População deve verificar criadouros de mosquito da dengue antes de viajar

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dengue

Tempo de férias e de viagem. O verão chegou e as chuvas, embora ainda amenas na região, são necessárias, porém é sinal de acúmulo de água. A coordenação de ações de combate ao mosquito Aedes aegipty da Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro alerta as pessoas que estão programando viagem de férias para que deixem seus quintais organizados e sem possíveis criadouros do transmissor da dengue.

A bióloga Kátia Kurado Nolasco, do setor de combate, orienta para que sejam vistos e eliminados todos os prováveis focos. “As pessoas devem verificar seus quintais e se há vasilhas destampadas, pneus, vasos com água, enfim, tudo que possa acumular água e gerar larvas do mosquito”.

Os agentes de saúde estão encontrando muitos criadouros nas visitações em Rio Claro. O tempo seco foi extenso e propiciou à fêmea do mosquito depositar seus ovos. Com a chegada das chuvas eles eclodem gerando as larvas.

“Os números estavam até que estabilizados, mas nos últimos dias houve um crescente de casos na cidade, por isso a atenção deve ser máxima”, recomendou Kátia Curado.

Segundo boletim da Vigilância Epidemiológica da Fundação de Saúde, Rio Claro registrou na sexta-feira (26) um total de 600 casos de dengue, número que pode aumentar na entrada de 2015 por conta do tempo e da falta de cuidados.

Segundo o CCZ – Centro de Controle de Zoonoses – os locais devem ser verificados, limpos e secos antes e depois das chuvas para que não haja qualquer possibilidade do mosquito proliferar. As pessoas também precisam colaborar com o trabalho do agente de saúde permitindo que a propriedade passe por inspeção.

Crianças se arriscam na pista de mountain bike do Jardim América

Carine Corrêa

Sem a devida fiscalização, as crianças se arriscam na estrutura da pista de mountain bike
Sem a devida fiscalização, as crianças se arriscam na estrutura da pista de mountain bike

Parte dos moradores do bairro Jardim América questiona a Prefeitura de Rio Claro sobre a utilização do espaço entre a Rua 3-A, Avenida Brasil e as rotatórias da 50-A e 80-A, Jardim América e Floridiana.

Uma das funções que ocupam o espaço é a de receber atividades relacionadas ao ciclismo. No entanto, a função não está sendo bem-vista pela comunidade, que elaborou uma carta criticando o uso da área. “O que a população quer é que a prefeitura transforme o espaço em paisagismo para evitar sua má ocupação”, detalha uma carta assinada pelo munícipe João Paulo da Silva.

O documento ainda expõe a posição da comunidade contra a realização do Carnaval naquela região. “Destruíram cerca de 80% da vegetação para manter uma política populista, agregando escolas de samba e poucos rio-clarenses em uma festa de três dias, prejudicando, além do Jardim América e Floridiana, demais bairros periféricos”, descreve o documento.

A prefeitura argumenta que a pista de mountain bike é um dos polos de atividade da escola de ciclismo, que faz parte do programa de esportes da prefeitura. “As atividades no local acontecem três vezes por semana. Os interessados em frequentar as aulas devem procurar a Secretaria de Esportes, que fica ao lado do Ginásio de Esportes Felipe Karam”, diz em nota.

A municipalidade ainda relembra que a utilização da Rua 3-A para receber os desfiles das escolas de samba começou em 2013. “Nas duas edições houve grande aceitação da comunidade e aprovação das agremiações carnavalescas. Além de área maior do que o trecho da Avenida Visconde do Rio Claro, onde os desfiles aconteciam anteriormente, a montagem e desmontagem das arquibancadas na Rua 3-A não causam maiores transtornos ao trânsito, como acontecia antes. Vale lembrar que o traçado retilíneo da Rua 3-A entre as avenidas 50-A e 80-A, onde acontecem os desfiles, é mais adequado à apresentação das escolas de samba que o traçado curvo da Visconde”, justificou.

Tutores devem proteger animais de estimação durante queima de fogos

Fabíola Cunha

Cômodos sem objetos pontiagudos ou cortantes são ideais para abrigar os animais (Foto: Silvia Faller / Clube dos Vira-latas)
Cômodos sem objetos pontiagudos ou cortantes são ideais para abrigar os animais (Foto: Silvia Faller / Clube dos Vira-latas)

Noite de Ano Novo, a comemoração é feita com muita queima de fogos, para saudar a chegada de mais um período de promessas e expectativas. Com audição muito mais aguçada que a humana, cães e gatos sofrem demais com o estrondo dos fogos, o que ocasiona fugas e acidentes.

“Existem animais que não ficam assustados, ficam excitados, correm e querem ‘pegar’ o barulho, mas a maioria se assusta, se esconde ou foge sem rumo”, explica Solange Mascherpe, do setor de Informação, Educação e Comunicação do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) em Rio Claro.

>>> Animais de estimação e comidas de fim de ano não combinam

Em alguns casos pode-se administrar substâncias calmantes, mas apenas sob supervisão de um veterinário; usar tufos de algodão grandes para ajudar a abafar o som e, caso o animal seja filhote, dar brinquedos e biscoitos próprios para que o bichinho associe o barulho a algo bom desde o início.

Nem todos os tutores, porém, ficam em casa durante a queima de fogos. Deixar o animal sozinho, em desespero com o barulho, requer também preparo. Segundo Mascherpe, deve-se “deixá-los em local protegido, como dentro de algum cômodo da casa”, diz. Retire objetos pontiagudos e cortantes, pois uma tentativa de fuga ou correria dentro do local pode machucar o animal.

Gatos gostam de se esconder em locais como armários e guarda-roupas, uma alternativa é deixar as portas desses móveis abertas para que eles entrem e se acomodem até a barulheira passar.

Não apenas cães e gatos sofrem nesta época, pássaros e hamsters, por exemplo, também são levados ao extremo do stress: “O barulho incomoda qualquer animal. Pássaros, principalmente os abrigados em árvores, morrem aos milhares nesta época, por causa do susto que ocasiona problemas cardíacos”, relata.

Perigo

Levantamento feito pela Associação Brasileira de Cirurgia da Mão revela que uma em cada dez pessoas que mexem com fogos de artifício tem os dedos amputados. A maior taxa de acidentes com esse tipo de material acontece no período de festas de fim de ano.

De acordo com dados da associação, em 70% dos acidentes há queimaduras e em 20%, cortes e lacerações. Há ainda registro de amputações dos membros superiores; lesões de córnea ou perda da visão e lesões do pavilhão auditivo ou perda da audição.

Fundação Florestal confirma replantio em área devastada do antigo Horto

Carine Corrêa

Movimento de replantio foi motivado pelos incêndios que castigaram a floresta nos meses de setembro e outubro deste ano
Movimento de replantio foi motivado pelos incêndios que castigaram a floresta nos meses de setembro e outubro deste ano

Uma das integrantes da comissão que organiza o movimento de replantio na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena) confirmou que a ação recebeu o aval da Fundação Florestal (FF), responsável pela gestão da floresta. “Nosso plantio está oficialmente autorizado. Na primeira semana de janeiro serão divulgadas todas as informações”, postou nas redes sociais Carol Mortari, que motivou o replantio desde o início na floresta. “A fundação e o conselho da FEENA abraçaram nossa causa e juntos estamos vendo qual a melhor maneira de realizarmos tudo que planejamos”, acrescentou.

O movimento para replantio de mudas em uma área devastada na unidade florestal foi motivado pela série de incêndios que castigaram a floresta nos meses de setembro e outubro deste ano. Nas redes sociais, mais de mil pessoas confirmaram a participação voluntária no replantio. Para isso, foi encaminhado à FF um projeto assinado pelo engenheiro agrônomo Gabriel Castellano.

De acordo com o projeto elaborado pelo especialista, a área que irá receber os novos exemplares fica situada no talhão 1-R. Em outra oportunidade, a FF informou que as mudas serão plantadas em uma área de entorno do talhão, não alterando sua destinação atual como área de manejo florestal. “O objetivo do projeto é indicar procedimentos e técnicas de manejo florestal para o Talhão 1-R, com o intuito de proteger do risco de fogo iminente o patrimônio genético da FEENA, os equipamentos urbanos do entorno e a vida das pessoas que ali frequentam; planejando replantios, desbastes quando necessários e o manejo da regeneração”, descreve o documento. Entre os exemplares que serão plantados estão mudas de espécies arbóreas nativas pioneiras.

Sobre a data em que vai ocorrer o mutirão de replantio de mudas na floresta, ainda não foi informado. No entanto, a Fundação Florestal comunicou, em ocasião anterior, que as datas seriam divulgadas quando todas as ações contidas no projeto estiverem aprovadas. “Os plantios deverão ser efetuados em duas etapas”, disse, via assessoria.

Como resultados esperados desta ação, estão previstos o fim dos incêndios no Talhão 1-R e imediações da Bela Vista, aumento da diversidade florística, subsídios ao planejamento de trilhas, recomendação para o manejo e aumento da segurança pública.

Descarte de móveis atinge entorno do Cemitério Municipal

Carine Corrêa

Em uma das laterais do Cemitério Municipal, a reportagem flagrou móveis ao longo da calçada em quatro pontos distintos
Em uma das laterais do Cemitério Municipal, a reportagem flagrou móveis ao longo da calçada em quatro pontos distintos

O descarte inadequado de móveis em desuso afeta vários pontos da cidade, sejam terrenos ou calçadas. O arredor do Cemitério Municipal São João Batista, no bairro Consolação, é um desses locais que vêm recebendo os móveis em grande quantidade.

Somente na Avenida 19, em quatro pontos distintos da calçada, foram observados na última terça-feira (23), pela reportagem do JC, armários, colchões e partes do que poderia ser um guarda-roupas alocados na lateral do cemitério. A munícipe Amélia Carvalho, que passava naquele trecho, credita o descarte à falta de consciência da população. “Despejam vários objetos, não só móveis, que podem ser avistados em todo o perímetro do cemitério”, comenta, indignada, a mulher.

>>> RC disponibiliza opções para descarte de lixo

A prefeitura relembra que o município conta com serviços públicos que atendem a esse tipo de necessidade da população, como o Cata Bagulho, que atende mensalmente todos os bairros recolhendo móveis velhos, materiais inservíveis, sem a comunidade precisar sair de casa.

Há ainda os seis ecopontos na cidade que recebem, entre outros materiais, os móveis velhos. “As pessoas podem levar não apenas móveis velhos, mas uma grande quantidade de materiais”, reforça o poder público. O tempo de permanência dos móveis nas calçadas deve ser pensado assim como em casos de lixo doméstico.

Deve-se considerar o tempo em que o serviço responsável irá fazer o recolhimento do material. “É permitido colocar móveis velhos nas calçadas apenas para o recolhimento pelo caminhão da operação cata bagulho. Nesse caso, as pessoas devem conferir no site da prefeitura o dia em que o caminhão passará em seu bairro e colocar o material para ser recolhido nesse dia, logo no início da manhã (de preferência antes das 7 horas)”, acrescenta a prefeitura em nota encaminhada via assessoria de imprensa.

Mesmo com essa tolerância, o governo municipal lembra que os móveis devem permanecer em frente às residências e não em frente a casas de vizinhos ou de áreas e prédios públicos. “Quem flagrar atitudes irregulares do tipo podem acionar a prefeitura pela linha 156”, finaliza.

O calendário do serviço cata bagulho fica disponível no portal da prefeitura, que pode ser acessado no link (www.rioclaro.sp.gov.br).

Energia ficará mais cara a partir de 1º de janeiro

Divulgação

A partir de 1º de janeiro de 2015, as bandeiras passam a valer em todos os estados onde vigoram. A bandeira tarifária para o mês de janeiro de 2015 é vermelha para os consumidores brasileiros – o que significa um acréscimo de R$ 3,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos – exceto para os estados do Amazonas, Amapá e Roraima.

Pelo sistema de bandeiras tarifárias, as cores verde, amarela e vermelha indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade, para os quatro subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN). Assim, o consumidor poderá identificar qual bandeira do mês e reagir a essa sinalização com o uso inteligente da energia elétrica, sem desperdício.

Para facilitar essa compreensão, 2013 e 2014 foram anos-testes. Em caráter educativo, a Aneel divulgou, mês a mês, as bandeiras tarifárias que estariam em funcionamento nesse período. Além disso, as distribuidoras de energia comunicam, na conta de energia, a aplicação das bandeiras para suas regiões. Obtenha mais informações em www.aneel.gov.br.

As cores indicam:

Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo.

Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Bandeira vermelha: condições mais custosas de geração. A tarifa sobre acréscimo de R$ 3,00 para cada 100 kWh consumidos.

Vale lembrar que em agosto deste ano a tarifa de energia na rede de concessão da Elektro subiu 35,97% para clientes de baixa tensão e 40,7% para clientes de alta tensão. O aumento médio foi de 37,78%.

Câmara de Ipeúna tem nova Mesa Diretora

Vivian Guilherme

Alécio Pazetto (PP) é o novo presidente da Câmara de Ipeúna para o biênio 2015-2016, substituindo o vereador Adilson Rodrigues da Silva (PDT).
Alécio Pazetto (PP) é o novo presidente da Câmara de Ipeúna para o biênio 2015-2016, substituindo o vereador Adilson Rodrigues da Silva (PDT).

Aconteceu no último dia 10 de dezembro a eleição da nova Mesa Diretora da Câmara Municipal de Ipeúna, para o biênio 2015-2016. Segundo votação, o ex-vice presidente da Mesa Alécio Pazetto (PP) é o novo presidente da Casa, substituindo o vereador Adilson Rodrigues da Silva, o Adilson do Portal (PDT).

Como vice-presidente ficou Jaime de Oliveira Loyola (PP). Adilson do Portal ficou como primeiro secretário, cargo antes ocupado por Diego Heron Pinheiro (até novembro de 2014) e por Silvio Mário Mometti (PTB) – a partir de novembro.

Como segundo secretário assume Luciano da Silva (PDT), cargo anteriormente ocupado por Jaime de Oliveira Loyola. A nova Mesa Diretora assume os trabalhos a partir de 1º de janeiro de 2015.

Falta de opções de lazer justificaria aglomerações

Sidney Navas

O assunto ainda é polêmico e continua rendendo muita discussão. Alegando que a cidade não oferece opções de lazer suficientes aos finais de semana, muitos jovens se concentram em vias públicas como, por exemplo, na Avenida Presidente Kennedy e em frente ao Shopping Center, na Francisco Matarazzo.

Vale lembrar que o mesmo acontece em algumas lojas de conveniências do Centro da cidade e nas imediações da Rua 14 no Jardim SP, como também na Avenida 40 no bairro BNH e na Tancredo Neves. Quem mora perto desses locais nem sempre fica satisfeito com a aglomeração de jovens que, embalados com o som alto vindo do interior dos carros, acabam cometendo excessos e consumindo bebidas alcoólicas em demasia.

Nivaldo Mazzini, que mora perto de uma loja de conveniências na Rua 14, no Jardim São Paulo, diz que a algazarra começa na noite de sexta e o mesmo se repete até a madrugada de segunda-feira. “Aqui ninguém tem sossego. Além do som alto, existe a suspeita de uso de drogas ilegais. Estamos pensando em fazer um abaixo-assinado para que as autoridades tomem as providências cabíveis ao caso. À noite ninguém consegue dormir direito. É uma grande bagunça, até mesmo com a presença de menores”, dispara o munícipe.

O pintor Anderson da Silva reside próximo à Avenida Presidente Kennedy, que também enfrenta o mesmo dilema aos finais de semana. “Não somos contra os encontros. Eles são jovens e têm o direito de se divertir. Mas muitos abusam e, antes, até mesmo rachas eram presenciados durante a madrugada por aqui”, comenta.

A versão da polícia

Tanto a Polícia Militar quanto a Civil destacam que essas concentrações não podem ser proibidas, desde que a lei não seja desobedecida. A delegada responsável pelo expediente da Delegacia Seccional, Sueli Isler, frisa que as autoridades inibem sim o consumo de drogas em locais públicos, além da embriaguez ao volante, já que alguns desses jovens ingerem bebidas alcoólicas e depois saem dirigindo seus carros. “Sempre que a Polícia Militar ou a Guarda Civil Municipal apresenta casos parecidos como esses, são tomadas todas as providências cabíveis”, explica a delegada.

César Augusto de Oliveira Bovo, da seção de comunicação social do 37º Batalhão da PM, esclarece que a corporação realiza a prevenção de crimes não só naquela área, como também em todo perímetro urbano, mas ressalta que, todavia, a demanda de ocorrências e o tempo de atendimento nas delegacias, por vezes, acabam inviabilizando um atendimento mais abrangente ao cidadão, sobretudo em locais de grande concentração. O comando afirma ainda que diversas operações são feitas na cidade com a utilização dos bafômetro, tendo conduzido todos os infratores até a delegacia.

Andarilhos pernoitam na “Pedro Lauria”

Carine Corrêa

Praça requer melhorias em calçadas. Pertences de andarilhos também podem ser vistos no espaço público
Praça requer melhorias em calçadas. Pertences de andarilhos também podem ser vistos no espaço público

O que poderia ser um espaço destinado para o lazer vem se tornando sinônimo de insegurança. A Praça Pedro Lauria, situada em frente à Igreja do Imaculado Coração de Maria, na Rua M-7 com Avenida M-25, vem recebendo andarilhos que utilizam a área para pernoitar.

“Visito a praça durante os intervalos no trabalho, mas o que observo é um grande número de indigentes no espaço público. Se der uma volta pelo local, certamente vai encontrar alguns pertences dos moradores de rua”, revela Cristina Santos. Para ela, o problema acaba ‘espantando’ a comunidade, que poderia frequentar a praça.

Maria Auxiliadora também alerta para esse problema. “As pessoas acabam evitando passear por aqui”, comentou. Elza Olivio, que mora nas proximidades, chama a atenção para as condições do piso da praça, que sofreu rachaduras em virtude das raízes das árvores. “Duas idosas já sofreram queda na calçada que cerca a área”, denunciou.

A prefeitura foi consultada e informou que, em relação aos andarilhos, a Equipe Especializada em Aproximação Social da Secretaria Municipal de Ação Social faz busca ativa de pessoas em situação de rua, aproximações sociais, cadastro dessas pessoas e encaminhamentos para a rede de apoio sócio-assistencial.

“Solicitações dos serviços da equipe podem ser feitas junto ao Creas pelo telefone 3523-6420. Vale ressaltar que a abordagem social não está relacionada com a retirada compulsória de pessoas das ruas”, informou a municipalidade.

Sobre o problema das condições do piso da praça, o poder público se comprometeu a enviar ao local, através da Secretaria de Obras, uma equipe de funcionários para verificar o problema e levantar as providências necessárias.

Aldo Demarchi critica “lentidão” do governo municipal para agilizar obras estaduais

Antonio Archangelo

Descontraído, o deputado Aldo Demarchi comentou sobre o ano de 2014 e suas prioridades para o próximo ano
Descontraído, o deputado Aldo Demarchi comentou sobre o ano de 2014 e suas prioridades para o próximo ano

No último Café JC do ano, a reportagem do Jornal Cidade conversou com o deputado reeleito Aldo Demarchi, do Democratas, sobre o balanço do atual mandato e expectativa para o próximo que se inicia em 2015. Confira:

JC – Qual o balanço de 2014?

Aldo – Na minha opinião, tirando uma leitura do resultado da minha eleição, em primeiro lugar eu saio com a consciência do dever cumprido, quando o trabalho é reconhecido. Às vezes, o político entra num círculo equivocado, achando que o que ele faz o povo quer. Isso foi comprovado, não com pesquisas, e sim com o resultado das urnas. Sei que hoje o quadro político é complicado e você, tendo reconhecimento, é evidente ficar orgulhoso. Consciência do dever cumprido.

JC – Recentes exposições na imprensa nacional evidenciaram sua opinião divergente sobre o programa Bolsa Família, do Governo Federal, além da menção de seu nome num suposto esquema de pagamento de ‘pedágio’ na Assembleia de SP. Qual sua opinião?

Aldo – Sei que, quando você toma uma posição, você agrada a uma parte e desagrada ao contraditório. Como democrata, eu aceito isso. Tive vitórias até então e atribuo isso à coerência. Às vezes você tira lições em relação ao contraditório. Você faz uma autoanálise e chega à conclusão de que não é porque exista alguém desfavorável à sua opinião que você terá que mudar suas convicções.

JC – Afinal, o senhor é contra o Bolsa Família?

Aldo – Não sou contra o Bolsa Família, e sim da forma como é feito. Quando a Candinha foi do Fundo Social de Solidariedade, existia uma fila para adquirir uma cesta básica e tiramos uma lição em relação até um projeto que está aprovado na Câmara Municipal. De um lado oferecemos uma porta de entrada e do outro uma porta de saída. Não era só a cesta básica, era também um salário mínimo. Com esta lei não existia o vínculo empregatício e a pessoa recebia para ficar à disposição para limpar as praças públicas, além de participar de curso. Devo dizer que 90% dos que passaram neste programa, conhecidos como “Azulzinhos”, estão empregados até hoje. Para mim, um programa social é ter início, meio e fim. Agora, ficar eternamente dependendo de um programa social, você ficar pendurado no programa, não. Sobre aquele vídeo durante entrevista à Carla Hummel que chegou até a UOL, recebi 80% de elogios. Até sei que quem recebe o Bolsa Família tem vontade de comprar sua cesta básica. Meu pai falava que, se você tiver que utilizar três palavras para justificar, você não estará com a razão.

JC – Qual a prioridade do próximo mandato?

Aldo – Minha atuação é em duas frentes: a primeira é quando fico atento à alocação de verbas do Estado para os programas de governo. Primeiro trago para Rio Claro e não dependo do poder público municipal: como o Poupatempo, AME, Bom Prato. Agora, eu trago quatro creches para Rio Claro faz dois anos para a doação dos terrenos. Aquilo que depende da vontade dos prefeitos, que são as exigências da contrapartida do Poder Municipal, como exemplo a Fatec, se o município não doa a área, não tem a obra. Na minha opinião, uma faculdade mais importante que a Unesp, pelo tamanho e qualificação.

JC – Sobre a Fatec, o município fez sua parte?

Aldo – Sobre a Fatec, na primeira deram uma área de APP, na segunda deram uma área com ônus para o Governo e agora voltaram para a Câmara Municipal para tirar o ônus. Demorar quatro anos para doar uma área para a Fatec não é falta de vontade política? Quando depende da vontade política, o deputado fica com as mãos atadas. Eu já dei até o nome da Fatec.

JC – E na construção do novo Fórum?

Aldo – Pelo amor de Deus, o governo do Estado fez uma loucura de repassar R$ 10 milhões para o governo municipal tocar a obra do fórum, a empresa quebrou e agora a obra está parada. Em cima disso, fui pessoalmente pedir para que o Centro Paula Souza faça a licitação da Fatec.

JC – E a obra de duplicação da Constantino Peruchi?

Aldo – Segundo a Artesp, o processo licitatório se atrapalhou. A terceira empresa classificada deve apresentar os documentos no final de janeiro. A primeira não apresentou documento e nem a segunda. Como será custeado com recurso internacional, empresas internacionais participaram do processo.

JC – Esta rivalidade política prejudica a cidade?

Aldo – A cidade não pode pagar um preço pela rivalidade dos partidos. Eu tenho tudo, mandei duas máquinas para limpeza. Não sei por que razão as coisas não acontecem na agilidade que seria interessante e que o município merece. Quem coloca cores partidárias na frente é ruim para o município. Eu percebo que tudo o que fizeram aqui é do governo federal, o governo do Estado não fez nada.

Para escapar da burocracia, condomínios asfaltam acesso

Carine Corrêa

POR CONTA PRÓPRIA: moradores de três condomínios dividem as despesas com asfalto de um dos acessos da SP-316 à zona sul de RC, na região da Rua 9
POR CONTA PRÓPRIA: moradores de três condomínios dividem as despesas com asfalto de um dos acessos da SP-316 à zona sul de RC, na região da Rua 9

Um grupo de moradores de Rio Claro resolveu “bancar” a pavimentação de parte da Rua 9 que dá acesso à estrada que liga a cidade a Santa Gertrudes, Zona Sul de Rio Claro.

O fundo que arrecadou recursos iniciais para construção de uma adutora para abastecer o Condomínio Campos do Conde foi utilizado para custear a pavimentação da Estrada Santa Genebra, já que a incorporadora do empreendimento teve que custear a obra da adutora. Os custos do asfalto foram repartidos com outros dois condomínios da região.

O síndico de um dos condomínios avaliou que a relação custo/benefício gerada por esse movimento entre os moradores foi mais vantajosa do que a espera pela colocação do asfalto pela prefeitura.

“Se esperássemos pelo poder público, o processo seria moroso por conta da burocracia. Além disso, ficamos isentos da taxa de administração”, diz o síndico José Luiz Buschinelli Carneiro. Para ele, os gastos totais com o asfalto, sem passar pelo procedimento burocrático, ficam ‘mais em conta’ do que o Plano Comunitário.

“Encaminhamos à prefeitura um projeto sobre o asfaltamento do acesso. Ele foi submetido à aprovação de técnicos que avaliaram se foi executado de acordo com as normas estabelecidas. O último processo consiste na doação da pavimentação ao Executivo, para que ele possa dar sequência à manutenção, quando necessária”, comenta. O síndico conclui que o poder público deveria estimular uma maior participação dos munícipes na divisão dos gastos com a pavimentação.

Acordo da Ancine com cinemas pretende aumentar variedade de filmes nas salas

Fabíola Cunha

Diretores da Ancine durante anúncio de investimentos para produção de cinema e televisão
Diretores da Ancine durante anúncio de investimentos para produção de cinema e televisão

A partir de 1º de janeiro passa a valer o acordo assinado neste mês entre a Ancine e as empresas exibidoras e distribuidoras de cinema, definindo limites para a exibição de um mesmo filme em múltiplas salas dos complexos de exibição do país.

Segundo nota divulgada pela Ancine, o acordo é resultado de “discussões amadurecidas durante a câmara técnica instalada pela agência para avaliar o processo de digitalização e seu impacto na distribuição de longas-metragens no mercado brasileiro. O maior favorecido pela medida é o espectador brasileiro, pois a medida garante diversidade de títulos e preserva a liberdade de escolha do público”.

O cineasta João Paulo Miranda, do Grupo Kino-Olho, aponta que este acordo é similar a um existente na França, país referência em proteção da produção própria cinematográfica: “Vejo como uma atitude que respeita o próprio público, pois limita estas estreias de blockbusters, nas quais a grande maioria das salas acaba exibindo do mesmo, havendo poucas opções de escolhas”, analisa.

O acordo estabelece limites a serem observados para a exibição de um mesmo título em complexos com mais de três salas. Nos complexos com 3 a 6 salas, um mesmo filme poderá ser exibido em até duas salas; nos complexos de 7 e 8 salas, o limite é de 2,5 salas; para os complexos que possuam entre 9 e 11 salas, um mesmo filme pode ocupar até 3 delas; em complexos de 12 a 14 salas, até 4 poderão ser ocupadas por um mesmo título; e os complexos entre 15 e 18 salas podem exibir um mesmo longa-metragem em até 5 de suas salas.

O documento traz ainda outro compromisso assumido por parte das empresas distribuidoras. Elas asseguram que irão disponibilizar cópias digitais de seus filmes para os complexos que as demandarem, o que deve garantir que os grandes lançamentos cheguem a mais pontos de exibição. Segundo Miranda, isso visa facilitar a distribuição dos “pacotes de exibição digital”, que podem diminuir os custos de produção e distribuição, substituindo a película 35 mm.

“A grande maioria dos cinemas já possui este sistema, como em Rio Claro, que tem sua maior sala de cinema neste sistema no Shopping Center. Outros espaços, como Cinematecas e Cineclubes, estão avançando nesta área, mas infelizmente este sistema ainda não é barato para o exibidor, mesmo com todo apoio da Ancine e planos de financiamento via BNDES. Portanto, para os produtores e distribuidores é uma medida ótima, mas infelizmente os cinemas pequenos ainda não possuem este sistema por causa de alto custo do equipamento, havendo a única forma de exibir numa qualidade inferior de imagem e de som”, explica.

O termo de compromisso já foi assinado por 23 exibidoras e 6 distribuidoras brasileiras. São elas: Grupo Kinoplex Severiano Ribeiro, Cinépolis Operadora de Cinemas do Brasil, Cinemark Brasil, Grupo Espaço de Cinema, Cineflix Cinemas, United Cinemas Internacional Brasil (UCI), Rede Cinesystem, Arcoplex Cinemas (responsável pelo cinema do Shopping Rio Claro), Lui Cinematográfica, Centerplex Cinemas, Moviecom Cinemas, Rede Cine Show, Rede Cineart Multiplex, Rede Cinemaxx, Sindicato das Empresas Exibidoras do Rio de Janeiro, Rede Moviemax, GNC Cinemas, Grupo Estação, Lumière Cinema, Cineart Café, CineSercla, Grupo Cine Cinemas, Playarte Cinemas, Cine Caixa Belas Artes, Pandora Filmes, Paris Filmes, H20 Films, Downtown Filmes e Imagem Filmes.

Jornal Cidade RC
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