A Tigre abre inscrições para o curso extensivo (100 horas) gratuito de instalação hidráulica e elétrica em Rio Claro, a ser realizado no Centro de Treinamento da Tigre Rudolf R. Hufen.
A empresa oferece 200 vagas no total e as inscrições devem ser feitas pelo Serviço de Atendimento Teletigre (0800 70 74 700) ou pelo e-mail [email protected]. Os interessados devem informar número de CPF e endereço completo. A idade mínima requerida é 14 anos. As aulas têm previsão para começar no dia 09 de fevereiro de 2015.
O principal objetivo do curso é capacitar homens e mulheres para que possam ingressar no mercado de trabalho. Toda a estrutura do curso (linguagem, ilustrações, metodologia, problemas abordados) foi feita pensando nas principais patologias relacionadas à instalação e manutenção hidráulica e elétrica. Ao final dos cursos, o aluno receberá um certificado de formação.
Os principais tópicos abordados no curso de instalação hidráulica são: ofício do instalador; segurança no trabalho; educação ambiental; produtividade e desperdício na construção civil; ferramentas e instrumentos; noções básicas de matemática e geometria; normatização; drenagem, entre outros.
No curso de instalação elétrica predial, os principais tópicos são: eletricidade básica; instrumentos de medição; tensão contínua e alternada; redes elétricas; simbologia; iluminação; esquemas de instalações elétricas; projetos elétricos; dados; leitura; interpretação e execução.
A Prefeitura de Ipeúna abrirá concurso público para diversas áreas de atuação. Os editais completos encontram-se afixados no quadro de avisos da Prefeitura de Ipeúna e também podem ser consultados na Internet nos sites: www.ipeuna.sp.gov.br e www.sigmaassessoria.com.br. As inscrições podem ser feitas no período de 26 de janeiro até 06 de fevereiro.
Ao todo, 10 vagas serão abertas, sendo: auxiliar odontológico (2), enfermeiro (3), técnico de enfermagem (2) e servente geral (3). As inscrições serão feitas somente pela Internet, no endereço www.sigmaassessoria.com.br.
Para as vagas de servente geral, a taxa de inscrição é de R$ 10,00; para as vagas de auxiliar odontológico, o valor da taxa é de R$ 15,00 e para os cargos de técnico de enfermagem e enfermeiro a inscrição é de R$ 20,00 e R$ 30,00 respectivamente.
Para os cargos de servente geral, o salário é de R$ 788,00, com jornada de 40 horas semanais e é necessário Ensino Fundamental incompleto. Para as vagas de auxiliar odontológico, o salário oferecido é de R$ 923,84, com carga horária semanal de 40 e é necessário ter Ensino Fundamental completo.
Já para técnico de enfermagem, o salário é de R$ 1.012,80 para jornada de 40 horas semanais; os candidatos devem ter nível médio profissionalizante completo e registro no Conselho Regional de Enfermagem (CRE).
Para os cargos de enfermeiro, o salário é de R$ 1.943,49, com carga horária semanal de 40 horas; os candidatos devem ter curso de Nível Superior Completo na área e registro junto ao COREN.
De acordo com os editais dos concursos, o dia, horário e local das provas objetivas serão divulgados após a homologação das inscrições.
O Posto de Atendimento ao Trabalhador está oferecendo oportunidade para cuidador de idosos, gerente de restaurante, telefonista e outras novas vagas de emprego disponíveis. O levantamento é do dia 26 de janeiro e está sujeito a alteração.
Para mais informações destas e demais vagas, comparecer ao PAT (Av. 3, 536, Centro) com carteira de trabalho, RG, CPF e número do PIS Ativo. Essas são algumas vagas que constam no sistema ‘mais emprego’:
Auxiliar de encanador
Cozinheiro de restaurante
Cuidador de idosos
Eletricista
Eletrotécnico
Farmacêutico
Gerente de restaurante
Motorista de perua
Passadeira de peças confeccionadas
Professor de inglês
Separador de material reciclável
Soldador
Telefonista
Torneiro mecânico
Técnico em manutenção de equipamentos e instrumentos médico-hospitalares
O Ministério da Educação (MEC) divulga nesta segunda-feira (26) o resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) na página do programa. Os candidatos selecionados devem procurar a instituição de ensino para fazer a matrícula nos dias 30 de janeiro, 2 e 3 de fevereiro.
Nesta ano, haverá apenas uma chamada. Os candidatos que não foram selecionados poderão participar da lista de espera, também a partir de hoje, na página do Sisu. O prazo para que isso seja feito é até o dia 6 de fevereiro. O estudante somente poderá manifestar interesse na lista de espera para o curso correspondente à sua primeira opção.
Os candidatos em lista de espera deverão procurar as instituições de ensino a partir do dia 11 de fevereiro para acompanhar o processo de seleção.
O Sisu oferece vagas em instituições públicas de ensino superior. Para concorrer, é preciso ter feito o Enem em 2014 e não ter tirado 0 na redação. Nesta primeira edição de 2015, o Sisu oferece 205.514 vagas em 5.631 cursos em 128 instituições.
Até as 21h de quinta-feira (22) – as inscrições terminaram às 23h59 -, 2.772.175 haviam se inscrito no processo seletivo. Em 2014, mais de 6,1 milhões fizeram o Enem.
TRANSPORTE ESCOLAR: escolher pelo serviço devidamente regular é zelar pela segurança dos filhos, diz prefeitura
Na hora de contratar os serviços do transporte escolar, os pais dos estudantes devem ficar atentos para não caírem nas mãos dos clandestinos. De acordo com as informações prestadas pela Secretaria de Mobilidade Urbana, o papel dos pais em procurar apenas serviços de transporte escolar que esteja regularizado e apresente o selo fornecido anualmente pelo município é de suma importância.
As autoridades frisam que os profissionais, para estarem regularizados, devem apresentar documentação que atesta aptidão ao serviço e ter os veículos devidamente vistoriados. Ou seja, optar pelo serviço regular é zelar pela segurança dos filhos. Segundo a administração pública, os veículos autorizados a fazerem o transporte escolar na cidade recebem um selo, que tem nova cor anualmente. O selo deve ficar na parte frontal do veículo, no para-brisa, de maneira bem visível. Até o próximo mês de março está em vigor o selo na cor roxa clara.
A cada ano a prefeitura publica edital convocando os profissionais que atuam no ramo para fazerem o recadastramento. Esse edital especifica os documentos, datas e locais, e é divulgado perto do início do recadastramento, que normalmente é feito durante o mês de março. No caso de novos profissionais ou os que querem regularizar o serviço, é preciso aguardar o Poder Público abrir inscrições para expedição de alvará de permissão de transporte escolar. Geralmente a prefeitura abre as inscrições em outubro.
Quem flagrar trabalho clandestino em transporte escolar pode ligar para a Secretária de Mobilidade Urbana e Sistema Viário pelo telefone 3522-1924. A Guarda Civil (153) e a Polícia Militar (190) também fazem a fiscalização, tendo realizado recentemente trabalho conjunto visando a coibir de maneira intensificada o transporte escolar clandestino.
Para o comandante da Guarda Civil Municipal, Wlademir Walter, tomando os cuidados necessários, todos têm a ganhar com isso. “Encontrar profissionais que atuam dentro da legalidade traz mais segurança, já que os pais sabem que esse motorista cumpriu todas as etapas exigidas para poder atuar no ramo”, completa. No meio do ano passado, uma mulher que dirigia uma van em estado irregular foi surpreendida e detida pelos agentes na região da Avenida Francisco Matarazzo, perto do Shopping Center.
O Teste da Orelhinha é indolor e constitui-se de uma sonda que emite sons e faz a leitura da resposta que o ouvido dá a eles
Conhecida popularmente como Teste da Orelhinha, a Emissão Otoacústica é obrigatória em todo o país e fundamental para detecção precoce de problemas auditivos. A Lei Federal nº 12.303/2010 tornou obrigatória e gratuita a realização do exame e espera-se que todos os hospitais e maternidades do Brasil ofereçam o teste.
Segundo o otorrinolaringologista Helio Epiphânio, “os hospitais normalmente são obrigados a fazer, mas, quando não tiver, o hospital é obrigado a determinar o otorrino ou fonoaudióloga que faça este exame”, ou seja, é um direito da família ter esse teste feito ou marcado quando sai do hospital após o nascimento, não sendo necessário que os pais procurem por conta própria um especialista.
Epiphânio explica que o teste melhorou muito o tratamento de anormalidades auditivas: “Antigamente, as crianças chegavam com 2 ou 3 anos, com alteração acentuada e atrofia por falta de uso, de estímulo, e esses meses iniciais são muito importantes para o desenvolvimento do órgão de audição”.
Atualmente, quando o primeiro teste identifica problemas, é preciso seguir um protocolo que pode ou não resultar em uso de aparelhos auditivos. O médico explica que o processo pode ou não recuperar totalmente a audição da criança, mas é essencial que seja feito para que haja chance de melhora.
“Temos casos aqui em Rio Claro de crianças que nasceram e os testes iniciais apontaram problemas, os seguintes pontaram problemas, mas com trabalho em dois anos essa criança recuperou totalmente a audição. Agora, se você não fizer nada, haverá atrofia dos centros de integração da fala e aí com isso alterado não há recuperação”, alerta o médico.
Ele reforça que Rio Claro foi uma das cidades pioneiras em oferecer o tratamento mais avançado, assim como São Paulo foi o estado pioneiro.
Em 2004 uma portaria do Ministério da Saúde instituiu a Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva, para atendimento integral de pessoas com deficiência auditiva, oferecendo ações de promoção da saúde, prevenção e identificação precoce de problemas auditivos, tratamento clínico e reabilitação com o fornecimento de aparelhos de amplificação sonora e terapia fonoaudiológica pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O time do Rio Claro FC não fará sua estreia em casa, no Schmidtão, como anteriormente programado. A estreia do time na série A-1, que acontece no próximo dia 31, será no Estádio Major Levy Sobrinho, na cidade de Limeira, às 17 horas, contra o time do Botafogo.
Segundo o diretor de futebol do Rio Claro, Alex Afonso, o motivo seria porque o time tem até oito dias para notificar o local do jogo e, como o Estádio Municipal Dr. Augusto Schmidt Filho ainda não conta com as arquibancadas, foi necessária a transferência das atividades.
As arquibancadas do estádio somente começaram a ser instaladas na manhã do último sábado (24). Em jogo treino, no sábado (24), a equipe ganhou do Batatais por 2 a 1.
VELO CLUBE
O Velo Clube também corre o mesmo risco, de não jogar em casa nas próximas semanas. Segundo a programação oficial da série A-2, o Velo jogaria em casa no dia 4 de fevereiro, às 20 horas, contra o São Caetano.
O primeiro jogo do Velo acontece no dia 31, às 17 horas, e também houve alteração do local, que havia sido divulgado em Americana, contudo, devido à interdição do estádio, a estreia será em Jundiaí, contra o time do Rio Branco de Americana. Em jogo treino, realizado no sábado (24), o Velo ganhou do São Bento por 2 a 0.
A enfermeira e coordenadora do Pronto-Atendimento do Cervezão, Fabiana Almeida Mota, fala sobre o aumento de casos
A diarreia, nome popular para a gastroenterite aguda, tem maior número de casos registrados em Rio Claro nos últimos dias, muito devido ao calor excessivo.
Segundo a coordenadora do Pronto-Atendimento do Cervezão, Fabiana Almeida Mota, apenas na última terça-feira (20) o local registrou 30 casos, a maioria deles em adultos moradores da região do PA.
Segundo Fabiana, a causa principal dessa doença é a falta de higiene: “São alimentos contaminados, mal higienizados”, explica.
Quando tratada rapidamente, a diarreia desaparece em 2 ou 3 dias. O principal é manter o paciente hidratado com água, água de coco e soro caseiro – deve-se evitar refrigerante e álcool, que são desidratantes.
Fabiana alerta que dores nos membros inferiores, fraqueza e desconforto respiratório são sintomas que indicam complicações no quadro. Idosos e crianças são mais suscetíveis à desidratação aguda.
“Para mim, o Carnaval de Rio Claro é nota oito. Faltam algumas coisas, mas vamos conseguir. Estamos no caminho certo”, disse René Neubauer
O Jornal Cidade entrevistou o novo presidente da Comissão Organizadora de Carnaval (COC), o secretário de Turismo, René Neubauer, que fez um diagnóstico do Carnaval rio-clarense para 2015.
JC – Qual a expectativa como presidente da COC e como se chegou ao seu nome como presidente?
René – Nós fazemos um rodízio, eu já fui presidente, o Vagner já foi, o Zé Renato já foi dois anos, ano que vem alguém pode ser o novo presidente. Estamos revezando. O Carnaval é um produto turístico e a secretaria está mais ligada à realização do evento. Ele tem evoluído bastante. É um Carnaval novo, competitivo. Como nas grandes cidades do Brasil. Um Carnaval que absorve uma mão de obra bastante grande. E extrapolou as fronteiras da cidade. O que tem de turista que vem para conhecer o Carnaval da cidade não é brincadeira.
Geralmente esta comissão é ocupada por secretários. Trabalhamos com várias secretarias. E cada uma tem sua responsabilidade.
JC – Este ano, o Carnaval – custeado com verba pública – será prejudicado pela crise financeira da prefeitura?
René – Desde o ano passado temos pensados nisso. Diminuímos bastante os eventos em 2014 e até o Carnaval também sofrerá corte nos eventos. Por isso optamos que este ano ele será concentrado no Jardim Publico e nos desfiles das escolas de samba. As escolas estão mais profissionais e não poderíamos deixá-las sem o Carnaval.
JC – Ainda sobre esta questão da dependência de recursos públicos, o que precisa ser feito para o desfile não depender da prefeitura?
René – Montamos a Liga das Escolas de Samba com esta intenção lá no primeiro mandato e ela está caminhando para que independa de verba pública. Eles têm que montar os departamentos da UESCA para captar recursos. Quando o Carnaval for para o centro da avenida e tiver arquibancada dos dois lados, alguém vai lucrar com o Carnaval. A ideia é que eles assumam a festa. Cabe lembrar que, por crise financeira, o evento já aconteceu de ser cortado na cidade com o Azil Brochini e com o Cláudio Di Mauro, e eles (das escolas de samba) estão cientes disso, serviu para uma reflexão e saíram fortalecidos. Só depende deles mesmos para se libertarem da prefeitura.
JC – Como você avalia as escolas que ainda esperam por recursos da prefeitura?
René – Eles já estão mais espertos. Até a Uva, que é a mais novinha, está buscando recursos. Eles já estão se tocando em relação a isso. Passo a passo estão caminhando para serem donos do Carnaval. Se eles não se tocarem, vai aparecer algum grupo e tocar. Este Carnaval de Rio Claro vai ser difícil de acabar, independente do prefeito, se ele não fizer, a Uesca acabará fazendo.
JC – Qual o desafio de se levar o Carnaval com esta crise financeira?
René – Nós estamos respeitando o trabalho que as escolas fazem todos os anos. O Carnaval vai acontecer, e as arquibancadas estarão lotadas. Inclusive não vai ter Carnaval na região, e vai haver muitas pessoas que virão para Rio Claro acompanhar os desfiles aqui. Nosso carnaval é um carnaval exemplo, modelo.
JC – Sobre os repasses às escolas, como acontecerá?
René – Será como no ano passado. A partir do dia 17, será repassada a primeira parcela. É a mesma do ano passado e eles já estão sabendo disso. Antes de mais nada, o prefeito vai cumprir a responsabilidade com os funcionários. Serão três parcelas, duas antes e uma após a prestação de contas. Os blocos também receberão o mesmo do ano passado. Serão dois blocos apenas: Império e Gavião. Cortamos o carro da terceira idade e teremos um carro bem simplificado do Rei Momo. O Carnaval deste ano vai dar chances aos clubes, já que vai acabar mais cedo.
JC – Em relação aos imprevistos do ano passado, quais as lições para este ano?
René – Este ano estamos pensando no para-raio que o Corpo de Bombeiros já exigiu. Estamos pensando neste sentido. Este ano iremos seguir o cronograma, vai ser compacto. Os postes serão de alvenaria para evitar choques.
No primeiro programa “Na Roça” pela Excelsior Jovem Pan AM, os vereadores Juninho da Padaria (DEM) e João Zaine (PMDB) tiveram que responder a indagações da população sobre a transferência da iluminação pública.
A Câmara deu respaldo para o Executivo e aprovou no ano passado a polêmica “taxa” da Iluminação Pública que custeará a manutenção do setor nos próximos anos.
De acordo com o vereador Juninho, a criação da taxa e a municipalização da iluminação pública tentaram ser viabilizadas no ano de 2005, durante a gestão do prefeito Nevoeiro Junior (DEM). Sem acordo com os vereadores da base, na ocasião, a tentativa foi engavetada. “A prefeitura não tinha dinheiro na época para fazer a manutenção da iluminação das praças públicas”, revelou o democrata. “Se fosse prefeito, economizaria e não repassaria mais um tributo para a população”, respondeu.
Já o vereador João Zaine ponderou a questão e afirmou: “vereador não tem que votar só o que é popular. O prefeito tem que fazer o que é correto. Tentamos até o último minuto evitar mais este custo para a população”, citou.
Indagado se a votação da “taxa” pode contribuir para o degaste de uma possível candidatura a prefeito, o peemedebista disse estar “tranquilo” e que respeita a opinião da população.
De fato, a prefeitura pretende arrecadar pouco mais de R$ 800 mil com a “taxa” todos os meses, a cobrança se inicia em maio, prazo final para a prefeitura contratar empresa para assumir o serviço de manutenção, ampliação e modernização do parque de iluminação de 27 mil lâmpadas. O valor arrecadado será depositado em conta própria e não pode ser utilizado para outro fim, sob pena de punição.
O próximo “Na Roça” debaterá a criminalidade em Rio Claro, em relação ao tráfico e homicídios registrados na cidade nos últimos anos. Participe pelo 3526-1055 ou ainda aqui pelo site do JC, ou também pelas redes sociais: Facebook e Twitter.
Para ouvir o programa na íntegra, basta clicar no player abaixo.
Presidente da Escola de Samba Carga Pesada afirma que houve entendimento sobre o cancelamento do Carnaval 2015
A prefeitura de Cordeirópolis informou que não haverá Carnaval este ano no município. Segundo a Secretaria de Cultura, um dos motivos é o agravamento da crise hídrica nos últimos dias. A decisão foi divulgada à imprensa por meio de nota e os envolvidos com o carnaval também foram informados em reunião.
O presidente da Escola de Samba Carga Pesada, Edwaldo Broggian – o Vado -, comentou que já havia uma incerteza sobre a realização dos desfiles, principalmente, devido aos problemas com o abastecimento de água.
“Já estávamos cismados que não podia acontecer, mas é uma decisão da prefeitura e temos que acatar, sabemos que o problema é sério”, pondera Vado, que comenta que houve um entendimento entre as ambas as partes.
Para não passar o Carnaval em branco, o presidente comenta que haverá uma reunião na próxima semana entre os integrantes da escola para discutir um possível evento a ser realizado, mas de forma não oficial. “Vamos convesar sobre isso”, comenta Vado.
O secretário de Cultura Marco Jardini destacou ainda que diante da situação que o município está passando “houve a compreensão e o apoio por parte de todos os envolvidos”.
Os acidentes de trânsito sempre foram uma constante nas grandes cidades brasileiras. Entretanto, o problema vem crescendo com o aumento de carros nas ruas e atinge também os municípios de médio porte, inclusive Rio Claro. Para o secretário de Mobilidade Urbana, José Maria Chiossi, parte do problema se deve à imprudência dos motoristas.
De acordo com o secretário, os acidentes em Rio Claro no ano de 2014 diminuíram em 20% comparados aos de 2013. “Isso aconteceu devido à implantação dos radares, que se tornaram agentes positivos nessa luta contra os acidentes.” Mesmo com os bons resultados, Chiossi aponta para a falta de fiscalização física e acrescenta que a cidade não possui agentes de trânsito e que o serviço fica a cargo somente da Polícia Militar e da Guarda Civil.
O secretário diz que as infrações são muitas e que, com a fiscalização física, diminuiria muito, pois os agentes estariam atentos a toda e qualquer violação por parte dos motoristas. “Basta fazer o caminho de volta para casa para notar quantas infrações vemos diariamente. São motos passando o sinal vermelho, carros estacionados irregularmente e pedestres desatentos”, acrescenta.
Nessa semana, Joubert Wendel Martins Correia morreu após colisão com um carro na antiga estrada de Ipeúna. O jovem de 21 anos trafegava com a esposa, que sobreviveu ao acidente, na garupa da motocicleta. Outro caso, no mês de outubro do ano passado, vitimou Vitor Segalla (25) em acidente na rodovia Fausto Santomauro, que liga Rio Claro a Piracicaba. O jovem chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
No Brasil, segundo dados do Ministério da Justiça, havia em 2010 uma frota de 64.817.974 veículos, foram registradas 42.844 mortes, ou seja, foram 661 mortes para cada 1 milhão de veículos. O levantamento é com base nos dados de 2012, contudo reflete a realidade que continua afetando muitas famílias rio-clarenses.
Entre as vítimas fatais em acidentes de trânsito uma parcela significativa é de jovens e os veículos automotores, que deveriam servir para trazer comodidade e conforto às pessoas, têm se tornado um dizimador de vidas. De acordo com o estudo “Mapa da violência 2014: os jovens do Brasil”, realizado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, Rio Claro ocupa a 50ª posição no ranking de número de jovens mortos em acidentes de trânsito.
Filippo Ferrari, corretor de imóveis, que perdeu um grande amigo em um acidente de carro na pista que liga Rio Claro a Piracicaba, em 2007, acredita que falta precaução. “Sempre pensamos que nunca vai acontecer com a gente. Perder uma pessoa que amamos de forma repentina e trágica é muito difícil. A cada acidente com jovem que vejo me remete a tudo que passei e imagino o sofrimento da família e dos amigos.”
O piloto de avião Fabio Weck – que, além de perder um grande amigo, perdeu também o irmão em um acidente de moto na Rodovia Anhanguera em 2010 – acredita que o problema seja o desrespeito à velocidade, tanto nas rodovias quanto na cidade. “Percebo que a maioria dos motociclistas seja jovem e isso contribui muito para os acidentes, pois costumam correr demais e praticar um grande número de imprudências.”
Outra coisa para a qual Fabio aponta é a conscientização: “Deveria ser feita uma maior campanha sobre os perigos da direção sem cautela e sobre o abuso do álcool. Por exemplo, uma campanha com maior impacto como as do verso das embalagens de cigarro, pois somente assim será possível criar consciência no trânsito. Também é necessária uma maior efetivação na aplicação das leis contra os infratores”, finaliza.