O presidente Adalberto Irineu Borges entrega camisas do Velo Clube aos novos parceiros, simbolizando o acordo firmado

Matheus Pezzotti

O presidente Adalberto Irineu Borges entrega camisas do Velo Clube aos novos parceiros, simbolizando o acordo firmado
O presidente Adalberto Irineu Borges entrega camisas do Velo Clube aos novos parceiros, simbolizando o acordo firmado

Após muito mistério, enigmas e mudanças de datas, na última segunda-feira (1º), finalmente a nova parceria do Velo Clube foi apresentada no Benitão. Com contrato de três anos, Homero de Carvalho Santarelli, Haroldo Carlos Amorim, empresário ligado ao futebol e que deverá ter um cargo na gestão do futebol velista, e Celso José de Aguiar, representante do grupo de investidores, fizeram um breve relato a respeito do acerto com o Rubro-Verde, visto com satisfação pelo presidente Adalberto Irineu Borges.

“Estou muito satisfeito. Os parceiros inspiram confiança e esse sacrifício nesses quatro meses de procura pela parceria foi coroado com êxito. A ideia é ficar 12 meses em atividade. Ainda não se sabe se haverá a Copa Paulista, mas, caso tenha, a princípio somos participantes, assim como no Sub-15, Sub-17, Sub-20 e a série A-2 e, se Deus quiser, a série A-1 em 2016”, diz.

Santarelli, que já trabalhou no Criciúma, Americana, Ituano, Marília, Botafogo, de São Paulo, Oeste e Ferroviária explica o porquê da escolha do Velo Clube e o trabalho inicial que será feito.

“Queríamos um clube com credibilidade e cara limpa, e o Velo se encaixou nisso. Temos em mente uma filosofia do que vamos implantar. A princípio, nós vamos nos planejar, estudar caso a caso do dia a dia, por isso que estamos pegando com uma certa antecedência. O Velo Clube hoje não disputa nada, só Paulista Sub-15 e Sub-17. Isso, para o departamento profissional, não está deixando nada, sem a disputa do Sub-20 e da Copa Paulista. Vamos antecipar as atividades para que possamos montar uma base para, no final do ano, mesclar com jogadores da divisão. As outras categorias nós vamos ter que implantar, isso será um trabalho posterior. Temos que montar um elenco, começar do zero, porque hoje o clube tem alguns jogadores vinculados que estão emprestados e não sabemos se vão voltar. Falar em números no futebol não existe. Temos que montar um orçamento e segui-lo, que na maioria dos casos é de cerca de R$ 1 milhão por série A-2”, afirma.

Questionado sobre uma possível quebra de contrato, Borges afirma que não há multa, mas sim a possibilidade de renovação do vínculo. “Estamos na base da confiança, com contrato escrito. Não há cláusula de multa caso saiam antes dos três anos, porque isso é muito relativo, mas há a preferência de renovação de contrato”, comenta.

De acordo com Celso José de Aguiar, o trabalho era para começar com a disputa da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2015, mas para evitar um trabalho às pressas, com risco de insucesso, os novos parceiros preferiram não disputar a competição e preparar a base ao longo do próximo ano para disputar a Copinha em 2016. Com relação ao time profissional, “precisamos com urgência começar, no máximo em outubro, os treinamentos”, observa.

Um fato curioso marca o nome de Santarelli, já que o novo diretor de futebol do Velo Clube consta da lista de conselheiros permanentes do Rio Claro FC constituído de acordo com a ata da reunião de 05 de novembro de 2013, fato que fez questão de responder quando questionado.

“Sou de Itu e tenho muita amizade com o Bozó [Roque Francischinelli Junior], que ainda é vice-presidente do Rio Claro FC e na oportunidade ele sugeriu meu nome para que fizesse parte do conselho. Acabei agradecendo com um documento protocolado, mas devido a ser um profissional do futebol, não pude aceitar. Entreguei esse documento no dia 15 de outubro do ano passado e não sei por que não tiraram meu nome até agora. Fui até a secretaria do clube e protocolei um pedido para que meu nome fosse retirado do conselho porque meu vínculo profissional não cabe ser conselheiro de nenhum clube, não menosprezando o Rio Claro FC”, explica.

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