Maioria é contra reabertura de comércio e vê piora na pandemia, diz Datafolha

THIAGO AMÂNCIO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) –

A maioria dos brasileiros acredita que governadores e prefeitos agem mal ao reabrir comércio e serviços fechados pela pandemia do novo coronavírus, aponta nova pesquisa Datafolha.
A reabertura tem ocorrido em um momento em que o país ainda não atingiu o pico da doença e cientistas projetam um número crescente de novas mortes. A pesquisa mostra também que duas a cada três pessoas acreditam que a situação da pandemia está piorando no país.
A cidade de São Paulo, por exemplo, decidiu reabrir shoppings, com restrição de horários, em 11 de junho, dia em que registrou 125 mortes pela Covid-19. Desde então, esse número diário já foi superado pelo menos em cinco ocasiões.
Agora, a capital paulista prepara também a retomada do atendimento presencial em bares e restaurantes, além da reabertura de parques, mesmo que o número de casos ainda não tenha sido controlado. A justificativa é que a situação hospitalar está mais controlada, com leitos disponíveis para atender os doentes.
Casos similares ocorrem em todo o país. Por trás da pressa em reabrir antes do controle da doença, está a tentativa de reduzir o impacto econômico e seus reflexos políticos em ano de eleições municipais. O que a pesquisa Datafolha sugere agora é que a retomada do comércio e dos serviços antes da hora também pode ter seu custo eleitoral.
Os setores da população mais contrários à reabertura são formados por mulheres (58% acreditam que governadores e prefeitos agem mal ao tomar essas decisões), jovens (61% dos que têm entre 16 e 24 anos compartilham essa opinião) e os mais escolarizados (56% dos que têm ensino superior).
Tanto entre mais pobres, que dependem mais de programas de auxílio, como entre os mais ricos, a maioria se diz contrária à ação dos governadores neste momento. Entre o empresariado, no entanto, 60% diz que apoia as decisões do poder público de retomar as atividades.
Reportagem publicada no jornal Folha de S.Paulo nesta segunda-feira (29) mostrou que cidades do interior de SP que começaram a flexibilizar as restrições (e depois tiveram que regredir) tiveram crescimento nas internações e mortes por coronavírus maior do que a média. Nos Estados Unidos, estados que retomaram sua atividade econômica antes do controle da doença também tiveram que voltar atrás e se fechar novamente.
O Brasil é o segundo país do mundo onde a Covid-19 matou mais gente até agora em números absolutos, com mais de 57 mil mortes registradas até o começo da tarde desta segunda-feira (29) -sem contar os casos que não são notificados.
Há duas semanas, o Ministério da Saúde informou que o Brasil estava estabilizando o número de novas mortes, entrando no chamado platô. No último dia 24, no entanto, o governo recuou e admitiu que o país ainda registrava avanços na doença.
Um modelo matemático de pesquisadores da PUC-Rio prevê novos recordes diários nas próximas semanas, chegando a 1.960 novas mortes em 10 de julho -o maior número de registros diários até agora foi de 1.473, no começo de junho.
Diante desse cenário, 65% da população afirma que a pandemia está piorando no país, mostra a pesquisa Datafolha.
A avaliação é majoritária em todos os segmentos sociodemográficos, com índices altos entre mulheres (70%), moradores do Sul do país (73%) e entre os mais jovens (74%).
Concorda com isso mesmo a parcela que declarou voto no atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que negou a gravidade da doença, a princípio, e tentou evitar o fechamento das atividades econômicas.
Entre os eleitores do presidente, 52% disseram que a situação está piorando. Já na parcela da sociedade que ainda avalia a gestão Bolsonaro como ótima ou boa, no entanto, 51% afirma que a situação da doença está melhorando.
A maioria dos entrevistados (54%) também afirmou que o Brasil não fez o que era preciso para evitar as mais de 50 mil mortes que ocorreram pela doença, percepção que cresce conforme a escolaridade e a faixa de renda dos entrevistados.
Nada do que o país fizesse, no entanto, seria suficiente para evitar esse número, avaliam 19% dos entrevistados. Outros 23% afirmam que o país fez o que era preciso.
Com as exigências de distanciamento social, as entrevistas feitas para a pesquisa Datafolha ocorreram por telefone, com 2.016 brasileiros de 16 anos ou mais nos dias 23 e 24 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com um nível de 95% de confiança.

Participei para ajudar as pessoas, diz voluntária da vacina de Oxford

SABELLA MENON
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) –

Na linha de frente do combate ao coronavírus, a odontologista Denise Abranches cuida da saúde bucal de pacientes internados na UTI em decorrência da Covid-19 no Hospital São Paulo.
Ela foi a primeira voluntária a receber a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford fora do Reino Unido. Os testes começaram na semana passada e estão sendo feitos pela Unifesp. “Foi um ato de querer ajudar as pessoas”, diz Abranches sobre a decisão de participar da pesquisa.
“Não posso ficar parada diante de mais de 10 milhões de pessoas infectadas pelo mundo e mais de 500 mil óbitos”, afirmou a voluntária em entrevista por telefone à reportagem. Ela diz acreditar que, como profissional, é sua obrigação se dispor a participar de uma pesquisa dessa magnitude.
Ela não poupa elogios à pesquisadora principal do estudo, Lily Weckx, e diz que ter sido escolhida para participar do estudo é um privilégio: “talvez muitos colegas também gostariam de estar aqui”.
Desde o início da pandemia, ela tem trabalhado com pacientes infectados pelo novo coronavírus e diz que não sentiu medo em nenhum momento de participar da pesquisa. “A imagem do paciente intubado é muito marcante para nós que trabalhamos na UTI. Já houve vezes que eu até sonhei que tinha sido intubada. Esse vírus é eficiente e desafia a todos”, conta ela.
Um dos requisitos para participar do processo é não ter sido infectada pela Covid-19. “Depois de todo esse tempo exposta ao vírus, ter o exame negativado é mais vitorioso que tomar a vacina”, brinca a profissional, que afirma que continua mantendo regras rígidas de higiene, tanto para ela quanto sua equipe.
Abranches lamenta que muitos colegas de profissão tenham sido infectados pela Covid-19. Há quatro meses, diz ela, não sabíamos muitas coisas que sabemos hoje. “Ninguém estava preparado, não houve aviso que teria colapso, os infectologistas foram cobrados, tivemos muitas contaminações.”
“Estamos falando de um vírus que entrou para a história, que mudou a vida da humanidade, por isso que todos estão em busca do bem maior que é volta a vida normal, para que as pessoas possam voltar a abraçar seus amigos, retornar a suas atividades”, alerta a ela, que diz acreditar muito na ciência e ter esperança de que teremos uma vacina 100% eficaz.
A odontologista, porém, não sabe se a dose que recebeu é da vacina produzida pela Universidade de Oxford, já que o estudo prevê dividir os voluntários em dois grupos: um recebe a vacina contra o coronavírus e outro a chamada vacina-controle, de meningite, sem efeito sobre o coronavírus. O objetivo é que, após as aplicações, os resultados dos dois grupos sejam comparados.
A dose que ela recebeu foi aplicada na terça-feira (23) e ela relata não ter tido nenhuma reação, sintoma ou sinal adverso. “Continuo trabalhando normalmente, com a mesma exposição ao perigo, seguindo a máxima da biossegurança”, diz Abranches, que contou que, durante o período do estudo, tem um diário onde deve registrar qualquer sintoma e anotar sua temperatura diariamente.
Denise Abranches é uma dos 2.000 voluntários que devem participar da pesquisa em São Paulo liderada pela Unifesp. Os estudos foram financiados pela fundação Lemann. Outros 1.000 serão testados no Rio de Janeiro, na rede D’Or.
Os voluntários são pessoas entre 18 e 55 anos, que tenham alta exposição ao coronavírus. Por isso, a maioria dos voluntários escolhidos para esse processo são pessoas que atuam em hospitais, na linha de frente do combate ao coronavírus, o que inclui profissionais como médicos, enfermeiros e motoristas de ambulâncias.

Termina nesta terça prazo para entrega do Imposto de Renda

(FOLHAPRESS) –

Termina nesta terça (30) às 23h59 o prazo para entregar a declaração de IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) de 2019. Até a segunda, quase 28 milhões de declarações sido entregues.
Inicialmente, a data limite para o envio era 30 de abril, mas o prazo foi prorrogado em razão da pandemia do novo coronavírus.
Tire suas dúvidas sobre o IR.
O contribuinte que não fizer a declaração ou entregá-la fora do prazo fica sujeito a multa, que varia de R$ 165,74 a até 20% do imposto devido.
Há três formas de fazer a declaração. Pelo computador, o contribuinte tem acesso ao PGD (Programa Gerador de Declaração) 2020, disponível no site da Receita, ou pelo serviço “Meu Imposto de Renda”, disponível no Portal e-CAC.
É possível declarar pelo aplicativo “Meu Imposto de Renda” via dispositivos móveis (como celulares e tablets).
O primeiro lote de restituições foi pago no final de maio para quem já entregou a declaração. O segundo lote deve começar a ser pago em 30 de junho -o maior lote de restituições da história, com R$ 5,7 bilhões pagos a cerca de 3,3 milhões contribuintes.
O cronograma de pagamento das restituições vai até 30 de setembro.

Quem deve declarar
– Quem teve renda tributável superior a R$ 28.559,70 ou renda isenta não tributada ou tributada na fonte acima de R$ 40 mil.
– Aqueles que tiveram ganho de capital no ano passado (com operações na Bolsa de Valores ou na venda de bens ou direitos sujeitos à incidência do imposto, por exemplo)
– Em relação à atividade rural, quem obteve renda bruta anual superior a R$ 142.798,50 com produção agrícola em 2019 ou que busque compensar prejuízos de anos-calendários anteriores
– Quem passou a ser residente no Brasil em 2019 ou que tinha, em 31 de dezembro, bens acima de R$ 300 mil
Deduções
– Não há teto para saúde R$ 3.561,50 é o teto para gastos com educação R$ 2.275,08 é o limite de abatimento de dependentes
– Não é mais possível deduzir despesas com domésticos

Redução no número de vereadores é pauta na Câmara Municipal de Rio Claro

A possibilidade de se reduzirem custos na Câmara Municipal voltou à tona após discussões nos bastidores do Poder Legislativo quanto à diminuição no número de vereadores para o próximo mandato. O fato vem sendo debatido internamente entre alguns vereadores da base governista e na última quinta-feira (25) o próprio presidente André Godoy (DEM) falou abertamente sobre o assunto em entrevista à Rádio Excelsior Jovem Pan News, no Grupo JC de Comunicação.

Godoy lembra que sempre foi favorável a uma Casa com menos cadeiras. Na sua concepção, o ideal seria ter mantido 12 vereadores. Ainda, defendeu também a diminuição do índice de repasse do orçamento municipal ao Legislativo, que hoje é de até 6%. “A Câmara tem hoje custo muito alto com folha de pagamento. São leis que já vêm de muitos anos, temos que buscar mecanismos para reduzir gastos”, diz. Hoje, segundo o presidente, o vereador tem salário mais baixo do que os próprios assessores comissionados. Cada parlamentar tem direito a dois assessores e um chefe de gabinete.

Gastos

Dados fornecidos pelo Legislativo apontam que por mês são pagos R$ 155,8 mil com subsídio a 19 vereadores, além de um montante de R$ 630,7 mil para 61 assessores. Ainda, a Câmara também gasta R$ 167,6 mil em INSS para os comissionados e vereadores, mais R$ 617,6 mil em salários de servidores efetivos, R$ 258 mil com aposentados, pensionistas e complementações e R$ 108 mil em repasses de contribuição e aporte dos efetivos ao Instituto de Previdência.

Na segunda (22), o líder da bancada Democratas Val Demarchi também falou sobre a necessidade de se fazer essa redução de vereadores em entrevista ao JC. Segundo ele, para que isso ocorra, um projeto de lei deve ser aprovado até dia 20 de julho, quando se iniciam convenções, para que possa valer já no próximo ano. São necessárias sete assinaturas de vereadores para que a proposta suba para a discussão, o que ainda não se tem.

“A bancada do Democratas já chegou ao consenso, agora existem outros partidos na Casa. (…) o que precisa é de vontade política e legislativa para o processo caminhar”, lembra, referindo-se também a Ney Paiva e Seron do Proerd. São necessários, ainda, 13 votos para ser aprovado em plenário.

Ao longo da última semana, na coluna FAROL, na edição impressa do JC, alguns vereadores comentaram a possibilidade. Rafael Andreeta (PTB), Thiago Yamamoto (PSD), Yves Carbinatti (PSD), Carol Gomes (Cidadania), Rogério Guedes (PSL), Hernani Leonhardt (MDB) e Anderson Christofoletti (MDB) defenderam maior representatividade para manter 19 vereadores e cortar outros gastos, como nos altos salários dos próprios assessores, em aluguel de carros oficiais e telefones celulares corporativos disponibilizados. Confiram ao longo dos próximos dias posicionamentos dos demais parlamentares.

Vereador Rogério Guedes testa positivo para Covid-19

O vereador Rogério Guedes (PSL) testou positivo para Covid-19 nesta segunda-feira (29). A informação foi confirmada pela sua equipe ao jornalista Lucas Calore, da coluna política FAROL, do Jornal Cidade. Na última semana, com sintomas da doença, um teste rápido negativou a suspeita. No entanto, agora um novo teste confirmou o diagnóstico.

O parlamentar está em isolamento em sua residência. O seu quadro de saúde é bom e ele cumpre a quarentena determinada pelas autoridades da Saúde. Outros dois funcionários do seu gabinete no Legislativo também testaram positivo e todos estão em isolamento e bem de saúde.

Os resultados dos exames serão apresentados à Câmara Municipal nesta terça-feira (30). Na semana passada todos eles não compareceram ao Legislativo devido às suspeitas da doença. O presidente André Godoy (DEM) informou que deverá decidir qual medida será adotada ainda nesta terça.

Vale lembrar que na semana passada, o presidente da Comissão Temporária de Fiscalização e Acompanhamento dos Trabalhos de Combate ao Coronavírus, vereador Hernani Leonhardt (MDB), protocolou ofício no Legislativo solicitando a testagem imediata de todos servidores da Casa de Leis.

Cultos religiosos podem ser feitos on-line

Com o retrocesso do município de Rio Claro à fase 1 da quarentena contra o coronavírus, as igrejas e templos religiosos continuaram proibidos de realizarem atividades presenciais. Os cultos religiosos podem ser feitos on-line. “Nossa expectativa é de que haja a colaboração de todos para que o município melhore os números nesta pandemia e, assim, também os cultos religiosos voltem a ser feitos presencialmente”, afirma o prefeito João Teixeira Junior. “Neste momento, o conforto espiritual também é fundamental”, ressalta Juninho.

A volta de Rio Claro à fase 1 começou a valer na quinta-feira. Também não podem funcionar escritórios, cabeleireiro e barbeiro, academias, esteticistas, casas noturnas e boates, tatuadores, manicure e pedicure, e papelaria.

De acordo com boletim desta segunda-feira (29), Rio Claro tem 32 óbitos por coronavírus, 824 casos confirmados e 82 pessoas internadas, sendo 25 em unidade de terapia intensiva.

Fundo Social de Solidariedade vai distribuir mais 207 aparelhos auditivos

O Fundo Social de Solidariedade (FSS) de Rio Claro adquiriu mais 207 aparelhos auditivos que serão entregues gratuitamente a cadastrados no Centro de Habilitação Infantil (CHI) Princesa Victória. “É um sentimento muito grande de gratidão e uma enorme satisfação ajudar a melhorar a rotina de pessoas da nossa comunidade que não têm como arcar com os custos de aparelhos como esse”, comentou a presidente do FSS, Paula Silveira Costa, ao receber os aparelhos na segunda-feira (29) junto com o prefeito João Teixeira Junior e a Assistente Social do FSS Rhaymore Roberta Mello Pereira dos Santos.

Para o prefeito Juninho, cuidar daqueles que mais precisam é gratificante e faz os esforços do governo municipal valerem a pena. “Trabalhamos muito para fazer a diferença na vida das pessoas e essa atenção do Fundo Social às famílias de baixa renda representa uma filosofia de trabalho que é de toda nossa administração”, ressalta.

De acordo com a presidente do Fundo Social de Solidariedade os aparelhos começarão a ser entregues após o relaxamento das medidas de proteção contra o novo coronavírus. “Não faremos a distribuição neste momento devido à pandemia, mas, assim que for seguro, informaremos aos beneficiados quando receberão os aparelhos auditivos”, explica, reforçando que receberão usuários do CHI previamente cadastrados.

Somente em 2019 o Fundo Social de Solidariedade distribuiu 200 aparelhos auditivos. Em 2018, foram mais de 400 aparelhos, na maior entrega desses equipamentos já feito pela prefeitura.

Com amplo trabalho voltado para as pessoas com deficiência, a prefeitura mobiliza vários setores municipais para atender essa camada da população. “É um esforço conjunto que vem rendendo muitos bons frutos e nos estimulando a continuar buscando sempre mais, pois muito ainda há para ser feito nessa área”, comenta o prefeito, que nesta segunda-feira assinou protocolo de intenções entre o município e o governo estadual para o programa Todas in-Rede com a meta de impulsionar o desenvolvimento de projetos voltados às mulheres com deficiência.

Rio Claro confirma 32º óbito e tem 82 internados por coronavírus

Com mais um óbito registrado, o de um idoso, Rio Claro chega a 32 mortes por coronavírus, conforme divulgado na segunda-feira (29) pelo setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde. Município também confirmou mais 31 casos positivos da Covid-19 e totaliza 824 casos da doença.O número de pacientes internados alcançou maior índice desde o início da pandemia e chega a 82, incluindo casos suspeitos, sendo 31 no SUS e 51 na rede particular. Desse total, 25 pessoas recebem cuidados em unidade de terapia intensiva (UTI), sendo 13 em leitos públicos e 12 em hospitais particulares. Em Rio Claro, 270 pessoas se recuperaram do coronavírus.

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Araras: fiscalização urbana e GCM atendem mais de 300 denúncias no fim de semana

Ramon Rossi

Mais de 300 denúncias sobre situações que poderiam ir contra as medidas estabelecidas no novo decreto municipal, em vigor desde o último sábado (27), foram verificadas no último fim de semana por equipes da fiscalização urbana e da GCM (Guarda Civil Municipal).

Fiscais e guardas realizaram operações nos períodos da manhã, tarde e noite no sábado (27) e no domingo (28), em toda a cidade e também na região rural. As ações seguem também durante toda a semana.

Entre os casos averiguados, houve 297 orientações, 36 aglomerações dispersadas e seis multas aplicadas em estabelecimentos que se recusaram a seguir as regras, válidas até o dia 12 de julho.

Pelo decreto, o comércio varejista, que inclui as lojas de roupas, calçados, perfumes, móveis, celulares e congêneres, ficará temporariamente fechado. Será permitida apenas a comercialização de produtos por delivery (entrega em domicílio) – o drive thru (retirada no local) está proibido.

O consumo em estabelecimentos do ramo alimentício continua proibido, mas eles podem realizar o serviço delivery e drive thru, em qualquer dia e horário. O novo decreto proíbe, porém, a aglomeração de pessoas na frente do estabelecimento para a retirada do produto. Desta forma, a entrega ao cliente deve ser feita diretamente no seu veículo.

O horário de funcionamento dos estabelecimentos considerados essenciais, como supermercados, padarias, lojas de conveniência, pet shops, postos de combustíveis, oficinas mecânicas, também teve alterações. Com as novas regras, eles podem funcionar somente de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h. Aos domingos, todos devem ficar fechados. Exceção para farmácias e drogarias, que podem funcionar a qualquer hora do dia.

Postos de combustíveis podem funcionar aos sábados, das 7h às 19h, conforme normas já estabelecidas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo).

Denúncias podem ser feitas pelos telefones da Guarda Civil Municipal 153 e 3543-1532.

Rotary doa equipamentos de proteção para saúde de Rio Claro

Em mais uma ação de solidariedade no combate ao coronavírus, Rio Claro recebeu na sexta-feira (26) doação de aventais, luvas e máscaras, cedidos ao município pela Associação dos Rotary Clubs do Distrito 4590 de Rotary International.

“São itens de primeira necessidade para os atendimentos realizados e que serão de grande utilidade nas unidades de saúde do município”, observa Maurício Monteiro, secretário de Saúde.

O Distrito 4590 abrange 40 cidades do interior de São Paulo e foi selecionado para receber o subsídio de assistência concedido pela Fundação Rotária para ser utilizado no combate à pandemia. Outros municípios também foram contemplados com doações de equipamentos de proteção individual.

Em Rio Claro foram entregues 90 aventais, 3.600 luvas de procedimento, 180 respiradores descartáveis e 360 máscaras cirúrgicas. “A distribuição foi feita em quantidades proporcionais à densidade populacional de cada uma das cidades contempladas”, observa Carmem Silvia Rozin Kleiner, presidente de subcomissão distrital de subsídios 4590.

“O nosso agradecimento ao Rotary por essa importante contribuição”, destaca o prefeito João Teixeira Junior, reforçando a importância das parcerias. “Com a união de esforços conseguiremos superar este momento difícil”, acrescenta o prefeito Juninho.

As doações foram recebidas na Secretaria de Saúde por Laerte Tebaldi Filho, diretor de Finanças da Secretaria de Saúde. Da entrega participaram os presidentes dos cinco Rotary de Rio Claro: Maria Ester Lepíspico (Rotary Club Rio Claro); Paulo Antonio Sérgio de Moraes Junior (Rotary Club Rio Claro Sul); Maria Isabel Oliveira Cava (Rotary Club Rio Claro Cidade Azul); José Dirceu Vollet Filho (Rotary E-Club do Distrito 4590); e Regina Miqueloto (Rotary Club Rio Claro Alvorada).

Vacinação contra a gripe é prorrogada

A campanha de vacinação contra a gripe foi prorrogada e em Rio Claro segue até dia 24 de julho. Quem pertence aos grupos prioritários e ainda não foi vacinado contra a gripe deve procurar uma unidade de saúde. A vacina é aplicada nas unidades básicas de saúde e unidades de saúde da família de Rio Claro, exceto as unidades do Santa Elisa, Jardim Brasília e Vila Cristina. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira de acordo com o horário de funcionamento de cada unidade.

“É importante que todos que pertencem aos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde recebam o quanto antes a dose da vacina contra a gripe”, observa Maurício Monteiro, secretário de Saúde.

Conforme levantamento mais recente da Vigilância Epidemiológica do município, em Rio Claro mais de 43 mil pessoas receberam a dose da vacina, o que representa cobertura vacinal de 79,40% entre os grupos prioritários. O melhor resultado é entre os idosos e profissionais de saúde, que ultrapassaram 100% de cobertura vacinal. Foram vacinadas 5.529 crianças de seis meses a menores de seis anos (44,61%); 3.964 adultos de 55 a 59 anos (42,36%); 989 gestantes (54,10%); e 195 puérperas (65%).

A vacina também é aplicada em professores da rede pública e particular; pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; profissionais das forças de segurança e salvamento; motoristas de caminhão e motoristas e cobradores de transporte público; pessoas privadas de liberdade; funcionários do sistema prisional; pessoas em situação de rua; funcionários da limpeza urbana; colaboradores dos Correios; colaboradores do metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Europa fica fechada para turista brasileiro enquanto país não controlar coronavírus

ANA ESTELA DE SOUSA PINTO – BRUXELAS, DF (FOLHAPRESS)

Os 27 países da União Europeia concordaram em abrir as fronteiras externas nesta quarta (1º) para 14 países considerados menos críticos em relação ao risco de contágio de coronavírus: Argélia, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Geórgia, Japão, Marrocos, Montenegro, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Tailândia, Tunísia e Uruguai.

Como a Folha adiantou, o Brasil está fora da lista, por causa da situação da epidemia, que continua “muito preocupante”, segundo afirmou nesta segunda (29) a Organização Mundial da Saúde. As restrições atingem também a Rússia, os Estados Unidos, a Arábia Saudita e a Turquia.

O Reino Unido, que até o final deste ano está em fase de transição do brexit, foi considerado como membro da UE. Andorra, Mônaco, San Marino e Vaticano também terão entrada liberada.

Embora a China tenha controlado a Covid-19, a entrada de viajantes chineses dependerá do princípio da reciprocidade: a permissão será dada aos países cujos residentes tenham entrada autorizada na nação asiática.

A relação de países, que será revisada a cada duas semanas, refere-se às viagens “não essenciais”, como as de turismo. As restrições não se aplicam a estudantes, trabalhadores sazonais, passageiros em trânsito, refugiados e familiares de residentes, entre outras exceções.

Como a gestão de fronteiras é uma competência nacional, e não da União Europeia, os países membros podem recusar a entrada de residentes de alguns dos 14 integrantes da lista, mas se comprometeram a não aceitar nacionais de outros Estados.

Isso é importante porque eles participam da zona Schengen, onde não há controle de passaportes nas fronteiras internas, o que exige que os critérios de entrada externa sejam semelhantes.

Segundo o jornal britânico The Guardian, a Grécia, que depende muito do faturamento do setor de turismo nos meses de verão, queria autorizar também a entrada de americanos, mas foi convencida do contrário.

Para montar a lista, os membros da UE seguiram critérios epidemiológicos como a curva do contágio no país e o número de novas contaminações. Também levaram em conta a confiabilidade dos números de cada país, a capacidade de testes e as regras de prevenção em vigor.

Um dos critérios foi o número de novos casos nos últimos 14 dias em relação à população. Na média, a UE tem 16 casos por 100 mil habitantes, considerando as duas semanas encerradas no último dia 24.

Entre os países de entrada liberada, a maior taxa no período foi a do Canadá, com 14 casos por 100 mil habitantes.

O Brasil tem 192/100 mil, os Estados Unidos, 111/100 mil, e a Rússia, 99/100 mil. A China registrou apenas 0,03 novo caso por 100 mil habitantes no período.

Jornal Cidade RC
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