Laura Tesseti

Além da concorrência, motoristas de Santa Gertrudes não possuem um ponto coberto nem cabine telefônica
Além da concorrência, motoristas de Santa Gertrudes não possuem um ponto coberto nem cabine telefônica

A falta de fiscalização de carros que trabalham clandestinamente oferecendo serviços de transporte, segundo os taxistas de Santa Gertrudes, tem causado um transtorno para aqueles que atuam regularmente dentro do município.

A reportagem do JC esteve na cidade e conversou com alguns taxistas regulares e os problemas não param simplesmente na falta dessa fiscalização. “Pagamos cerca de seis mil reais por ano para poder nos manter regulares dentro do exercício da nossa profissão. Os motoristas que não pagam, também cobram bem mais barato pela corrida, o que dificulta ainda mais para nós. Uma corrida da qual cobramos 20 reais para Rio Claro, os clandestinos costumam cobrar 10 reais”, disse um taxista que preferiu não ser identificado.

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Santa Gertrudes, existem 44 táxis cadastrados na cidade.

Questionada sobre a fiscalização, a prefeitura explicou que ela é feita anualmente no ato da renovação do alvará concedido aos taxistas, conforme o que dispõe o parágrafo único do artigo 6º da Lei municipal nº 2.279. Além disso, a Artesp e a Polícia Rodoviária Militar a realizam também.

Outro ponto abordado é a falta de um ponto físico para os taxistas regulares na cidade. “Precisamos de um ponto melhor, com cobertura e com uma cabine para que possamos colocar um telefone, temos aqui só a palavra táxi pintada no chão”, afirmou outro trabalhador.

A prefeitura explica que, para regularizar a situação, o os motoristas devem comparecer ao Demutran anualmente..

Sobre denúncias, a assessoria explica que a administração não tem recebeu nada nesse sentido e as pessoas que tiverem conhecimento devem fazê-la ao Departamento de Trânsito.

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