Santa e Ipeúna se destacam em avaliação

Vivian Guilherme

Santa Gertrudes e Ipeúna estão entre as cidades com índice B+, ou ‘muito efetivo’ na gestão municipal, conforme levantamento divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Da região, são os dois municípios com a melhor avaliação média em todos os quesitos.

Na sequência estão as cidades com índice B, ou ‘efetivo’: Cordeirópolis, Corumbataí, Itirapina e Rio Claro. O único município da região com índice C+, ou ‘em fase de adequação’, foi Analândia, apenas 30 cidades no Estado foram classificadas neste índice.

O resultado do Planejamento das Contas Públicas é calculado automaticamente com base nas informações enviadas de forma eletrônica pelos órgãos municipais integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social. Foram avaliadas as gestões do meio ambiente, fiscal, proteção dos cidadãos, educação, saúde, tecnologia da informação e planejamento.

Ao todo, 406 municípios ficaram com índice médio B; 198 cidades com B+; 30 com C+ e 10 com C. Não houve cidades com índice A ou “Altamente Efetiva”.

ÍNDICE DE EFETIVIDADE
O indicador avalia a efetividade das políticas públicas desenvolvidas pelos gestores de cada cidade e a eficiência da gestão pública em sete índices setoriais.

Prefeitos comentam a pontuação

Para o prefeito Ildebran Prata, o resultado B+ para Ipeúna reitera o esforço da atual gestão administrativa em promover o desenvolvimento da cidade. “Temos trabalhado com foco no controle das despesas, de forma a elevar cada vez mais nossa capacidade de gerar recursos próprios, investindo na infraestrutura, priorizando o bem-estar e qualidade de vida da população”, comentou.

O prefeito Rogério Pascon destacou que Santa Gertrudes ficou acima da média do Estado de São Paulo na avaliação do Tribunal de Contas quanto à efetividade e qualidade dos gastos públicos. Dos 644 municípios avaliados, apenas 198 receberam a avaliação B. É importante ressaltar que nenhum município conseguiu atingir a nota A.

Rogério Ulson, prefeito de Analândia, diz que a cidade, de acordo com o próprio TCU, deixou de receber do Governo Federal nos últimos anos mais de R$ 10 milhões. “Para cumprir a legislação, a prefeitura adotou diversas medidas, tais como redução das secretarias municipais, do horário de atendimento da prefeitura, prorrogou prazo do programa de regularização dos débitos com a prefeitura, além da rescisão de contrato com fornecedores.”

Dengue: ações continuam na região

Vivian Guilherme

Nunca se falou tanto em dengue quanto em 2015. E não foi para menos, o ano contabilizou o maior índice estadual em casos da doença. Somente em Rio Claro foram confirmados mais de 17 mil doentes. Dados divulgados neste mês pelo Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo mostram que a Cidade Azul é o sexto município em número de casos de dengue registrados de janeiro a setembro deste ano.

Da região constam da lista ainda Cordeirópolis com 642 casos, Itirapina com 625, Santa Gertrudes com 453, Ipeúna com 179, Corumbataí com 114 e Analândia com 112 casos confirmados da doença.

Ipeúna – No primeiro semestre do ano a prefeitura informa que houve um significativo número de casos, mas, no momento está estabilizado. “Foram registradas algumas suspeitas, colhidas a sorologia, felizmente, os resultados foram negativos para a dengue”, informou a prefeitura. As Agentes Comunitárias realizam visita casa a casa e trabalhos educativos nas empresas e escolas.

Corumbataí – Tiveram início trabalhos preventivos no município, com distribuição de panfletos nas escolas e a busca ativa de criadouros nas residências e cata entulho será realizada aos sábados, sendo que as datas já estão pré-determinadas, podendo ocorrer alterações em virtude de mudanças climáticas, como chuvas, que dificultam os trabalhos.

Santa Gertrudes – Além das ações diretamente da saúde, existe uma parceria com a Secretaria de Educação para que os alunos sejam orientados sobre as formas de evitar a proliferação do mosquito.

MULTAS – A prefeitura de Rio Claro protocolou na Câmara um Projeto de Lei nº 130/2015 que dispõe, entre outras medidas, sobre multas para quem mantiver criadouros do mosquito Aedes aegypti. O valor irá variar de 100 a 10 mil Unidades Fiscais do Município de Rio Claro (UFMRCs). A lei deve ser votada na próxima sessão camarária.

Cemitério Municipal cadastra certidões de óbitos e planeja sistema de monitoramento

Da Redação

Na semana em que se celebra o Dia de Finados, o Café JC conversou com Ricardo Dutra (PT), diretor de Administração Funerária. Dutra ocupa o cargo desde 2009 que, antes da reforma administrativa, era chamado de diretor de Próprios Municipais.

Também participou do bate-papo a assessora Isabel Cristina Monteiro (PMDB). A entrevista foi realizada pelos jornalistas Antonio Archangelo e Ednéia Silva.

Ricardo Dutra, diretor de Administração Funerária, e a assessora Isabel Cristina Monteiro participam do Café JC
Ricardo Dutra, diretor de Administração Funerária, e a assessora Isabel Cristina Monteiro participam do Café JC

Jornal Cidade – O que mudou com a criação da Diretoria de Administração Funerária?

Ricardo Dutra – A medida diminuiu a burocracia. Antes a diretoria cuidava de cinco setores e agora são apenas três: Velório Municipal, Cemitério São João Batista e Funerária Municipal. Estamos centralizando o atendimento dentro do Velório Municipal. A administração do cemitério já funciona no local e estamos preparando a transferência da funerária. O objetivo é facilitar o atendimento. A pessoa que vai tratar do sepultamento pode fazer tudo no mesmo ambiente, documentação, processos, pesquisas e obter outras informações.

JC – Se uma pessoa morre e a família não possui túmulo, como é feito o sepultamento?

Dutra – O município disponibiliza as gavetas que podem ser utilizadas por três anos. Esse é prazo legal para que as sepulturas sejam abertas após um enterro. Vencido o prazo, a família é informada. Os restos mortais são exumados, colocados em um saco de exumação e entregues para a família ou colocados no ossário. A utilização pode ser feita por qualquer pessoa, e não apenas por famílias de baixa renda. De 2009 a 2012 foram construídas mais 100 gavetas e são cerca de 14 mil túmulos. As gavetas também foram retiradas do muro do paredão. Agora estão dentro do cemitério.

JC – O Cemitério Municipal está superlotado?

Dutra – Não temos sepulturas para venda, mas não falta espaço porque o prazo de uso das gavetas vai vencendo. A cadas três anos os ossos são exumados e as gavetas são liberadas. Numa sepultura familiar, se morrem duas ou mais pessoas da família dentro de três anos, é preciso enterrar em outro local, já que a legislação determina prazo de três anos para abertura dos túmulos.

JC – Qual a parte mais difícil de administrar neste ramo?

Dutra – Tem muita coisa a ser feita. Quando assumi a direção não estava muito legal. Mudamos o escritório para o velório e estamos tendo muitas pesquisas de cidadania italiana. Temos muitas dificuldades porque os arquivos estavam desorganizados e tudo está em papel. Tem livro de 1800, 1900. Muita coisa se perdeu porque foi destruída pelo tempo ou comida por insetos. Estamos cadastrando todos os dados das certidões de óbitos. O que tem é a falta de informação, muita coisa se perdeu.

JC – Você acha que Rio Claro precisa de um outro cemitério público?

Dutra – Acho que no futuro será necessário, porque a população está crescendo. Hoje essa carência é suprida pelos cemitérios particulares. É um assunto a ser discutido.

JC – O cemitério tem uma parte tombada?

Dutra – Achei documentos antigos e me parece que não tem tombamento. Existia um estudo para tombar algumas sepulturas, mas não foi pra frente. Estamos mais preocupados com a parte de cadastro. Neste ano já foram feitos mais de 350 cadastros. A pessoa vai com o nome e já podemos informar o local onde está o túmulo.

JC – Como funciona em relação às sepulturas antigas sem uso da família?

Dutra – A cessão de uso das sepulturas é perpétua e só pode ser passada entre os membros da família. O túmulo não pode ser vendido porque é uma concessão. Temos problemas com abandono porque a manutenção dos jazigos não é responsabilidade apenas da prefeitura, mas também dos proprietários. Muita gente vem ao cemitério somente no Dia de Finados. Os jazigos também precisam de manutenção.

JC – Quais são as sepulturas mais visitadas?

Dutra – As três mais visitadas são da Abigail, conhecida como a Mulher de Branco, do boiadeiro e do Pai Benedito. No dia a dia não há muitos visitantes. Os dias com maior visitação são Finados, Dia das Mães e Dia dos Pais. Nos demais dias do ano, os visitantes são de gente que vai fazer algum serviço, como lavadeiras de túmulos e construtores. Na semana de Finados o cemitério recebe mais de 40 mil pessoas.

JC – Quais os cuidados em relação à dengue e à proliferação de insetos? Ainda existe contaminação por necrochorume?

Dutra – Os funcionários estão orientados e estamos pedindo para as pessoas não levarem vasos com embalagens plásticas. O cemitério é dedetizado três vezes ao ano. Eu não vejo problemas das baratas saírem. Mas as pessoas colocam restos de comida e lixo na calçada do cemitério e isso atrai os bichos para fora. Nos dias de maior visitação, esse problema é minimizado. Acredito que problema com necrochorume não deve ter, porque estamos priorizando o sepultamento acima do nível. Antes, tinha mais sepultamento no solo.

JC – É favorável à verticalização das sepulturas?

Dutra – A ideia da verticalização é boa, mas a proposta não foi discutida com a gente. Tem que avaliar, pois tem sepultura muito antiga que não aguenta.

JC – Se houvesse mais recursos, o que faria?

Dutra – Pensaria um pouco mais na parte do patrimônio histórico, na proteção das esculturas mais antigas. A administração já está pensando em monitoramento para o próximo ano para aumentar a segurança. Hoje ainda acontecem furtos de vasos, imagens religiosas, portão etc. As invasões geralmente acontecem em época de festas.

JC – Você acha viável a instalação de um crematório municipal?

Dutra – Pela questão ambiental, eu acho que sim. Até mesmo por uma questão de receita que pode gerar para o município.

Casal de Rio Claro é adepto da educação em casa, sem escola

Carine Corrêa

Casal de Rio Claro tem 2 filhos que nunca foram à escola. Ensino é aplicado dentro de casa
Casal de Rio Claro tem 2 filhos que nunca foram à escola. Ensino é aplicado dentro de casa

Você já ouviu falar sobre desescolarização ou educação domiciliar? Do inglês homeschooling ou unschooling, esse tipo de ensino supõe que as crianças sejam ensinadas em casa, reproduzindo o modelo escolar. No lugar dos professores, os pais ou professores particulares. A sistematização do ensino acontece por apostilas e um currículo adaptado.

Quem explica melhor é um casal de Rio Claro, classe média alta, que é adepto desse tipo de ensino. Ambos solicitaram para não serem identificados, já que o assunto ainda é um tabu.

“Temos dois filhos e eles nunca foram à escola. A gente entende que aprender é um processo natural, movido pela curiosidade, pelo desejo de se integrar com o mundo. Não é do nosso interesse reproduzir a escola em casa, ditar o que deve ser aprendido, como e quando. Nossa vontade é que nossos filhos possam desenvolver seus próprios interesses, aprender no seu ritmo e da maneira que faça mais sentido para eles”, justificam.

Antes de optar pelo ensino em casa, o casal explica que foi necessário muita pesquisa para chegarem a esta decisão, buscando inclusive especialistas em educação domiciliar. “No Brasil existem muitas famílias praticando o homeschooling. Acredito que muitas vezes essa escolha é fruto do medo. Medo da influência da escola sobre seus filhos, medo do bullying, medo que a escola seja fraca academicamente e que não esteja preparando seus filhos da melhor maneira possível para o vestibular ou o mercado de trabalho”, listaram.

A escolha a este tipo de ensino, segundo eles, foi pautada principalmente na liberdade. “É claro que para isso acontecer é necessário ter muita confiança nesse processo, abrir mão da ilusão do controle, das ‘certezas’ que a escola nos dá. A gente espera que nossos meninos cresçam tendo bastante autonomia”, finalizam.

Novembro Azul alerta para o câncer de próstata

Lucas Calore

O leitor Carlos Roberto Tuca Bonifácio enviou seu relato do caso de câncer para o JC
O leitor Carlos Roberto Tuca Bonifácio enviou seu relato do caso de câncer para o JC

O mês de novembro continua sendo mais um período para a conscientização contra o câncer. No entanto, desta vez, é contra o câncer de próstata, doença que atinge homens em todo o mundo. O Novembro Azul promove o importante alerta para a população masculina procurar realizar os exames necessários anualmente a partir dos 40 anos de idade.

O leitor Carlos Roberto Tuca Bonifácio enviou o seu relato de luta contra o câncer, diagnosticado no ano de 2008. “Em abril daquele ano fui diagnosticado com câncer de próstata e o que me ajudou muito foi ter descoberto a doença no início, pois na minha família a incidência desta malignidade é muito grande, meus pais faleceram devido a ela”, conta.

Bonifácio começou a realizar os exames aos 40 anos, tanto o exame de sangue quanto de toque retal. “Se não fosse assim, talvez hoje eu não estivesse aqui contando isso. Os tumores agem silenciosamente no início e, se não fizermos os exames, pode ser tarde demais para a cura”, alerta.

É sabido que os homens têm muito preconceito com o exame, pois acreditam que isso pode diminuir sua masculinidade. Assim como afirma o leitor: “O homem tem vergonha de ir ao médico e faz piadas sobre o toque retal, porém, se ele der o valor que este exame merece, muitos tumores seriam descobertos bem antes e com grande possibilidade de cura”.

“Fazer os exames regularmente com certeza faz diferença em nossa vida. Na minha fez e estou vivo. Em julho de 2008 fiz a cirurgia e estou bem até hoje. O que me ajudou muito também durante o período do diagnóstico, cirurgia e pós-cirurgia até atualmente foi minha fé e esperança na cura”, diz. Mais uma vez a fé agiu para que a cura fosse conquistada. “Muitas vezes achamos que a fé é fraca, mas na realidade ela é muito forte quando acreditamos de todo nosso espírito que também é ajudado pelo Espírito Santo de Jesus Cristo”, declara.

O leitor finaliza com um alerta aos outros homens: “Neste Novembro Azul, seja consciente e comece a fazer exames regularmente. Faça o que tem que ser feito pela sua saúde”.

ENVIE SEU RELATO

O Jornal Cidade de Rio Claro convida os leitores e leitoras a enviarem seus relatos de luta contra o câncer de mama, próstata ou qualquer outro tipo da doença.

Envie um relato de até 15 linhas, com uma foto, para o e-mail [email protected] contando para nós de que maneira o câncer foi enfrentado por você e sua família, e quais as mudanças que aconteceram na sua vida a partir do diagnóstico. A sua participação é muito importante. Contamos com o seu contato.

Crise já atinge empresas do setor cerâmico de revestimentos na região

Laura Tesseti

A crise pela qual o país passa não deixa impune as indústrias da região, principalmente as cerâmicas de pisos e revestimentos. O setor cerâmico de revestimentos congrega 22 indústrias instaladas em sete municípios, entre Rio Claro, Santa Gertrudes, Cordeirópolis, Iracemápolis, Ipeúna, Limeira e Piracicaba.

Segundo a Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento, o número de empregos diretos gerados pelo setor é de cerca de 13 mil e indiretos em torno de 130 mil, contando trabalhadores da atividade extrativa mineral, fabricação de insumos, transporte de argila e produtos acabados, vendedores na rede de varejo, instaladores de pisos, além de pessoas ocupadas em outras funções dentro da cadeia produtiva na área.

Algumas indústrias do ramo já estão dando férias coletivas aos funcionários para que consigam adequar melhor os estoques
Algumas indústrias do ramo já estão dando férias coletivas aos funcionários para que consigam adequar melhor os estoques

Para Benjamin Ferreira Neto, presidente da Aspacer e do Sincer, o setor cerâmico de revestimento, a exemplo de outros mercados, também sofre reflexos negativos relacionados com a crise instalada no país. “De acordo com dados da inteligência de mercado, as vendas de revestimentos cerâmicos devem fechar o ano com retração de 1%, havendo ainda possibilidade de piora nesse índice. O setor da construção civil como um todo deve ter um recuo de 5% nas vendas agora em 2015”, fala.

Neto explica que, apesar da conjuntura atual ser negativa, a Aspacer vê perspectivas favoráveis a médio e longo prazos para o setor, caso seja possível ser aplicado um plano de ajuste por parte do governo federal com cortes robustos, principalmente no custeio da máquina pública. “A expectativa de retomada do crescimento para 2016 já corre risco, com indicativos de piora econômica para o ano que vem. Com o desemprego em alta e restrições ao crédito, somados a outros fatores como a elevada taxa de juros, o empresariado fica inibido pelo alto risco sobre a rentabilidade de novos investimentos.”

A Associação fala que já identificou um movimento de paralisação de fornos, situação que deve se agravar a curto prazo. Algumas indústrias concederam ou concederão férias coletivas, para que haja adequação dos estoques, que estão altos, sem prejuízo ao emprego dos trabalhadores. “No entanto, se a economia não voltar a crescer, será difícil manter por um tempo médio essas ações que visam não gerar desemprego”, finalizou o presidente.

Praça reúne comunidade no Bairro do Estádio

Laura Tesseti

Localizada entre as avenidas 21 e 23, com as ruas 21 e 22, no Bairro do Estádio, a Praça Plínio Salgado, além de ser considerada um patrimônio histórico para a cidade de Rio Claro, também é o ponto de encontro dos moradores do bairro, que utilizam o espaço verde para diversos fins.

Rosana Benitte é comerciante, atua na praça há 16 anos e, para ela, a presença do jardineiro fez toda diferença. “Um senhor que é jardineiro aqui cuida muito bem da praça, mantém tudo muito organizado e limpo, a praça é muito bonita e, por ser espaçosa, permite diversos tipos de atividade”, fala.

Com muito espaço, árvores e bancos, a praça é o local preferido de muitas famílias moradoras do bairro
Com muito espaço, árvores e bancos, a praça é o local preferido de muitas famílias moradoras do bairro

A comerciante conta que, no final da tarde, principalmente com o Horário de Verão, muitas famílias levam as crianças para brincar na praça. “No final da tarde muitas crianças brincam por aqui, andam de bicicleta, jogam bola. Eu costumo trazer meu filho aos domingos, enquanto trabalho, com meu marido brinca de bola e anda de bicicleta.”

Um garapeiro também marca presença na praça e adoça as tardes dos que passam por lá. Aos domingos, Benitte conta que sua banca fica repleta de pessoas que aproveitam o espaço e o tempo para ler jornais e revistas. Dois pontos de ônibus otimizam ainda mais o uso do espaço, trazendo movimento.

FALTA DE ILUMINAÇÃO

A iluminação precária, como de muitas outras praças da cidade, é o que incomoda os moradores da região que aproveitam a área verde.

A presença de alguns usuários de drogas, no período da noite, também deixa a população a preensiva. “Ficamos com medo de passar pela praça à noite, falta luz e a insegurança aumenta”, relata um morador que preferiu não se identificar.

Clube de Campo Sub-12 é campeão

Divulgação

A equipe Sub-12 do Clube de Campo/SEME sagrou-se campeã do Interior do Campeonato Paulista realizado pela Federação Paulista de Basquete, ao vencer as finais ocorridas nos dias 23, 24 e 25/10 no Ginásio do Clube de Campo de Rio Claro, que contou com a participação, além da equipe do Clube de Campo, das equipes Chuí Chuá e ASPA – ambas de Franca – e Criarte Bauru.

No dia 23, a equipe do Clube de Campo estreou nas Finais do Interior jogando contra a equipe Chuí Chuá e venceu o confronto por 68 X 32. No dia seguinte, enfrentou a equipe ASPA, que havia perdido de Bauru na véspera, pelo placar de 38 X 30 num jogo bastante disputado, com forte marcação de ambas as equipes.

Com esta vitória, a equipe do Clube de Campo classificou-se para disputar a Final do Interior contra a equipe de Bauru, que por sua vez havia vencido a equipe do Chuí Chuá no jogo de abertura da rodada.

A equipe do Clube de Campo venceu o confronto após fazer um primeiro quarto exuberante, com forte marcação e saídas muito rápidas para os contra-ataques
A equipe do Clube de Campo venceu o confronto após fazer um primeiro quarto exuberante, com forte marcação e saídas muito rápidas para os contra-ataques

As equipes do Clube de Campo e de Bauru entraram na disputa da Final do Interior já classificadas para as Finais do Campeonato Paulista, pois os dois primeiros colocados do Interior estavam automaticamente classificados para as Finais.

A equipe do Clube de Campo venceu o confronto após fazer um primeiro quarto exuberante, com forte marcação e saídas muito rápidas para os contra-ataques, terminando o quarto com o placar favorável em 22 X 3, contando ainda com duas enterradas que levaram a torcida presente no Ginásio à loucura.

Vale destacar, além da grande jornada de todos os garotos da equipe rio-clarense, a excelente atuação do técnico Álvaro Pacheco, que no retorno das equipes para o terceiro quarto inverteu a ordem dos quintetos que jogaram os primeiros dois quartos, alterando totalmente a estratégia do jogo e dificultando demais o trabalho da experiente técnica Suzete, de Bauru.

Numa final de jogo eletrizante, a equipe do Clube de Campo soube fazer valer a vantagem que construiu durante os três primeiros quartos e venceu a partida pelo placar de 53 X 51, sagrando-se Campeã do Interior. A equipe agora aguarda a decisão das Finais da Grande São Paulo para conhecer seu adversário da próxima fase.

Food Truck Festival é atração em Analândia

Vivian Guilherme

NOVIDADE - Tendência da gastronomia mundial, os food trucks estão conquistando cada vez mais espaço no mercado
NOVIDADE – Tendência da gastronomia mundial, os food trucks estão conquistando cada vez mais espaço no mercado

O Festival Gastronômico Food Truck chega à Estância Climática de Analândia neste final de semana. O evento tem início na sexta-feira (30), a partir das 17 horas, e segue no sábado (31) e domingo (1º), das 12 às 22 horas e na segunda-feira (2), das 12 às 20h.

Além das diversas opções gastronômicas, haverá apresentações musicais. No sábado as atrações começam às 20h30 e no domingo, a partir das 18 horas, com a banda Sunbird.

Luis Botelho, diretor da LB Promoções, empresa organizadora do evento, conta que serão mais de 15 Food Trucks participantes no evento, entre opções doces e salgadas.
Entre os cardápios disponíveis da festa, o diretor lista: Burguer Gourmet, Kebab, culinária japonesa, culinária mexicana, pizzas e massas, carnes e pão de alho, além de brigadeiros, açaí, churros e bolo no pote. O público pode contar ainda com diversas opções de bebidas, como chopp, sucos e caipirinhas.

Luis diz que o evento já passou por várias cidades como Piracicaba, Limeira, Araras sempre com boa aceitação do público. Agora o evento segue para Analândia, Rio Claro, Marília, Presidente Prudente e Jaú.

“A maioria das pessoas adora a novidade sobre rodas e algumas empresas aderem a este segmento se informando mais sobre o que é o Festival Food Truck”, comenta Botelho.

EVENTO EM RIO CLARO
Food Truck Festival chega a Rio Claro no próximo final de semana. Os caminhões gastronômicos estarão no Espaço Livre da Avenida Rio Claro, nos dias 6, 7 e 8 de novembro.

A MODA DOS FOOD TRUCKS
A onda dos food trucks começou nos Estados Unidos e vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil. Em São Paulo já virou rotina encontrar os caminhões gastronômicos, tanto que motivou a criação de um reality show.

Com o reality show ‘Fodd truck – A Batalha’ a fama dos caminhões se alatrou país afora. No começo deste mês, o programa do canal privado GNT passou por Rio Claro e realizou gravações no Jardim Público. Os participantes Gabriel Izeppe Ribeiro, Guilherme Gambarotto e Gustavo Ribeiro comandaram o food truck Meninos. Já no time Meninas, Mariana Von Atzingen, Thais Zanella e Talita Fantucci.

Lideranças opinam sobre as coligações em 2016

Favari Filho

Outros quatro líderes políticos da Cidade Azul participam neste domingo (1º) da série de reportagens sobre as Eleições/2016. Depois de aprovada pela Câmara dos Deputados e sancionada [com alguns vetos] por Dilma Rousseff, a minirreforma política – na qual constam mudanças nos quesitos: doação de empresas, limites para doações, tempo de campanha, propaganda eleitoral, gasto nas campanhas, doação de pessoas físicas, filiação, voto impresso, cabos eleitorais, tipo de propaganda, participação feminina e prestação de contas – deixou de fora o quesito COLIGAÇÕES.

As alianças da maneira como acontecem atualmente tiveram início em meados dos anos 1990, quando foram permitidas as coligações amplas. Naquele momento, os partidos iniciaram o processo de esfarelamento das ideologias; ali, começaram a ser juntados cré com lé e lé com cré. Para saber como andam os possíveis acordos e o que pensam sobre as coligações, o Jornal Cidade ouviu Aldo Demarchi (DEM), João Vieira (PMDB), João Walter (PSDB) e Mário Zaia (SD).

[box] Aldo Demarchi – DEM

Aldo Demarchi na Rádio Excelsior Jovem Pan News O deputado Aldo Demarchi (DEM) disse que, a exemplo do que ocorre no plano nacional, “é nítido o desgaste do atual grupo que administra Rio Claro, fato que fortalece os partidos de oposição. Nesse sentido, temos dialogado com os interessados em participar do processo eleitoral a partir de um projeto moderno que reconduza a cidade ao desenvolvimento”.

Sobre as novidades, informou que ainda não foram estabelecidas as legendas que devem participar de uma eventual coligação no próximo pleito, “até porque ainda é muito cedo para tal definição. Posso adiantar, porém, que existe um grupo estruturado que se reúne com frequência para discussão do atual quadro político”.

“As coligações são importantes, pois ninguém pode ser arrogante a ponto de imaginar que sozinho um partido ou candidato chega a algum lugar”, definiu o deputado. “Os acordos, no entanto, precisam ser firmados em torno de projetos e programas de governo, ao contrário do que acontece atualmente, quando a maioria das alianças privilegia o loteamento de cargos”.

Para o futuro, projetou: “A exemplo de quase toda a população, estamos cansados de promessas, balões de ensaio e pirotecnia em torno de ações e obras que nunca se concretizam. Nosso principal compromisso é com a implantação de um modelo enxuto e eficiente de gestão, que valorize o servidor público de carreira”.

 [/box] 

[box] João Vieira – PMDB

joao vieira campos De acordo com o presidente do PMDB, João Vieira, as conversações para as Eleições 2016 estão bastante adiantadas, pois a “Frente Progressista tem se reunido periodicamente para avaliar o Governo Municipal e suas realizações, além do planejamento e da continuidade do grupo para 2016”.

Quanto aos partidos que caminham junto com o PMDB lembrou que, historicamente, “nosso grupo se adaptou as conjunturas existentes; em cada processo eleitoral há mudanças de parceiros de projeto. Atualmente, a Frente Progressista conta com PMDB, PT, PCdoB, PR, PP, PSD, PSC, PDT e PRP”.

Sobre as coligações, Vieira defendeu que a reforma política deveria ter resumido os partidos políticos no País, contudo como não aconteceu “as coligações partidárias acabam sendo consequências necessárias; acredito que cooperam com a governabilidade pelo aspecto que proporcionam homogeneização de ideias e concretização de projetos democráticos”.

Para o futuro, caso a agremiação vença as eleições municipais, Vieira revelou que os munícipes podem esperar a “manutenção de governo progressista centrado nos quatro princípios: a democracia participativa, o desenvolvimento sustentável, a excelência no serviço público e transparência de governo”.

 [/box] 

[box] João Walter – PSDB

joão walter Com relação às conversações para as eleições do ano que vem o presidente do PSDB, João Walter, enfatizou que estão sendo encaminhadas “com prudência e a partir de uma proposta básica de governo centrada em um choque de gestão, visando à reestruturação da máquina administrativa de forma que reduza os gastos e contemple a competência”.

Com relação às siglas que podem caminhar junto com o PSDB, Walter esclareceu: “Em termos de propostas, DEM e PTB apresentam mais afinidades dos que divergências; já as novidades dependem da maior ou menor capacidade de convergência para os pontos em comum, bem como da disposição de colocar Rio Claro acima de interesses pessoais ou de grupos”.

Sobre as coligações advertiu: “O PSDB terá uma chapa completa de candidatos a vereador; no atual modelo eleitoral as coligações ajudam, porém desde que não sejam estabelecidas como um balcão de negócios na base do vergonhoso toma lá da cá, gerando um ciclo vicioso de corrupção e desperdício de dinheiro público”.

Caso o PSDB saia à frente no pleito de 2016, o tucano projetou que “a mudança e renovação será para valer! Mais do que afastar PT e PMDB do poder, Rio Claro precisa de um governo de ruptura do atual modelo de gestão ineficiente e perverso que, apesar da alternância partidária e de nomes, castiga a população há anos”.

[/box] 

[box] Mário Zaia – SD

ZaiaCom relação às conversações para as possíveis alianças no pleito de 2016 o presidente do Solidariedade, Mário Zaia, avisou que não deve fazer coligações e que a sigla já está com a chapa pronta. Entretanto, ponderou que a política é dinâmica e que não pode definir ao certo o que vai acontecer, “mas defendo que não faremos aliança”.

O presidente do SD, que conta com boa parte dos dirigentes advindos do movimento sindical brasileiro e que nasceu alinhado às bandeiras trabalhistas e dos movimentos sociais, também salientou que nunca, durante toda a sua vida política em Rio Claro, fez qualquer aliança. “Sempre concorri com um único partido.”

Zaia disser crer que as coligações prejudicam a governabilidade. “Acredito ser prejudicial porque parte das pessoas que se submetem estão querendo apenas um emprego e, com a prefeitura enfrentando tamanha crise, diria que pior até que a de Brasília, não tem cabimento inchar a máquina.”

De acordo com o político, caso vença as Eleições/2016, o cidadão rio-clarense pode esperar “o melhor para a cidade, pois estamos prontos para acabar com a malandragem e a corrupção e imbuídos com a vontade de reconquistar a credibilidade do povo e mudar a política de Rio Claro, porque política é sinônimo de servir e não de se servir”.

[/box] 

Parque das Palmeiras e Evangélico estimam receber 43 mil visitantes

Laura Tesseti

Os cemitérios da cidade estão se preparando para o Dia de Finados. O Parque das Palmeiras, localizado na Avenida 53 Particular, sem número, no Jardim Residencial Copacabana, realiza uma programação especial para a data.

O horário de funcionamento é das 7 às 18 horas e, às 10h30, acontecerá uma missa com coral. Durante todo o dia acontecerão apresentações musicais, profissionais estarão, pela manhã, realizando teste de glicemia e, no período da tarde, aferimento da pressão arterial.

A tradicional lousa para que os visitantes deixem mensagens estará na entrada do cemitério, assim como uma árvore, que também receberá mensagens. A administração do local estima que cerca de 35 mil pessoas passarão pelo Parque das Palmeiras entre domingo e segunda-feira. Existem atualmente oito mil sepulturas em uso no cemitério.

Cemitérios realizam reparos para visitação que acontece no Dia de Finados, próxima segunda-feira (2); as administrações informam a programação e horários
Cemitérios realizam reparos para visitação que acontece no Dia de Finados, próxima segunda-feira (2); as administrações informam a programação e horários

EVANGÉLICO

O Cemitério Evangélico também prepara suas instalações para receber a visitação das famílias. Localizado na Avenida 23, 721, no bairro Cidade Jardim, o cemitério realizará no Dia de Finados, segunda-feira (2), às 8h30, um culto evangélico, com o intuito de reunir as famílias e homenagear aqueles que já se foram.

Segundo a administração do cemitério, a expectativa de público é de cerca de 8 mil pessoas. O Cemitério Evangélico estará aberto a partir das 7 horas com fechamento às 17h30.

Au Pair: jovens de Rio Claro mudam-se para os EUA em busca de conquistas

Lucas Calore

O Brasil, mesmo com sua imensidão continental, pode ser pequeno para o tamanho dos sonhos de muitas pessoas. As jovens de Rio Claro, Jéssica Correia (22) e Jessica Daiane (24), partiram em busca de novas conquistas em território internacional.

Elas participam do programa de intercâmbio Au Pair, nos Estados Unidos, que permite morar com famílias para trabalhar como babá, fazer cursos e ter imersão cultural, além de salário em dólar.

EXPERIÊNCIAS

Jéssica Correia cuida da garota Mikaela e aproveita para conhecer os Estados Unidos
Jéssica Correia cuida da garota Mikaela e aproveita para conhecer os Estados Unidos

Jéssica Correia é formada em Secretariado Executivo Trilíngue e mora desde julho em Palisades, no Estado de Nova York. “Meu sonho sempre foi conhecer os EUA. O Au Pair, na época em que comecei a me programar, foi a melhor opção custo-benefício”, diz. A jovem decidiu que sairia do país aos 19 anos e passou a planejar tudo. Alguns anos depois, finalmente, no final de 2014, procurou agências que fornecem o serviço e pesquisou bastante em blogs especializados.

Com o gerenciamento da empresa, o primeiro contato com a família que a recebeu foi por meio de videoconferência. “Eu conversei com três famílias até escolher a em que estou e eles são muito bons comigo. Os pais são advogado e juíza, e eles têm três filhos, mas eu sou Au Pair apenas da Mikaela, de 10 anos. Os outros dois filhos são jovens, 20 e 21 anos, Corey e Jason”, detalha.

Apesar de ter prática no idioma, teve medo de não conseguir se comunicar. “Há realmente uma dificuldade em entender uma língua diferente. Eles também têm gírias e falam muito rápido”, conta. Seu dia a dia consiste em cuidar da criança, como preparar café da manhã e jantar, levá-la a aulas de violino e hebreu, lavar roupas, arrumar quarto, entre outras. Em momentos de folga, faz um curso focado em gramática e conversação para estrangeiros para ser fluente.

Jéssica Correia cuida da garota Mikaela e aproveita para conhecer os Estados Unidos
Jéssica Correia cuida da garota Mikaela e aproveita para conhecer os Estados Unidos

Jessica Daiane está morando em Tenafly, no Estado de New Jersey, há quase um ano. Ela passou pelos mesmos processos para se enquadrar no perfil da família que a recebeu e o primeiro contato também foi pela web. “É possível ter uma ideia de como será a afinidade e tirar dúvidas sobre rotinas. A família é nativa norte-americana e eles são judeus (religião típica da região).

O pai é agente literário e a mãe, consultora de RH. Tenho o prazer de cuidar de duas adolescentes de 11 e 14 anos, que são muito próximas a mim”, conta. Formada em Fisioterapia, a jovem afirma que a experiência de morar com uma família desconhecida em outro país está sendo melhor que a esperada.

“A troca cultural é incrível e muito válida. A proposta é fazer de você um integrante da família, como uma irmã mais velha, além da responsabilidade de cuidar e administrar a rotina das crianças”, detalha. Ela afirma que é necessário ter a total segurança em cuidar e ser responsável por uma ou mais crianças. “É preciso vir com a mente aberta para saber lidar com o choque de vivenciar uma nova cultura e a realidade de conviver com seu trabalho”, finaliza.

BRASILEIROS

A oportunidade também permite troca de experiências com pessoas de todo o mundo e conhecer lugares diferentes. O contato com outras garotas que fazem parte do programa Au Pair também é diário e, assim, fizeram novos círculos de amizade, inclusive com brasileiras.

Correia diz que em todo lugar que vai com uma amiga brasileira conhecem outros brasileiros. “É bem engraçado”, conta. Daiane mora muito próximo de Nova York, com transporte público que lhe permite chegar em poucos minutos em uma das maiores cidades do mundo. “Hoje, em maioria, minhas amizades são com brasileiras(os). Uma forma de nos sentir menos longe de casa”, completa.

Jornal Cidade RC
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.