A Fundação Municipal de Saúde afirmou que poderá adotar algum tipo de medida contra os munícipes que estão querendo escolher a marca da vacina contra a Covid-19. O chamado “sommelier de vacina” será desestimulado à prática, uma vez que isso pode atrapalhar o andamento do plano municipal de vacinação em Rio Claro.

A declaração ocorreu nessa terça-feira (6) à reportagem do JC, que questionou se medidas que estão sendo registradas em outras cidades poderão ser tomadas. Isto porque municípios brasileiros, inclusive vários no Estado de São Paulo, estão adotando uma medida de classificar para o final da fila, ou seja, após a completa vacinação de pessoas acima de 18 anos contra o coronavírus, aqueles munícipes que estão recusando algum tipo de vacina.

Em Rio Claro são administrados quatro tipos de imunizantes: CoronaVac/Butatan, AstraZeneca/Oxford, Pfizer e Janssen. “As quatro vacinas contra a Covid utilizadas no Brasil, inclusive em Rio Claro, são seguras e eficazes contra a doença e a vacinação é fundamental no enfrentamento à pandemia”, comunica a Fundação Municipal de Saúde.

A autarquia destaca que o município aplicou até o momento quase 130 mil doses de vacina contra a Covid e que, se houver a necessidade de se adotar alguma medida a fim de garantir o bom ritmo da vacinação, assim procederá para desestimular as pessoas a quererem escolher vacina.

Na sessão ordinária de segunda-feira (5), na Câmara Municipal, o vereador Serginho Carnevale (DEM) teve requerimento aprovado em que solicita que a Vigilância Epidemiológica remaneje os munícipes que estão deliberadamente tentando escolher o imunizante de determinado fabricante para o fim da fila de vacinação. A vereadora Carol Gomes (Cidadania) assinou em conjunto com o democrata uma minuta de decreto, que está sendo encaminhada ao Poder Executivo, prevendo a adoção dessa medida.

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