IBE-FGV reafirma seu interesse em continuar investindo em RC

Divulgação

Fundação chegou à cidade em 2010 através de parcerias (Imagem: divulgação)
Fundação chegou à cidade em 2010 através de parcerias

Ao completar 187 anos, Rio Claro passa através da própria população e das empresas que participam da vida financeira, educacional e cultural da cidade pela avaliação do quanto é importante manter-se ou não no município. No caso da Fundação Getúlio Vargas através Institute Business Education, um dos maiores expoentes em educação continuada em todo o território nacional, a escolha de Rio Claro como um dos polos educacionais foi acertada e a presidência reafirma o interesse em continuar investindo.

“Cerca de 18 anos atrás, a Fundação identificou um fluxo muito grande de pessoas interessadas em estudar em São Paulo e no Rio e decidiu interiorizar a ação. Primeiro foram escolhidas as grandes capitais e depois as cidades-polo em cada estado. E, nesse sentido, a cidade de Rio Claro como uma cidade-polo da região que atrai um público de capacidade per capita, de formação elevada, foi considerado um lugar importante para alavancar o crescimento das atividades da Fundação Getúlio Vargas”, explica o presidente da IBE-FGV Heliomar Quaresma.

Há cerca de três anos, Rio Claro foi destaque nacional da revista Veja, ao ser citada pela ONU como a sexta melhor cidade em qualidade de vida no estado de São Paulo e uma das 20 cidades de médio porte aonde o futuro já chegou. E o principal destaque nessas classificações foi justamente a educação. “Existe em Rio Claro por parte da população uma busca pela qualificação profissional para ocupar os cargos gerenciais nas centenas de empresas de médio e grande porte que, inclusive, trabalham com exportação de seus produtos”, explica Quaresma.

Com uma economia pautada em diferentes segmentos, o mercado garante maior estabilidade econômica e rapidez de mão de obra qualificada no mercado de trabalho. “Só é possível crescer e transformar através da educação”, diz o presidente. “Vejo o Brasil com um grande potencial e somos como academia, responsáveis pela formação de executivos que são referências nacionais” conclui o presidente da IBE-FGV.

A IBE-FGV está localizada no Shopping Center Rio Claro e atua no município desde 2010. Ao todo são oito unidades que já formaram mais de 30 mil executivos no interior do estado de São Paulo.

Cuidados com os pets devem ser redobrados durante o inverno

Adriel Arvolea

Banho morno e roupinhas ajudam a manter o pet limpo e aquecido nos dias mais frios
Banho morno e roupinhas ajudam a manter o pet limpo e aquecido nos dias mais frios

Durante o ano, uma boa higienização é indispensável à saúde do cão e gato de estimação. Mas é no inverno que alguns cuidados devem ser redobrados quanto ao banho e secagem do animal, principalmente por parte dos donos que preferem fazer o serviço em casa. O cão ou gato que fica úmido, por exemplo, pode ter dermatites ou fungos. Além disso, é importante manter uma temperatura ideal da água.

Conforme avaliam Felippe Bella e Erika Oliveira, profissionais do setor Pet, esses cuidados básicos implicam diretamente na saúde do animal. “A temperatura da água do banho é de grande importância. Já os banhos de mangueira devem ser evitados, devendo lavar o animal com água morna do chuveiro de casa ou de Pet Shops. Cachorros de pelo longo devem ser mantidos, preferencialmente, peludos, evitando tosas baixas. Os secadores profissionais dos pets têm, ainda, maior potência para secar por completo o pelo dos bichinhos”, explicam.

Desse modo, aconselha-se que cães tomem banhos de 15 em 15 dias, porém não é regra. Animais de pelo longo, que vivem dentro de casa, costumam tomar banhos semanalmente. Deve-se, também, observar sempre as orelhas e unhas do animal. “Uma orelha bem higienizada evita as terríveis otites (infecções de ouvido) que acometem esse tipo de animal. As unhas devem ser aparadas sempre que necessário, evitando que sejam cortadas demais, pois por elas passam vasos sanguíneos”, orientam os profissionais.

Bella reforça que banho em residência é um dilema, mas que favorece contato único entre proprietário e animal. “Entre uma esfregada e outra, sempre vem uma brincadeira. É, também, um momento em que o dono pode inspecionar a fundo o animal, verificando a presença de pulgas, carrapatos, alterações de peso, feridas etc.”, orienta.

Erika observa que, caso a higienização não seja bem feita, pode se tornar um problema. “Muitas pessoas costumam dar banhos com shampoo e condicionador para humanos, o que é errado! Animais têm produtos dermatologicamente próprios”, conclui.

DOENÇAS

Observa-se que no frio algumas doenças aparecem com maior frequência. Sinais clínicos como os que lembram o resfriado humano, com tosse, espirros, febre, falta de apetite e coriza. A esse quadro dá-se o nome de traqueobronquite ou ‘tosse dos canis’. Essa doença pode aparecer em qualquer época do ano, porém há maior predisposição nos meses de baixa temperatura. A doença pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos e é altamente contagiosa entre os cães por meio do contato direto entre os animais doentes. Se não tratada, pode evoluir para quadros mais graves.

Condições do Bosque do Paiquerê são alvo de críticas

Adriel Arvolea

Moradores reclamam que o espaço é mal utilizado e não recebe os devidos cuidados com frequência
Moradores reclamam que o espaço é mal utilizado e não recebe os devidos cuidados com frequência

O Bosque do Paiquerê, localizado ao lado da antiga entrada da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade, foi criado pela prefeitura em 27 de dezembro de 2012. Além da área verde ao redor, o espaço tem ao centro uma pequena arquibancada de concreto, no formato de um teatro de arena ao ar livre, a fim de promover ações culturais.

Agregada à história, a placa inaugural do Paiquerê traz um texto significativo que traduz o que os índios tupi-guaranis imaginavam ser: “A visão do paraíso dos índios tupi-guaranis, que habitavam essa região e enterravam seus mortos em igaçabas às margens do atual Ribeirão Claro; a terra da felicidade, onde viveriam eternamente com seus ancestrais em festas e com comida em abundância”.

Apesar da proposta inicial, em sua escadaria, um dos degraus foi marcado por pichações. Sujeira e lixo, também, comprometem a área. O mato alto, também, afeta o local frequentemente. A munícipe Norma Lopes Gonçalves reclama da situação. “No Bosque do Paiquerê fazem a capinagem no centro e nas encostas, mas não no entorno das árvores. Da última vez, capinaram até a metade, a outra metade fica para a próxima vez. Mas eu pago meus impostos por inteiro, então, por que o serviço é feito pela metade?”, questiona Norma Gonçalves.

A reivindicação é para que a área seja utilizada adequadamente, promovendo ações culturais para a integração da comunidade. “Dessa forma, promovendo apresentações, atrairia frequentadores e os mal-intencionados, certamente, não causariam mais danos ao Paiquerê. Mas para que tudo isso funcione é preciso uma manutenção periódica que garanta bem-estar e promova a recreação entre os frequentadores”, sugere Mário Sérgio Marolla.

Queimada urbana é prática criminosa

Adriel Arvolea

O crime ambiental, de acordo com a Lei Federal 9.605, é cometido por infratores para a remoção de material acumulado, como lixo e mato alto em terrenos baldios, em diferentes pontos de RC
O crime ambiental, de acordo com a Lei Federal 9.605, é cometido por infratores para a remoção de material acumulado, como lixo e mato alto em terrenos baldios, em diferentes pontos de RC

No período da tarde, a umidade relativa do ar tem ficado abaixo dos 35% em Rio Claro, segundo dados do Centro de Análise e Planejamento Ambiental (Ceapla). Muito comum nesta época do ano, a baixa umidade do ar pode desencadear uma série de complicações respiratórias e agravar doenças já existentes, como alergias, sinusite e asma. É preciso ficar atento às classificações do índice, sendo que o estado de atenção acontece quando está abaixo de 30% (Climatempo).

Para piorar a situação, queimadas urbanas são registradas em diferentes pontos do município. O crime ambiental, de acordo com a Lei Federal 9.605, é cometido por infratores para a remoção de material acumulado, como lixo e mato alto em terrenos baldios. Mesmo com a prática, podem ser penalizados com multa que varia de R$ 500,00 a R$ 1 milhão e detenção de três a seis anos. Além disso, o município também tem legislação própria que regulamenta o assunto. A Lei Municipal nº 2.809/1996 estabelece multa de 30 UFIRs para quem atear fogo em terrenos baldios. A fiscalização é feita pela Polícia Ambiental em área rural e pela prefeitura, na urbana.

A Defesa Civil de Rio Claro orienta as pessoas que não utilizem fogo para a limpeza de terrenos baldios. O diretor da entidade, Danilo de Almeida, alerta que com a vegetação seca, o fogo pode se espalhar rapidamente, causando incêndios de grandes proporções. “Esse cuidado deve ser tomado tanto na área urbana, quanto na rural”, comenta Almeida.

Com base nos dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), parte do país é acometida por queimadas de junho a novembro, mas que se estendem por todas as regiões, com maior ou menor intensidade. O fogo acaba sendo uma alternativa, normalmente eficiente e de baixo custo se comparado às demais técnicas utilizadas para o mesmo fim. Com isso, a prática é empregada na agropecuária, bem como na renovação de áreas de pastagens, no preparo do corte manual em plantações de cana-de-açúcar, na remoção de material acumulado, entre outras finalidades.

Cortina de fumaça

No dia 2 de setembro de 2013, Rio Claro amanheceu encoberta por fumaça e forte cheiro de fumaça, em vários pontos. O problema ocorreu devido às queimadas urbanas provocadas pela própria população, segundo a Defesa Civil. “Em vários pontos da cidade, houve focos de incêndio em terrenos, por isso a fumaça”, explica o diretor da entidade. Os focos registrados foram no Cervezão, Jardim Novo I e, também, no Bela Vista.

Qualidade do ar

Em função da baixa umidade relativa do ar e aos dias mais secos, a fumaça tem dificuldades para se dispersar no ar. Consequentemente, a situação afeta a saúde agravando os problemas respiratórios, além dos danos ambientais.

Contêineres de lixo são danificados por vândalos

Adriel Arvolea

Em apenas cinco meses da implantação, 12 equipamentos já foram vandalizados em diferentes pontos da cidade
Em apenas cinco meses da implantação, 12 equipamentos já foram vandalizados em diferentes pontos da cidade

São 37 contêineres – para receber sacos com lixo doméstico – colocados em pontos estratégicos da cidade. A iniciativa da prefeitura é desenvolvida por intermédio da empresa Ambientelix, que, também, faz a coleta de lixo domiciliar no município. Na época de aquisição dos equipamentos, foram investidos cerca de R$ 1 mil por unidade. A empresa é responsável pela limpeza, manutenção e reposição dos contêineres.

Passados cinco meses da implantação da iniciativa, que amplia os esforços do município por uma cidade mais limpa, 12 contêineres já foram vandalizados. Os equipamentos estão recebendo manutenção ou serão repostos pela Ambientelix. “A empresa é responsável pelos contêineres, ou seja, a manutenção e reposição são feitas sem custos adicionais para a os cofres públicos”, explica a prefeitura.

De acordo com o educador ambiental da Ambientelix, Eder Rodrigo Varussa, os atos de vandalismo foram registrados no Cervezão, Centro e Vila Alemã. “Teve equipamento furtado, em outros atearam fogo e alguns tiveram as rodinhas arrancadas. A empresa não tem mais contêineres para substituição, tendo que adquirir novos”, comenta Varussa.

Os contêineres recebem os sacos com lixo doméstico e foram instalados em iniciativa da prefeitura para auxiliar a comunidade na hora de colocar esse material para ser recolhido. O lixo, devidamente embalado nos sacos plásticos, pode ser colocado nos contêineres nos dias e horários da coleta nesses locais. Deve-se destinar apenas o lixo doméstico, aquele que é colocado na rua para ser recolhido pelo caminhão de lixo. Nunca entulho e materiais inservíveis, que têm meios de destinação próprios, como os ecopontos e o cata bagulho. Também, é fundamental que o material esteja bem fechado nos sacos de lixo.

Localização

Os equipamentos estavam localizados no trecho da Avenida 50-A entre as ruas 3-A e 6-A, nas imediações do Jardim América, Vila Alemã e Jardim Ipê. Também no Cervezão, perto do posto São Paulo, em trecho da Rua 6. Outros locais receberam um contêiner cada: a Rua 14, em frente à padaria Claret; a Rua 1 em frente à entrada da antiga Estação Ferroviária (Centro); e a Rua M-17 entre as avenidas 25 e 27, onde acontece a feira livre do Cervezão.

Para Altimari, construção do IML só no ano que vem

Antonio Archangelo

Du Altimari acredita que muitos dos projetos sociais não continuarão com um novo governo
Du Altimari acredita que muitos dos projetos sociais não continuarão com um novo governo

Em entrevista ao Jornal Cidade no início do mês, o prefeito municipal Palmínio Altimari Filho, Du Altimati, cutucou o imbróglio em torno da construção de um novo prédio para abrigar o Instituto Médico Legal (IML) em Rio Claro.

No mês passado, a falta de ato oficial para que o Estado de São Paulo pudesse utilizar o terreno da “antiga quadra do Ribeiro” foi considerada uma barreira. A administração municipal foi responsabilizada pelo entrave. O governo local, por sua vez, oficializou o Estado, mas frisou que a incumbência seria do governador em revogar a cessão do lote que estaria sendo utilizado pelo município.

Para o prefeito, o Estado terá que revogar o documento. “É o governador quem deve fazer o trâmite. Sabe aquela esquina da Escola Estadual João Batista Leme? Quem assinou para que pudéssemos ampliar a rotatória? Foi o governador” disse o prefeito.

“Este projeto do IML que está discussão, na verdade ainda não existe. Até pediram para que nosso corpo de engenharia pudesse fazer o projeto, mas não tinha como. Contratar uma empresa para fazer o projeto de uma obra do Estado, nós não podemos também. Acredito que até eles contratarem, fazerem o projeto, o IML ficará para o ano que vem” comentou.

Sobre a chegada da FATEC no município, outra promessa estatual, o prefeito se mantêm confiante. “Já o projeto da Fatec está caminhando” opinou.

ELEIÇÕES

Questionado sobre se a oposição ao governo Dilma teria um projeto de mudança para oferecer ao país, Altimari aproveitou para reiterar seu apoio a aliança PT/PMDB. “Eles podem até ter projeto, mas não é o projeto do atual governo. O projeto que defendemos. Porque? Qual é o nosso projeto? É o crescimento do Brasil diminuindo a desigualdade social. Eu tenho certeza que este projeto não é o mesmo do PSDB. Eles querem crescer. Adianta as grandes empresas crescerem e o povo não? Entende a diferença? Muito dos projetos sociais que estão em andamento hoje, não acredito que o façam. O que eles fizeram? Privatizaram tudo! Não foi a Petrobras porque o povo segurou, mas já tinham mudado de Petrobras para Petrobrax, para ficar mais fácil de vender” criticou.

“Me recordo que durante a inauguração do laboratório do Pré-sal aqui na Unesp de Rio Claro falaram do Fernando Henrique e um professor disse: pelo amor de Deus. Se tivesse essa turma, não existiria laboratório do Pré-sal, não existiria nada. Na costa brasileira onde tem petróleo? Do Espirito Santo a Santa Catarina e queriam entregar tudo isso para o capital internacional. Isso estaria sendo discutido lá na França, não no Brasil. Este projeto de crescimento contra a desigualdade social eles não possuem” concluiu.

Ministério religioso local lança livro

Wagner Gonçalves

O livro (com imagem no detalhe) foi escrito por um grupo de missionários que, há 25 anos, leva mensagens de vida e evangelização a comunidades católicas
O livro foi escrito por um grupo de missionários que, há 25 anos, leva mensagens de vida e evangelização a comunidades católicas

Anunciado na missa do padroeiro da cidade na última terça-feira (24), o livro “Eu Sou o Senhor e não mudo jamais: o anúncio do Querigma hoje” foi escrito por um ministério de evangelização que há 25 anos atua em missão em Rio Claro e região para levar uma mensagem cristã católica. Com os direitos autorais cedidos a uma comunidade de vida religiosa, o livro já esgotou sua primeira edição com a venda de mil exemplares.

A iniciativa se deu a partir de um retiro espiritual de quatro dias no Carnaval, na Igreja de Santa Luzia, em Rio Claro, no ano de 2000. As pregações do Ministério de Evangelização Nova Jerusalém, grupo de missionários da Renovação Carismática Católica, abordaram os temas relacionados ao anúncio da salvação, baseando-se nos livros bíblicos, mas interagindo com a atualidade.

As reflexões renderam, inicialmente, um material que serviria de base para as outras pessoas, no que diz respeito à Parusia, termo designado para caracterizar a volta de Jesus, conforme a doutrina religiosa. “Não será o fim do mundo, como muitos pensam, mas o fim de um tempo, um tempo de desgaste e dor, para que se manifeste a glória do Senhor”, destacou Isabel Cristina de Mattos, uma das integrantes do ministério que escreveram o livro.

Conforme sua irmã Maria Helena de Mattos, também do grupo religioso e uma das escritoras, o livro propõe que as pessoas se preparem para essa nova vinda do Filho de Deus e busquem uma conversão para a fé. “Nesse novo tempo, Ele enxugará toda a lágrima e não haverá dor”, comentou.

O documento de linguagem acessível logo despertou o interesse das pessoas e então surgiu a ideia de enviar o projeto à Comunidade Canção Nova, que propõe evangelização por meio de livros, pela estação de rádio e canal de tevê próprios, que possui ainda editora homônima para a possível publicação do livro. Devido à grande demanda de materiais enviados, não havia certeza de que seria publicado. Mas, conforme o relato alegre das irmãs, a editora gostou e aceitou apoiar a iniciativa, inclusive de divulgação na programação interna e no site.

Além disso, Eu Sou o Senhor e não mudo jamais teve aprovação do bispo diocesano Dom Fernando Mason, além de contar com a apresentação escrita pelo padre da matriz de São João Batista, Ronaldo Francisco Aguarelli. O livro está disponível no site da Canção Nova e da Livraria Loyola e já foi encomendado pelas livrarias católicas locais.

MINISTÉRIO NOVA JERUSALÉM

Formado por pessoas de diferentes comunidades e até mesmo cidades, o ministério durante esses 25 anos já passou por diversas paróquias e comunidades da região nos encontros de espiritualidade da Igreja Católica.

Levam uma mensagem de esperança, sem fins lucrativos, de modo a combater o perfil imediatista atual de muitos grupos sociais, que acabam por perder a expectativa em um futuro de amor. Com o carisma de música e evangelização, os missionários tocam, atualmente, nas missas do terceiro domingo de cada mês na matriz de São João Batista, às 19h. Para mais informações e contatos para retiros ligue para o telefone 3534-2613.

Exercícios físicos podem ajudar tendência de obesidade

Wagner Gonçalves

Sedentarismo infantil: para as crianças, é muito importante que a alimentação seja monitorada, além de essencial a prática de uma atividade física
Sedentarismo infantil: para as crianças, é muito importante que a alimentação seja monitorada, além de essencial a prática de uma atividade física

De acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia, a obesidade infantil vem sendo considerada epidemia nacional e desperta a atenção de médicos quanto à qualidade do que é divulgado nos veículos de comunicação quanto aos hábitos de alimentação que podem contribuir para agravar o quadro, se associados ao sedentarismo.

De acordo com a especialista da regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Drª Cristiane Kochi, estudos apontam a associação de 78% do que é veiculado na mídia para as crianças influencia para agravar o quadro de obesidade infantil. Alimentos calóricos e ricos em lipídios, gordura que traz malefícios ao organismo humano, muitas vezes estão associados à diversão e tendem a atrair a atenção do público infantil.

Para piorar a situação, muitas dessas crianças não praticam exercícios físicos e tendem a não queimar o que é ingerido. De acordo com a personal trainer e professora de Educação Física, Erika Martins Botelho, as crianças sedentárias não realizam atividades físicas suficientes para ter uma vida saudável, resultando na obesidade. “Pode acarretar em doenças cardiovasculares, diabetes e uma batalha contra a balança na vida adulta”, destacou Erika.

Bem-estar e saúde
A prática de uma atividade física reverte em diversos benefícios à saúde, pois, além de prevenir as doenças, contribui para o tratamento de doenças emocionais. “O corpo humano, durante os exercícios físicos, libera substâncias capazes de controlar o humor da pessoa, regulação do sono e gerando sensação de bem-estar”, destacou Jociane Aparecida Vilela, também profissional de Educação Física.

Isso se deve à liberação de endorfina, hormônio responsável por essa sensação, que contribui para a diminuição de estresse, aumenta a capacidade de lidar com problemas, socialização e melhora a autoestima.

Apesar de haver restrições para crianças com alguma doença, o exercício é indicado a todas as crianças, seguindo a intensidade de acordo com o porte físico de cada uma delas. Além disso, é muito importante, conforme elas afirmam, que a prática seja supervisionada e orientada por um profissional da área, para evitar lesões ou mesmo para monitorar o desempenho.

Ciclofaixa na Av. 11 muda vagas de lado

Wagner Gonçalves

As vagas, que antes eram destinadas a estacionamento, que ficam no lado esquerdo, haviam sido retiradas mas retornaram, agora, com a implantação da ciclofaixa do lado direito
As vagas, que antes eram destinadas a estacionamento, que ficam no lado esquerdo, haviam sido retiradas mas retornaram, agora, com a implantação da ciclofaixa do lado direito

Uma situação tem incomodado a moradores e comerciantes da região do bairro Consolação, devido a uma ciclofaixa na Avenida 11, no cruzamento com a Rua 15. Após a proibição de estacionamento nos dois lados, os condutores não encontram vagas para deixar os carros.

Já faz algum tempo desde que as vagas para estacionar os carros, na Avenida 11, do bairro em direção ao centro da cidade, no lado esquerdo da via, foram retiradas e tornou-se proibido estacionar naquele local.

De acordo com Taylor Lima, que já morou durante muito tempo no bairro, a situação é ruim tanto para quem vem de fora, quanto para os moradores da própria avenida. “Quem vem para almoçar, por exemplo, não tem onde colocar o veículo e não pode nem ao menos pará-lo em frente à sua própria casa”, destacou Lima sobre a situação ser prejudicial, pois aos que ali estacionam está prevista uma multa de valor alto.

É o que relata Ana Aparecida Medinilha, que mora na via pública em questão e presenciou uma dessas ocasiões, com uma comerciante daquela região. “Ela parou o carro próximo à minha casa e foi multada em um valor estimado de 500 reais”, comentou a moradora.

Para ela, era preciso que houvesse alternativas, por ser estreita, mas tirando as vagas o problema continua. Ela ressalta: “as pessoas não têm outras opções e acabam por ter de parar o carro longe de suas próprias casas”.

A matéria na íntegra você confere na edição impressa do JC deste domingo (29). 

Em 15 dias, academia da Lagoa Seca já foi danificada

Adriel Arvolea

Apoios para os pés de alguns equipamentos foram retirados e outros estão quebrados; há ainda aparelho com a base solta
Apoios para os pés de alguns equipamentos foram retirados e outros estão quebrados; há ainda aparelho com a base solta

Com os comentários ‘Tem que colocar em um ambiente familiar’ e ‘Já há vários aparelhos quebrados’, internautas registraram sua opinião na fan page do JC no Facebook – Jornal Cidade de Rio Claro, sobre a notícia da nova academia ao ar livre instalada na Lagoa Seca do Cervezão, inaugurada pela prefeitura no último dia 13 de junho.

É a quinta academia ao ar livre entregue à população no atual governo. O espaço estimula a população a praticar exercícios físicos e os equipamentos de alta resistência ao tempo e uso contínuo são projetados para o uso externo, não sendo recomendados para crianças. Cada aparelho exercita determinado grupo muscular, relaxando, alongando e fortalecendo o corpo.

No entanto, o vandalismo tem prejudicado a funcionalidade dos equipamentos. “É ótima a ideia da academia, porque incentiva as pessoas a prática do exercício físico e torna o espaço útil. Mas há sempre aqueles que querem causar algum problema e acabam vandalizando o patrimônio público”, comenta um morador que prefere não se identificar.

A academia é mais uma melhoria na Lagoa Seca, pois, além do campo, agrega, ainda, ginásio poliesportivo coberto a ser inaugurado. “O espaço está bem servido de opões para o esporte e o lazer. Agora, é criar uma cultura para atrair a família”, reforça outra moradora.

Novas Academias

O parque ecológico Lago Azul deve receber a segunda academia ao ar livre em breve, porém com o diferencial de ter equipamentos adaptados para atender aos portadores de necessidades especiais.

Outras duas devem ser instaladas no Jardim Bela Vista e no Parque Mãe Preta, ampliando a rede do serviço público.

Cuidados

Para os adeptos de atividades físicas e que utilizam as academias ao ar livre é preciso ter, ainda, outro cuidado: o tempo seco. Cuidados diários são necessários para manter o bem-estar e preservar a boa saúde neste período. Independentemente da previsão do tempo para os próximos dias, a atenção deve ser mantida por todos.

No geral, o ideal é evitar os horários entre 10h e 17h, período em que a umidade relativa do ar está ainda mais baixa. Lugares com grandes quantidades de pessoas e sem climatização podem trazer malefícios ao organismo. Nos casos de pessoas que têm algum problema respiratório em atividades físicas nessas condições, o indicado é manter uma alimentação saudável e fazer as atividades em ambientes limpos e arborizados.

Nesta época do ano, os casos de alergia crescem 25%. Evite ambiente com excesso de poeira. Faça atividades em locais arborizados, consuma frutas como melão e melancia, coloque soro fisiológico nas narinas e faça compressas com água filtrada nos olhos.

Balão solar é ameaça à segurança aérea e deixa RC em alerta

Adriel Arvolea

Balão solar tem a forma cilíndrica e é confeccionado com saco plástico, vendido a R$ 0,50 por metro no mercado comercial
Balão solar tem a forma cilíndrica e é confeccionado com saco plástico, vendido a R$ 0,50 por metro no mercado comercial

Balões feitos de saco plástico têm invadido os céus de Rio Claro. O material, vendido a R$ 0,50 o metro, é utilizado para confeccionar o artefato, que é enchido com ar, vedado e, depois, exposto ao sol. Devido ao calor, aquece e expande, cujo ar quente o faz subir. Em forma de cilindro, é chamado de balão solar, que, também, é um risco à navegação aérea.

De acordo com o instrutor de voo e diretor de segurança do Aeroclube e Escola de Aviação de Rio Claro, Luís Fernando Sanchez, num único dia foram reportados dez balões durante os voos. Apesar do menor impacto com relação àqueles que têm tocha, deixa o setor em alerta. “Apesar de a ameaça ser menor, atrapalham a segurança do voo, pois podem se enroscar na hélice ou danificar a asa da aeronave, mesmo que não haja risco de queda”, comenta o profissional.

As ocorrências envolvendo esse tipo de balão têm sido notificadas e os pilotos, orientados quanto à segurança de voo. “Os casos são reportados para que possamos verificar o volume dessa incidência e analisar os prejuízos à navegação aérea. Aos pilotos, orienta-se evitar de passar perto e desviar a rota”, reforça Sanchez. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), também, é comunicado sobre a situação.

Balões com tocha

Junho, sinônimo de Festa Junina, é o período em que aumenta a soltura de balões. No período de estiagem, o fogo se propaga rapidamente. Um balão que cai na vegetação seca favorece a propagação descontrolada de incêndios, conforme explica o diretor da Defesa Civil, Danilo de Almeida Kuroishi.

“Primeiramente, soltar balões é crime. Oferecem riscos para a população e ao meio ambiente, devido aos incêndios. Com a vegetação seca, os riscos são maiores e preocupantes”, observa Almeida.

Na tentativa de preservar a segurança física das pessoas e a natureza, uma das maneiras é denunciar quem solta balão à Polícia Ambiental ou Militar. “A Polícia Ambiental pode agir contra os infratores, por isso é importante as pessoas denunciarem a atividade aos setores de segurança pública”, reforça o diretor.

Em Rio Claro, o telefone da Polícia Ambiental é 3524-2339. A Guarda Civil Municipal, também, pode ser acionada no 153.

Crime

A legislação brasileira proíbe a fabricação, a venda, o transporte e a soltura de balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano. A pena para esse crime é de detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente, conforme a Lei de Crimes Ambientais (9.605/98) e o Decreto 3.179/99, que a regulamentou. Incorre, ainda, na mesma pena quem, de alguma forma, concorre para a prática do crime ou deixa de impedir ou evitá-la.

O perigo imposto pelos balões às aeronaves não é citado na lei, mas o Código Penal prevê, em seu artigo 261, detenção de seis meses a dois anos para quem expuser a perigo embarcação ou aeronave, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea (www.senado.leg.br).

O Cenipa recebeu 160 notificações de avistamentos de balões nas proximidades de aeródromos do Rio de Janeiro e São Paulo, em 2013, contra 143 registros em 2012. Isso sem levar em conta aquelas notificações que não chegam ao conhecimento do órgão de prevenção, porque simplesmente não são informadas. A maioria dos relatos é de pessoas que despertaram para a consciência de segurança de voo no compromisso com a vida.

Balança comercial rio-clarense tem déficit de US$ 17 milhões

Adriel Arvolea

Apesar da gama produtiva da indústria local, a balança comercial registrou saldo negativo de US$ 17 milhões em abril
Apesar da gama produtiva da indústria local, a balança comercial registrou saldo negativo de US$ 17 milhões em abril

Situada na região de Campinas, Rio Claro faz parte de uma microrregião desenvolvida com indústrias voltadas à fabricação de tubos e conexões, produtos de linha branca e demais mercadorias. Apesar da gama produtiva, a balança comercial registrou saldo negativo de US$ 17 milhões em abril de 2014. Enquanto foram exportados US$ 10 milhões em mercadorias, o município importou US$ 28 mi, segundo levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Nas transações comerciais, Argentina (US$ 6 mi), Bolívia (US$ 3 mi) e Chile (US$ 2 mi) lideram entre os principais destinos dos produtos fabricados localmente. No geral das exportações, ladrilhos em cerâmica, sucos de laranja e congelados, fenóis em formas primárias, compostos e doces diversos foram as mercadorias mais vendidas no último mês para o exterior.

Do que foi adquirido no mercado externo, Estados Unidos, China e Itália encabeçam o trio de maiores financiadores, cujas cifras variam entre US$ 14 e 19 milhões, perfazendo o maior volume das importações pelo município. Artefatos e aparelhos para fraturas, jogos de fios para velas de ignição, motores elétricos de corrente alternada monofásica, fornos/fogões de cozinha e metanol estão entre os cinco produtos mais importados no período.

Ano

De janeiro a abril deste ano, a balança comercial de Rio Claro apresenta déficit de US$ 71 milhões. Nenhum mês obteve saldo positivo, sendo que o período mais crítico é fevereiro, com US$ 19 mi negativos.

Sobre o desempenho da balança comercial, a Secretaria de Economia e Finanças aponta o resultado como uma característica do município, como os outros que apresentam o mesmo déficit. “Não cabe à Secretaria de Finanças, nem tampouco à prefeitura, estabelecer normas sobre o comércio exterior, pois compete ao Governo Federal. Lembramos apenas que o tipo de indústria que se instala no município, seja importadora ou não, o que importa para nossas receitas é o valor agregado ao produto final produzido pela indústria. Quanto maior valor agregado, melhor nossa arrecadação via transferência de ICMS”, esclarece a secretaria.

A matéria na íntegra você confere na edição impressa do JC deste sábado, dia 28. Se você é assinante, clique aqui e acesse a edição digital.

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