A Estrada Municipal ‘José Horácio Pascon’, que liga Santa Gertrudes a Iracemápolis, tem sido alvo constante de reclamações. Com um trecho de 1,2 km em péssimas condições de trafegabilidade, coloca em risco a segurança de pedestres, ciclistas e motoristas.

No referido acesso, há cerâmicas e distribuidoras instaladas, com fluxo de 1.500 profissionais diariamente. Além do problema do asfalto, não há calçamento adequado, a iluminação pública é deficitária e não há ciclofaixa. De acordo com o engenheiro de segurança Rogério Ferreira, a situação é preocupante e requer melhorias urgentes.

“O movimento na estrada é intenso de manhã, tarde e noite. Além dos trabalhadores, há grande fluxo de caminhões de carregamento de argila e que fazem escoamento de produção. O asfalto não é adequado para esse trânsito pesado, que se desgasta, gera buracos, acumula água e provoca tantos outros inconvenientes”, comenta Ferreira.

Levantamento informal contabilizou 200 caminhões por hora na estrada, além de outros veículos. “Fizemos essa contagem e constatamos esse número expressivo por volta das 14h, horário de pico. A estrada é ruim e há uma disputa por espaço entre pedestres e motoristas. Acidentes, inclusive, já foram registrados no local”, reforça.

Há cinco meses, um abaixo-assinado, com duas mil assinaturas, foi entregue à Prefeitura de Santa Gertrudes cobrando investimentos no acesso. “Essa luta vem desde 2014. No entanto, nunca tivemos uma posição por parte da administração municipal. O que precisa ser feito é refazer o asfalto de forma adequada que suporte o trânsito diário de caminhões e ofereça segurança aos demais usuários. Remendos não resolvem o problema”, completa.

De acordo com o prefeito Rogério Pascon, a recuperação da estrada exige investimentos de R$ 1 milhão. Para a execução do serviço, será necessária a parceria com a iniciativa privada. “O pavimento existente foi feito na administração anterior. Santa Gertrudes recebe um fluxo grande de caminhões e, consequentemente, o asfalto não suporta esse peso. De imediato, seria preciso investir R$ 1 milhão em melhorias, mas a prefeitura não tem condições financeiras para isso. Buscamos parcerias com o governo estadual, porém, devido à crise, não foi viável. São cinco grandes empresas que utilizam o acesso, incluindo a prefeitura. Se houver a contrapartida do setor privado para ‘dividir’ a conta, iniciamos o trabalho no dia seguinte”, conclui Pascon.

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