Adolescente toma vacina contra HPV (foto Alessandro Potter/ABr)

Município

Adolescente toma vacina contra HPV em campanha nacional (foto Alessandro Potter/ABr)
Adolescente toma vacina contra HPV em campanha nacional (foto Alessandro Potter/ABr)

A Vigilância Epidemiológica de Rio Claro inicia nesta quarta-feira (10) a segunda etapa da campanha de vacinação contra o HPV (papiloma vírus humano), que protege contra o câncer do colo de útero. A campanha é destinada a meninas com idade entre 11 e 13 anos. A aplicação da segunda dose, seis meses após a primeira, é fundamental para garantir a imunização contra o vírus por cinco anos.

A campanha será realizada em todas as unidades de saúde do município, de segunda a sexta-feira. A VE está sugerindo aos pais que levem as meninas no horário das 12h às 16h, pois é o período mais tranquilo no expediente. Não haverá vacinação nas escolas.

A campanha é uma estratégia do Ministério da Saúde para reduzir o câncer de colo de útero. A Vigilância Epidemiológica esclarece que é obrigatória a apresentação da carteira de vacinas. Na primeira etapa da vacinação realizada em Rio Claro foram vacinadas mais de quatro mil meninas. Em 2015 o Ministério da Saúde pretende vacinar adolescentes de 9 a 11 anos e, em 2016, as meninas de 9 anos.

De acordo com nota emitida pelo Ministério da Saúde – por intermédio da Secretaria de Vigilância em Saúde e Departamento de Vigilância das Doenças – “todas as vacinas utilizadas no Programa Nacional de Imunização são seguras e passam por rigoroso controle de qualidade pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde”.

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. O câncer de colo de útero é a terceira causa de morte por neoplasia entre mulheres no Brasil.

REAÇÕES

Três das 11 meninas que passaram mal após tomar vacina contra o HPV, na semana passada, em Bertioga, passam bem, informou a diretora do Departamento de Imunização da Secretaria Estadual da Saúde, Helena Sato. Segundo ela, o caso está sob investigação, mas foi descartada a possibilidade problema com o lote do medicamento usado.

Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, o que aconteceu, muito provavelmente, foi de fato uma síndrome de estresse pós-vacinação.

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