VÍDEO: “Fiquei famosa e levei fama de escandalosa”, diz idosa que gritou durante assalto

A idosa de 77 anos que foi atacada por dois criminosos na via pública na última terça-feira (7) em Rio Claro contou ao Jornal Cidade como tudo aconteceu. O assalto aconteceu na Vila Paulista e a vítima teve a bolsa com documentos, celular e R$ 150,00 levada.

Apesar do susto, ela preferiu encarar tudo como aprendizado e transformar o susto em bom humor. Confira o vídeo!

Rio Claro perde para o Gama e está eliminado da Copa São Paulo

O Rio Claro enfrentou o Gama-DF na tarde desta quinta (9), em Jundiaí, valendo uma possível classificação para a segunda fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior, e acabou perdendo pelo placar de 5 a 2.

Precisando do resultado, as duas equipes fizeram um jogo aberto, e o Rio Claro saiu na frente logo aos 9 minutos do primeiro tempo com Danilo. Depois do gol do Azulão, o time do Distrito Federal passou a ter mais controle da posse de bola e com gols de Gustavo, aos 16, e Breno, aos 20, virou a partida. Com o placar negativo, o Galo Azul passou a tentar pressionar o adversário e conseguiu criar boas chances, tendo inclusive um gol anulado por impedimento.

Ainda perdendo, o Rio Claro voltou mais ofensivo para a segunda etapa e pressionava ainda mais, até que conseguiu o gol de empate com Carandina, em cobrança de falta aos 5 minutos. Logo na sequência, o Rio Claro teve outro gol anulado, o que poderia ter mudado a história do jogo.

Após o susto o Gama veio para cima e conseguiu o terceiro gol com Eduardo Muriel, aos 19 minutos do segundo tempo. Dois minutos depois Índio, de pênalti, ampliou o placar. Com o Rio Claro já sem forças e com um jogador a menos, já que Danilo foi expulso, Fernandinho fez o quinto do Gama aos 36 e fechou o placar.

O resultado tirou todas as chances de classificação do Rio Claro, já o Gama ficou em boas condições e torce para que o Paulista não vença o Athletico-PR para avançar à segunda-fase.

Praticar atividades físicas ao ar livre exige cuidados

Praticar atividades físicas ao ar livre são uma boa opção para quem prefere aproveitar o sol e o ar fresco. Mas é preciso cuidado ao se expor às altas temperaturas e para quem não se exercita regularmente.

O educador físico Gabriel Oliveira traz dicas importantes para que a atividade seja tranquila e prazerosa. “Nunca se esqueça da hidratação, que precisa ser feita antes, durante e após as atividades. É fundamental manter o corpo hidratado, com a reposição de líquido. É importante, ainda, usar roupas leves e confortáveis”, explica.

Outro ponto é com relação ao horário da prática. “O horário indicado é até as 10h ou após as 16h, sem se esquecer do protetor solar para evitar queimaduras ou outros problemas de pele”, reforça.

Para os iniciantes, recomenda-se atividade de leve a moderada, com 20 ou 30 minutos de duração. Confira mais detalhes no vídeo!

Projeto do ‘novo Bolsa Família’ é entregue a Bolsonaro

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, apresentou nesta quarta-feira, 8, ao presidente Jair Bolsonaro estudos sobre um novo Bolsa Família. A informação foi dada pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, ao dizer que a proposta ainda será analisada em conjunto por ministérios como Casa Civil, Economia e Cidadania para Bolsonaro bater o martelo

O núcleo político do Palácio do Planalto quer garantir mais R$ 10 bilhões de recursos do Orçamento para bancar uma reformulação do programa, antecipada pelo jornal O Estado de S. Paulo, e o pagamento do 13.º salário aos beneficiários em 2020. A equipe econômica diz, no entanto, não haver espaço para uma ampliação de gastos dessa magnitude. O orçamento previsto para o programa em 2020 é de R$ 29,3 bilhões.

Em dezembro, Onyx afirmou ao Estado que o governo pretende lançar até maio um Bolsa Família com nova fisionomia. “Queremos fazer a ampliação do programa, construir portas de saída. Vamos apresentar a qualificação dos ‘nem-nem’. São milhões de jovens no Brasil que não trabalham e nem estudam”, afirmou o chefe da Casa Civil. “Qual é a maior tragédia brasileira? Hoje, mais de 40% das pessoas concluem a nona série do primeiro grau como analfabeto funcional”, completou o ministro.

O governo planeja dividir o Bolsa Família em três partes: benefício cidadania, pago às famílias de baixa renda; primeira infância, para crianças de até três anos; e um montante que contemplará crianças e jovens até 21 anos. Segundo Onyx, o governo fará um “forte investimento” na área infantil.

“O Ministério da Educação trabalha com esse foco, o que significa prover creche, maternal, jardim e pré-escola, crianças de zero até 5 anos e 11 meses”, disse o ministro, que conversou ontem com Bolsonaro acompanhado da equipe do Ministério da Cidadania. “Estamos trabalhando também para dar um suporte maior ao Criança Feliz”, disse.

Marca

O presidente inicia o segundo ano do mandato em busca de uma marca social. Nos bastidores, a ala política do Planalto avalia que a falta de uma agenda social é hoje o maior problema de Bolsonaro, que tem enfrentado queda de popularidade e precisa justamente se aproximar da população mais carente, especialmente no Nordeste, onde o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda têm força.

Lançado na gestão de Lula, em 2003, o Bolsa Família pode agora até mesmo mudar de nome e se chamar Renda Brasil. Rêgo Barros disse nesta quarta, porém, que ainda não há definição sobre isso “É um belo programa que visa reintegrar alguns aspectos que ficaram para trás de projetos assistencialistas de governos passados, privilegiando mérito e imaginando a possibilidade de saída dessas pessoas”, afirmou o porta-voz.

Hoje, para o recebimento mensal do benefício, o governo exige como contrapartida que crianças e adolescentes frequentem a escola e mantenham acompanhamento médico. O número de famílias atingidas pelo programa é de 13,9 milhões, de acordo com informações do Ministério da Cidadania.

Agora, o governo pretende enviar um projeto de lei ao Congresso para combater fraudes do Bolsa Família por meio do cruzamento de dados da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física, como revelou o jornal. O Ministério da Cidadania quer que o pente-fino seja feito pela área de fiscalização da Receita Federal.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Percy de Oliveira deixa legado artístico e cultural

Morreu nessa quarta-feira (8), aos 89 anos, o desenhista Percy de Oliveira, o conhecido ‘Percy dos sapinhos’. Por anos, publicou no Jornal Cidade charges de humor refinado e crítica social com os diálogos entre dois sapos. Além de seu legado no meio editorial, Percy deixa um precioso acervo de desenhos de antigos casarões e outras edificações históricas locais.

O artista plástico foi, ainda, conselheiro do Arquivo Público e Histórico de Rio Claro de 2011 a 2019. Em nota, a autarquia emitiu nota de pesar sobre o seu falecimento. “Percy era um artista primoroso e sensível. Sempre atento e comprometido com o setor cultural de nossa cidade (…) é dele o fantástico trabalho paleográfico de transcrição das Atas da Câmara Municipal de Rio Claro desde 1845 até o século XX, as pranchas a bico de pena que retratam prédios históricos de nossa cidade e dezenas de outros trabalhos”, diz a nota.

Em seu currículo, conforme relembra o Arquivo, estão o desenvolvimento de atividades artísticas profissionais como desenhista na TV Tupi, como arte-finalista da Zaé Jr. Produções e da Serimatic, em São Paulo. Trabalhou como chargista nos jornais Gazeta de Santo Amaro e Jornal do Brooklin. Classificou-se em diversos Salões de Artes no Brasil e no exterior. “Percy fará muita falta para Rio Claro e para o ambiente cultural da Cidade Azul”, completa.

Quem, também, enaltece o histórico de Percy de Oliveira é a escritora, consultora em produção e revisão de textos, Sandra Baldessin. Para a profissional, a maior característica do artista e chargista foi sua paixão pela Arte. “Essa paixão extravasou em suas obras como artista plástico, pesquisador histórico e escritor. Quem conviveu com ele sabe de seu amor por Rio Claro, cidade que elegeu para viver e retratar em seus desenhos”, destaca Sandra.

Percy publicou dois livros que exprimem perfeitamente o seu jeito de estar no mundo: ‘Iepê’, que desvela a nostalgia da infância e o valor das histórias pessoais; e a obra de ficção ‘Os Qontos dos Infernos’, marcada pela fina ironia de um homem que sabia olhar com bom humor para as misérias dos seus semelhantes. “Seu legado permanecerá vivo em nossas memórias”, conclui a escritora.

O seu sepultamento aconteceu nesta quinta-feira (9), às 15h30, no Parque das Palmeiras.

Colocação de entulho nas ruas de Araras está proibida em janeiro

Ramon Rossi

A colocação de entulho nas ruas está suspensa em todas as regiões de Araras durante o mês de janeiro. A Prefeitura está realizando mutirões para o recolhimento do material nos bairros que ainda não receberam a coleta, segundo planilha. O serviço conta, atualmente, com 20 caminhões e oito tratores, além de funcionários do setor.

Segundo a administração municipal, as equipes já retiraram entulho de diversos locais e seguem com os trabalhos nos bairros em que o serviço ainda não foi realizado. Ou seja, quem colocou entulho onde a coleta já ocorreu está sujeito a pagar pela nova retirada no local. O valor cobrado para retirada de entulho em dias não permitidos é R$ 350,71, de acordo com a tabela de preços públicos. A regra também valerá para quem descartar entulho na rua durante o mês de janeiro.

“Estamos trabalhado intensamente para recolher o entulho nos bairros que ainda não receberam o serviço. Precisamos da colaboração da população para manter a cidade limpa. Por isso, é tão importante não colocar entulho nas ruas fora do prazo”, explicou o secretário de Serviços Púbicos, Beto Cabrini.

Brasil registra segundo ano com maior número de casos de dengue da história

O número de casos de dengue registrados no Brasil em 2019 foi o segundo mais alto da série histórica, segundo o Ministério da Saúde. Os dados, de janeiro a 7 de dezembro, apontam 1,527 milhão de notificações, concentradas principalmente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. Quase dois terços das ocorrências foram em São Paulo, Minas e Espírito Santo. E a tendência é de que os registros continuem altos em 2020.

A série histórica do governo federal teve início em 1975. O ano passado fica atrás somente de 2015, quando houve quase 1,7 milhão de registros da doença no País, conforme o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do ministério. Mas superou as notificações dos anos de 2017 e 2018, que registraram cerca de 239 mil e 266 mil casos prováveis da doença, respectivamente.

Para Rodrigo Said, coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, o verão com altas temperaturas e chuvas intensas contribuiu para o quadro. Outro fator foi a circulação de um novo sorotipo do vírus. “Desde 2010, as epidemias eram causadas pelos sorotipos 1 e 4. Tivemos uma alteração para o sorotipo 2 em 2018, principalmente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste.” De acordo com ele, o sorotipo 2 não circulava nessas áreas desde o ano de 2008.

Em 2019, foram registrados 754 óbitos pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, ante 155 no ano anterior. Já em 2017, o balanço da pasta foi de 185 mortes.

“A ocorrência do óbito por dengue está ligada a questões individuais, como a resposta do paciente à doença. Também tem fatores relacionados ao vírus. O 2 que está circulando pode ocasionar apresentações mais graves e número maior de óbitos. Além disso, a literatura médica mostra que a segunda infecção pode ser mais grave do que a primeira”, afirma Said.

Só no Estado de São Paulo, em 2019 foram registrados cerca de 442 mil casos da doença, ante 19,7 mil casos no ano anterior. Na capital, o total de registros não foi alto (cerca de 16,8 mil). A doença se concentrou, principalmente, no oeste paulista, como na regiões de Ribeirão Preto e Presidente Prudente.

Segundo o ministério, a doença costuma alternar biênios de alta e baixa incidência. Os anos de 2017 e 2018 haviam sido períodos com menos registros do vírus. Por isso, Said afirma ser possível que o quadro de alta de registros se mantenha este ano.

“O ministério tem desenvolvido várias atividades com as secretarias, de controle e pesquisa sobre o Aedes, mas precisamos mobilizar a nossa população para desenvolver ações efetivas para eliminação e redução dos criadouros dos mosquitos”, diz Said. O intervalo de dezembro a maio é considerado o período propício para a doença.

“Estamos com 22 pesquisas contratadas na área e fazendo investimentos para o diagnóstico laboratorial, para o desenvolvimento de vacinas e expansão do uso da Wolbachia (micro-organismo que faz com que o mosquito perca a capacidade de transmitir vírus na picada).” A troca do inseticida usado também será feita em 2020 – como o mesmo produto tem sido usado nos últimos sete anos, isso pode ter favorecido o surgimento de insetos mais resistentes.

Fraqueza

Acostumada a orientar a população sobre os riscos da doença, a agente comunitária de saúde Paula Amaral, de 36 anos, tem sentido no corpo os efeitos da dengue. “É muita fraqueza. Não conseguia amamentar o meu filho”, diz ela, mãe de uma criança de um ano e sete meses e de um adolescente de 14 anos. Embora os sintomas ainda estejam presentes, Paula afirma que já está melhorando.

Ela é moradora de Bandeira, no Vale do Jequitinhonha (MG), cidade de 5 mil habitantes que aparece entre os três municípios do Estado com incidência considerada alta do vírus no último mês de 2019. “Em novembro tivemos grande mobilização, com mutirões de limpeza em todo o município”, diz a secretária de Saúde de Bandeira, Paula Figueiredo. Segundo ela, o procedimento continua Paula diz não ter ideia de onde foi infectada pelo vírus.

“A dengue é uma doença que tem leque de apresentações muito variado. Tem o extremo benigno, quando a pessoa tem e nem sabe, e o outro extremo, com forma fulminante”, diz Celso Granato, professor de infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “O mais comum é a doença leve, quando o paciente fica febril e tem fraqueza. Nas formas mais graves, a pessoa pode ter encefalite, miocardite e hepatite.”

Zika e chikungunya

Outras doenças transmitidas pelo Aedes também tiveram alta. Os casos de zika passaram de 8,7 mil em 2018 para 10,7 mil ano passado. “Zika teve incidência muito baixa em 2019, mas houve dispersão do vírus em todo o Brasil. Por isso, é importante fazer o acompanhamento das gestantes”, afirma Said. O vírus está associado a casos de microcefalia em bebês.

Chikungunya também registrou aumento de casos, de 87,7 mil registros (2018) para 130,8 mil (2019), mas, segundo Said, a circulação do vírus está concentrada em dois Estados: Rio e Rio Grande do Norte.

Combate

As ações para reduzir o problema da dengue no Brasil envolvem diversas áreas: passam pelo controle do lixo e até pela redução da violência, segundo especialistas. Para Rivaldo Venâncio da Cunha, infectologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), as epidemias de dengue têm múltiplos fatores e, por isso, a atuação deve ser em várias frentes. “Por que há tanto mosquito no País? Temos fatores desde a gestão do espaço público ao comportamento da população, que descarta lixo de forma inadequada. Temos elevada temperatura no País e chuva em abundância. É um problema complexo.”

A violência das cidades, diz, também precisa ser combatida. “Ela dificulta o trabalho porque agentes de controle de endemias não têm mobilidade diante da violência em algumas comunidades.” E até o desemprego pode elevar os casos. “Aumentando a população parada no domicílio, cresce a chance de o mosquito transmitir a doença.” Para Cunha, a educação desde a infância é uma ferramenta contra o problema.

Síndica de um prédio na Vila Clementino, zona sul de São Paulo, Catarina Anderáos, de 43 anos, não tem notícia de casos de dengue entre os moradores há quatro anos. A estatística favorável não é um acaso. “Coloco cartazes nos elevadores e distribuo comunicados por WhatsApp aos moradores. O objetivo é incentivar ações que evitem acúmulo de água e lixo.” Até o paisagismo do condomínio mudou para enfrentar o Aedes. “No novo projeto, orientei a não colocar plantas que tenham folhas que acumulem água para evitar criadouros.” Nos condomínios, cabe ao morador verificar focos no apartamento e, ao síndico, tomar medidas em áreas comuns.

Outra solução, segundo Cunha, é investir em novas estratégias de combate ao Aedes. “Usamos uma metodologia que foi um sucesso há 110, 115 anos, de jogar fumacê na rua, entrar o agente em casa para ver se tem pneu com água parada e o cidadão ficar passivo. Não está dando certo. Há iniciativas importantes, como armadilhas disseminadoras de larvicidas e o uso de larvicidas biológicos, mas sabemos que não é um problema que será resolvido em seis meses.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Jornal Cidade RC
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.