Prefeitura realiza mudanças nas rotatórias da Rua 14 com Avenida Saburo Akamine

Adriel Arvolea

Secretaria de Mobilidade Urbana realizou na segunda-feira (23) mudanças nas rotatórias da Rua 14, com a Avenida Saburo Akamine
Secretaria de Mobilidade Urbana realizou na segunda-feira (23) mudanças nas rotatórias da Rua 14, com a Avenida Saburo Akamine

Entre maio e outubro de 2014, o Jornal Cidade veiculou as seguintes notícias: ‘Colisão mata motociclista’; ‘Carro colide contra caminhão’; ‘Mulher morre após acidente entre bicicleta e caminhão’. Os registros ocorreram no acesso da Avenida Saburo Akamine e, também, cruzamento com a Rua 14.

A Saburo Akamine é uma importante via de Rio Claro que interliga os bairros Santa Elisa e Wenzel, e cruza com a Estrada Velha de São Carlos e a Rua 14. Com trânsito intenso, a via acumula acidentes com frequência. Os riscos só tendem a aumentar, já que o município conta, atualmente, com uma frota de 162.500 veículos automotores, segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana e Sistema Viário.

Embora com maior número de veículos nas ruas, Rio Claro registrou entre janeiro e agosto do ano passado, redução de 20%, em média, no número de acidentes de trânsito, em igual comparação com 2013. Nesse mesmo período, a frota de veículos automotores teve acréscimo de 10%. Os índices mais significativos foram registrados nos meses de março, abril, julho e agosto a partir da entrada em operação do sistema de fiscalização eletrônica do município, que conta com radares e lombadas eletrônicas.

Hoje, com todo o sistema de radares implantado, Rio Claro tem um total de 27 pontos fixos de fiscalização eletrônica. São seis lombadas eletrônicas, nove radares fixos de controle de velocidade e 12 radares que detectam avanço de sinal vermelho e velocidade dos veículos. Além disso, o município possui três radares móveis, que são deslocados para diversos locais

Com o objetivo de orientar e disciplinar ainda mais o trânsito, a Secretaria de Mobilidade Urbana realizou na segunda-feira (23) mudanças nas rotatórias da Rua 14, com a Avenida Saburo Akamine, região de acesso aos bairros Jardim São Paulo, Jardim Bela Vista, Santana e Santa Cruz. As alterações são experimentais e estão sendo analisadas pelo departamento de Trânsito.

“A proposta da reestruturação é reduzir de quatro para dois cruzamentos naquele ponto, aumentando a segurança do tráfego e reduzindo os riscos de acidente. Os acessos antigos nas rotatórias foram fechados com prismas de concreto e cavaletes, e o trecho, também, foi sinalizado para alertar os motoristas sobre as mudanças no trajeto. Se a alteração der resultados positivos, será adotada de forma definitiva no decorrer dos próximos meses”, explica a pasta.

Apesar de recente, a motorista Michele Degli Esposti já aprova a alteração. “Era necessária uma intervenção no local. São muitos acidentes e com frequência”, comenta a munícipe. Consultada, a Prefeitura afirma que não é possível fazer uma avalização bem fundamentada em tão pouco tempo. “A Secretaria de Mobilidade Urbana está monitorando o trecho e fazendo os apontamentos técnicos sobre a intervenção”, conclui a Prefeitura.

Novo presidente da Câmara de Santa ironiza dimensão da nova sede do legislativo

Antonio Archangelo

O presidente da Câmara de Santa Gertrudes, vereador Marcelo Ferreira da Silva (PDT) durante entrevista na Excelsior JP AM
O presidente da Câmara de Santa Gertrudes, vereador Marcelo Ferreira da Silva (PDT) durante entrevista na Excelsior JP AM

O Jornal Cidade conversou com o atual presidente da Câmara Municipal de Santa Gertrudes, Marcelo Ferreira da Silva, do PDT.

JC: Vereador assumiu o cargo este mês, por que o presidente anterior José Luiz Vieira, o Ratinho, do PMDB, foi retirado do cargo após decisão da Justiça. O que de fato aconteceu, vereador?

Dr. Marcelo: O nosso Juiz Dr. André, aqui de Rio Claro, entendeu que o vereador José Luiz não poderia ter uma terceira gestão consecutiva como presidente da Câmara. Acatamos a liminar, estava como vice-presidente, na Mesa Diretora, e acabei assumindo o processo . Nesta legislatura ele assumiria os dois biênios, além da última legislatura. Ainda existe os meandros. Está sub-judice. Temos a expectativa de novas notícias, mas acreditamos que a situação não irá se reverter.

JC: Esta situação se arrastou por vários dias e claro que atrapalhou. Como está a retomada dos trabalhamos na Câmara de Santa Gertrudes?

Dr. Marcelo: Cada um tem sua maneira, cada um tem sua maneira de administrar. Eu sou uma pessoa organizada, gosto das coisas bem certinhas. Então à césar o que é de César. Cada funcionário tem sua atuação, em cada área e todos dentro do seu setor estavam executando tarefas que não lhe pertenciam.

JC: Então já foram feitas algumas mudanças?

Dr. Marcelo: Já fiz uma alocação de funcionários. Meu Chefe de Gabinete é uma pessoa que não era chefe anteriormente, mas era contratado para executar esta função. Então agora estamos tendo uma organização. E a partir desta organização já estamos vendo um pouco de luz no final do túnel, nesta história.

JC: Sabemos que existe uma questão de recursos, para manutenção do legislativo. Em Santa Gertrudes, esta questão é harmônica? O que é repassado pela prefeitura é o suficiente?

Dr. Marcelo: Não estamos só com problemas de manutenção. Estamos com problema de uma obra que está em execução, uma obra cara. Já estamos ultimando, para que em abril a obra seja concluída na parte de construção e depois faltará a parte de acabamento. Isso desonerará bastante a Câmara

JC: O senhor se refere a construção do novo prédio da Câmara de Santa Gertrudes?

Dr. Marcelo: Exato. O duodécimo da prefeitura vem vindo sempre no prazo estabelecido, como combinado anteriormente.

JC: A construção desta obra provocou diversos questionamentos desde o ano passado. Como o senhor analisa esta obra? O senhor apoia esta construção?

Dr. Marcelo: Olha… cada qual tem seu pensamento em relação a isso aí. Eu, talvez, não fizesse uma coisa tão grandiosa, neste momento. Estamos em um País que está meio confuso, na parte de dinheiro, do gerenciamento deste dinheiro está meio precário, Talvez aguardasse, fizesse uma coisa que pudesse crescer com o tempo, de acordo com a necessidade habitacional da região.

JC: O período não seria o adequado?

Dr. Marcelo: Eu não sei se faria uma coisa tão grandiosa, faria, mas não uma coisa tão grandiosa.

JC: Agora que está andamento não tem como abandonar a obra. Existe uma previsão de inauguração?

Dr. Marcelo: A entrega do prédio, por conta da construtora, é agora em abril, em meados de abril, segundo eles. Está faltando a parte elétrica, iluminação e tudo mais. Mas não existe previsão para a inauguração do prédio. Levantar parede é barato, o restante que é caro. Vamos ver o mobiliário, cadeiras para o auditório. Só para comprar estas cadeiras, você imagina o custo? É obvio, que serão utilizadas para diversas coisas. Vamos conseguir ceder este espaço para a prefeitura, e isso é válido, isso não é um peso muito grande. Fico imaginando, porém, uma audiência da Câmara com cinco pessoas para um auditório de 380 pessoas, vai ficar feio. Uma salinha já seria suficiente. Ainda mais com a transmissão pela televisão e internet, já que as pessoas acompanharão de suas casas.

Semana Santa Católica começa com Domingo de Ramos em Piracicaba

Divulgação

A missa do Domingo de Ramos, celebrada no último domingo (29), recordou a entrada triunfante de Jesus à cidade de Jerusalém. É com esta celebração que a Igreja inicia a Semana Santa, também chamada de Semana Maior, período mais importante da Liturgia Católica. Na Semana Santa, que este ano ocorrerá de 29 de março a 5 de abril, todas as paróquias e quase-paróquias que compõem a Diocese de Piracicaba realizam celebrações litúrgicas, tendo como ápice o Tríduo Pascal (Quinta, Sexta-feira Santa e Sábado da Vigília Pascal).

Na segunda e terça da Semana Santa, a liturgia apresenta textos bíblicos que enfocam a missão salvífica de Jesus de Cristo. Não há nenhuma celebração litúrgica especial, mas, nas comunidades paroquiais, é costume realizar procissões, vias-sacras e celebrações penitenciais ressaltando o sentido da Semana Santa.

Dentro da programação da Semana Santa acontecerá na Catedral Santo Antônio, em Piracicaba, na quarta-feira Santa, dia 1 de abril, às 20h, a Missa do Crisma, também chamada “Missa dos Santos Óleos”, quando são abençoados os óleos dos Catecúmenos e dos Enfermos e também é consagrado o óleo do Crisma.

A celebração será presidida pelo bispo diocesano Dom Fernando Mason, é concelebrada por todos os párocos e demais sacerdotes, além dos diáconos permanentes e representantes de todas as paróquias que compõem a diocese. Nessa missa os padres realizam a renovação dos compromissos sacerdotais.

Além da Missa dos Santos Óleos, Dom Fernando presidirá as seguintes celebrações na Semana Santa, na Catedral Santo Antônio:

  • 02/04 – 20h (Quinta-feira Santa) – Missa do Lava-pés e Instituição da Eucaristia
  • 03/04 – 15h (Sexta-Feira Santa) – Solene Ação Litúrgica da Paixão e Morte de Jesus
  • 04/04 – 20h (Sábado de Aleluia) – Solene Ação Litúrgica da Vigília Pascal
  • 05/04 – 9h (Domingo de Páscoa) – Dom Fernando celebrará missa na CAPELA DO LAR DOS VELHINHOS DE PIRACICABA

Crise afeta prefeituras da região

Favari Filho

Em Itirapina, construção do prédio do PSF foi paralisada por falta de repasse do Governo Federal
Em Itirapina, construção do prédio do PSF foi paralisada por falta de repasse do Governo Federal

Acrise que enfrenta o país – não somente a política, mas, sobretudo, a econômica – emergida juntamente com o início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff é sentida por praticamente todos os setores da sociedade. Desde o cafezinho na padaria, passando pelas gôndolas dos supermercados até o investimento em infraestrutura, que gera empregos e movimenta a economia através da construção civil, as diferenças são dantescas comparadas aos anos anteriores.

O ano de 2015 começou apertado e a economia não anda bem das pernas. Há um cheiro de recessão no ar e é possível que seja um ano de estagnação econômica. Ainda que a maior parte dos ajustes dependa do Executivo, o governo precisa colocar o Congresso na discussão para que haja representatividade, algo que parece não estar fazendo. A tomada de medidas precipitadas afetam o país e, principalmente, as prefeituras, que já sentem o corte no repasse de verbas.

De acordo com a assessoria da prefeitura de Analândia a cidade enfrenta uma grave crise de arrecadação. Ao todo, a Estância Climática perdeu 28% do montante, no comparativo de janeiro e fevereiro de 2015. O prefeito Rogério Ulson revelou que desde o primeiro mês do ano o município também tem outro sério problema: o repasse de recursos para a merenda escolar que não está sendo feito desde o mês de janeiro tanto pelo Governo Federal quanto pelo Governo Estadual.

Na mesma linha, em Santa Gertrudes os repasses de verbas federais e estaduais começaram a diminuir ainda no ano passado. Para o ano de 2015, a administração já percebe arrecadação menor que a prevista e segura o freio para não ter problemas no fim do ano. O prefeito Rogério Pascon diz estar atento e espera que a situação melhore. “Acredito que o ano de 2015 será período de alerta e temos que administrar com os pés no chão”, revela.

Em Itirapina, o prefeito José Maria Cândido divulgou que a construção do prédio do Programa de Saúde da Família (PSF), no Jardim dos Indaiás que deveria ser entregue em março, foi paralisada em dezembro de 2014 porque o Governo Federal deixou de repassar os recursos das medições realizadas e devidamente aprovadas pelo setor de engenharia da administração.

Segundo o prefeito, as desculpas do Ministério da Saúde são de que o governo não tem dinheiro e o Congresso Nacional ainda não aprovou o orçamento da União, impedindo qualquer repasse dos recursos conveniados aos municípios. “A culpa não é do prefeito, nem do vice e nem dos vereadores, mas sim do Governo Federal que não está honrando os compromissos conveniados”, atentou.
Cândido informou também que no início de fevereiro recebeu membros da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), que o informaram que o Governo do Estado também determinou corte nos recursos destinados à construção de casas no Jardim Nova Itirapina, que atenderia 42 famílias em situação de risco.

Em Ipeúna não é diferente, pois existem verbas que foram autorizadas e empenhadas, porém os recursos ainda não foram repassados ao município administrado por Ildebran Prata. É o caso da construção de um campo de futebol autorizado e empenhado por meio da Caixa Econômica Federal, em 2014, mas que foi liberada somente parte da verba. Outro caso é o da quadra poliesportiva, a documentação foi encaminhada e o convênio firmado no valor de R$ 500 mil, mas até o momento, a municipalidade não recebeu o repasse.

A assessoria informa que há também recurso do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação para aquisição de um ônibus escolar, já empenhado, mas que, até o momento não foram liberados. Já os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), vêm diminuindo significativamente e o valor que será repassado referente ao mês de março, por exemplo, é aproximadamente 32% menor que o do mês anterior.

Falta de manutenção afeta o acesso às estradas rurais do município

Da Redação

Após aguardar solução da prefeitura, moradores gastaram R$1.800,00 para melhorar a estrada rural e refazer ponte do ‘Sartori’, mas que já está danificada
Após aguardar solução da prefeitura, moradores gastaram R$1.800,00 para melhorar a estrada rural e refazer ponte do ‘Sartori’, mas que já está danificada

A vida dos moradores rurais em Rio Claro não está nada fácil. No acesso às propriedades, há pontes de madeira em péssimas condições para o tráfego, com riscos à segurança. Após aguardar solução da prefeitura, moradores gastaram R$1.800,00 para melhorar a estrada rural e refazer ponte do ‘Sartori’ (destaque), que caiu em 24 de dezembro de 2014 devido ás fortes chuvas.

No entanto, o trabalho provisório, também, não suportou as fortes chuvas e sofreu danos. Atento à questão, o vereador João Teixeira Junior (Democratas) foi ao local e constatou as dificuldades da comunidade, e cobra providências do Executivo. “Temos que observar se a Secretaria de Agricultura, em parceria com a Secretaria de Obras, pode colocar seis tubos de 1 ½ de diâmetro no local, para que os moradores possam voltar a transitar pelo local , até que uma nova ponte seja construída”, comenta o vereador.

Na ponte da Estrada de Jacutinga (superior direita), há danos no madeiramento, que inclusive foi sinalizado por usuários. Já no Bairro dos Lopes (inferior), erosões comprometem os acessos sem manutenção.

Área de preservação no Jardim Guanabara está ameaçada

Adriel Arvolea

Área de Preservação Permanente no Jardim Guanabara I está ameaçada com o avanço da urbanização. Na imagem, carros foram abandonados no espaço que deveria ser conservado pelo poder público
Área de Preservação Permanente no Jardim Guanabara I está ameaçada com o avanço da urbanização. Na imagem, carros foram abandonados no espaço que deveria ser conservado pelo poder público

O que seria uma área coberta por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a biodiversidade, proteger o solo e assegurar o bem-estar da população envolvida, transformou-se num depósito de carros abandonados e de resíduos.

Trata-se da Área de Preservação Permanente (APP) do Jardim Guanabara I, localizada na Rua 4, entre Avenidas 9 e 11. No local, carros velhos apodrecem em meio à vegetação. Além disso, montes de terra foram depositados após a realização de obras de infraestrutura nas proximidades, sendo uma ameaça ao Córrego da Servidão. Segundo uma moradora que prefere não se identificar, os sedimentos são levados pelas águas da chuva até o recurso hídrico.

“A APP recebe todo tipo de resíduo. Com o fato de a vegetação ter sido retirada, a terra e o lixo são levados pelas chuvas até o leito do córrego. É uma situação triste que reflete a intervenção desastrosa do homem no meio ambiente”, explica a munícipe.

Conforme conta, residências foram construídas defronte à APP, estando separadas apenas pela rua. “De uma casa até a área de preservação, são menos de dez metros de distância. Com isso, muitos a transformam o espaço público em canteiro de obras, extensão do próprio quintal e depósito de carros. O crescimento urbano desorganizado favorece a situação”, observa.

De acordo com a administração municipal, Rio Claro tem feito vários investimentos na área de resíduos sólidos e mantém permanente campanha de descarte correto de lixo, que envolve várias secretarias. “A fiscalização acontece e a prefeitura solicita a colaboração da população no sentido de denunciar infratores ambientais por intermédio do serviço 156 ou no telefone da Polícia Ambiental, 3524-2339”, reforça em nota.

APP 

De acordo com o Código Florestal Brasileiro, uma APP é toda área enquadrada nos artigos 2º e 3º da Lei nº 4.771.

Semana é marcada por trabalho da SUCEN

Carine Corrêa

FUMACÊ: caminhonete da Sucen fazendo a liberação da fumaça durante esta semana em uma das vias do bairro Santana
FUMACÊ: caminhonete da Sucen fazendo a liberação da fumaça durante esta semana em uma das vias do bairro Santana

Teve início nesta semana o trabalho de nebulização realizado pela Superintendência de Controle de Endemias do Estado (Sucen). A região do bairro Santana foi a primeira a ser atendida pelo serviço que utiliza a neblina para eliminar mosquitos transmissores da dengue.

Os carros da Sucen começaram a percorrer as ruas de Rio Claro para dissipar o produto na noite de quarta-feira (25). A moradora Marli Aparecida Carraro avalia que a medida é importante tendo em vista o atual cenário da cidade em relação a incidência de doentes. “Espero que com isso reduza o alto número de pessoas infectadas. Eles poderiam ter inciado os trabalhos antes, assim não chegaríamos aos números atuais”, ressalta. Ela conta que assim que notou o “fumacê”, permaneceu dentro de sua residência. “Aqui na rua onde moro eles passaram por volta das 20h. Antes um carro passou para orientar os moradores”, acrescenta.

Sidnei Zumparo que também reside na região do bairro Santana não estava em sua casa no momento da nebulização, mas, ouviu as orientações repassadas pela Sucen na manhã do dia anterior. “O carro de som passou pela rua informando os procedimentos que deveriam ser tomados pelos moradores durante a nebulização”, reforçou o idoso.

Sidnei Picarelli – outro morador do bairro Santana – avalia a nebulização como necessária, mas se preocupa com os criadouros do mosquito que deveriam ser mais fiscalizados pelo poder público. Ele reclama da praça situada na Rua 7, entre as Avenidas 32 e 34. “Além da praça que pode conter possíveis criadouros do mosquito, há ainda terrenos particulares descuidados, que podem oferecer risco à saúde da população”, frisou.

Na região do bairro Santana, a nebulização teve continuidade na quinta-feira (26) e na sexta-feira (27). Ao todo foram 80 quadras atendidas pelo serviço da Sucen. Lembrando que a região aparece na lista da Vigilância Epidemiológica como um dos locais da cidade com maior número de casos de dengue, com 315 pessoas confirmadas com a doença. Em primeiro lugar está a região central – com 432 doentes – que terá operação especial a partir desta semana.

A ação está marcada para os dias 31, 01 e 02, das 6 às 8h30, portanto no período da manhã, antes do expediente comercial, e vai mobilizar as equipes da Fundação Municipal de Saúde e da empresa M.M. Tecnologia Ambiental, especializada em serviços de nebulização e contratada por licitação pela administração municipal. A aplicação do produto compreenderá a região entre as Ruas 1 a 6 e Avenidas 7 a 10. Em caso de chuva o trabalho não poderá ser realizado.

A Fundação Municipal de Saúde faz o reforço da nebulização interna, pois segundo levantamento dos agentes de saúde e de endemias do Centro de Controle de Zoonoses, 80% dos criadouros são encontrados dentro de imóveis.

Levantamento

O número mais atualizado de casos de dengue em Rio Claro foi divulgado nessa sexta-feira (27). Segundo a Vigilância Epidemiológica (VE) da Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro, são ao todo 7518 pessoas infectadas pelo vírus no município. A cidade permanece com um óbito em 2015.O último levantamento apontava para 5862 doentes, o que representa um aumento de 28% de pessoas confirmadas com a doença. Em uma retrospectiva dos dados da VE ao longo deste ano, notamos um pico da doença no começo de janeiro e na primeira quinzena de fevereiro.

Concha Acústica recebe shows em Santa

Da Redação

A Concha Acústica localizada na praça Demerval da Fonseca Nevoeiro, em Santa Gertrudes, conta com programação diferenciada para este final de semana,
A Concha Acústica localizada na praça Demerval da Fonseca Nevoeiro, em Santa Gertrudes, conta com programação diferenciada para este final de semana,

Neste domingo (29), a secretaria municipal de Cultura de Santa Gertrudes, através da prefeitura, realiza mais um grandioso evento na Concha Acústica do município. Com o objetivo de incentivar a música local, o evento traz para a praça várias bandas da cidade, levando cultura e arte para as ruas.

Com início programado para as 16 horas, o evento será realizado na praça Demerval da Fonseca Nevoeiro, localizada na Rua 1-A, no Centro, em frente ao Paço Municipal. A atividade tem entrada gratuita.

A programação conta com três bandas da região. Dentre elas, a Sereia da Pedreira, que traz covers da banda Raimundos; a banda de punk rock e hardcore Alerta Mental e a banda de metal Desordem. Informações pelo: (19) 3545-4488.

Na Roça: convidados são favoráveis ao financiamento público de campanha

Antonio Archangelo

Da esquerda para a direita: Antonio Archangelo, Lucas Calore, Rodrigo Lima, Marcelo Lapola, Luiz Curinga e Carnevale
Da esquerda para a direita: Antonio Archangelo, Lucas Calore, Rodrigo Lima, Marcelo Lapola, Luiz Curinga e Carnevale

Inesperado, este foi o sentimento do último programa Na Roça, pela Excelsior Jovem Pan AM, que abordou a Reforma Política, já que uniu o presidente do PCdoB, Luiz Curinga e o ex-vereador Sérgio Carnevale, do Democratas, em defesa ao chamado financiamento público de campanha.

Para o Curinga, o financiamento de campanha é o cerne da questão em relação a reforma política, sugerindo, de acordo com orientação partidária, a proibição do financiamento por empresas privadas. “Sou favorável ao financiamento misto: com dinheiro público e contribuição de pessoas físicas, sem a participação de empresas”, lembrou o comunista. Já o ex-vereador Sérgio Carnevale foi além: na minha opinião, tem que ser só dinheiro público. “Eu não quero ajudar campanha. Tem que usar o Fundo Partidário para os partidos descentes, o restante das siglas que vão para o inferno”, disse ao criticar os chamados partidos de aluguel.

Já o jornalista Marcelo Lapola lembrou os questionamentos dos ouvintes, ao citar, que o que o povo espera mesmo é uma mudança de caráter dos políticos eleitos. “O povo está é cansado de tanta roubalheira. Você abre os jornais, acompanha a TV, seja veículo de esquerda, ou de direita, e o que você percebe é que uma grande quadrilha toma conta do País e faz tempo”, lembrou. Em resumo, os ouvintes focaram a falta de esperança de mudanças no comportamento dos eleitos por uma possível mudança das leis eleitorais com a chamada “Reforma Política”

No próximo programa Na Roça, a Excelsior Jovem Pan AM, receberá convidados para debater a proposta do aumento do número de vereadores em Rio Claro, conforme proposta de emenda a Lei Orgânica que tramita no Legislativo.

Os interessados podem deixar suas considerações pelo 3526-1055, pelo Facebook Jornal Cidade/Excelsior Jovem Pan AM ou pelo WhatsApp 99942-4100 / 99842-1255.

Crise e a alta do dólar afetam a venda de pescados durante a Quaresma

Sidney Navas

QUARESMA: peixes como o salmão, a anchova e o tucunaré também fazem parte do cardápio durante a Quaresma
QUARESMA: peixes como o salmão, a anchova e o tucunaré também fazem parte do cardápio durante a Quaresma

Como é de costume entre os católicos, durante o período da Quaresma, muitos fiéis só se alimentam de peixes, abrindo mão da carne na hora de preparar suas refeições. Mas vale lembrar que alguns mantêm esse hábito apenas na Sexta-Feira Santa. Independente de costumes o fato é que com isso, o movimento nas peixarias cresce consideravelmente nessa época do ano. Desde o bacalhau até a sardinha, praticamente todos os tipos de peixes têm uma alta procura. A má notícia é que o consumidor desta vez vai gastar mais.

Segundo alguns comerciantes do ramo em Rio Claro, consultados pela reportagem do Jornal Cidade, esse ano, as vendas não devem ser tão satisfatórias como foram no ano passado, por exemplo. A crise econômica aliada a alta do dólar são apontadas como os principais fatores desta queda nas vendas, já que, muitos destes produtos como o bacalhau e determinados tipos de merluza são comprados em dólar de países como a Noruega e da Argentina. Com o dólar nas ‘alturas’ os valores praticados sobem bastante.

Já os preços praticados entre as peixarias pesquisadas não sofrem grandes oscilações. Sardinhas, merluzas, filé de cação, tucunaré e o tradicional bacalhau entre outros continuam sendo os mais procurados pelos consumidores.

Por enquanto, a procura por pescados segue seu ritmo normal, mas dias antes da chamada Paixão de Cristo (na próxima Sexta-Feira Santa, dia 3) a procura tende a aumentar em até 60%. Francisco Nelson, conhecido como ‘Nelson Peixeiro’, fala que esse ano prevê uma redução de até 40% nas vendas se comparado ao mesmo período do ano passado. “Os consumidores terão que se adaptar a essa alta nos preços”, observa. Cristina Ferreira que também é dona de uma peixaria na cidade, confirma esse cenário.

“Tudo indica que essa Quaresma seja fraca se a gente confrontar o volume de vendas registrado com os outros anos”, enfatiza a mulher. Os comerciantes também alegam que estão com um estoque considerado razoável, mas caso precisem comprar mais produtos, é quase certo que os preços sejam reajustados. “Meus estoques estão no limite do aceitável e acredito que dê para atender a demanda. Embora se tiver que adquirir mais pescados, não posso garantir que não haverá um aumento nos valores”, completa a comerciante.

Problemas resolvidos com ajuda do JC

Da RedaçãoProblemas - Rio Claro - JC

No último domingo (22), o Jornal Cidade atendeu a reclamação da leitora Ana Paula Silva, que reclamou da falta de manutenção no trecho da Avenida Tancredo Neves, novo acesso para o Inocoop. Os terrenos que margeiam as laterais estavam tomados por mato, dificultando a visão dos motoristas. “Quem para na Rua 1 para acessar a Tancredo não tem visão de quem vem pela pista, devido à altura do mato. Tornou-se um ponto cego. Passo todos os dias por ali, às 6h40, e é a mesma dificuldade”, disse Ana Paula à reportagem. Após a exposição do problema no JC, o ponto e toda a extensão da via receberam manutenção na semana seguinte.

Já no dia 20, a reportagem do Jornal Cidade mostrou uma cratera aberta após o rompimento de uma galeria no Jardim das Palmeiras. No entanto, as obras para recuperação da área foram iniciadas na segunda-feira (23). O cruzamento da Avenida 9 com a Rua 14 foi interditado para o tráfego de veículos devido às obras. As chuvas das últimas semanas arrastaram, aproximadamente, 50 metros de tubos e abriram uma grande erosão na via.

“Inicialmente, estamos fechando o buraco com material pesado para termos condições de trabalhar na reconstrução da linha de tubos”, informa o diretor da Secretaria Municipal de Obras, Renê Moraca. Cerca de 40 caminhões de terra e pedras já foram depositados no local, que poderá receber ainda outras 25 viagens para completar o serviço.

Também, o morador Renan, do Jardim São Paulo, agradece a colaboração do Jornal Cidade na resolução de um problema na Avenida 12, entre Ruas 21 e 22. Há mais de um ano, havia uma cratera ao lado da guia que acumulava água, uma preocupação em tempos de epidemia de dengue. “Gostaria de agradecer ao JC pela ajuda na resolução do problema do buraco”, comenta o morador.

Participação

Participe, você, também. Envie sugestões, reclamações e comentários para o WhatsApp da Redação JC – (19) 99942-4100. O objetivo é dar vez e voz à comunidade, a fim de ajudá-la na resolução de problemas junto ao poder público.

VÍDEO: Torre da Igreja Santa Cruz é marco da cidade

Adriel Arvolea

A imponente torre da Santa Cruz tem cerca de 300 degraus. Além do sino principal que marca as horas, há outros dois que são acionados durante encontros litúrgicos
A imponente torre da Santa Cruz tem cerca de 300 degraus. Além do sino principal que marca as horas, há outros dois que são acionados durante encontros litúrgicos

O toque dos sinos é histórico em Rio Claro. Vista a distância, a torre da Igreja Santa Cruz, com cerca de 50 metros de altura, mantém esse tradição desde o século XX. Erguido em 1966, o campanário abriga um sino de 550 quilos. O seu badalar marca o tempo de meia em meia e horas inteiras. Vidas são regidas ao toque da nota musical Sol. Em cada ponto cardeal, há um relógio indicando as horas.

De acordo com o Padre Jacob Jovino Tomazella, a torre foi projetada pelos padres estigmatinos que vieram da Itália, de Verona, para o Brasil, em Rio Claro, por volta de 1915. Os religiosos italianos não concebiam uma Igreja sem o campanário. Também, relembra que o sino já existia mesmo antes de 1950, época em que era sustentado por uma estrutura de madeira. Após a construção do campanário, o relógio foi inaugurado em 18 de junho de 1967.

A imponente torre tem cerca de 300 degraus. Além do sino principal que marca as horas, há outros dois que são acionados durante encontros litúrgicos. “O sino principal, que marca as horas, pesa 550 quilos e toca a nota musical Sol. Os demais, um de 410 kg (nota Lá) e outro com 310 kg (Si), são acionados manualmente para anunciar a hora das celebrações litúrgicas”, explica o pároco. Cada sino tem um motor independente, com comandos próprios, bem como um balancim, que aciona o balanço. O que marca as horas tem dois pesos – um faz o relógio funcionar e pesa 136 kg; o segundo faz bater as horas.

Apesar da beleza da torre e dos badalos do sino marcar a vida dos rio-clarenses, uma tragédia aconteceu durante a concepção da sua estruturando, vitimando três pessoas. “Os padres Simeão e Constantino, com o mestre de obras Zezinho, estavam no elevador de material de construção civil quando o cabo que o prendia se rompeu, provocando a queda”.

A manutenção do relógio e da parte elétrica conta com o apoio de voluntários da comunidade, e, também, com a dedicação de um dos padres. “José Luís Stancati, o Teleco, por 20 anos, trabalhou para a manutenção da iluminação da torre, bem como a que tínhamos no Natal. Hoje, Padre Ésio Juncioni e Pascoal Brochini cuidam da parte elétrica e dos sinos. João Bortolotti, semanalmente, faz a manutenção do relógio, com a ajuda de Roberto Hernandes”. Com quase meio século em funcionamento, é claro que atrasos no relógio são inevitáveis, mas sempre presente no dia a dia dos rio-clarenses.

Jornal Cidade RC
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