Uma correntista de 48 anos procurou a polícia nessa quarta-feira (02) após descobrir movimentações não autorizadas que totalizam mais de 130 mil reais em sua conta bancária. Segundo o boletim de ocorrência, ela enfrentava dificuldades para acessar o aplicativo do banco e, ao buscar atendimento em uma agência, a funcionária também não conseguiu acessar a conta pelo celular. Pelo terminal, foram identificadas diversas operações realizadas sem seu consentimento, e a correntista afirmou não ter clicado em links suspeitos nem recebido ligações de falsos atendentes. O caso foi registrado com cópia do extrato bancário anexada, e a vítima foi orientada sobre o prazo legal de seis meses para representação. A polícia investiga o esquema para identificar os responsáveis e recuperar os valores desviados.
Em outro caso, um idoso de 71 anos, residente em Ajapi, caiu em golpe do falso INSS após receber uma ligação por WhatsApp de um golpista que se passou por funcionário do instituto, informando que seria necessário renovar a prova de vida para não perder o benefício da aposentadoria. Sem desconfiar, o aposentado forneceu dados bancários e realizou até o escaneamento facial. Pouco depois, ao consultar o extrato, constatou três transferências via Pix e um empréstimo pessoal feitos sem sua autorização. Ele apresentou cópia do extrato como prova do crime. O caso foi registrado e será investigado, enquanto a polícia orienta aposentados a nunca repassarem dados pessoais por telefone ou aplicativos de mensagem.
Ainda nessa quarta-feira, um casal residente no Bela Vista relatou à polícia que teve o celular clonado, resultando em uma transferência via Pix de três mil reais não autorizada em sua conta conjunta. Segundo o boletim, o aparelho da esposa foi invadido, tornando-se inoperante após a ação criminosa. A transação não foi reconhecida pelos titulares, que já haviam procurado a agência bancária e foram orientados a formalizar a ocorrência. Eles informaram que apresentarão o comprovante assim que obtê-lo junto ao banco. O caso será investigado, e a instituição financeira deverá colaborar para rastrear a movimentação e adotar medidas de segurança.
Por fim, uma moradora procurou a polícia após realizar, por engano, uma transferência de 762 reais via Pix para um CPF diferente do número de celular correto. A transação, que deveria ter sido feita para uma chave vinculada a telefone, foi enviada a uma conta de outra pessoa. A vítima tentou contato com a titular da conta, mas foi atendida por um homem que não forneceu esclarecimentos. Ela também procurou sua agência bancária, que informou não ser possível estornar o valor, orientando-a a formalizar o boletim. O comprovante da operação será apresentado posteriormente, e o caso segue sob análise, enquanto a vítima aguarda possíveis medidas para recuperar o valor transferido por engano.