A prefeitura de Rio Claro retoma nesta segunda-feira (26) a operação de limpeza que está sendo realizada no Cemitério Municipal São João Batista como preparação para o Dia de Finados que acontece na segunda-feira (2).
“Começamos os serviços no início da última semana, mas devido aos fortes ventos da quinta-feira (22) será preciso retomar o serviço para fazer retirada de folhas e materiais deixados pelos visitantes no cemitério”, explica o diretor de patrimônio da prefeitura, Ricardo Dutra. Na segunda (19) e terça-feira o cemitério passou por dedetização também como parte da preparação para o Dia de Finados.
No dia primeiro de novembro (domingo) e no dia 2, os quatro portões do cemitério ficarão abertos até as 17h30. A programação no cemitério durante o Dia de Finados inclui a realização de sete missas, às 7h30, 9 horas, 10h30, meio dia, 14 horas, 15h30 e 17 horas.
A limpeza das sepulturas por familiares pode ser feita até a próxima quinta-feira (29). A administração do cemitério municipal reforça a orientação para que os visitantes retirem a embalagem dos vasos colocados nos túmulos, para evitar acúmulo de água e potenciais criadouros do mosquito da dengue.
A leitora Luciana Buzinaro Graciani enviou seu relato de câncer para o JC
Força de vontade por denominação do dicionário da língua portuguesa consiste no poder de controlar as suas próprias ações ou emoções.
Força de vontade aliada à fé em Deus foram virtudes que Luciana Buzinaro Graciani teve após ser diagnosticada com câncer de mama. O fato aconteceu quando a leitora tinha 35 anos.
“Descobri da noite para o dia, foi tudo muito rápido. Ao acordar pela manhã, fiquei assustada com o tamanho do caroço (que surgiu em seu seio). Procurei imediatamente um médico e constatei que se tratava de um tumor maligno e muito agressivo”, conta Luciana.
O apoio da família em situações como a que ela estava começando a enfrentar é muito importante para qualquer pessoa.
“Minha família ficou em choque, pois até então, não tinha casos anteriores”, disse. O apoio do seu marido e filho foi essencial para Luciana, mesmo todos sofrendo juntos, unidos.
Depois de todos os exames concluídos, veio a parte mais difícil para a leitora: o tratamento. Ela conta que em seu caso, a medicação para o combate da doença causou efeitos fortes. “É preciso muita fé em Deus, muita força de vontade para não desistir”, afirma.
Depois de fazer a quimioterapia, Luciana realizou a cirurgia para a retirada do tumor e das duas mamas e seguiu fazendo o processo de radioterapia, além de reconstruir os seios em novo procedimento.
“Hoje aos 40 anos, graças a Deus, estou curada. Sem sequelas e sem dependência de medicamento algum”, finaliza.
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O Café JC desta semana fala sobre a proposta do governo federal de cortar 30% dos recursos destinados ao Sistema S, composto por Sesc, Sesi, Senai e Senac e outras entidades, que gerou uma corrente de mobilização em todo o país para impedir a aprovação da medida.
Para falar sobre o assunto, o Café JC entrevista o empresário Assed Bittar Filho, diretor do Departamento de Ação Regional da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Depar/Fiesp) e João Luiz Zaine, gerente regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de Rio Claro. A entrevista foi realizada pela jornalista Ednéia Silva. As fotos são de Sidney Navas.
O empresário Assed Bitar Filho, diretor do Depar da Fiesp, e João Luiz Zaine, gerente regional do Ciesp de Rio Claro
Jornal Cidade – Como o Ciesp recebeu o anúncio sobre o corte de verba destinada ao Sistema S?
Assed Bittar Filho – É deprimente o que esse governo está fazendo. Um governo que tem como lema pátria educadora, como pode tirar recursos do Sesi e do Senai que são modelos de gestão e de qualidade de ensino? As entidades já estão trabalhando com previsão de orçamento menor para 2016, mesmo sem o corte anunciado, por causa da queda na produção. A estimativa é de uma receita 20% menor, percentual que pode chegar aos 30%. Tirar mais 30% da arrecadação é querer matar as entidades. Em vez de mexer com coisa séria, o mais fácil seria cortar privilégios. A medida poderia devolver aos cofres públicos milhões de reais para serem investidos. Pôr gente incompetente para fazer gestão chega-se a uma situação crítica como está acontecendo agora.
João Luiz Zaine – Se somarmos os dois cortes, os 20% previstos mais os 30% propostos pelo governo, vamos ter uma redução de receita de 50%. Como as unidades poderão manter o trabalho de qualidade que vem realizando? O ensino Sesi atingiu com 20 anos de antecedência a meta do Brasil. O bom resultado tem feito muitos municípios aderirem ao sistema de ensino do Sesi.
JC – Como o corte de recursos pode afetar os serviços e atendimentos oferecidos pelas entidades do Sistema S?
Assed – A gestão Sesi/Senai é competente e austera. Em função da queda na arrecadação a receita já vai cair 20%. Se tirar mais 30% não tem como manter o volume de atendimento e formação nas duas unidades.
Zaine – A proposta de cortes nos repasses do Sistema S, em estudo pelo governo federal, pode comprometer o atendimento a 1,2 milhão de alunos do ensino profissional do Senai e 1,5 milhão de trabalhadores pelo Sesi, nos programas de educação, saúde e segurança do trabalho e qualidade de vida.
JC – Que medidas o Ciesp pretende tomar caso o corte de 30% nos repasses ao Sistema S seja confirmado?
Assed – O presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf, lançou a campanha “Não Vou Pagar o pato” que já é uma estratégia de ação contra qualquer tipo de aumento da carga tributária e outras medidas do governo. Nós vamos para a briga. O único jeito que vemos é fazer pressão em Brasília. Mas acredito que a pressão maior tinha que vir da classe trabalhadora, que será a mais prejudicada, e deveria estar mais revoltada. Se ela insurgir contra a medida ela não será aprovada.
Zaine – A Câmara Municipal de Rio Claro aprovou uma moção de repúdio à proposta de corte. A estratégia tem sido adotada pelos Legislativos de outros municípios. O Parlamento Regional e o Parlamento Jovem também já aprovaram moção de repúdio ao projeto. A posição da Fiesp e do Ciesp é ir para a briga, de confronto mesmo contra a medida.
JC – Vocês destacaram o modelo de gestão do Sesi/Senai e a qualidade do ensino. De que forma isso beneficia quem estuda nessas unidades?
Assed – O Sesi oferece uma formação cidadã e o modelo de ensino é referência em qualquer lugar. O aluno inicia os estudos no Sesi e complementa no Senai. Temos exemplos de vários executivos que se formaram no Sesi/Senai como o Renato Cerri que hoje trabalha na Whirlpool. Os alunos que se formam no sistema saem na frente de muitos estudantes porque frequentam escolas que oferecem vivência prática, além da formação.
Zaine – O Sesi e o Senai são para os filhos dos trabalhadores. Ensino de qualidade e gratuito que proporciona uma formação de qualidade ao filho do trabalhador que pode competir em posição de igualdade com quem estuda nas melhores escolas. Quem estuda no Sesi recebe formação ampla, acadêmica, cultural e esportiva, além de ter a oportunidade de ter a formação técnica do Senai. Com essa formação, a chance do jovem ir por caminhos errados é mínima.
JC – Como vocês avaliam a situação do país?
Assed – Nós só vamos voltar a crescer se tivermos um governo de coalizão, quando as forças e as lideranças políticas se conscientizarem que o país caminha para a catástrofe e que depende delas parar de olhar para o próprio umbigo e criar um governo de coalizão. Dentro dos ministérios é preciso ter gente idônea e competente. Se José Serra e outros nomes ocupassem o Ministério da Fazenda o país voltaria rapidamente aos trilhos. Quando Itamar Franco assumiu a presidência criou o Plano Real que acabou com a inflação no Brasil. E isso só deu certo porque teve um time de gente competente, é o que temos que ter agora. O país precisa de reformas, mas deveria começar pela política. Não tem como administrar essa enorme quantidade de partidos porque as coligações acontecem e depois o governo tem que atender e dividir o bolo.
Zaine – O país precisa voltar a funcionar. Os poderes executivos e legislativos nacionais precisam voltar a se entender para que o país volte a sua normalidade. É necessário que se estabeleça um pacto político-social.
Preste bem atenção. Aqui em Rio Claro, as calçadas não apresentam um padrão específico como, por exemplo, as populares pedras portuguesas e, em muitos casos, são revestidas com os mais diversos materiais e, dependendo das circunstâncias oferecem riscos aos pedestres, principalmente aos idosos que se, por ventura, sofrerem quedas acidentais podem se machucar seriamente.
De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, o assunto é disciplinado pela Lei Complementar de 20 de abril de 2007. O texto legal, num primeiro momento, não parece resolver muita coisa e enfatiza que as ‘calçadas devem ter piso de asfalto ou concreto e o acabamento é facultativo ao proprietário do imóvel fronteiriço ao calçamento e pode ser de ladrilho antiderrapante, mosaico português ou qualquer outro material, sempre observando que não de se pode utilizar produtos escorregadios. Nada além disso.
CADA UMA É DE UM JEITO: em várias partes do município, as calçadas trazem revestimentos diferenciados. É um perigo
Entretanto não é bem isso que se vê por aí. Existem calçadas com os mais variados revestimentos e até mesmo com pisos escorregadios, apesar da proibição. O estudante Jackson Gonçalves da Silva, fala que o resultado final até pode ficar bonito, mas que a segurança dos transeuntes é um item primordial e deveria ter regras mais claras. “Eu acho meio complicado. Em dias de chuva, tem algumas calçadas que ficam bastante escorregadias e se alguém cair pode sim se machucar”, observa o rapaz.
A dona de casa, Maria Rosa da Silva Leme, também concorda e diz que o ideal seria que todas as calçadas da cidade, tivessem um só tipo de revestimento. “As pedras portuguesas ou materiais parecidos parecem ser mais seguros. Perto da minha casa, no bairro Vila Operária, tem uma casa cuja calçada foi construída com um material liso demais que pode ocasionar quedas, caso esteja molhada”, frisa a mulher que também teme por acidentes. As autoridades asseguram que a implantação e manutenção dos passeios em frente dos imóveis é de responsabilidade dos proprietários. A fiscalização é feita pela Secretaria de Obras. Geram notificação calçadas quebradas, esburacadas ou irregulares ou em situações onde a calçada não existe.
Moradores da região do Residencial Florença relataram odor forte de produtos químicos nas proximidades da estrada Rio Claro no sentido a Araras. De acordo com o relato de uma moradora, que preferiu não se identificar, a suspeita é de que o mau cheiro seja resultado de processos industriais.
A moradora disse à reportagem do Jornal Cidade que entrou em contato com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), em nome dos que residem naquela região. “Relatamos nossa queixa e o pedido é para que fossem tomadas as providências necessárias”, disse a moradora, destacando que teria sido encaminhada pela Cetesb à Vigilância Sanitária.
De acordo com o respaldo dado aos moradores, o órgão ligado aos cuidados ambientais faria a verificação dos trâmites legais para funcionamento das empresas daquela imediação. “Já trabalhei em indústria química e reconheço o odor que aqui se espalha diariamente, causando tosse com expectoração, ardência nos olhos e mal-estar”, disse a moradora.
CETESB
Questionada sobre o caso em questão, a Agência Ambiental de Piracicaba, da Cetesb, informou ao JC ter registrado seis reclamações de moradores do Residencial Florença, no mês de julho passado, relatando incômodos em virtude de emissão de odores.
Em nota, a Cetesb informou que técnicos da companhia realizaram o atendimento e constataram a ocorrência de emissões de substâncias odoríferas provenientes de uma empresa que desenvolve atividade de armazenamento temporário de resíduos industriais.
“Por esse motivo, foi emitido um Auto de Infração – Imposição de Penalidade de Advertência, com a exigência de que os problemas sejam solucionados”, informou a nota.
Ademais, a empresa encontra-se devidamente licenciada, mas a Cetesb informou, entretanto, ter havido ampliação, recentemente, e em suas instalações foram efetuadas novas exigências técnicas, dentre elas a instalação de equipamentos para controle das emissões atmosféricas. Os equipamentos estão sendo instalados e deverão estar em condições de operação até o final do mês de novembro.
A greve dos bancos pode chegar ao fim na terça-feira (27), segundo Reginaldo Breda, presidente do Sindicato dos Bancários de Rio Claro e Região. “A Federação Nacional dos Bancos e o Comando Nacional dos Bancários estão em negociação. Na sexta-feira (23), a reunião terminou por volta das 23 horas em São Paulo e no sábado (24), foi retomada por volta das 11 horas”, fala.
O reajuste oferecido pela Fenaban é de 10% para os salários e também na Participação nos Lucros e Resultados, além de 14% no vale alimentação. “Está em negociação a situação dos dias parados, a proposta que recebemos visa desconto ou compensação dos dias parados, à escolha do empregado”, explica o presidente.
Ainda segundo Breda, após assembleia que acontecerá nesta segunda-feira (26), os bancos privados podem reabrir, já Caixa Federal e o Banco do Brasil precisam negociar algumas de suas cláusulas.
Na foto de arquivo, o prefeito Du Altimari acompanhando a troca de iluminação em bairro de Rio Claro
Se a “taxa” de iluminação anda desagradando parte da população, a Coluna evidenciou na sexta-feira (23), que nem todos os postes com iluminação receberão manutenção da empresa contratada pela Prefeitura para providenciar a manutenção da iluminação desde que a municipalidade foi obrigada a assumir o serviço. As áreas de livre cesso recebem a manutenção, “onde não há livre acesso” a prefeitura não faz o serviço, disse por telefone, a assessoria da prefeitura.
Entre as áreas sem livre acesso estão os condomínios fechados, onde toda a rede de distribuição de energia foi feita e doada para a concessionária Elektro que realizava a manutenção. Com a mudança no serviço,, os moradores passarão a arcar com a iluminação destes postes localizados em ruas dentro das citadas áreas.
Porém, a concessionária Elektro informou que o impasse está com “análise em andamento no momento.”
“As instalações de iluminação pública foram transferidas para as Municipalidades desde 01/01/2015, conforme Resolução ANEEL n.º 414/2015, sendo que as instalações de iluminação pública inseridas em condomínios, a depender da época e da legislação aplicável, possuem um tratamento diferenciado. A Prefeitura juntamente com a Elektro estão analisando caso a caso, para verificar qual será a tratativa específica para o assunto, estando a análise em andamento no momento”, citou a empresa através de sua assessoria de imprensa.
Cabe lembrar, que os moradores de condomínios fechados também pagam a “taxa de iluminação” que vem sendo cobrada na conta de energia elétrica que recentemente foi alvo de decisão judicial obrigando a cobrança em códigos separados.
Prefeitura alega que um levantamento, através da Sepladema, foi realizado visando melhorias
Localizar ruas e avenidas em Rio Claro, sem que haja o conhecimento prévio de quem procura, tem sido, em alguns bairros, tarefa um tanto árdua. É necessário que o cidadão tenha extrema paciência e esteja disposto a perder um tempo considerável, e muitas vezes precioso.
Caso conduza um veículo automotor, o gasto em relação ao combustível será inevitável. E se porventura contar com o auxílio das próprias pernas ou de uma bicicleta, o lado bom será uma irremediável queima de calorias. Há situações em que a localização de uma placa que venha a indicar em qual rua ou avenida se está, parece ser improvável.
O aborrecimento acomete comumente os que vêm de fora, mas aflige, sobretudo, aqueles que aqui vivem. Karla Roatt Stipanchevic, residente no Jardim São Paulo, afirma padecer por conta da escassez destas placas. “No bairro onde moro, a sinalização quanto à indicação de ruas e avenidas é praticamente inexistente. Para passarmos nosso endereço a amigos, por exemplo, precisamos usar referências de lugares próximos, e isso gera bastante confusão quando as pessoas não são de Rio Claro”, expõe.
Karla diz que a sinalização é necessária e de extrema importância para o bairro e para a cidade como um todo. Já Cleber Marchesin assegura que, em se tratando de placas alusivas à velocidade e radares, a cidade está bem servida. Com relação às que têm o desígnio de indicar ruas e avenidas, avalia como sendo “mediana”.
“Na área central e imediações, a sinalização é boa. A coisa complica na periferia, mesmo”, pondera Marchesin. Vania Cecilia Costola, por sua vez, considera a sinalização no Centro bem razoável. Contudo, afirma que o problema tem início nos bairros.
“Imagino como deva ser complicado para quem não nasceu aqui e não conhece a ‘estrutura planificada’”, opina. A fim de falar acerca desta situação, a prefeitura de Rio Claro foi procurada pela reportagem e, por intermédio de nota, garante que a Secretaria de Planejamento, Desenvolvimento e Meio Ambiente (Sepladema) realizou levantamento dos locais visando à instalação de placas de nomenclatura de ruas no município.
O Poder Executivo certifica ainda que, através da Secretaria de Obras, providenciou 4.700 placas, sendo que 1.400 já foram instaladas. “A previsão de término é para os próximos meses”, estima.
CORREIOS
Não bastasse a dificuldade quanto à carência de placas, há alguns bairros que ainda seguem sem o CEP (Código de Endereçamento Postal). É o que afirma o vereador Juninho da Padaria (DEM). Ele alega que moradores do Parque Flórida, Santa Clara I e II, Bom Retiro, e Santa Lúcia ainda sofrem.
Nesses casos, segundo a prefeitura, o morador poderá enviar solicitação via processo administrativo, no Atende Fácil, que irá encaminhar à Sepladema, que requererá a abertura. Contatada, a Assessoria de Comunicação dos Correios afiança que os bairros aludidos já contam com CEP por logradouro.
Especifica que o Parque Flórida e o Santa Lúcia, ao contrário dos demais, não possuem alguns requisitos para que possam contar com entrega nas residências. As correspondências podem ser retiradas no CDD Cidade Azul, Avenida 36, 1.124, Santana.
Prefeitura destaca que Rio Claro possui 28 km de ciclofaixas e estimula o uso de bicicletas
As tachas de sinalização viária com células fotovoltaicas e Led instaladas nas ciclofaixas em julho de 2012 na Rua 2, da Avenida 10 até a Avenida 15, tiveram grande repercussão na época. O dispositivo, que funcionava com energia solar e piscava durante a noite, prometia mais segurança aos ciclistas e nos primeiros meses teve boa avaliação da Secretaria de Mobilidade Urbana, conforme informou a pasta ao Grupo JC quando da instalação.
O tempo passou e as 52 tachas instaladas de maneira experimental não resistiram às intempéries. Atualmente, a ciclofaixa conta apenas com pintura de solo e o investimento realizado no equipamento se perdeu.
MOTIVO
De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, o projeto não teve continuidade devido aos atos de vandalismo. “Muitos atos de vandalismo foram cometidos contra as tachas de Led que foram experimentalmente instaladas na Rua 2, na região central de Rio Claro. Por esse motivo o projeto não teve continuidade”, informou a assessoria em nota.
Questionada sobre a cola utilizada para a fixação das tachas, a assessoria reiterou que o material utilizado era o indicado para o tipo de equipamento. “A cola especial utilizada para fixar as tachas de Led no chão é material específico para esse tipo de serviço.”
INVESTIMENTO
O valor investido pela prefeitura na aquisição das 100 tachas foi de R$ 7.500, com custo individual de R$ 75. “Cada peça custa cerca de R$ 75,00, o que representaria um alto custo para a prefeitura repor toda a sinalização”, explica a assessoria.
O presidente da Federação Paulista de Mountain Bike, Clayton Palomares, concorda que o equipamento teve alto custo e ressaltou a baixa durabilidade. “Na minha opinião, as tachas de sinalização luminosas são mero ‘luxo’, para não dizer maquiagem, uma vez que é sabida sua baixa durabilidade e alto custo, sendo um investimento de péssimo custo- benefício. A segurança proporcionada aos ciclistas é a mesma de uma tacha refletiva, uma vez que cumpre seu papel da mesma maneira, que é o de sinalizar o local”, argumenta ao frisar que os recursos investidos seriam melhor aplicados em pintura de qualidade.
SEGURANÇA
Os ciclistas Thiago Salomão de Azevedo, Murilo Custodio de Faria e Vasques Fernandes avaliaram como positivo o equipamento. “As tachas instaladas na Rua 2 há três anos proporcionavam segurança aos ciclistas que por ali transitavam à noite, principalmente para aqueles que não possuem nenhum tipo de sinalização instalada na própria bicicleta”, explica Murilo.
MELHORIA
Para melhorar a segurança na ciclofaixa, os ciclistas destacaram que é necessária a realização de estudos em diversas áreas do município, além de campanhas de conscientização. “Teria que fazer campanhas educativas, pois a moçada entra na contramão, anda do lado direito. Tem a faixa e andam do outro lado”, analisa Vasques Fernandes. “Investir na conscientização nas escolas municipais e conscientizar a população sobre a importância das ciclovias para a dinâmica de fluxo dos deslocamentos do modal rodoviário municipal”, acrescenta o ciclista Thiago Salomão.
RECOMPOSIÇÃO
A assessoria da prefeitura informa que as próximas ações deverão ser a recomposição da ciclofaixa no Centro em trechos de ruas que receberam recapeamento asfáltico. “A prefeitura tem procurado incentivar o uso da bicicleta, não apenas como lazer, mas também como meio de transporte. Com este objetivo, a partir do ano de 2009 passou a implantar ciclofaixas nas ruas e avenidas”, finalizou.
Falta de asfalto e de segurança estão entre as principais queixas dos moradores do bairro, que tem apenas quatro quarteirões
Localizado às margens da linha férrea, o bairro Jardim Nova Veneza recebeu suas primeiras construções na década de 90. Cerca de 20 anos depois, o bairro com exatamente quatro quadras ainda não possui asfalto. O local fica entre os bairros Diário Ville e Jardim Paulista, na região sudoeste do município.
A moradora Josiane Karan conta que gosta do local, por ser bastante tranquilo. “Estou contente de estar morando aqui, apesar de precisar de melhorias”, acrescenta Josiane. Outra moradora, Michele Loureiro, também destaca a tranquilidade da região. “Eu gosto de morar aqui”, diz.
Apesar da bela paisagem e da tranquilidade, as moradoras listam diversas melhorias que são necessárias para que o Nova Veneza seja realmente o bairro ideal. A principal crítica é sobre a falta de asfalto nas poucas ruas que compõem o local e também o grande número de assaltos nas casas. Vale lembrar que ainda nessa semana um carro roubado foi encontrado na última rua.
“A parte da segurança está muito complicada, muitas pessoas estão sendo roubadas, inclusive eu”, revela Josiane. Segundo Michele, uma construção inacabada localizada na Rua 5-NV vem sendo utilizada como esconderijo para ladrões.
Entretanto, consenso entre todos os moradores dos arredores são as queixas pela falta de asfalto. O Nova Veneza é um dos poucos bairros da cidade que ainda não tem asfaltamento. “A pior parte é quando chove, fica uma lama”, diz Josiane que sugere a colocação de cascalho para, pelo menos, melhorar a situação nos dias de chuva.
O processo de confecção de um vaso pode parecer simples para muitas pessoas, mas não é, entre a mistura de argilas, as secagens e a pintura final, o trabalho leva cerca de 30 dias
Em um mundo onde a grande maioria dos profissionais passa o dia em escritórios, com o conforto do ar-condicionado, correndo entre reuniões, muitas vezes paramos de pensar naqueles que fazem da arte seu meio de vida e, a partir disso, investem no mercado, unindo a rentabilidade e respeitando o trabalho artesanal de cada profissional.
Santa Gertrudes, cidade tradicional por suas telhas, tijolos, pisos, revestimentos e também vasos cerâmicos, todos produtos oriundos da argila, abriga diversas empresas que produzem vasos que são vendidos para todo país.
Luciene Pedroso Domingues é proprietária da Cacique Vasos, juntamente com seu marido, mas a tradição vem de família. “Tudo começou com o avô do meu marido, depois com o meu sogro e agora nós também estamos dando sequência ao que sempre norteou a família”, conta.
A empresária conta que o processo para um vaso ficar pronto pode parecer simples, mas não é. “Fazemos uma mistura de argilas, que compramos, depois de diversos processos essa massa vai para a mão o oleiro, que é responsável por moldar as peças. Após receber forma, a peça seca naturalmente e vai para a primeira queima. Recebe esmaltação e vai para a segunda queima. Um vaso demora cerca de 30 dias para ficar pronto”, conta.
Os processos são manuais e cada peça é diferente da outra. “Claro que as diferenças são mínimas, pois não podemos vender produtos completamente diferentes, mas é tudo feito artesanalmente, o que dá ainda mais qualidade ao nosso produto final”, explica. Após receber a segunda queima, o vaso recebe uma camada de impermeabilização na parte de dentro e novamente aguarda a secagem. O processo é demorado, mas o resultado é excepcional.
Após passar por desassoreamento e revitalização, local é ponto de encontro de muitas famílias em Santa
O Lago Municipal de Santa Gertrudes foi inaugurado apenas há alguns meses, mas já é ponto de encontro de muitas famílias na cidade. Localizado dentro do Parque “Ruy Raphael da Rocha”, o lago passou por um processo de desassoreamento para que todo o lodo presente fosse retirado.
Uma grande reforma no entorno foi realizada e a colocação de quiosques e bancos tornou o parque ainda mais convidativo para que os gertrudenses pudessem aproveitar o espaço. A jardinagem foi refeita e diversas plantas foram instaladas, deixando tudo com muito mais cor.
“Gosto de vir aqui e aproveitar o fim da tarde, é um espaço tranquilo, calmo, mesmo no meio da cidade, dá para aproveitar, tirar umas fotos, pois ficou tudo muito lindo aqui”, fala uma moradora do bairro Jardim Faxina.
As famílias também estão aproveitando os dias quentes para ir ao lago mesmo na parte da noite. É possível passar pelo local e ver crianças brincando pela grama e familiares sentados nos bancos, curtindo o clima agradável.
A Guarda Civil Municipal é responsável pelo monitoramento do local e constantemente viaturas fazem a ronda nas redondezas. O lago pode ser visitado durante todo o dia pela população, que também deve colaborar para que o local continue em excelente estado de conservação. Os portões são fechados todos os dias às 20 horas.
LAGO JEQUITIBÁS
Seguindo o projeto da região central, um lago no bairro Jequitibás também está sendo construído e oferecerá opções de lazer para a população que mora próximo ao local. As obras já começaram e seguem a todo vapor.