Sedentarismo infantil: para as crianças, é muito importante que a alimentação seja monitorada, além de essencial a prática de uma atividade física

Wagner Gonçalves

Sedentarismo infantil: para as crianças, é muito importante que a alimentação seja monitorada, além de essencial a prática de uma atividade física
Sedentarismo infantil: para as crianças, é muito importante que a alimentação seja monitorada, além de essencial a prática de uma atividade física

De acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia, a obesidade infantil vem sendo considerada epidemia nacional e desperta a atenção de médicos quanto à qualidade do que é divulgado nos veículos de comunicação quanto aos hábitos de alimentação que podem contribuir para agravar o quadro, se associados ao sedentarismo.

De acordo com a especialista da regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Drª Cristiane Kochi, estudos apontam a associação de 78% do que é veiculado na mídia para as crianças influencia para agravar o quadro de obesidade infantil. Alimentos calóricos e ricos em lipídios, gordura que traz malefícios ao organismo humano, muitas vezes estão associados à diversão e tendem a atrair a atenção do público infantil.

Para piorar a situação, muitas dessas crianças não praticam exercícios físicos e tendem a não queimar o que é ingerido. De acordo com a personal trainer e professora de Educação Física, Erika Martins Botelho, as crianças sedentárias não realizam atividades físicas suficientes para ter uma vida saudável, resultando na obesidade. “Pode acarretar em doenças cardiovasculares, diabetes e uma batalha contra a balança na vida adulta”, destacou Erika.

Bem-estar e saúde
A prática de uma atividade física reverte em diversos benefícios à saúde, pois, além de prevenir as doenças, contribui para o tratamento de doenças emocionais. “O corpo humano, durante os exercícios físicos, libera substâncias capazes de controlar o humor da pessoa, regulação do sono e gerando sensação de bem-estar”, destacou Jociane Aparecida Vilela, também profissional de Educação Física.

Isso se deve à liberação de endorfina, hormônio responsável por essa sensação, que contribui para a diminuição de estresse, aumenta a capacidade de lidar com problemas, socialização e melhora a autoestima.

Apesar de haver restrições para crianças com alguma doença, o exercício é indicado a todas as crianças, seguindo a intensidade de acordo com o porte físico de cada uma delas. Além disso, é muito importante, conforme elas afirmam, que a prática seja supervisionada e orientada por um profissional da área, para evitar lesões ou mesmo para monitorar o desempenho.

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