Moradores reclamam que o espaço é mal utilizado e não recebe os devidos cuidados com frequência

Adriel Arvolea

Moradores reclamam que o espaço é mal utilizado e não recebe os devidos cuidados com frequência
Moradores reclamam que o espaço é mal utilizado e não recebe os devidos cuidados com frequência

O Bosque do Paiquerê, localizado ao lado da antiga entrada da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade, foi criado pela prefeitura em 27 de dezembro de 2012. Além da área verde ao redor, o espaço tem ao centro uma pequena arquibancada de concreto, no formato de um teatro de arena ao ar livre, a fim de promover ações culturais.

Agregada à história, a placa inaugural do Paiquerê traz um texto significativo que traduz o que os índios tupi-guaranis imaginavam ser: “A visão do paraíso dos índios tupi-guaranis, que habitavam essa região e enterravam seus mortos em igaçabas às margens do atual Ribeirão Claro; a terra da felicidade, onde viveriam eternamente com seus ancestrais em festas e com comida em abundância”.

Apesar da proposta inicial, em sua escadaria, um dos degraus foi marcado por pichações. Sujeira e lixo, também, comprometem a área. O mato alto, também, afeta o local frequentemente. A munícipe Norma Lopes Gonçalves reclama da situação. “No Bosque do Paiquerê fazem a capinagem no centro e nas encostas, mas não no entorno das árvores. Da última vez, capinaram até a metade, a outra metade fica para a próxima vez. Mas eu pago meus impostos por inteiro, então, por que o serviço é feito pela metade?”, questiona Norma Gonçalves.

A reivindicação é para que a área seja utilizada adequadamente, promovendo ações culturais para a integração da comunidade. “Dessa forma, promovendo apresentações, atrairia frequentadores e os mal-intencionados, certamente, não causariam mais danos ao Paiquerê. Mas para que tudo isso funcione é preciso uma manutenção periódica que garanta bem-estar e promova a recreação entre os frequentadores”, sugere Mário Sérgio Marolla.

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