Trecho que vai da Avenida 8 à Avenida 7, por dentro da antiga Estação Ferroviária, incomoda leitor pelo mato e sujeira geral
Enquanto vê ações de corte e limpeza de terrenos privados sendo realizadas pela Prefeitura Municipal – com a devida cobrança posterior do proprietário -, o leitor Valter Aparecido Borin questiona a limpeza de áreas públicas que considera malcuidadas: “Vergonhoso o mato interno da Estação Ferroviária, com proliferação de insetos, ratos e animais peçonhentos”. Ele aponta todo o trecho da Avenida 8 até a Avenida 7 como problemático.
Borin registrou sua reclamação pelo WhatsApp da Redação do JC (999424100) e questionou se a administração municipal não poderia cuidar melhor do espaço.
A área, no entanto, é de responsabilidade da América Latina Logística (ALL), que enviou nota sobre o assunto, informando que “realiza periodicamente os serviços de roçada e limpeza na faixa de domínio da ferrovia, seguindo cronograma. A previsão é que o trabalho seja realizado, em Rio Claro, na primeira quinzena de fevereiro. A empresa esclarece também que o lixo no entorno da via é depositado pela própria população, e pede a colaboração da comunidade para que esse tipo de problema não ocorra”.
Na manhã dessa quinta-feira (5), galhos e folhagem estavam separados para recolhimento; moradora alega haver insegurança para quem passa pelo local
Com ou sem vento, as árvores da Praça Humberto Cartolano estão caindo. A afirmação é dos moradores vizinhos, entre eles Vanderlei Roberto Godoy, que reside na Avenida 19 há 57 anos. Segundo ele, as árvores estão muito velhas: “Éramos crianças e a praça era só terra, lembro de quando plantaram as árvores que estão aí”, relata.
Godoy afirma que uma árvore que estava caída na manhã dessa quinta-feira (5), em um dos cantos da praça, estava em pé ainda na noite anterior. Ele questiona a saúde da planta, já que não houve vento forte.
Outra moradora, que não quis se identificar, diz ter medo de levar os filhos à praça com medo de queda de galhos. Ela mora há 10 anos em frente ao local da queda mais recente de árvore.
A Prefeitura Municipal informou que não houve queda de árvore, mas de galhos sadios na quarta e quinta-feira, provocada por fortes ventos. Quanto à alegação de que as árvores são velhas, administração informa que “é relativo. O ciclo de vida das árvores varia de acordo com sua espécie e as inferências no dia a dia. O importante é a condição de saúde de cada exemplar”.
Licitação para contratação de empresa de engenharia especializada para a execução do serviço foi cancelada novamente
Moradores de diversos lugares de Rio Claro entraram em contato com a Redação reclamando da falta de iluminação próximo às suas casas. Ruas e avenidas dos bairros Vila Alemã, Mãe Preta, Arco-Íris e Cervezão figuram no rol de reclamações. Uma das queixas dos contribuintes é o desconhecimento em como agir depois que o serviço passou a ser de responsabilidade da prefeitura.
A resolução que obriga os municípios a ficar à frente dos projetos de ampliação, manutenção e modernização dos pontos de iluminação pública e de suas dependências vem causando uma série de dúvidas na população. Pensando nisso, o JC tenta esclarecer alguns pontos da nova medida.
Em Rio Claro, a prefeitura e a Elektro firmaram acordo de trabalho em parceria até o final do mês de abril, quando a prefeitura já deverá ter contratado uma empresa para realizar as tarefas. Até lá, fica encarregada de receber as reclamações e de informar a empresa para a execução do serviço.
De acordo com a assessoria de imprensa da Elektro, devido “à constante preocupação com o bem-estar e segurança da população, a empresa buscou e obteve junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) autorização para retomar temporariamente os serviços de manutenção de iluminação pública, até que a prefeitura de Rio Claro conclua o processo de licitação e contratação”.
Durante esse período, a população deve comunicar qualquer situação referente à iluminação pública à prefeitura pelo telefone 156, através do site na internet ou presencialmente no balcão de atendimento do Paço Municipal, localizado na Rua 3.
Segundo a assessoria da prefeitura, em qualquer um dos meios que preferir se comunicar, o reclamante deve informar nome, endereço e, se possível, o código de cliente da Elektro. Todas as reclamações são repassadas para a Elektro e, até o momento, foram encaminhadas, aproximadamente, quatrocentas solicitações.
A Secretaria de Obras é a responsável pelo controle e fiscalização do serviço feito pela Elektro. Segundo publicação que consta do Diário Oficial do Município, datado do dia 30 de janeiro, a licitação para contratação de empresa de engenharia elétrica especializada para a execução de serviços de manutenção do sistema público de Rio Claro foi cancelada mais uma vez.
A crise hídrica que tinge as cidades paulistas tem levado pequenos municípios a programar medidas emergenciais. Na última segunda-feira, 2, por exemplo, o prefeito de Cordeirópolis, Amarildo Zorzo (PV), se reuniu com o prefeito de Rio Claro, Du Altimari, para pleiteia o envio de água para a vizinha cidade.
De acordo com informações, Zorzo veio a Rio Claro para saber da possibilidade do envio de água, pois a cidade entrou em racionamento nos últimos dias.
De acordo com fontes consultadas pelo Jornal Cidade, o prefeito Du Altimari aguardará estudos técnicos da viabilidade, já que a cidade não passa por problemas com a falta de água. “O prefeito poderá auxiliar, se possível, a cidade vizinha para garantir ações de Saúde e Educação”, citou a fonte.
Cabe lembrar que, recentemente, a cidade de Rio Claro também foi procurada por uma grande multinacional do ramo alimentício instalada em Araras que também sugeriu a possibilidade de comprar água do Daae. “Tudo, se acontecer, será pago, já que existe um custo para o cidadão rio-clarense.”
Rampa de barcos da Represa Broa já está preparada para receber o piso intertravado de blocos de concreto
As obras de urbanismo e recuperação de parte das praias da Represa do Broa estão em andamento. Segundo o prefeito José Maria Cândido, o pacote de obras contratadas tem valor de R$ 550 mil, sendo R$ 500 mil investimento do Governo Federal e R$ 50 mil de recursos próprios da Portaria do Broa. Dentre as melhorias estão a recuperação das calçadas e muretas ao longo das praias; pavimentação com pisos intertravados de concreto da rampa de barcos, iluminação pública e plantio de árvores.
Zé Maria comenta ainda que há outra licitação em andamento, em fase de fechamento de edital, que se refere à construção de um novo poço tubular profundo e dois reservatórios de água para que a falta de água no Balneário seja resolvida. Segundo o prefeito, o investimento é do Ministério da Saúde, através da FUNASA, no valor total de cerca de R$ 2,7 milhões.
Outro projeto em andamento, para melhorias no Broa, é o de saneamento básico. De acordo com o prefeito, todo o projeto já está concluído e devidamente aprovado junto à Cetesb. “O custo total dessas obras está em R$ 18.500.000,00 e a Prefeitura de Itirapina aguarda a liberação dos recursos pelo Governo do Estado de São Paulo, através do Programa Água Limpa”, comenta Zé Maria.
No Carnaval 2015, a Azul e Branca apresenta o enredo ‘No encanto e na magia, Samuca 40 anos de alegria’. Presidida por Welson Camargo, a agremiação vai contar a história, os costumes e as tradições ciganas, cujas raízes se entrelaçam com os seus princípios.
“Os ciganos representam a família, um povo festeiro, a magia e o encanto. E assim é a família Samuqueira. Vamos comemorar as quatro décadas de fundação da escola com a mesma festa que a cultura cigana representa”, diz o presidente.
A Samuca evoca Santa Sara – venerada pelo povo cigano – para abençoar sua passagem pela Passarela do Samba.
O professor Guerreiro está à frente do Grupo Muzenza, de Rio Claro, desde o ano de 2005
O grupo de capoeira Muzenza acaba de retomar as atividades. As aulas gratuitas com o professor Guerreiro (Luis) acontecem na Academia Municipal do bairro Mãe Preta, de segunda, quarta e sexta-feira em dois horários: das 19h10 às 20h10 para o público infantil; e das 20h10 às 21h10 para adultos e melhor idade.
O Grupo Muzenza foi fundado em maio de 1972, na cidade do Rio de Janeiro, por Paulo Sérgio da Silva (Mestre Paulão), oriundo do grupo Capoarte de Obaluaê, do Mestre Mintirinha (Luís Américo da Silva). Desde o seu surgimento, o grupo vem modificando a vida de muitos integrantes, aliando técnica e filosofia.
Na cidade de Rio Claro não foi diferente: o grupo surgiu no ano de 2005 por intermédio do professor Guerreiro (Luís) – que está inserido no contexto da arte e da luta desde 1984 – e já teve milhares de participantes entre crianças, jovens e adultos, que têm na roda de capoeira uma filosofia de vida.
Considerada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, a prática da capoeira traz benefícios logo a partir da primeira semana, além de fazer com que o praticante conheça o próprio corpo, no intuito de manter a respiração em ordem, o equilíbrio e a percepção no aprendizado do domínio do próprio corpo através dos movimentos.
O grupo de capoeira Muzenza realiza apresentação na praça de eventos do Shopping Center Rio Claro, no próximo dia 28, às 19h30, e conta com a presença do público rio-clarense. Para saber mais sobre as aulas, as apresentações e o grupo, os interessados podem acessar o site www.muzenza.com.br e ali obter as informações.
Estádio Alfredo Carandina será uma das sedes do Campeonato de Futebol Amador de Santa Gertrudes
A 1ª rodada do Campeonato de Futebol Amador de Santa Gertrudes terá início neste domingo (dia 8) com 16 equipes e encerra a primeira fase no dia 29 de março.
Serão quatro times na semifinal que será realizada após o Torneio 1º de Maio, Dia do Trabalhador. Os times estão divididos em dois grupos. Confira a 1ª rodada, Estádio Alfredo Carandina: 8h, Fael x Ipiranga, 10h, União x União Imobiliária, 14h, Unidos x WW Redutores e 16h, Mueu F.C. x Nova Esperança.
No campo da Cerâmica Buschinelli: 8h, Inacreditável x São Luiz, 10h, Birigui x Arsenal, 14h, Dez Estrelas x Possidonio e 16h, Novidade F.C. x Porto F.C., entrada gratuita nos estádios. Na última semana aconteceu o sorteio dos grupos do campeonato do Amador 2015.
Cachorros sem coleira, andando pelas ruas, defecando nas calçadas, sem que o tutor os acompanhe para recolher as fezes. Soltos, podem avançar em pessoas ou veículos, ferindo e sendo feridos. Nos quintais, por diversos motivos, o latido incessante invade as casas vizinhas, perturbando o sossego dos moradores. A culpa é do animal? Nunca. O tutor é o responsável.
Para esclarecer essa responsabilidade, o advogado José Carlos de Carvalho Carneiro escreveu a “Cartilha do Dono do Cão”, que deve ser lançada em breve. A ideia de compor um manual sobre responsabilidade social e jurídica dos tutores surgiu em reuniões na 4ª Subseção da OAB – Rio Claro: “A ideia surgiu na OAB em decorrência de muitas reclamações, há muitas pessoas relatando problemas relacionados a cães e seus donos”, explica.
Segundo Carneiro, são cada vez mais comuns casos que vão parar na Justiça, quando uma pessoa usa o próprio cão para perturbar ou intimidar outro vizinho. E as vítimas estão ganhando casos de danos morais nos tribunais. Para o advogado, a questão é como o tutor vê o cão: “Há uma falta de responsabilidade, o cão não é um objeto, é um ente que tem direitos estabelecidos”, explica. A venda da cartilha está sendo discutida, bem como a destinação do valor arrecadado, que pode ir para instituições que cuidam de animais abandonados.
Casos
No último dia 28, uma mulher relatou nas redes sociais o ataque de um rottweiler que acabou matando seu cachorro da raça maltês (de pequeno porte) em um condomínio residencial no Rio de Janeiro. O caso ganhou notoriedade, porque o rottweiler é do humorista da TV Globo, Castrinho. Segundo a mulher, o cão estava sem coleira e sem focinheira na hora do ataque. Castrinho nega as acusações.
Em outro episódio recente, também noticiado por sites e canais de TV nacionais no último dia 26, um garoto de 6 anos foi atacado por um pitbull em São José do Rio Preto. Com ferimento leve no braço direito, a criança não corre risco de morte, mas, segundo a mãe dela, essa foi uma das inúmeras vezes em que o cachorro em questão escapou da residência vizinha e perambulou pela rua, ameaçando os moradores daquela via.
As inscrições para o programa JC na Escola de 2015 abrem nesta segunda-feira (9). Professores interessados em participar do curso podem efetuar a inscrição gratuita através do site http://www.jornalcidade.net/jcnaescola, até o dia 4 de março.
Para 2015, o programa está com diversas novidades e uma delas é renovação do programa com aulas pré-programadas e divididas em um período mais curto de tempo. As aulas começam no dia 11 de março e terminam no dia 25 de junho, com encontros quinzenais todas as quartas-feiras, das 8 às 11h. Ao todo, serão oito encontros que acontecem no auditório do Grupo JC, localizado na gráfica do Jornal Cidade.
Segundo o coordenador pedagógico do programa, o professor Jaime Leitão, o novo formato traz dinâmica aos encontros. “O JC na Escola está voltado para a prática de produção do jornal em sala de aula, com palestras que dão ênfase à leitura e à compreensão da importância do jornal como material paradidático”, destaca, e aproveita para acrescentar: “considero este formato melhor, por ser mais dinâmico, e também por focar a feitura do jornal, o contato mais próximo da criança e do adolescente com o jornal, a partir de encontros que contarão com profissionais do JC, dos diversos setores, como redação, marketing, diagramação etc”, observa.
Dirigentes participaram de encontro para discutir situação do carnaval em RC
Para discutir os rumos da folia de Momo e os preparativos para a festa, o Café JC reúne nesta edição os representantes das escolas de samba de Rio Claro: Jeferson Zanotti – presidente da Unidos da Vila Alemã – UVA; Welson Camargo – presidente da Samuca; Ari Rios e Hélio do Carmo – este presidente da Grasifs – Voz do Morro; João Benedito Geniselli, diretor de Harmonia, e Maria Inês Arena, porta-bandeira da A Casamba.
Jornal Cidade – Em 2014, a UVA não desfilou devido ao temporal que atingiu a cidade. Desde então, como a escola se preparou para o Carnaval deste ano? Jeferson Zanotti – O nosso enredo fala de superações por meio do tempo, o tempo de Deus. Nesse sentido, aproveitamos o fato de 2014 para falar dos próprios desafios da escola. No ano passado, tivemos muitos problemas. Já em 2015, se tiver que errar, será por nós mesmos. Nos reestruturamos e graças a Deus, aos que ficaram e amam a UVA, vamos desfilar de igual para igual com as coirmãs.
JC – A divisão dos desfiles no sábado e domingo sempre gera discussões quanto à viabilidade e resultados. Essa decisão é benéfica para quem? Hélio do Carmo – Para as agremiações é ruim, até pelo fato de serem apenas quatro. Uma escola que saia no domingo já está ganhando, porque é um dia à frente daquela que desfilou no sábado. Com isso, haverá um tempo a mais para acertar detalhes e finalizar os trabalhos. Haja vista o que aconteceu em 2014 com o temporal, prejudicando a UVA e Grasifs.
JC – A escola A Casamba conquistou o último título do Carnaval em 2010. Desde então, ocupa a vice-liderança entre as agremiações. Para 2015, quais são as expectativas? João Benedito Geniselli – A Casamba vem para a Passarela do Samba para ganhar. Nos últimos anos, a Samuca é a favorita. Mas todas as escolas têm as mesmas condições. Estamos há alguns décimos da Samuca. Não sei quando, mas ela vai cair. Estamos trabalhando forte para apresentar um excelente trabalho e conquistar o título.
JC – A Samuca desfila com a prerrogativa de ‘favorita’ e ‘já ganhou’. Aceita-se ou isso é rechaçado pela direção da escola? Welson Camargo – A gente reconhece o trabalho das coirmãs. Nos orgulhamos do favoritismo, mas a responsabilidade só aumenta. Não podemos nos acomodar. Cada ano é um ano e temos que trabalhar para vencer. O ‘já ganhou’ não existe. Mantemos sempre os pés no chão.
JC – Que avaliação fazem das notas e critérios usados pelos jurados na avaliação dos desfiles? Ari Rios – Defendo a mudança dos jurados para que não fiquem ‘viciados’. Em 2014 já houve essa troca, não necessariamente pelos 10 recebidos, de ponta a ponta, pela Samuca, mas num processo natural. Mas, ao que me parece, por a Grasifs ser sempre a primeira a desfilar, existe um julgamento rigoroso com a escola e em relação às demais, passam batido. Jeferson Zanotti – Podem mudar os jurados, vão reclamar. É o mesmo que acontece com o futebol: o resultado nunca agrada. Apesar de os jurados dizerem que não, tem comparação na hora de avaliar as escolas. Acredito que nota 10 em tudo não vai mais existir. Em 2015, a Uesp (União das Escolas de Samba Paulistanas) volta a ser a instituição responsável pelo envio de profissionais para o julgamento dos desfiles. João Benedito Geniselli – Nos dias de hoje, aconteceram alguns favoritismos. Nos dias de hoje, houve algum ‘jabazinho’. Vamos pensar no Carnaval 2015. O que não pode é contratar uma entidade para julgar um carnaval técnico, que não segue a própria cartilha e dá justificativas imprecisas. É complicado. Welson Camargo – Os 10 que a Samuca recebe têm seus méritos. Trabalhamos o ano todo para isso. Todas têm a sua chance. Falam de jabá ou trocam comissão julgadora porque Samuca tira 10 em tudo e ganha, mas vamos analisar individualmente o seu desfile, avaliar cada detalhe e ver o motivo de não ter tirado 10.
JC – O que o folião pode esperar dos desfiles 2015? Hélio do Carmo – A Grasifs vai sair bonita e luxuosa. A diretoria está empenhada com a comunidade para fazer um bom desfile. A escola vem com a visão do Carnaval que queremos para o futuro: fantasias feitas pela comunidade, um trabalho sustentável e reciclável. Maria Inês Arena – A Casamba está evoluindo, sempre primando pelo luxo. Com relação a 2014, fizemos um balanço para acertar detalhes para o desfile. Estamos focando em harmonia musical, para que a comunidade cante na Passarela do Samba e, também, se integre ao desfile. Jeferson Zanotti – 2015 será o maior Carnaval da UVA. Ela vem reajustada dentro dos seus padrões. Vai cantar, fazer a parte técnica e disputar de igual para igual. Será um grande Carnaval, mesmo sabendo que é difícil ganhar, porque é uma condição que depende de fatores econômico, pessoal, etc. Será meu último ano como presidente. Fecharei com chave de ouro. Welson Camargo – Nosso Carnaval é todo produzido em Rio Claro, com a união da família samuqueira. Teremos alas com luxo e riqueza em detalhes. Neste desfile, iremos superar a nós mesmos. O público pode esperar um grande desfile, rumo ao penta.
Inhame contra o mal-estar da dengue? Parente da batata-doce, a procura pelo tubérculo em supermercados de Rio Claro cresceu nas últimas semanas, proporcionalmente aos casos positivos da doença. Segundo consumidores, o alimento rico em vitaminas A e do complexo B alivia os sintomas. Érica Ferrarini teve dengue. Em consulta à internet e por sugestão de amigos, resolveu experimentar o suco de inhame. “Na receita vai um copo d’água e um inhame. Bato no liquidificador acrescido de uma fruta – maçã ou laranja. No primeiro dia, tomei quatro vezes de hora em hora. Nos demais, três vezes”, conta Érica. Ela afirma que o suco auxiliou na sua recuperação. “Senti certa melhora, sim. Foi bom parar criar resistência, melhorar a imunidade”, completa.
Mas há comprovação científica sobre o consumo de inhame contra os sintomas da dengue? Para a infectologista Drª Suzi Berbert, como o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, é atraído para o ser humano através do odor, qualquer produto que altere o cheiro da pele pode ajudar a repelir o mosquito, como o alho, vitaminas do complexo B e o extrato de inhame. “A ciência comprova isso, porém ainda não comprova que a ingestão de determinado produto realmente funcionará dentro do corpo e na pele, pois geralmente essa ingestão tem que ser em grande quantidade, podendo, também, causar efeitos colaterais”, explica Drª Suzi.
Todo alimento tem valor nutricional e propriedades específicas em beneficiar a saúde, pois cada um contém vitaminas e substâncias importantes na constituição do sistema imunológico. O inhame, por exemplo, é rico em vitaminas, mas não se justifica ‘entupir-se’ do alimento contra a dengue. “O fato é que uma alimentação boa e variada ajuda a ter uma boa saúde, e o exagero no consumo de qualquer alimento ou vitamina pode até fazer mal! Assim, não contraindicamos o consumo dos alimentos, mas lembramos que o que realmente vale na epidemia da dengue é fazer o papel de cidadãos responsáveis, eliminando os criadouros, o que, além de proteger a si mesmo, protege, também, a comunidade”, finaliza.