Cordeiro, policial militar rodoviário aposentado, e a esposa Marlúcia Taveira, que por muitos anos trabalhou no Sindicato dos Ferroviários de Rio Claro, foram as vítimas fatais.

Faleceu no início da tarde desta sexta-feira (29) Donisete Almeida, marido da vereadora Maria do Carmo Guilherme, da Câmara Municipal de Rio Claro.

Donisete tinha 60 anos de idade e estava há cerca de dois meses internado. No início do ano, após sofrer um AVC, teve complicações no estado de saúde e vinha recebendo cuidados médicos.

Donisete Almeida trabalhou por toda a vida no setor ferroviário de Rio Claro, o qual se aposentou, e nos últimos anos vinha se dedicando a observação e fotografia de pássaros.

Ele deixa a viúva Maria do Carmo, além de três filhos e seis netos. O velório ocorre
neste sábado (30) a partir das 6h no Velório Municipal e o sepultamento será às 13 horas.

O Ministério Público Federal, no Rio, denunciou criminalmente o ex-presidente da República Michel Temer (MDB), o ex-ministro Moreira Franco (Minas e Energia) e outros investigados por supostos desvios milionários nas obras da usina nuclear de Angra 3. Temer e Moreira são alvo da Operação Descontaminação – desdobramento da Lava Jato.

A Procuradoria da República apresentou duas acusações formais contra Michel Temer. Uma por corrupção e lavagem de dinheiro e outra por peculato e lavagem de dinheiro.

As denúncias serão analisadas pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, que mandou, na semana passada, prender Michel Temer, Moreira Franco e outros oito alvos da Descontaminação. 

Se o magistrado aceitar as acusações, o ex-presidente responderá a ações perante a Justiça Federal fluminense.

Temer foi preso no dia 21 quando saía de casa em São Paulo. O ex-presidente passou quatro dias recolhido na Superintendência da Polícia Federal do Rio em uma sala de 46m². 

Na segunda, 25, o desembargador Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF-2) mandou soltar o emedebista e outros sete alvos da Descontaminação.

Na quinta, 28, Temer tornou-se réu em ação criminal pela primeira vez por decisão do juiz Rodrigo Parente Paiva, da 15ª Vara Federal de Brasília. Neste caso, o ex-presidente é acusado por corrupção por causa da mala de R$ 500 mil.

Em abril de 2017, o então assessor do presidente Rodrigo Rocha Loures foi filmado em ação controlada da Polícia Federal recebendo uma mala com R$ 500 mil do executivo da J&F, Ricardo Saud. Ele foi um dos alvos da Operação Patmos, deflagrada em maio daquele ano, com base na delação de executivos da holding.

Segundo a denúncia oferecida em 2017 pelo então procurador-geral Rodrigo Janot, e ratificada pelo procurador da República Carlos Henrique Martins Lima, os pagamentos poderiam chegar ao patamar de R$ 38 milhões ao longo de 9 meses. 

Com o fim do foro privilegiado de Temer, o processo foi remetido à primeira instância e tramita na 15ª Vara Federal.

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo está tentando localizar as defesas dos denunciados e deixou espaço aberto para manifestação.

O  ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, e o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), entraram em acordo nesta quinta-feira, 28, para acelerar a tramitação do pacote anticrime apresentado pelo governo. Ao mesmo tempo, um grupo de senadores anunciou que fará a discussão simultânea das propostas no Senado também com a intenção de agilizar a aprovação das medidas.

A “paz” entre o ministro da Justiça e Maia foi selada em um café da manhã na residência oficial da Câmara, intermediada pela líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), que postou fotos do encontro em suas redes sociais. A aproximação ocorreu após os dois trocarem farpas publicamente na semana passada.

Os motivos da desavença foram cobranças públicas de Moro para que a Câmara destravasse a discussão de seu pacote. Incomodado, Maia acusou o ministro de desrespeitar acordo firmado pelo presidente Jair Bolsonaro, que havia pedido prioridade à reforma da Previdência. Também desqualificou as propostas feitas por Moro, dizendo que o texto é um “copia e cola” de projeto sobre o mesmo tema apresentado no ano passado por uma comissão de juristas presidida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A proposta de Moro trata de mudanças nas leis contra corrupção, crimes violentos e crime organizado. No pacote apresentado ainda há a criminalização do caixa 2, tema considerado mais polêmico e que será discutido separadamente.

Uma das possibilidades tratadas no café da manhã é encurtar, de 90 para 45 dias, o prazo que Maia definiu ao criar um grupo de trabalho para analisar a unificação dos projetos de Moro e de Moraes. Apesar da sinalização do presidente da Câmara, o prazo menor não está garantido. O relator do grupo, deputado Capitão Augusto (PR-SP), disse nesta quinta ao jornal O Estado de S. Paulo não pretender abrir mão dos 90 dias inicialmente concedidos.

A deputada Margarete Coelho (PP-PI), que faz a coordenação do colegiado, foi na mesma linha do relator e afirmou ser preciso uma discussão mais aprofundada. Ela, no entanto, reconheceu a urgência do assunto. “Pretende-se dar celeridade aos nossos trabalhos, sem perder de vista que a sociedade também quer participar do debate”, declarou a parlamentar. 

A convite da deputada, Moro se comprometeu a se reunir com o grupo de trabalho na Câmara na semana que vem. 

As sinalizações de Maia, no entanto, agradaram ao ministro, que tem a expectativa de que seu projeto seja aprovado ainda no primeiro semestre. “O clima vai desanuviar”, afirmou Moro após o café da manhã. “Já vínhamos nos acertando, hoje foi mais uma sinalização. Foi acertado compromisso para o projeto tramitar na Câmara. Há vários cenários sendo discutidos”, disse ele.

Senado

Enquanto o grupo de Maia não tem um parecer, a senadora Eliziane Gama (PPS-MA) decidiu se antecipar e protocolou nesta quinta um pacote idêntico ao de Moro no Senado. 

Conforme revelou o Estado, a iniciativa foi apresentada ao ministro na segunda-feira, diante do impasse na Câmara, como forma de fazer as propostas andarem. Segundo a reportagem apurou, o ministro aprovou a ideia, mas recomendou à senadora conversar com Maia, para não criar mais problemas.

Nesta quinta, ele fez questão de deixar claro que a iniciativa de fazer a discussão paralela partiu dos senadores. “Surgiram senadores que querem que tramite no Senado. Se assim fizerem, é iniciativa dos senadores”, disse Moro. Maia não se opôs.

A exemplo da Câmara, no Senado o pacote anticrime também foi fatiado em três. Eles foram protocolados nesta quinta e serão discutidos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). 

Além de Eliziane, assinam a proposta no Senado Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Eduardo Girão (Pode-CE), Alvaro Dias (Pode-PR), Major Olimpio (PSL-SP) e Jorge Kajuru (PSB-GO). 

A “duplicidade” de tramitação foi defendida pela senadora. “Devemos ter mais celeridade no Senado porque ele só vai tramitar na CCJ. Poderemos apresentar melhorias, mas o texto será a espinha dorsal.”

Na quinta, além de Moro, Bolsonaro também tentou apaziguar os ânimos com Maia. Após novas divergências públicas, o presidente disse que o episódio foi uma “chuva de verão”, mas, agora, “o céu está lindo” e o assunto é “página virada”. “Da minha parte não tem problema. Vamos em frente”, disse o presidente.

Maia acusou Bolsonaro de estar “brincando de presidir” o País e pediu um basta nos ataques públicos a ele e ao Congresso. A reação se deu após Bolsonaro afirmar em entrevista a TV que o presidente da Câmara “passa por um momento difícil” por causa da prisão do ex-ministro Moreira Franco, padrasto da mulher do deputado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo