Trabalhadores saíram às ruas em protesto contra as recentes medidas do governo federal, principalmente as que envolvem seus direitos (Foto: Roberto Parizzoti/CUT)

Adriel Arvolea

A Central Única dos Trabalhadores (CUT), as frentes de esquerda Brasil Popular e Povo Sem Medo, bem como organizações políticas e demais movimentos sociais estão organizando greve geral para a próxima sexta-feira (28). O protesto é contra as reformas trabalhista e da Previdência que tramitam na Câmara dos Deputados.

Diversas categorias devem paralisar suas atividades no País, com a interrupção de portos, estradas, aeroportos e outras atividades. Rio Claro está inserida no contexto da greve, mediante orientação das centrais sindicais. No entanto, os atos que ocorrerão, ainda, estão sendo definidos e organizados pelos sindicatos locais, como dos professores, químicos, bancários, do transporte rodoviário e metalúrgicos.

Até o momento, o que está definido é concentração, às 8h30, no Jardim Público, reunindo as diferentes classes trabalhadoras. Durante a madrugada, manifestos devem ocorrer em vários pontos da cidade, conforme as ações a serem propostas por cada categoria. A informação é de Francisco Quintino, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Material Plástico, Químicas e Farmacêuticas de Rio Claro e Região.

Acirc

Nesta quarta-feira (26), haverá reunião entre a Associação Comercial e Industrial de Rio Claro (Acirc), Sindicato do Comércio Varejista e Sindicato dos Comerciários, juntamente com o secretário de Segurança Municipal e da Guarda Civil e, também, o comando da PM, para que seja traçado um posicionamento uniforme em relação à segurança dos trabalhadores do comércio e dos consumidores no dia da greve geral.

“Este é apenas o começo do processo de diversas greves, para que o governo aborte este retrocesso trabalhista. A reforma da Previdência e a terceirização refletem a exploração do trabalhador brasileiro. Somos totalmente contrários a essa medida”, comenta Quintino.

Para o diretor da Apeoesp de Rio Claro, Ademar de Assis Camelo, esta é uma luta de todos: “As recentes decisões do governo afetam não só os professores, mas a classe trabalhadora em geral”, reforça.

Já para o presidente do Sindicato dos Bancários de Rio Claro, Reginaldo Lourenço Breda, a categoria deve paralisar as atividades por algumas horas na sexta-feira: “Vamos apoiar o movimento, mas estamos definindo como será esse apoio. Pode ser que a categoria pare por duas horas, porém nada definido”, conclui Breda.

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