Campanha vacina gratuitamente cães e gatos nos municípios (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Ednéia Silva

A continuação da campanha de vacinação contra a raiva deve ficar para 2016. Por enquanto, Rio Claro ainda não recebeu novas doses da vacina para iniciar a campanha na zona urbana. A Secretaria de Estado da Saúde informou que aguarda envio de doses do Ministério da Saúde.

Em Rio Claro, a campanha de vacinação contra a raiva começou no dia 3 de julho na zona rural. A campanha foi antecipada por causa do registro de casos da doença no ano passado, quando alguns equinos morreram. A ideia era começar a vacinação pela zona rural e depois partir para a zona urbana. No entanto, o cronograma foi alterado por falta de vacinas.

A assessoria de imprensa da Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro informou nessa segunda-feira (16) que o Centro de Controle de Zoonoses ainda não recebeu as doses para a vacinação na área urbana, mas não deixou de cobrir a zona rural. No campo, foram vacinados 2.767 cães e 797 gatos.

Campanha vacina gratuitamente cães e gatos nos municípios (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Campanha vacina gratuitamente cães e gatos nos municípios (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Ainda não há data para o início da campanha na zona urbana. Tudo indica que a continuação da campanha ficará para 2016. Em Limeira, a campanha foi adiada. A Secretaria Municipal de Saúde do município recebeu comunicado da Coordenadoria de Controle de Doenças Instituto Pasteur informando que não haverá tempo hábil para manter o cronograma estabelecido para os meses de novembro e dezembro.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde informa que está aguardando o envio de doses do Ministério da Saúde. É o órgão que fornece as doses que são distribuídas aos municípios. A pasta não soube informar se haverá nova remessa ainda neste ano.

Nessa segunda-feira (16) o portal SP Notícias publicou matéria informando que a campanha de vacinação tinha sido suspensa pela secretaria porque o número de reações adversas registrado está acima do registrado nos anos anteriores, sendo a maior parte em São Paulo e Guarulhos. Questionada, a Secretaria de Estado de Saúde informou que a informação não procede.

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